28 fevereiro 2014

Papa: "Acompanhar, e não condenar, casais que fracassam no amor"


Cidade do Vaticano (RV) – A capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, estava repleta na manhã desta sexta-feira, 28, como todos os dias em que o Papa celebra a missa da manhã. Comentando a leitura do Evangelho, Francisco dedicou sua homilia à beleza do matrimônio e advertiu que se deve acompanhar – e não condenar – aqueles que fracassam no amor.
O Pontífice iniciou relatando que no Evangelho de Marcos, os fariseus vão a Jesus e lhes apresentam o problema do divórcio, questionando se era lícito ou não.
“Jesus respondeu explicando aos fariseus porque Moisés havia feito aquela lei. Deixando a casuística de lado, ele vai ao centro do problema e chega aos dias da Criação. A casuística é uma armadilha: por detrás da mentalidade de reduzir tudo a casos, existe sempre uma armadilha contra as pessoas e contra Deus, sempre!”.
O Papa citou depois a referência ao Gênesis: “Desde o princípio da Criação, ele os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe, e os dois serão uma só carne”.
“Deus – disse o Papa – não queria que o homem ficasse sozinho, queria uma companheira para seu caminho. O encontro de Adão com Eva é ‘momento poético’. Por outro lado, esta obra de arte do Senhor não acaba ali, nos dias da Criação, porque o Senhor escolheu este ícone para explicar o seu Amor pelo povo”.
“Quando Paulo deve explicar o mistério de Cristo, se refere à sua Esposa, porque Cristo é casado, casado com a Igreja, seu povo. Como o Pai havia se casado com o Povo de Israel, Cristo se casou com o seu povo. Esta é a história do amor, e diante deste caminho de amor, deste ícone, a casuística decai e se transforma em dor. “Quando deixar o pai e a mãe e unir-se numa só carne se transforma num fracasso – e isso pode acontecer – devemos acompanhar as pessoas que sofrem por terem fracassado no próprio amor. Não condenar, mas caminhar com eles e não fazer casuística com eles”.
“Deus abençoou esta obra de arte de sua Criação, e nunca retirou a sua benção.. nem o pecado original a destruiu! Quando se pensa nisso, se vê “como é lindo o amor, o matrimônio, a família; como é bonito este caminho e como devemos estar próximos de nossos irmãos e irmãs que tiveram a desgraça de um fracasso no amor”.

De: news.va

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Eis ai a tua Mãe - Carolina Kostner - em homenagem a Nossa Senhora

(No vídeo, uma das performances de Carolina em homenagem a Nossa Senhora)


"A Ave-Maria, para mim, é uma oração para agradecer por tudo que eu fiz e aprendi na patinação', afirmou Carolina Kostner"


A patinadora olímpica italiana Carolina Kostner, campeã nos Jogos de Inverno de 2014, declara: "A Ave-Maria, para mim, é uma oração para agradecer por tudo que eu fiz e aprendi na patinação''. Suas palavras doces foram pronunciadas durante a coletiva de imprensa no Iceberg Ice Palace, logo após a semi-final da sua especialidade.

“Eu pensei que era hora de me aposentar”

“Depois dos Jogos Olímpicos de Vancouver, em 2010, eu pensei que tinha que parar, que era hora de me aposentar. Decidi continuar na carreira porque eu amo a patinação. São os momentos difíceis que fazem você entender o que você realmente quer. Eu estou muito honrada e muito feliz por estar de volta às Olimpíadas pela terceira vez”.

No auge

Muitos dizem que a atleta do norte da Itália, aos 27 anos, esteve em seu auge durante os Jogos de Inverno deste ano. E Sochi confirmou a forma extraordinária da campeã. Ao som da Ave Maria de Schubert, Carolina Kostner encantou o público fazendo uma apresentação praticamente perfeita. Impecável nos saltos, ela saiu do gelo submersa em aplausos. Logo em seguida, a belíssima surpresa no telão do estádio de Sochi: 74,12. Nada menos que a melhor pontuação de toda a sua carreira


Texto de: Aleteia.org

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27 fevereiro 2014

EX-LUTERANO: PASSEI 15 ANOS TENTANDO CONVERTER MINHA MULHER QUE ERA CATÓLICA; PORÉM, FOI EU QUE ACABEI ME CONVERTENDO





“Por que eu sou católico? Bem, a verdade é que nunca foi a minha intenção, mas eu sempre digo às pessoas que o Espírito Santo tem um grande senso de humor … e eu sou a prova”. Quem fala é Ron Doub, que foi luterano toda sua vida até que se converteu ao catolicismo na Páscoa. O “humor” do assunto é que ele estava desde 1989, ano de seu matrimônio com a católica Theresa, tentando que fosse ela que abandonasse a Igreja.

Ron mudou de trabalho: deixou sua profissão como programador de computador e informática para organizar peregrinações à santuários dos Estados Unidos e de todo o mundo, e evangelizar com eles. É membro da Legião de Maria, de um grupo de homens católicos da paróquia de Santa Maria em Haberstown (Maryland, Estados Unidos) e ativo difusor dos programas missionários de EWTN, a cadeia de televisão da Madre Angélica. Que, como veremos, teve algo a ver em sua conversão.

Filho de uma pastora luterana

Ron conta a ‘Why I am catholic?’ (Porque sou católico)? que seus pais eram membros ativos da igreja luterana, tanto que ao morrer seu pai, sua mãe se ordenou como pastora luterana em 1985. Ele seguia seus passos, e seu compromisso lhe levou a liderar durante dois anos a organização juvenil ‘Liga de Lutero".




Posteriormente, depois de concluir a universidade e começar sua vida adulta, abandonou um pouco a prática e não ia ao templo com frequência. Conheceu Theresa, católica mas não praticante, e se casaram na igreja luterana. Durante anos iam juntos aos templos dessa confissão.

“Mas minha mulher começou a retornar à suas raízes católicas. Pouco antes que nascesse nosso filho aceitei relutantemente que nosso matrimônio fosse abençoado pela Igreja católica para que ela pudesse voltar aos sacramentos. No entanto, quando nasceu William, o batizamos como luterano”. E o formaram como luterano também, com aulas dominicais.

William surpreende-os e aparece a TV EWTN

Ao completar sete anos, no entanto, o levaram à escola católica local: “Queríamos a melhor educação para ele”. Um ano depois William disse a seus pais que queria fazer a Primeira Comunhão e ingressar na Igreja católica. Ron voltava a fracassar em sua tentativa de fazer de sua família uma família luterana, seguindo sua própria tradição!
“Perdia de 2 a 0! Minha mulher e meu filho tinham escolhido a fé católica. Mas eu sabia que jamais seria católico…

Foi quando a TV EWTN entrou em minha vida. Minha mulher a via de vez em quando e eu saía da sala quando ela punha. Mas comecei a ver algum programa e depois a apreciá-los…jamais admitia diante de minha mulher! A TV EWTN esclareceu alguns preconceitos e incompreensões que eu tinha com a fé católica, e chegou o momento em que a Madre Angélica, o doutor Scott Hahn, Marcus Grodi e outras pessoas da TV EWTN se converteram em minhas estrelas televisivas favoritas”.

Uma ação misteriosa de Deus na missa

Estava nos finais dos anos 90, e Ron seguia indo em sua comunidade luterana e sendo parte ativa dela. Mas algumas vezes ao ano ia à missa com sua esposa e filho, e começaram a suceder coisas surpreendentes (“milagrosas”, chega a dizer): “Esporadicamente, durante a missa, me sentia transbordar de alegria. E nunca era no mesmo momento da missa: umas vezes com um hino, outras com uma oração, outras na consagração, outras durante a homilia.

No princípio não dei importância a estas experiências, mas logo tive que admitir que, primeiro, nunca tinha experimentado algo assim em um serviço luterano, e segundo, que o Espírito Santo estava tentando dizer-me algo”.

Ron então começou a se formar, recorrendo entre outras fontes à uma livraria católica próxima ao seu trabalho: “Dediquei durante muitos dias minha hora de almoço para estudar a fé. Nunca esquecerei de um dia, lendo com lágrimas nos olhos o livro de Tim Drake sobre luteranos convertidos ‘There we stood, here we stand’ [Estávamos ali, estamos aqui, em tradução livre]. Eu o comprei e o acabei de ler essa noite. Cada uma das histórias me aproximava um pouco mais da fé católica”.

“Descobri a Presença Real na Hóstia, Maria e os santos, o rosário e a coroinha da Divina Misericórdia, e todas minhas objeções católicas se desvaneciam. Mas não disse nada a ninguém sobre meu itinerário, nem sequer para minha esposa”, recorda Ron.

Respeito humano

Na primavera de 2002 soube que “espiritual e intelectualmente” já era católico: “Mas a maior parte de minha família era luterana e minha mãe ministra luterana. As consequências ‘sociais’ de dizer à minha família e aos amigos de minha igreja que ia me converter à fé católica me aterrorizavam de morte”.

Uma noite seu filho William disse a ele e a Theresa que ia organizar um grupo para rezar o rosário no colégio: “Quando perguntamos por que, ele afirmou simplesmente que sabia que Deus queria que o fizesse. Agradou-nos muito a mim e à minha mulher, embora tenhamos ficado surpresos. Nosso filho era um grande garoto, mas geralmente chamava pouco atenção e evitava ‘os focos’. Ele sabia que um garoto que começa um rosário para alunos de 12 ou 13 anos não é nada ‘legal’ e não seria bem visto pelos seus companheiros, mas ele sentia que tinha que responder ao chamado”.

“Logo”, continua Ron, “o orgulho que sentia pela coragem de meu filho se converteu em vergonha pelos meus temores. Meu filho de 12 anos estava disposto a enfrentar o ridículo para proclamar sua fé, e eu estava assustado por professar a fé que em meu coração sabia que era a verdadeira!”.

