Os capítulos oito e nove do evangelho de S. Mateus nos relatam uma maravilhosa sucessão de curas e milagres de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nos mostram a grandeza, a bondade sem limites do Deus que peregrinava curando as multidões de seus males físicos e espirituais. Nesses capítulos vemos a multidão extasiada (vers. 8) com as maravilhas do Filho de Deus. Jamais alguém demonstrara tamanho cuidado com os homens como aquele galileu. Sua dedicação era extrema, não suportava ver ninguém sofrendo, mesmo que os seus atos fossem “ferir” as leis dos sumos sacerdotes, como, por exemplo, realizar uma cura em dia de sábado; “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.”(MT 5,17), suas atitudes o levariam a pena de morte, mas sempre estava em primeiro lugar, a exaltação dos oprimidos.
Jesus acreditava no ser humano, gostava de estar perto das pessoas, até aprendendo com elas, como aquela mãe Cananéia (MT 15,22 ss)
Precisamos acreditar no sacramento do matrimonio, crer que podemos realmente, como família, sermos as células de uma sociedade melhor para todos.
Que ambiente podemos ter melhor do que as nossas casas para evangelizar?
Que escola podemos ter melhor do que as nossas casas para ensinar o bem, o respeito, a solidariedade às crianças ?
No trecho do evangelho a seguir temos uma atitude exemplar de Jesus:
“Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme. Eles, porém, zombavam dele.
Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.” (MT 9,24-25)
Nesse dia, Jesus estava, como em toda a sua vida, cuidando de varias pessoas que vinham a Ele, ao ser interrompido em seu almoço por um pai desesperado, pois sua filha acabara de morrer, deixou ele o prato na mesa e foi atender ao pedido tão importante, no meio do caminho foi interrompido mais uma vez, e depois de curar uma mulher acabou se atrasando. Ao chegar na casa daquele homem encontrou um clima de velório, não era para menos, Jesus também chorou por um amigo que morreu (Jo 11,35). Mas o Mestre da Vida resolveu fazer aquilo que o pai da garota lhe pedira “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá.”
O que me chama a atenção nesse caso é a atitude de Jesus na frase: “Tendo saído a multidão, ele entrou”. Veja que Jesus só tomou a atitude de dar a vida novamente àquela menina depois que os funerários se afastaram e guardaram suas flautas.
Para ser cristão é preciso crer no impossível. Mesmo que algo pareça não ter mais solução, como é o caso da vida familiar tão desrespeitada, não é mesmo?
Eu gosto muito de assistir filmes, e percebo que em algumas películas de Hollywood que não tem nenhum compromisso com o evangelho, a vida em família é muito importante. Mães procurando crianças, pais querendo dar o último adeus a um filho devido a um cataclismo iminente.
Cito alguns filmes legais de se ver e que, de alguma maneira, mostram a importância de se viver em família:
- A TROCA (Changeling) 2008 – com Angelina Jolie
- ARMAGEDDON (Armageddon) Ano: 1998 – com Bruce Willis
- O SOM DO CORAÇÃO (August Rush) Ano: 2007 Direção: Kirsten Sheridan Elenco: Freddie Highmore
É ótimo ver que até os que não se manifestam a favor dos sacramentos, vêem que a vida familiar é um importante meio de felicidade e realização humana.
Jesus Impõe-lhe as mãos e ela viverá.
Paz e Bem.
