BUENOS AIRES, 19 Out. 12 / 08:21 am (ACI/EWTN Noticias).- 
O Subsecretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Mons. Juan Miguel Ferrer Grenesche, assinalou que existem alguns grupos que tentam destruir a Igreja
 porque a veem como um obstáculo que lhes impede de dominar o mundo com 
legislações que "atentam contra os fundamentos mesmos da civilização".
"Hoje temos desafios semelhantes em distintos países do mundo. A 
globalização trouxe legislações que se difundem nas diferentes nações; e
 que atentam contra os fundamentos mesmos da civilização", advertiu 
durante sua visita ao Seminário Maior São José de La Prata (Argentina).
Mons. Ferrer Grenesche disse que estas legislações "apontam à 
secularização e laicização da sociedade. E há grupos bem interessados em
 destruir o que se oponha a isso. Por isso, veem a Igreja como um perigo
 para seu plano de dominação. Porque não busca acordos, a meio caminho, 
entre a verdade e a mentira".
A autoridade vaticana disse que neste cenário o trabalho dos 
sacerdotes e fiéis é "retomar intensamente nossa identidade (católica), e
 a conversão interior; a vocação à santidade e à missão. Ali aponta a 
Nova Evangelização".
"Como bem nos ensina isso o Santo Padre (Bento XVI),
 temos três vias de evangelização: a ordinária, em nossas comunidades, 
fiéis que estão na Igreja; a missionária, ali onde não se conhece a 
Cristo, e a Nova Evangelização, para todos aqueles que se afastaram ou 
não vivem, com intensidade, sua prática cristã", assinalou.
Para isso, indicou, deve-se buscar o encontro dos fiéis com Deus e 
uma ferramenta importante é a liturgia. "Por isso é responsabilidade dos
 pastores do povo de Deus, como parte de seu ofício de amor, cuidar 
dela. E isso começa aqui, no Seminário", afirmou.
Mons. Ferrer, quem foi reitor do Seminário Maior de Toledo (Espanha),
 recordou que a liturgia pertence a Deus e não aos homens, e por isso 
"celebrar os sagrados mistérios é o mais importante na vida
 de qualquer sacerdote, bispo e do próprio Papa. E, além disso, a forma 
em que o Santo Padre celebra se constitui no modelo perfeito para toda a
 Igreja".
"A liturgia é escola de fé e de vida cristã, e deve impregnar toda a vida do Seminário. Nela convergem o Magistério, a Bíblia
 e os Sacramentos. Por isso, já desde o Seminário, temos que viver o que
 a Igreja nos pede no dia da nossa Ordenação: ‘Configura sua vida com o 
mistério da Cruz do Senhor’", assinalou.
Finalmente, a autoridade vaticana exortou aos seminaristas a olhar 
como celebravam a liturgia os Santos como San João, São Gregório Magno, 
São Martinho de Tours, São Felipe Neri, o Santo Padre de Ars, São Pio de Pietrelcina e São Jose Maria Escrivá de Balaguer. "Todos eles, e tantos outros, são muito bons modelos a imitar", afirmou.
   
De: Acidigital.com
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