O passo final

Na primavera de 2003, enquanto ele continuava ruminando suas indecisões, chegou uma carta do coadjutor da paróquia católica de sua mulher e seu filho convidando para um curso de iniciação católica: “Uma vez mais, e de forma não demasiado sutil, o Espírito Santo tentava dizer-me algo! A carta esteve durante um mês em minha mesa, mas finalmente expliquei à minha mulher o caminho que estava percorrendo. Ela não podia acreditar! O luterano voltava para casa! Também disse à minha mãe, e mesmo discordando em alguns pontos de teologia, ela se sentiu feliz porque eu recobrei meu fervor religioso”.

“Assim que, com um ano de atraso, segui o exemplo de meu filho e respondi ao chamado. Uni-me ao curso de iniciação e entrei na Igreja católica na Vigília Pascal de 2004. Foi uma noite de glória que nunca esquecerei! E nunca esquecerei o exemplo de fé de meu filho, que moveu o Espírito Santo em mim!”, conclui Ron. (Em tempo: o grupo do rosário criado por seu filho chegou a mobilizar debaixo de sua liderança até quarenta garotos. Dois anos depois William se graduou e deixou a escola, mas já passou uma década e o grupo segue existindo e juntando-se uma vez por semana para honrar a Virgem com sua oração favorita.)

De: Pergunte e responderemos 



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26 fevereiro 2014

Quem são os irmãos de Jesus?



 Eis, pois, como esquematicamente se representaria o parentesco vigente entre Jesus e “seus irmãos”:



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A terrível transformação causada pelas drogas



Vejam nestas imagens abaixo como as drogas deixam um ser humano sem aparência de ser humano.
As drogas acabam com o seu corpo.
As drogas acabam com sua mente.
As drogas acabam com a sua saúde.
As drogas acabam com sua família.


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Mas existe uma esperança para esse que parece ser o fundo do poço.
Conheça um pouco da Fazenda Esperança, uma instituição católica que faz um belo trabalho de recuperação.


 

Fotos: viralnova.com

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25 fevereiro 2014

Prof. Felipe Aquino explica a origem do Carnaval




Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”. Isso significa que, no Carnaval, o consumo de carne era considerado lícito, pela última vez, antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo, antes da Quaresma (domingo da quinquagésima), o título de dominica ad carnes levandas; o que teria gerado “carneval” ou carnaval. Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos, costumava-se fazer um cortejo com uma nave dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de onde teria vindo a forma Carnavale.

As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do século VI a.C., na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de, com esses ritos, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano.

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”.

Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas à ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu, já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria, desde que não se tornem pecaminosas, os missionários, em vez de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianizá-lo, no sentido de depurá-lo das práticas supersticiosas e mitológicas.

Aos poucos, as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro).

Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de reconhecê-lo como fenômeno existente e procurou subordiná-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à Quarta-feira de Cinzas.

Prof. Felipe Aquino.

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Jovem ateu se encontrou com Deus seguindo a conta de uma garota católica no Twitter


Uma incrível história de amor e conversão

Conheça a trajetória de Carlos, um jovem ateu que se encontrou com Deus seguindo a conta de uma garota católica no Twitter

Carlos, 18 anos. Um grupo de adolescentes vivia os fins de semana ao limite. "Meus fins de semana se resumiam a beber, ficar e fazer besteiras. Quando eu voltava para casa, na hora em que meus pais estipulavam, esperava que eles dormissem para pular a janela do quarto e ir à casa de algum amigo, sair pela rua, roubar máquinas de refrigerantes, fumar, beber", conta Carlos González, mais de dois anos depois.

Madri (Espanha), 19 de novembro de 2011. Nesse dia, a jovem Covadonga (conhecida como "Cova") e seus amigos não chegaram ao seu destino. Um grave acidente envolvendo dois carros causou a morte de José Luís e Antônio; Cova e Diego, que também estavam no carro, quase perderam a vida também. A jovem, de apenas 16 anos, comoveu o mundo comunicando-se pelo Twitter, enquanto lutava pela vida no hospital La Paz.

A conta @aupacova foi um exemplo de fé em comunidade. Pessoas do mundo inteiro rezaram por Cova Sanz e sua família, e sua maneira de entregar-se nas mãos de Jesus estava transformando o coração de muitos, aproximando-os de Deus. Uma criança lhe twittou: "Vamos fazer um trato: você se recupera e eu levarei uma bolacha por dia para você no hospital".

E Carlos ficou sabendo do grave caso de Cova: "Na época do acidente, eu estava apaixonado por uma garota que a conhecia, a Cristina. E, para poder ficar sabendo como Cova ia se recuperando, ela me pediu para acompanhar sua conta no Twitter".

"De forma automática, sem saber realmente o que eu estava fazendo, cumpri o que ela me pediu para, assim, chamar a atenção de Cristina. Mas depois de algumas semanas seguindo @aupacova, seu exemplo começou a mexer profundamente comigo. Eu já não lia os tuítes para contar a Cristina, e sim porque esperava, ansioso, por notícias médicas para ficar tranquilo. Eu queria que ela melhorasse", relata o próprio Carlos, acrescentando: "Eu achava estar confiando na recuperação de Cova, mas na verdade eu estava confiando no Pai".

Peregrinação de São Francisco Xavier (conhecida como "Javierada", na Espanha). Milhares de jovens, provenientes de diversos pontos da Espanha. O movimento Cursilhos da Cristandade chegou à cidade de Navarra com um grupo de jovens de Madri. Carlos estava entre eles, porque "queria conhecer esse lance da religião", segundo ele só por curiosidade. Acabou ficando surpreso diante da alegria dos jovens.

Seus amigos Paco e Jorge o incentivaram a se confessar na vigília do sábado. "Então eu me confessei, e minha penitência foi, na adoração, pedir a Deus que me deixasse voltar (porque já era católico). Não sei explicar o que aconteceu, mas o que importa é que lá, ajoelhado, com os olhos fechados e falando com Deus, senti meu coração tão limpo, que fui invadido completamente pelo amor de Deus. Desde então, eu voltei a nascer. Meu coração transbordava de amor", conta.

Aquela confissão foi um momento decisivo em sua vida. Agora tudo fazia sentido. Mas, ao mesmo tempo, ele precisava colocar um ponto final naquela etapa rebelde da sua vida, que havia mudado de rumo. "Eu estava vivendo de maneira selvagem e voltei para casa", explica. E está feliz da vida. Não tem dúvidas sobre o que sentiu naquele dia, ainda que, por sua falta de formação, como afirma, ele teve algumas quedas depois.

Seu olhar, 18 de agosto de 2012. O que havia acontecido com Cova alimentou algo que estava nascendo em Carlos: a fé. Ele tentou entrar em contato com ela pessoalmente, para agradecer-lhe. "Depois de várias tentativas, consegui". Passaram a tarde em um bar perto da casa de Cova, em Madri.

"O que mais me impactou foi o seu olhar, cheio de vida. Quando a conheci, ela ainda estava com o cabelo curtinho, muito magra. Ainda que falasse pouco, dizia o necessário, e o brilho do seu olhar completava. Ela é uma pessoa normal, mas com uma qualidade humana extraordinária. Eu lhe contei coisas muito pessoais e ela em nenhum momento se assustou, nem me julgou; apenas escutava atenta e respondia: 'Fique tranquilo, isso é passado'."

Esse olhar, essa luz, são para ele, desde aquele mês de agosto de 2012... toda uma vida pela frente!

Carlos Gonzáles tem hoje 20 anos e faz quase dois que sua vida mudou de rumo. Desde aquela peregrinação de 2012, ele faz parte dos Cursilhos da Cristandade. E agora quis compartilhar a história da sua conversão conosco.

Obrigado, Carlos. Obrigado, Cova.
 

De: aleteia.org

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24 fevereiro 2014

Patinadora artística dos Jogos Olímpicos é aclamada como exemplo para os católicos

Kim Yuna

Superestrela da patinação, Kim Yuna reza abertamente nos eventos que disputa

Católica, atleta olímpica e estrela internacional da patinação artística, a sul-coreana Kim Yuna é um modelo não só de dedicação e de entrega ao esporte, mas também de prática pública da fé, dizem seus admiradores.

O seminarista e blogueiro Evan Pham, da arquidiocese norte-americana de Detroit, contou à CNA em 11 de fevereiro que ficou impactado com um gesto simples de oração que Kim fez publicamente nos Jogos Olímpicos de 2010, em Vancouver. Ele e sua família se sentiram inspirados ao verem “um clipe dela fazendo o sinal da cruz e inclinando a cabeça logo antes de disputar a final feminina de patinação no gelo”. Ela venceu.

"Essa jovem estava lá, no gelo olímpico, e todas as câmeras estavam constantemente focadas nela", observa Pham. "Ela não teve vergonha. Ela só queria rezar: não se importou se tinha tanta gente olhando. É inspirador!”.

Kim é uma das celebridades mais famosas da Coreia do Sul, seu país natal, especialmente depois da conquista da medalha nos Jogos Olímpicos de 2010 com pontuação recorde. Indiscutivelmente uma das melhores na história da patinação artística moderna, Kim acumula dezenas de recordes mundiais nas modalidades femininas de patinação curta e livre: até agora, ela quebrou 11 vezes o recorde mundial.

Além de usar a fama em documentários e campanhas publicitárias para cosméticos, roupas e eletrônicos, Kim a usa também para compartilhar a fé católica.

Ela se converteu junto com a mãe em 2008, depois que as duas entraram em contato com freiras locais e com organizações católicas por influência do seu médico pessoal, também católico. Ele a tratava de lesões no joelho.

Em seu batismo, Kim adotou o nome de "Stella", em homenagem a Maria, Estrela do Mar, e disse a um jornal diocesano que, durante o rito batismal, "sentiu uma enorme paz no coração" e prometeu a Deus que continuaria a "orar sempre", especialmente antes das competições.

Desde então, Kim passou a mostrar a sua fé para o mundo durante as apresentações e competições que disputava. Em 2010, ela fez parte de uma campanha nacional com os bispos coreanos para explicar o terço e o significado do anel de rosário que ela própria usa. Na época, seus admiradores o confundiam com um anel de noivado.

Kim tem tido papel ativo também na divulgação de obras de caridade, voluntariado e angariação de fundos para hospitais, universidades e outras organizações católicas de caridade, trabalhando em conjunto com os bispos da Coreia. Ela é porta-voz de instituições de caridade católicas de Seul.

Em 2012, ela mesma doou centenas de milhares de dólares para os salesianos de Dom Bosco, a fim de ajudar os irmãos missionários no Sudão do Sul a implantar escolas católicas naquele país devastado pela guerra. Kim se encontrou pessoalmente com os irmãos salesianos em Seul para entregar o donativo. À imprensa coreana, Kim revelou que, ao visitar a África em 2011, sentiu “a necessidade de ajudar as crianças de lá e oferecer qualquer apoio que pudesse” ao povo africano.

Este testemunho público, conta Pham, o inspirou a ser mais aberto no compartilhamento das próprias crenças.

Ele explica que, ao ir crescendo, sentia um certo desconforto ao praticar a fé em público. "Eu não queria que os outros me achassem estranho", comenta, acrescentando que, em alguns aspectos, expressar a fé publicamente é como "pintar um alvo na testa" e atrair comentários negativos, piadas e até perseguições.

Quando viu Kim orando no gelo, no entanto, seu medo foi desafiado: "É uma coisa normal para ela. E que maneira incrível de dar testemunho! Se ela faz isso, por que eu não poderia fazer também?".

Yuna Kim ensinou a Pham que “nós temos a oportunidade de manifestar a nossa fé católica em público. O que eu iria escolher? Ter medo ou não ter medo? Não ter medo é muito mais bonito!”.

Pham conta que Kim está presente muitas vezes em suas orações e o inspirou a "rezar também por outras figuras públicas que têm muito potencial para fazer o bem. Eu espero que ela continue usando a sua influência como evangelizadora".

Nos Jogos de Inverno 2014, Yuna Kim foi medalha de prata na patinação feminina estilo livre.

De: aleteia.org

Um pouco da arte de Yuna Kim



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HISTORIADOR PROTESTANTE SE CONVERTE A IGREJA CATÓLICA



Por A. David Anders, PhD/ Fonte: Coming Home Network/ Tradução: Tonynho Campos

Eu fui criado como um protestante evangélico, em Birmingham, no Alabama. Meus pais eram amorosos e dedicados, sinceros em sua fé, e profundamente envolvidos em nossa igreja. Eles incutiram em mim o respeito pela Bíblia como a Palavra de Deus, e um desejo e uma fé viva em Cristo. Missionários frequentavam nossa casa e traziam o seu entusiasmo pelo seu trabalho. As estantes em nossa casa estavam cheias de livros de teologia e apologética. Desde cedo, eu absorvi a noção de que a minha maior vocação era ensinar a fé cristã. Suponho que não seja nenhuma surpresa que eu tenha me tornado um historiador da Igreja, mas me tornar um católico era a última coisa que eu esperava.

A igreja da minha família era nominalmente Presbiteriana, mas as diferenças denominacionais significavam muito pouco para nós. Eu frequentemente ouvia que divergências sobre o batismo, a ceia, ou o governo da igreja do Senhor não eram importantes, desde que eu acreditasse no Evangelho. Assim, queríamos dizer que a pessoa deve “nascer de novo”, que a salvação é pela fé, e que a Bíblia é a única autoridade para a fé cristã. Nossa igreja apoiava os ministérios de muitas denominações protestantes diferentes, mas o grupo certamente estava em oposição a Igreja Católica.

O mito de uma “recuperação” protestante do Evangelho era forte em nossa igreja. Eu aprendi muito cedo a idolatrar os reformadores protestantes Martinho Lutero e João Calvino, porque supostamente haviam resgatado o Cristianismo das trevas do Catolicismo medieval. Os católicos eram os que confiavam nas “boas obras” para levá-los para o céu, que se renderam à tradição ao invés das Escrituras, e que adoravam Maria e os santos em vez de Deus. Sua obsessão com os sacramentos também criou um enorme obstáculo para a verdadeira fé e um relacionamento pessoal com Jesus. Não havia dúvida. Os católicos não eram verdadeiros cristãos.

Nossa igreja era caracterizada por uma espécie de intelectualismo confiante. Presbiterianos tendem a ser bastante ou teologicamente intelectuais, e professores de seminário, apologistas, cientistas e filósofos eram os oradores frequentes de nossas conferências. Foi essa atmosfera intelectual que atraiu o meu pai para a igreja, e suas estantes estavam lotadas com as obras do reformador João Calvino, e do puritano Jonathan Edwards, bem como autores mais recentes como B.B. Warfield, A.A. Hodge, C.S. Lewis e Francis Schaeffer. Como parte dessa cultura acadêmica, tomávamos como certo que a investigação honesta levaria alguém a nossa versão da fé cristã.

Todas estas influências deixaram impressões definitivas sobre mim como uma criança. Eu comecei a achar o Cristianismo um pouco parecido com a física newtoniana. A fé cristã consistia em certas leis eminentemente razoáveis e imutáveis, e a você estava garantida a vida eterna, desde que você tivesse construído a sua vida de acordo com esses princípios. Eu também pensava que esta era a mensagem claramente enunciada no livro oficial da teologia cristã: a Bíblia. Somente a confiança irracional na tradição humana ou a indiferença depravada poderia explicar o fracasso de alguém se agarrar a estas simples verdades.

Havia uma estranha ironia neste ambiente altamente religioso e teológico. Deixava-se claro que era a fé e não as obras que salvavam. Também se confessava a crença protestante clássica de que todas as pessoas estão “totalmente depravadas”, o que significa que até mesmo os seus melhores esforços morais são intrinsecamente odiosos para Deus e nada podem merecer. No momento em que cheguei a escola, eu coloquei essas peças e conclui que a prática religiosa e o esforço moral eram mais ou menos irrelevantes para a minha vida. Não que eu tenha perdido a minha fé. Pelo contrário, eu a absorvi completamente. Eu tinha aceitado a Cristo como meu Salvador e era um “renascido”. Eu acreditava que a Bíblia era a palavra de Deus. Eu também acreditava que nenhum dos meus trabalhos religiosos ou morais tinha qualquer valor. Então eu parei de praticá-los.

Felizmente, a minha indiferença durou apenas alguns anos, e eu tive uma verdadeira reconversão à fé na faculdade. Descobri que a minha necessidade de Deus era mais profunda do que um simples “seguro contra incêndio”. Eu também conheci uma linda garota com quem eu comecei a ir aos cultos protestantes. Jill tinha sido criada nominalmente católica, mas não conseguiu manter-se na prática de sua fé após a Confirmação. Juntos, nós nos encontrávamos crescendo mais profundamente na fé protestante, e depois de alguns meses, ambos nos tornamos desiludidos com a atmosfera mundana da nossa Universidade de Nova Orleans. Concluímos que o Centro-Oeste americano e a faculdade evangélica Wheaton College iria nos proporcionar um ambiente mais espiritual, e nos transferimos os dois no meio do nosso segundo ano (em Janeiro de 1991).

Wheaton College, é um farol para cristãos evangélicos sinceros vindos de várias origens. Protestantes de diversas denominações diferentes ficam representados, unidos em seu compromisso com Cristo e a Bíblia. Minha infância me ensinou que a teologia, a apologética e o evangelismo eram a maior vocação do cristão, e eu encontrei-os todos em oferta abundante na Wheaton College. Foi aí que pensei pela primeira vez em comprometer a minha vida ao estudo da teologia. Foi também na Wheaton College que Jill e eu nos tornamos noivos.

Depois da formatura, Jill e eu nos casamos, e finalmente, fizemos o nosso caminho para a Universidade Evangélica Trindade Divina, em Chicago. O meu objetivo era ter uma educação de seminário, e eventualmente, completar o meu grau de Ph.D. Eu queria me tornar um daqueles professores de teologia que admirava tanto na igreja durante a minha juventude.

Atirei-me no seminário abandonando tudo. Eu amei meus cursos de teologia, da Escritura e da história da Igreja, e eu prosperei sobre a fé, confiança e sentido de missão que permeavam a escola. Eu também abracei a sua atmosfera anti-católica. Eu estava lá em 1994, quando o documento “Evangélicos e Católicos Juntos” foi publicado pela primeira vez e a faculdade foi quase que uniformemente hostil a ele. Eles viam qualquer compromisso com os católicos como sendo uma traição a Reforma. Os católicos não eram simplesmente irmãos no Senhor. Eles eram apóstatas.

Eu aceitava as atitudes anti-católicas de meus professores de seminário, por isso, quando chegou a hora de seguir em frente nos meus estudos, decidi me focar em um estudo histórico da Reforma. Eu pensava que não poderia haver uma preparação melhor, para atacar a Igreja Católica e ganhar convertidos, do que conhecer profundamente as mentes dos grandes líderes de nossa fé – Martinho Lutero e João Calvino. Eu também queria entender toda a história do Cristianismo para que pudesse colocar a Reforma no contexto. Eu queria ser capaz de mostrar como a igreja medieval tinha abandonado a verdadeira fé e como os reformadores tinham recuperado ela. Para este fim, comecei estudos de Ph.D. em teologia histórica na Universidade de Iowa. Eu nunca imaginava que a história da Reforma da Igreja iria me levar a Igreja Católica.

Antes que começasse meus estudos em Iowa, Jill e eu testemunhamos o nascimento do nosso primeiro filho, um menino. Seu irmãozinho nasceu menos de dois anos depois, e uma irmã chegou antes de sairmos de Iowa (e agora temos cinco filhos). Minha esposa estava muito ocupada cuidando das crianças, enquanto eu me comprometia quase que inteiramente aos meus estudos. Vejo hoje que eu passei muito tempo na biblioteca e não tempo suficiente com a minha esposa, meus filhos e minha filha. Eu acho que justifica essa negligência a confiança no meu senso de missão. Eu tinha uma vocação – para testemunhar a fé através do estudo teológico – e uma visão intelectual da fé cristã do meu dever cristão. Para os cristãos evangélicos, o que se acredita ser mais importante é o que a pessoa vive. Eu estava aprendendo a defender e promover essas crenças. O que poderia ser mais importante?

Eu comecei meus estudos de doutorado em Setembro de 1995. Fiz cursos no início, de história medieval e da Reforma da Igreja. Eu li os Padres da Igreja, os teólogos escolásticos, e os reformadores protestantes. Em cada etapa, tentei relacionar teólogos posteriores aos anteriores, e todos eles com as Escrituras. Eu tinha um objetivo de justificar a Reforma e isso significava, acima de tudo, investigar a doutrina da “justificação pela fé”. Para os protestantes, esta é a doutrina mais importante “recuperada” pela Reforma.

Os reformadores insistiam em que eles estavam seguindo a antiga igreja ao ensinar a “Sola Fide”, e como prova apontavam para os escritos do Padre da Igreja, Santo Agostinho de Hipona (354-430). Meus professores de seminário também apontavam para Agostinho como a fonte originária da teologia protestante. A razão para isso era o interesse de Agostinho nas doutrinas do pecado original, graça e justificação. Ele foi o primeiro dos Padres a tentar uma explicação sistemática desses temas paulinos. Ele também colocou um nítido contraste entre “obras” e “fé” (veja sua obra “Sobre o Espírito e a Letra”, 412 A.D.). Ironicamente, foi a minha investigação desta doutrina e de Santo Agostinho, o que começou a minha jornada para a Igreja Católica.

Minha primeira dificuldade surgiu quando comecei a entender o que realmente Santo Agostinho ensinou sobre a...

21 fevereiro 2014

Hora da Ave Maria - Rogai por nós Santa Mãe de Deus...

Sinto muitas felicidades por ser católico e poder honrar minha Mãe, Maria de Nazaré, Mãe de Deus e nossa. 
Seguem dois vídeos de excelentes artistas, Celine Dion e Andrea Bocelli cantando "Ave Maria de SCHUBERT". Não sei quem canta mais bonito.






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Exorcismo - Testemunho da Rosa

Rosa conta como depois de uma vida no ocultismo, Jesus a libertou, através de 14 exorcismos, e lhe deu uma vida nova. Disse ela: "..qual era a minha medicação após a libertação? Terços, missas, confissão..."



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20 fevereiro 2014

Igreja apela à oração pela paz na Ucrânia

Foto por Jakub Szymczuk/GOSC NIEDZIELNY



A situação na Ucrânia se agravou depois dos confrontos de ontem, entre manifestantes e forças da ordem, contabilizando até o momento 25 mortos e centenas de feridos, alguns em estado grave.


Perante o aumento da tensão, a Igreja lançou um apelo à oração pela paz e pela contenção da violência. Ontem, ao final do dia, em declarações feitas por telefone à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), diretamente da Praça Maidan, em Kiev, o Bispo Auxiliar da diocese de rito latino de Kyiv-Zhytomyr explicou que cristãos de todas denominações estavam em oração pela paz, reunidos em duas tendas transformadas em capelas.

Quando soube do agravamento da tensão entre manifestantes e agentes da autoridade, o bispo, Dom Stanislav Szyrokoradiuk, dirigiu-se imediatamente para a Praça, para "oferecer o apoio espiritual às pessoas necessitadas", independentemente das suas convicções religiosas. "Não faz diferença se alguém é católico ou não", acrescentou o prelado que destacou ainda a presença no local de "padres capuchinhos que estão também ajudando a cuidar dos feridos".

Durante a tarde de ontem, os sinos das Igrejas católica e Ortodoxa estiveram tocando, reforçando o apelo para que todos os cristãos se unam numa corrente de oração pela paz. Também o Bispo Petro Herkulan Malchuk sublinhou a urgência deste apelo, pedindo, através da AIS, que toda a comunidade cristã "reze conosco pela paz na Ucrânia".

Já hoje, o Papa Francisco também manifestou a sua preocupação pela violência na Ucrânia. Durante a audiência pública semanal, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco disse acompanhar "com o espírito preocupado", o que está acontecendo por estes dias em Kiev. "Asseguro a minha proximidade ao povo ucraniano e rezo pelas vítimas da violência, seus familiares e pelos feridos". O Papa convidou ainda que ambas as partes cessem de imediato com a violência e procurem "a concórdia e a paz" para o país.

No final de Janeiro, o presidente executivo da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Johannes Freiherr Heereman, num encontro com representantes das conferências episcopais da Alemanha, Polônia e Estados Unidos, reiterou a importância do "papel das Igrejas cristãs como força de pacificação na Ucrânia".

A Ajuda à Igreja que Sofre permanece em contato permanente com representantes da Igreja na Ucrânia e convida a todos os benfeitores a rezar pela paz no país.
 
 

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Francisco recebeu na Casa Santa Marta um grupo de detentos: "Esta é a vossa casa"


Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã desta quarta-feira (19), antes de dirigir-se à Praça São Pedro para a Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu na Casa Santa Marta, no Vaticano, um grupo de 19 detentos dos Cárceres de Pisa e de Pianosa. “Esta é a vossa casa”, disse o Papa aos visitantes.
Os detentos realizavam uma peregrinação a Roma, no âmbito de um caminho espiritual, acompanhados pelos capelães Pe. Roberto Filippini e Pe. Luigi Gabriellini. O grupo participou da Missa celebrada nas Grutas Vaticanas às 7h15min, presidida pelo Arcebispo Dom Lorenzo Baldisseri.
Informado das suas presenças, o Pontífice manifestou desejo de encontrá-los pessoalmente, acolhendo-os então às 9 horas, na sua residência, a Casa Santa Marta, por 45 minutos. O Pontífice rezou com, e por eles, e os abençoou diante da imagem de “Nossa Senhora Desatadora dos Nós”.
A responsável pela área educativa do Cárcere Dom Bosco, de Pisa, Liberata Di Lorenzo, disse que o Papa lhes contou “a história de Nossa Senhora Desatadora dos Nós e diante daquela imagem, muito evocativa em função da situação, tiramos uma fotografia juntos”. “Um dos detentos – continuou Di Lorenzo – estava literalmente paralisado de medo e emoção, não tinha nem mesmo a coragem de aproximar-se, pois não se julgava à altura daquele encontro”. “Ele me disse – concluiu Di Lorenzo – que na sua vida nunca teve medo em situações muito perigosas e difíceis, mas estava agora, e me pediu para acompanhá-lo na saudação ao Papa, pois não tinha força de fazê-lo sozinho”.
O Arcebispo Baldisseri definiu o encontro como “belíssimo, comovente”. "O Papa – disse o prelado – quis saudar e abençoar um a um. Os encorajou muito. O seu foi um sinal de grande paternidade em relação às pessoas empenhadas em um percurso espiritual”.
Os detentos de Pisano que encontraram o Papa participam dos encontros de catequese promovidos no Instituto Dom Bosco. A delegação de Pisa era formada por 8 detentos, 7 homens e uma mulher, a única entre os 19 reclusos. Entre os detentos de Pianosa, por sua vez, estavam também latino-americanos. (JE)
 

De: news.va


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19 fevereiro 2014

"Não ter medo da Confissão" - Papa



Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira é dia de festa no Vaticano, com a presença de milhares de fiéis e peregrinos que participam da Audiência Geral com o Papa Francisco.

Nesta quarta, a festa foi ainda mais intensa, pois na Praça S. Pedro havia inúmeros cardeais que vieram a Roma para participar do Consistório no próximo sábado, dia 22, quando o Colégio Cardinalício ganhará 19 novos membros.

Do Brasil, uma numerosa delegação acompanha o Arcebispo de Rio de Janeiro, futuro Cardeal, Dom Orani João Tempesta.

Com os presentes, o Pontífice retomou suas catequeses sobre os Sacramentos, comentando desta vez o Sacramento da Reconciliação, também conhecido pelos nomes de Confissão e Penitência.

Este Sacramento provém diretamente do mistério pascal, quando disse aos discípulos: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados”. Antes de tudo, disse Francisco, o perdão dos nossos pecados não é algo que podemos dar-nos a nós mesmos.

Eu não posso dizer: ‘Eu me perdoo os pecados’. O perdão se pede, se pede a outro, e na Confissão pedimos perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas é dom do Espírito Santo, que derrama sobre nós a graça e a misericórdia do Pai.

Na verdade, embora a forma ordinária da Confissão seja pessoal e secreta, não se deve perder de vista a sua dimensão eclesial. Por isso, não basta pedir perdão a Deus no íntimo do próprio coração, mas é necessário confessar os pecados ao sacerdote. Este, no confessionário, não representa apenas Deus, mas toda a comunidade eclesial, a qual se reconhece na fragilidade dos seus membros, constata comovida o seu arrependimento, reconcilia-se com eles e encoraja-os no caminho de conversão e amadurecimento humano e cristão.

Para aqueles que dizem: ‘Eu me confesso somente com Deus’, o Papa recordou que os nossos pecados são também contra os irmãos e a Igreja e por isso é necessário pedir perdão a eles na pessoa do sacerdote. Aos que se envergonham, o Pontífice respondeu:

Também a vergonha é boa, vergonhar-se é saudável. Porque quando uma pessoa não tem vergonha, no meu país dizemos “sem vergonha”, sin verguenza. (...) Mas a vergonha também faz bem, porque nos torna mais humildes. (...) Não tenham medo da Confissão, porque dela se sai mais “livre, grande, belo, perdoado e feliz”.

O Papa se dirigiu aos presentes para que cada um se lembre qual foi a última vez que se confessou e sugeriu: Se passou muito tempo, não perca mais um dia: vá avante, que o sacerdote será bom. Jesus é quem está ali, eh?, e Jesus é o padre mais bondoso de todos, pois recebe com tanto amor. Seja corajoso e vá se confessar.

Francisco concluiu sua catequese ressaltando que o Sacramento da Reconciliação significa deixar-se envolver no abraço da misericórdia infinita do Pai. E citou a parábola do filho pródigo, que ao voltar para casa sentindo tanta culpa e vergonha, ficou surpreso com o abraço que recebeu do Pai. Toda vez que nós nos confessamos, Deus nos abraça, Deus faz festa. Prossigamos nesta estrada.

Ao saudar os peregrinos na Praça, em português o Pontífice se dirigiu de modo especial aos fiéis do Rio de Janeiro que acompanham Dom Orani João Tempesta.
 
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Seu filho nasceu e você não vai batiza-lo agora?

Ah, bom , ele não entende nada ainda!
Lamento informar, mas se você pensa assim, você está redondamente enganado, pois saiba que os pequenos também têm fé e merecem a graça do Batismo.

"6 Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar." MT 18,6
 


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18 fevereiro 2014

Adulterações nas Bíblias protestantes - Paulo Leitão em defesa da Fé

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Reze por Asia Bibi - Condenada a morte por ser cristã



ASIA BIBI: REZEM POR MIM




No Paquistão, cada vez mais, os Cristãos são discriminados nos seus locais de trabalho, são fortemente pressionados para abandonar a sua fé, há cada vez mais ataques ao seu modo de vida e, pior que tudo, estes ataques e ameaças são cada vez mais violentos. É urgente intervir e apoiar os Cristãos nesse país onde, apesar de todo o sofrimento, a Igreja está a crescer rapidamente.



Há cerca de três anos divulgámos a história impressionante de Asia Bibi e, desde essa altura, muitas têm sido as pessoas que nos perguntam pela sua situação. Neste Natal, ao ler a comovente carta que dirigiu ao Papa Francisco, não pudemos deixar de a partilhar com todos vós.



É uma carta pequena, em que Asia Bibi, injustamente condenada à morte por blasfémia, desabafa com o Santo padre e lhe pede as suas orações. É uma carta em que revela também o enorme sofrimento a que tem sido sujeita na cadeia, já lá vão mais de quatro anos, e que agora foi tornada pública...



 
«REZEM POR MIM»





Neste momento, Asia Bibi continua a pedir orações a todos os homens de boa-vontade. E, como ela, milhares de homens e mulheres vítimas da intolerância religiosa de que as acusações de blasfémia são normalmente expressão contam com o nosso apoio e oração!



O QUE PROPOMOS É UMA CORRENTE DE ORAÇÃO!

Demonstre-lhe a sua admiração, solidariedade e afecto. Dentro de algumas semanas faremos chegar-lhe o seu nome, através de D. Sebastian Shaw, de Lahore. Para isso:



REZE. ACENDA UMA VELA. Unamo-nos em oração. Acenda uma vela virtual no nosso site. Em cada Domingo será acesa uma vela no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, simbolizando todas as velas acesas aqui.



REZE. OFEREÇA UMA MISSA. Após a confirmação do envio do Estipêndio de Missa ser-lhe-á enviada gratuitamente uma pagela com uma oração por Asia Bibi e por todos os Cristãos vítimas de intolerância religiosa.



No Paquistão, os Católicos constituem a classe social mais baixa. A sua situação é uma das mais difíceis em todo o mundo. Apenas a fé, fortalecida pela dor e o sofrimento e sustentada na esperança, faz com que estes nossos irmãos continuem a dar testemunho de Jesus Cristo.





Asia Bibi



A história da Asia Bibi, que ganhou dimensão planetária, já levou inclusivamente o Papa Bento XVI a pedir a sua libertação, gesto que, associado ao amplo movimento de simpatia para com Asia Bibi, conseguiu para já adiar o enforcamento.

Recorde-se que duas das vozes que ousaram defendê-la, o Governador Salman Taseer e o Ministro para as Minorias Shahbaz Bhatti, foram brutalmente assassinados.

O apoio da Fundação AIS à divulgação deste livro insere-se na missão e área de acção da própria instituição. O ano passado, o Bispo Auxiliar de Lahore, no Paquistão, D. Sebastian Shaw esteve em Portugal, a convite da Fundação AIS e deu o seu também impressionante testemunho sobre a realidade da perseguição e as dificuldades por que passam os cristãos naquele país de maioria muçulmana.

A Fundação AIS tem presente uma grande campanha de apoio a Asia Bibi e a todos os cristãos perseguidos pela sua fé. Trata-se de uma acção que visa recolher apoios materiais para estas comunidades religiosas, mas também de apelo à oração.

Ainda recentemente foi enviado ao Bispo do Paquistão um livro digital (You are not alone) com os nomes de todos os nossos benfeitores que participaram já nesta corrente de oração.

Também no Facebook a Fundação AIS tem vindo a dinamizar o grupo Salvem a Asia Bibi, que congrega já mais de 1.700 pessoas.



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17 fevereiro 2014

Evitar murmurações e falatórios é caminho de santidade. Também as palavras matam: Papa

“Jesus não dá importância apenas à observância disciplinar, à conduta exterior; vai à raiz da Lei, insiste sobretudo na intenção, no coração”: observou o Papa Francisco, neste domingo ao meio-dia, comentando – antes da recitação do Angelus - o Evangelho dia, parte do “sermão da montanha”, tendo como tema “a atitude de Jesus em relação à Lei judaica”. Ele próprio declara que não veio abolir a Lei e os Profetas, mas sim a levá-los ao seu pleno cumprimento”.
“Jesus não quer cancelar os mandamento que o Senhor deu por meio de Moisés, mas quer levá-los à sua plenitude… este cumprimento da Lei exige uma justiça superior, uma observância mais autêntica.”
Mas que significa este “pleno cumprimento” da Lei – interrogou-se o Papa, fazendo notar que “Jesus era prático. Falava sempre com exemplos para fazer-se compreender”. De entre os exemplos propostos por Jesus, neste Evangelho, o quinto mandamento – “Não matar!”.
“Jesus recorda-nos que também as palavras podem matar! Portanto, não só há que não atentar à vida do próximo, mas é preciso também não derramar sobre ele o veneno da ira nem atingi-lo com a calúnia”.
O Papa pediu que não se fale mal dos outros. Estou convencido de que se uma pessoa decide deixar de dizer mal dos outros, tornar-se-á santo… Queremos ser santos? – interpelou o Papa, dirigindo-se à multidão de largos milhares de pessoas, concentradas na praça de São Pedro. Então… “nada de mexericos!”
“O amor ao próximo é uma atitude tão fundamental que Jesus chega a afirmar que a nossa relação com Deus não pode ser sincera se não quisermos fazer as pazes com o próximo”.
Somos chamados a reconciliarmo-nos com os nossos irmãos antes de manifestar a nossa devoção ao Senhor por meio da oração.
“Daqui se percebe que Jesus não dá simplesmente importância à observância disciplinar e à conduta exterior. Vai à raiz da Lei, insistindo na intenção e portanto no coração do homem, de onde provêm as nossas acções boas ou más”.
Para obter comportamentos bons e honestos – insistiu o Papa – não bastam as normas jurídicas; são precisas motivações profundas, expressão da Sapiência de Deus, que pode ser acolhida graças ao Espírito Santo.
“É à luz deste ensinamento de Cristo – concluiu o Papa – que cada um dos preceitos revela o seu pleno significado como exigência de amor; todos eles convergem no maior dos mandamentos: ama a Deus com todo o coração e ama o próximo como a ti mesmo”.


De: news.va

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É possível viver o "Sim" do matrimônio para sempre, diz o Papa Francisco a 10 mil casais reunidos em Roma



Vaticano, 14 Fev. 14 / 11:20 am (ACI/EWTN Noticias).- Dez mil casais de namorados e noivos vindos dos cinco continentes na festividade de São Valentim, tiveram um encontro na Praça de São Pedro para falar sobre a vocação ao matrimônio sob o lema “A alegria do sim para sempre” e encontrar-se com o Papa Francisco. Em seu discurso aos casais o Papa insistiu que hoje é possível viver o amor para sempre no contexto do matrimônio.

Segundo reportou o Vatican Information Service desta Sexta-feira, 14, o encontro, organizado pelo Pontifício Conselho para a Família, teve como ponto de partida a perspectiva de que as pessoas não se casam quando os problemas já foram resolvidos, e sim para resolvê-los juntos e apostam pelo “para todos os dias da vida”, um ponto de vista que infunde esperança no futuro e no amor duradouro e fecundo.

O ato começou às 11 da manhã com uma série de testemunhos dos casais, intercalados com leituras e canções dedicadas ao amor em suas diversas manifestações e, às 12:30h o Santo Padre entrou no Lugar para saudar os noivos e responder a três perguntas expostas por outras tantos casais: O medo ao “para sempre”; Viver juntos, o estilo da vida matrimonial; e o tipo de celebração do matrimônio.

“É importante nos perguntar se for possível amar-se "para sempre" - afirmou o Papa- Hoje em dia muitas pessoas têm medo de tomar decisões definitivas , para toda a vida, porque parece impossível... e esta mentalidade leva a muitos que se preparam para o matrimônio a dizer: "Estamos juntos até que nos dure o amor”....

“Mas, o que entendemos por "amor"? –questionou o Santo Padre- Só um sentimento, uma condição psicofísica? Certamente, se for assim, não se pode construir nada sólido em cima. Mas se o amor é uma relação, então é uma realidade que cresce e também podemos dizer, a modo de exemplo, que se constrói como uma casa. E a casa se edifica em companhia, não sozinhos!... Não queremos construi-la sobre a areia dos sentimentos que vão e vêm, mas sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus...”.

“A família nasce deste projeto de amor que quer crescer como se constrói uma casa: que seja lugar de afeto, de ajuda, de esperança... Assim como o amor de Deus é estável e para sempre, queremos que o amor sobre o qual se assenta a família também o seja. Não devemos deixar-nos vencer pela "cultura do provisório". Assim que o medo do “para sempre” se cura dia após dia, confiando no Senhor Jesus em uma vida que se converte em uma jornada espiritual diária, feito de passos, de crescimento comum...Porque o “para sempre” não é apenas questão de duração. Um matrimônio não se realiza apenas na duração, é importante sua qualidade. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos cristãos .. . No Pai-Nosso dizemos " Dai-nos o pão de cada dia”. Os esposos podem rezar assim´: “Senhor, dai-nos hoje o amor de todos os dias.... ensinai-nos a amar-nos”.

Respondendo à segunda pergunta, Francisco sublinhou que “a convivência é uma arte, um caminho paciente, formoso e fascinante... que tem umas regras que se podem resumir em três palavras: “Posso?, “Obrigado” e “Perdão”.

“Posso?”, explicou, é o pedido amável de entrar na vida de algum outro com respeito e atenção... O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade. ... São Francisco dizia:... “A cortesia é a irmã da caridade, que apaga o ódio e mantém o amor"... e hoje, em nossas famílias, em nosso mundo, frequentemente violento e arrogante, a cortesia é muito necessária”.

"Obrigado." A gratidão é um sentimento importante... Sabemos dizer obrigado?: Em vosso relacionamento neste instante e em vossa futura vida matrimonial , é importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus... e pelos dons de Deus se diz “obrigado””, declarou o Papa.

““Perdão” ... Na vida cometemos muitos erros, equivocamo-nos tantas vezes. Todos nós. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão singela "perdão”. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para justificar-se. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhe cer nossos erros e a pedir desculpas... É também assim que cresce uma família cristã. Todos sabemos que não existe a família perfeita, nem o marido ou a esposa perfeitos. ...Existimos nós, os pecadores. Jesus, que nos conhece bem nos ensina um segredo: que nenhum dia jamais termine sem pedir perdão...sem que a paz volte para casa. Se aprendermos a pedir perdão e perdoar os outros, o matrimônio durará, seguirá adiante”.

Por último, o Santo Padre recordou que a celebração do matrimônio deve ser “uma festa, mas uma festa cristã e não mundana” e pondo como exemplo o primeiro milagre de Jesus nas bodas de Caná, quando transformou a água em vinho porque havia acabado disse: “O que aconteceu em Caná dois mil anos atrás, acontece em realidade em cada festa nupcial. O que fará pleno e profundamente verdadeiro seu matrimônio será a presença do Senhor que se revela e nos outorga sua graça”.

“Ao mesmo tempo, é bom que seu matrimônio seja sóbrio e destaque o que é realmente importante. Alguns estão muito preocupados com os sinais externos: o banquete... os trajes, etc. Estas coisas são importantes em uma festa, mas apenas se indicarem o verdadeiro motivo de sua alegria: a bênção de Deus sobre seu amor. Façam que como o vinho de Caná , os sinais externos de sua cerimônia revelem a presença do Senhor e recordem a vós e a todos os presentes a origem e a razão de sua alegria”, concluiu.

Após as suas palavras alguns casais tiveram a chance de cumprimentar o Papa, que os recebeu com visível afeto e logo partiu para uma volta no Papamóvel para cumprimentar os outros milhares de casais que encheram a Praça de São Pedro.

O Papa, em um tweet dedicado a este encontro, escreveu em sua conta: “Jovens, não tenhais medo de vos casar: unidos num matrimônio fiel e fecundo, sereis felizes”.


De: acidigital.com

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15 fevereiro 2014

O Coração Corajoso de Irena Sendler - Vídeo

 Irena Sendler era uma Assistente Social católica polonesa que se ofereceu para trabalhar como inspetora de saúde no Gueto de Varsóvia, a fim de contrabandear crianças. Ela salvou 2.500 crianças dos nazistas, mas acabou por ser descoberta e severamente torturada. Ela conseguiu escapar e viveu até 2008. Em 2007, ela foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz, mas o comitê concedeu o prêmio a Al Gore para fazer um filme sobre "o homem fez a mudança climática." Dois anos mais tarde, o presidente Barack Obama, que defende o assassinato de milhões de crianças recebeu o prêmio Nobel da Paz.

Em uma carta ao parlamento polonês, Irena Sendler escreveu: "Toda criança salva com a minha ajuda é a justificação da minha existência na Terra, e não um título de glória."
Podemos lutar contra o mal de nossa época com tanta coragem e humildade como essa mulher incrível.

Segue um belo filme sobre esta incrível mulher.


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14 fevereiro 2014

Idolatria - Escrito por um ex-protestante

 Esse post foi escrito quando eu ainda era protestante, por esse motivo as referências estão usando o padrão protestante. Os dois pontos nas referências são equivalentes à vírgula. Sendo assim, Lucas 1:46-55 é lido como S. Lucas 1, 46-55

Se tem uma coisa de que todo católico é acusado é de serem idólatras.
Ultimamente tenho pensado sobre esse assunto e lido. Nesse vai e vem cheguei à conclusão de que hoje o evangélico é muito mais idólatra do que o católico. Vou explicar.
O católico que conhece sua doutrina, na verdade, não idolatra imagens. Existe uma diferença para eles entre adoração e veneração. Eles pregam que o único que deve ser adorado é Deus, posto que só ele é Deus. Adorar uma imagem significa implicar que ela é um deus(a) e quem faz isso na igreja católica, pasme, é excomungado.
De qualquer forma nas igrejas católicas há sempre uma boa quantidade de imagens onde católicos fazem suas preces e etc. A questão é muito complexa, mas vou tentar sintetizar ao máximo.
1- Existe uma diferença entre intercessão e mediação
2- Só existe um mediador
3- Qualquer um de nós pode interceder
O católico acredita que, como os mortos estão mais próximos de Jesus, eles podem interceder de um modo mais eficaz (e fazem isso com a mediação de Jesus, do mesmo modo que você faz quando ora por alguém). Não vou me aprofundar muito nisso, pois esse não é o foco do post.
A questão é: Achamos que os católicos acreditam que as imagens fazem milagres enquanto que eles utilizam a imagem como uma janela a Deus e não um substituto. Para o católico (católico mesmo) a imagem é apenas uma representação e ele sabe disso. A imagem deve ser respeitada pois representa uma criação de Deus.
O católico não vê a imagem como um deus.
Pois bem.
O que tenho notado na igreja evangélica é uma idolatria disfarçada e sem tamanho: Descomunal.
A imagem do post já diz muita coisa. Vejo gente mais disposta a decorar e a repassar frases de cantores famosos do que da própria bíblia.
Destruímos as imagens dos católicos, mas idolatramos os homens! Idolatramos nossas doutrinas! Idolatramos até a própria bíblia!
Tem muita gente se matando para ir num show de oficina G3, como já falei aqui em outro post.
O problema da idolatria não se resolve destruindo imagens. O problema da idolatria está cravada dentro do ser humano.

Já cansei de ouvir coisas do tipo: “Semana que vem será uma semana de poder onde o missionário RR Soares estará (blah blah blah)” ou mesmo “Venha receber sua cura com o apóstolo Valdemiro Santiago (blah blah blah)”.
Ah… Mais isso só acontece em igrejas neopentecostais… Isso nunca acontece numa igreja tradicional, seja presbiteriana ou luterana… Não é?
Bom… Aqui é onde há minha maior frustração.
Faça a seguinte experiência: Ponha uma imagem de calvino no seu facebook e veja a reação dos reformados. Ou de armínio, que seja.
Agora experimente pôr uma imagem de Jesus… A reação não vai ser ruim, mas você notará algumas pessoas desconfiadas.
Quer ser tachado de idólatra e herege?
Ponha uma imagem de Maria! Se brincar no outro dia vai ser disciplinado.
Gente, se calvino é admirado pelo que falou, por que Maria também não pode ser? Observem essa fala:
A minha alma engrandece ao Senhor,
E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
Lucas 1:46-55
Que coisa linda! Foi Maria quem falou isso.
Mas você nunca lerá esses versículos alternadamente ou em uníssono numa igreja presbiteriana. Por que? Foi Maria quem disse.
Uma superficial comparação:
Calvino escreveu as institutas. Maria deu a luz ao nosso Salvador…
Calvino mandou matar Servetus. Maria viu seu filho morrer numa cruz.
Calvino escreveu livros. Maria foi a mãe do verbo.
Calvino foi, supostamente, iluminado pela palavra de Deus. Maria foi coberta com a sombra da virtude do altíssimo e o Espírito Santo desceu sobre ela (Lc 1:35)
Calvino foi um homem. Maria uma mulher.
Apenas Deus seja digno da nossa adoração.
Aos homens sejam dadas as honras que lhes cabem.

De: cristaoreformado.wordpress.com

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Música boa - Audrey Assad - Restless

Desde pequena foi dedicada aos estudos e sempre gostou de música e era protestante. Depois de se mudar para a Flórida, aos 19 anos, converteu-se ao catolicismo, e sua história foi mudada.
Ao invés de viver a vida "normal", passou a dedicar sua vida e talento para as coisas de Deus, e a partir dai Deus foi abrindo portas para se juntar a cantores de mais tempo e as portas foram se abrindo.
Além de uma voz muito bonita e afinada, é compositora, e vale a pena ouvi-lá.
"Conexão Deus existe"



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13 fevereiro 2014

Eu era um batista, evangélico, protestante; agora, sou um católico apostólico romano.



Título oroginal: Minha Segunda Conversão — Como um ex-protestante abraçou o Catolicismo 


Quando me converti ao Cristianismo no dia 25 de janeiro de 2009, prometi a algumas pessoas que descreveria neste blogue aquilo que eu costumo chamar de "o meu caminho de Damasco". Aqueles que conhecem a experiência de conversão de Paulo, que ainda se chamava Saulo — vejam o capítulo 9 de Atos —, sabem que a sua conversão deu-se quando ele estava a caminho de Damasco para prender cristãos — a imagem acima de Caravaggio chama-se "A conversão de São Paulo". Paulo teve uma experiência singular pessoal e intransferível. Creio que todo cristão genuíno, mesmo aqueles que nasceram e foram criados em um lar cristão, tem de ter o seu caminho de Damasco em algum momento. Tive o meu na referida data. Apesar da promessa, sempre adiei o projeto de escrever sobre a minha experiência porque acredito que deveria fazê-lo em um livro e que o espaço deste blog seria inadequado para relatar o ocorrido. A minha pretensão, entretanto, não é a de cumprir a minha antiga promessa, mas a de relatar o que chamei no título desta postagem como sendo a minha segunda conversão. Muitos já devem saber, e se não o sabiam sabem agora, que me converti ao Catolicismo. Antes, era um batista, evangélico, protestante; agora, sou um católico apostólico romano.


Antes, devo ressaltar que não tenho pretensões de converter ninguém. O meu objetivo aqui é o de registrar uma explicação da minha conversão a fim de não ter de repeti-la sempre, poupando-me de esforços desnecessários, embora tenha de confessar que ela ainda não está organizada suficientemente para que eu possa descrevê-la de maneira concisa — por isso, peço perdão, de antemão, se esta postagem apelar a digressões de modo excessivo ou se eu acabar estendendo-me em demasia. Não é a minha intenção aqui fazer uma apologética de todas as doutrinas católicas, até porque o espaço seria totalmente inadequado para tanto: precisaria escrever um livro para isso — de fato, há uma vasta literatura que já faz isso e procurarei indicar algumas leituras no decorrer deste texto não apenas para fundamentar o que digo, mas para oferecer um apoio de leitura a quem tiver o interesse sincero de conhecer a verdade.


Minha jornada ao Catolicismo, creio eu, iniciou-se em 2011. Como praticamente todos os protestantes que conheço — fui dar-me conta das proporções do anticatolicismo dos protestantes apenas muito recentemente —, conhecia o Catolicismo apenas por meio de chavões, caricaturas e espantalhos. Nunca tinha lido nada católico e só conhecia a Igreja Católica de segunda mão, a partir das críticas dos protestantes. Minha mãe, tomando conhecimento do meu catolicismo neste ano, perguntou-me certa feita: "Ué, você não dizia que tinha de ser muito burro pra ser católico?". Sim! Eu já disse isso antigamente, quando não tinha a menor idéia de como os católicos continuavam adorando as imagens depois de um texto tão claro como o de Êxodo 20.4: "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra" [Nova Versão Internacional (NVI) — uma tradução protestante!]. De maneira semelhante, cheguei a dizer quando era agnóstico, antes da minha conversão ao Cristianismo em 2009, que poderiam internar-me em um hospício se algum dia eu tornasse-me um cristão.

Acompanho o programa TrueOutspeak (http://www.blogtalkradio.com/olavo) do filósofo Olavo de Carvalho desde 2010. Mesmo tendo começado apenas em 2010, ouvi todos os programas desde 2006, o que são mais de 300 programas, com média de 50min de duração. O programa, que antes era semanal, passou a ser mensal neste ano. O professor Olavo chegou a anunciar o fim do programa em dezembro do ano passado, mas resolveu retomá-lo mensalmente por conta da enorme quantidade de protestos. O professor Olavo, por quem tenho imensa consideração, respeito e admiração, sempre iniciava os seus programas dizendo o seguinte: "Começamos mais uma vez invocando a santíssima Virgem Maria e o Santo Padre Pio de Pietrelcina para que roguem a Deus que nenhuma injustiça se cometa nesse programa". Quando percebi a erudição do professor Olavo e vi que ele era católico, logo pensei: "é... ninguém é perfeito.". Aquilo, entretanto, intrigava-me porque sabia que a última pessoa do mundo que eu diria que não estudou um assunto seria o professor Olavo. Será que ele, simplesmente, não sabia de passagens como a de Êxodo 20? Em 2011, ouvi um de seus programas citando o padre Paulo Ricardo (http://padrepauloricardo.org/). Procurei o seu site em outubro de 2011 e deixei uma pergunta que reproduzo aqui:


"Padre Paulo Ricardo, em primeiro lugar, parabéns pelo seu trabalho. Deus, com certeza, reserva o seu galardão no céu pela edificação que o senhor traz-nos com os seus vídeos e textos. Cresci na tradição protestante tradicional, para ser específico, a tradição Batista, e sempre tive uma visão bastante distorcida sobre o Catolicismo, baseada naquele catolicismo denunciado por Lutero no medievo.
Tenho tentado despojar-me do preconceito para tentar compreender melhor a tradição católica e tenho me impressionado e me surpreendido quanto mais aprendo. Tenho quatro dúvidas que gostaria que me fossem respondidas se possível.
— A primeira pergunta refere-se à reza e às repetições. Jesus, antes de ensinar como se deve orar, disse o seguinte:
"E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes." [Mateus 6:7-8]
Se logo antes de ensinar o Pai Nosso Cristo pede que não façamos uso de vãs repetições, por que se reza com repetições?
— A segunda pergunta refere-se às imagens. O segundo mandamento diz:
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra." [Êxodo 20:4]
Por que, então, faz-se imagens?
— A terceira refere-se às intercessões feitas aos santos ou mesmo à virgem Maria. Paulo, diz o seguinte:
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." [1 Timóteo 2:5]
Ora, se apenas Cristo é o mediador entre Deus e os homens, por que os católicos apelam a outros mediadores, além de Cristo?
— A última refere-se à salvação. Uma das cinco solas da tradição reformada defende que o homem é justificado somente pela sua fé. Eu discordo disso, crendo que a salvação é obtida pela fé, numa conjunção com as obras. Se não fosse desse modo, o texto de Hebreus 12.14 não diria que sem a santificação ninguém verá o Senhor ou não se falaria de pecados que têm por conseqüência que não se verá a Deus. Costuma-se utilizar o argumento de que o converso, certamente, seguirá o caminho da santificação, mas acho tal argumento controverso e sem justificação. Qual a visão da Igreja Católica a respeito do assunto? Sempre ouvi dizer que ela prega que a salvação vem pelas obras.
Espero que as minhas perguntas sejam respondidas assim que possível e agradeço, desde já, a atenção dispensada.
Paz de Cristo!
Fábio Salgado"


Fiz algumas modificações na última pergunta porque na época fui impreciso, falando de "graça" em vez de fé. Não conhecia naquela época o documento assinado no dia 31 de outubro de 1999 intitulado "Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação".
(http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/documents/rc_pc_chrstuni_doc_31101999_cath-luth-joint-declaration_po.html)
No ponto 15 dessa declaração, luteranos e católicos afirmam: "Confessamos juntos: somente por graça, na fé na obra salvífica de Cristo, e não por causa de nosso mérito, somos aceitos por Deus e recebemos o Espírito Santo, que nos renova os corações e nos capacita e chama para as boas obras". Esse documento é muito claro. Recentemente, um pastor disse para mim que a Igreja Católica não crê que somos salvos somente pela graça. Quando eu disse que ele estava errado, ele simplesmente disse que isso era óbvio. Quando eu mencionei esse documento, ele, simplesmente, disse que não iria ler nada. Nesse momento, tenho de deixar algo claro aqui. O professor Olavo de Carvalho, no seu já mencionado programa TrueOutspeak, certa feita, disse o seguinte:
"Se o cara não estudou, não sabe, tem é que calar a boca. Eu acho que o direito de ter opinião é proporcional ao interesse sincero que você tem pelo assunto. Se você não tem interesse pelo assunto pra você sequer ler alguma coisa, por que nós devemos ter interesse em ouvir a sua opinião?"
Aqueles que conhecem o tom do professor nesse programa — o tom dele nas suas aulas é completamente diferente — devem saber que o professor não foi tão educado e polido como procuro ser — infelizmente ou felizmente (não saberia dizer ao certo). Aqui está a sua fala completa: http://www.youtube.com/watch?v=pzZNeBam6ZQ . Concordo com ele: as pessoas não estudam e simplesmente querem opinar sobre aquilo que não entendem.


Voltando à minha pergunta de 2011, recebi a seguinte resposta no mesmo dia:
"Salve Maria!
Caro Fábio,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Sua pergunta já foi encaminhada e na medida do possível, será respondida pelo Pe. Paulo Ricardo durante o podcast "A Resposta Católica".
Aconselho que assista os vídeos dos links abaixo: http://padrepauloricardo.org/episodios/intercessao-dos-santos

http://padrepauloricardo.org/episodios/culto-aos-santos-e-suas-imagens
Gostaria de aproveitar a oportunidade e convidá-lo a participar dos cursos online do site padrepauloricardo.org e ajudá-lo nesse projeto de formação e incentivar outros a fazê-lo. Nele encontrará um vasto conteúdo para defender e ensinar a fé católica com mais firmeza e solidez.
Ajude-nos a manter este trabalho de apostolado na internet, pela formação dos católicos, por amor a Santa Igreja e sua Sagrada Tradição.
Contamos com as suas orações.
Deus o abençoe sempre.
Ad maiorem Dei gloriam
Equipe Christo Nihil Praeponere - padrepauloricardo.org "


Os dois vídeos indicados foram o estopim para que eu percebesse que eu sabia absolutamente nada sobre o Catolicismo e que deveria dar-me ao trabalho de estudar seriamente o assunto. Infelizmente, na época, era um mero bolsista de iniciação científica da UnB e não tinha dinheiro para pagar o acesso ao site do padre Paulo Ricardo e sabia que meus pais nunca aceitariam ajudar-me a pagar cursos sobre o Catolicismo. No dia seguinte, mandei outra mensagem, angustiado com o pouco conhecimento que percebi ter:
"Padre Paulo Ricardo, o senhor poderia indicar uma bibliografia para quem quer entender o Catolicismo? Além dos documentos da igreja, do ponto de vista da Teologia Católica, quais textos o senhor recomendaria?
Abraço e paz de Cristo!"
Recebi a resposta, novamente, no mesmo dia:
"Salve Maria!
Caro Fábio,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Recomendo que comece por estudar a História da Igreja.
Segue abaixo algumas indicações:
DUÉ, Andrea. Atlas histórico do cristianismo. Aparecida-SP: Santuário; Petrópolis: Vozes, 1999.
FRÖLICH, Roland. Curso básico de história da Igreja. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2005.
RATZINGER, Joseph. Compreender a Igreja hoje: vocação para a comunhão. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
BIHLMEYER; TUECHLE, Hermann. História da Igreja: antiguidade cristã. São Paulo: Paulinas, 1964.
DANIÉLOU, Jean; MARROU, Henri. Nova história da Igreja: dos primórdios a São Gregório Magno, v. 1. Petrópolis: Vozes, 1965.
PIERINI, Franco. A idade antiga: curso de história da Igreja, vol. 1. São Paulo: Paulus, 1998.
ROMAG, Dagoberto. Compêndio de história da Igreja: a antiguidade cristã, v.1, 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1949.
SESBOÜÉ, Bernard; WOLINSKI, Joseph. O Deus da Salvação. Col.: SESBOÜÉ, B. (dir.) História dos Dogmas, vol. 1. São Paulo: Loyola, 2002.
VERDETE, Carlos. História da Igreja Católica: das origens até o cisma do Oriente (1054), v. 1. São Paulo: Paulus, 2006.
DANIEL-ROPS, Henri. História da Igreja de Cristo. Tradução de Henrique Ruas; revisão de Emérico da Gama - São Paulo: Quadrante, (10 vols.), 2006.
LLORCA, Bernardino; GARCÍA-VILLOSLADA, Ricardo e LABOA, Juan María. Historia de la Iglesia Católica. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos (5 vols.), 2005.
Contamos com as suas orações.
Deus o abençoe sempre.
Ad maiorem Dei gloriam
Equipe Christo Nihil Praeponere"
Resolvi levar a sério a recomendação e comecei a estudar seriamente a história do Cristianismo e da Igreja Católica. Faço questão de ressaltar que fui respondido no mesmo dia porque já procurei corresponder-me com muitos pastores do meio cristão brasileiro, mas fui ignorado na maior parte das vezes. Creio que o estrelato deve ter subido às suas cabeças, pois consigo corresponder-me mais facilmente com filósofos estrangeiros extremamente produtivos de maneira muito mais fácil. Conto nos dedos das mãos os filósofos do exterior que deixaram de dar-me respostas. Não posso deixar de citar uma das poucas exceções, que foi o pastor Luiz Sayão, que respondeu inúmeros questionamentos meus por meio do seu programa "Conversando com Luiz Sayão" (http://rtm.radio.br/novo/interna/radio/conversando-com-luiz-sayao). Até hoje estou estudando a bibliografia acima que me foi indicada. Os cinco volumes de Llorca, García-Villoslada e Laboa, por exemplo, eu só comprei recentemente. Antes de ler e estudar essa bibliografia, já tinha estudado a história do Cristianismo da perspectiva de alguns protestantes como, por exemplo, a "História Ilustrada do Cristianismo" de Justo L González, quando ainda não tinha sido editada em apenas dois volumes, e "Uma História do Cristianismo", de Kenneth Scott Latourette. Lembro-me de que algo que me impressionou ao ler González foi que ele já apontava que, na verdade, a Contrarreforma começou antes da Reforma, por mais paradoxal que seja a partir dos nomes. Já na Espanha, a Igreja Católica já tinha começado várias reformas antes de Lutero. É importante dizer aqui que Lutero, de fato, estava certo em muita coisa. Havia, realmente, muitos abusos por parte do Clero. Lutero estava vivo quando o famoso Papa Alexandre VI, o Bórgia, foi eleito. Para ter a imaginação estimulada, recomendo a série "The Borgias".


Por falar em Lutero, resolvi começar a lê-lo por conta própria (procurem os vários volumes de "Obras Selecionadas" lançadas pela Editora Sinodal). Fiquei horrorizado com Lutero. Descobri que, por exemplo, Lutero acrescentou o termo "alleyn", em Romanos 3.28, para reforçar sua doutrina. Procurem os debates desse sujeito com Erasmo de Roterdã, por exemplo, e vejam como ele era grosseiro. As pessoas não têm o trabalho de, por exemplo, ler as 95 teses de Lutero e mal sabem que ele mesmo não era avesso às indulgências, mas apenas ao comércio de indulgências como se vê claramente na sua septuagésima segunda tese: "Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.". Quem nunca se deu ao trabalho de ler todas as teses, pode fazê-lo aqui:
http://www.monergismo.com/textos/credos/lutero_teses.htm


Cresci ouvindo as pessoas dizerem que a Igreja desestimulava a leitura da Bíblia, assim como a sua tradução. Se vocês consultarem o "The Cambridge History of the Bible", especificamente o volume 2, "The West from the Fathers to the Reformation", editado por G. W. H. Lampe, vocês verão, por exemplo, que muito antes de Lutero, 58 anos antes, já havia a primeira Bíblia impressa no Alemão e que durante esses 58 anos os católicos imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia — procurem, também, o livro "As diferenças entre a Igreja Católica e Igrejas Evangélicas", de autoria do ex-protestante Jaime Francisco de Moura. Isso não foi exclusividade da Língua Alemã, mas ocorre, por exemplo, com o Espanhol, o Holandês, o Francês, em Inglês, entre outros idiomas.

Percebi que o desconhecimento era generalizado: até mesmo aqueles que se diziam ex-católicos sabiam de absolutamente nada da Doutrina Católica. O sociólogo Alberto Carlos Almeida — vejam as entrevistas dele ao Roda Viva e à Marília Gabriela — costuma apontar que os protestantes sempre foram bons na educação do povo em geral e que os católicos sempre foram bons na educação da elite — prova disso são as diferenças entre os índices educacionais de países majoritariamente protestantes e majoritariamente católicos, além do nível acadêmico das universidades católicas e das universidades protestantes. Como os protestantes baseiam-se no "Sola Scriptura", eles estavam extremamente interessados em alfabetizar as pessoas. Foi-se, entretanto, o tempo em que os protestantes eram conhecidos pelo seu domínio das Escrituras, uma vez que há protestantes de todo tipo hoje, inclusive denominações que, incrivelmente, desaconselham a leitura da Bíblia. Ouvi recentemente um batista tradicional beirando os sessenta anos dizendo-me que nunca tinha ouvido falar do "Sola Scriptura". Da mesma maneira, pegue uma igreja presbiteriana tradicional ou uma batista tradicional que defenda ferrenhamente que o cristão deve apenas basear-se nas Escrituras. Serão raros aqueles que terão lido a Bíblia toda durante anos de conversão. Digo isso porque os católicos são conhecidos por seu desconhecimento das Escrituras, mas creio que se levarmos em conta o conhecimento que um católico médio tem da Tradição, considerando-se que o católico não aceita a "Sola Scriptura", e formos comparar com o conhecimento de um protestante médio acerca das Escrituras, a diferença não será tanta.

Voltando à fala de algumas pessoas que falam sobre o desestímulo da leitura da Bíblia, reproduzo aqui um trecho do livro do Jaime de Moura que já mencionei:

"João Crisóstomo (354-407 dC), doutor da Igreja, escreveu: 'É isto que tem destruído todas as coisas: vocês pensarem que a leitura da Escritura é tarefa apenas para os monges, quando na verdade vocês precisam dela muito mais do que eles. Aqueles que se põem no mundo e diariamente são feridos têm mais necessidade da medicina. Assim, age bem pior aquele que não lê as Escrituras, supondo que são supérfluas. Tais coisas são invenção do diabo' (Homilia sobre Mat. 2,5).
Papa S. Gregório I (+604 dC), escreveu: 'O Imperador dos Céus, o Senhor dos homens e dos anjos, enviou suas epístolas para vós, para que aproveiteis a vossa vida, mas vós negligenciais a lê-las devidamente. Estudai e meditai diariamente sobre as palavras do vosso Criador - eu vos imploro. Aprendei o coração de Deus nas palavras de Deus, para que possais aspirar as coisas eternas, para que vossas almas possam ser despertadas pelo desejo da alegria celestial" (Epístola V,46).
S. Bernardo de Clairvaux (1090-1153 dC), doutor e padre da Igreja, escreveu: 'A pessoa que deseja muito a Deus estuda e medita sobre a Palavra inspirada, para conhecer o que ela diz. É assim que essa pessoa certamente encontra aquele a quem deseja' (Comentário ao Cântico dos Cânticos, Sermão 23,3).
Papa S. Pio X (1903-1914 dC), escreveu: 'Nada poderia nos alegrar mais do que ver nossos queridos filhos criarem o hábito de ler os Evangelhos, não apenas de tempos em tempos, mas diariamente'.
Finalmente, o Catecismo da Igreja Católica declara: 'A Igreja 'exorta com veemência e de modo peculiar todos os fiéis cristãos... a que, pela freqüente leitura das divinas Escrituras, aprendam «a eminente ciência de Jesus Cristo» [Fil. 3,8]. «Porquanto ignorar as Escrituras é ignorar Cristo»' [S. Jerônimo]" (CIC 133).
A proibição de que falam os protestantes, é que o Concílio de Tolosa (França) proibiu traduções da Bíblia para o vernáculo para evitar erros, proibição retirada pelo Concílio da Tarragona (Espanha) em 1233.
O Sínodo de Oxford (1408) proibiu a publicação e a leitura de textos vernáculos da Bíblia não autorizados. O mesmo se deu no Sínodo dos Bispos alemães em Mogúncia (1485), devido a confusão doutrinária criada por John Wiclef (1320-84). O Concílio de Trento (1545-1563) declarou autêntica a Vulgata latina, tradução devida a S. Jerônimo (+420) e decretou que as traduções da Bíblia deveriam conter o visto do Bispo diocesano, para se evitar abusos de tradução.
Isso aconteceu porque a Igreja exerce seu papel de zelar pela fidelidade da doutrina conf. (2 Timóteo 4, 2); (Tito 1, 13). É o que aconteceu ao contrário com os protestantes. Lutero divulgou a Bíblia para que cada um pudesse interpretar a sua maneira.". Estou mencionando alguns pontos de equívoco aqui porque a confusão dos protestantes acerca do Catolicismo é enorme! Nesta semana, um pastor perguntou-me se eu cria na Infalibilidade Papal. Após a minha resposta afirmativa, ele perguntou se eu achava que o Papa não pecava. Quando eu falei que era óbvio que não e que, inclusive, o Papa confessava-se toda semana, ele achou que eu estava contradizendo-me. O referido pastor disse-me que as encíclicas papais contradizem-se. Uma pessoa que não compreende nem ao menos a doutrina da Infalibilidade Papal e que não sabe que ela refere-se apenas a definições "ex cathedra" e que encíclicas não são declarações desse tipo, simplesmente, não entende em absoluto a Doutrina Católica. O que tenho visto em todos os textos com críticas ao Catolicismo que procurei, de Boettner a Aníbal Pereira dos Reis, são falsificações grosseiras. Pessoas que, definitivamente, não entenderam nada da doutrina católica, que, simplesmente, não estudaram. Assim diz o Catecismo da Igreja Católica, que estudo todos os dias desde março deste ano:.....