19 agosto 2011

Creio no perdão dos pecados

Moro na cidade de Marília, a 450 km da capital paulista. Com 225.938 habitantes é menor do que alguns bairros de São Paulo, por exemplo. Não é uma cidade muito típica do interior, pois é relativamente jovem, tem 83 anos de emancipação política. Mas mesmo assim, muito acolhedora, um povo pacifico, com a maioria dos brasileiros.
Mas por causa de pequenas brigas de trânsito, acontecem também tragédias por aqui.
A história sempre se repete. A falta de perdão.

Mais um pouquinho do Catecismo da igreja católica:
Parágrafo 976:
“O Símbolo dos Apóstolos correlaciona a fé no perdão dos pecados com a fé no Espírito Santo, mas também com a fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi dando o Espírito Santo a seus apóstolos que Cristo ressuscitado lhes conferiu seu próprio poder divino de perdoar os pecados: "Recebei o Espírito Santo Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos" (Jo 20,22-23).”

Na oração dizemos “creio no perdão dos pecados”.

É difícil de acreditar que um dos motivos que levaram Jesus ao calvário e a morte foi que ele perdoava pecados.
A regra teria de ser a exceção.
Mas estamos condicionados a não levar desaforo pra casa. Não levar desaforo para dentro do coração.
Preferimos levar mágoa para dentro de nós e, assim, nossa mente, nosso espírito, trabalha em constante estresse.

Como sofremos pelos problemas do amanhã, se o amanhã inexiste? Como nos angustiamos pelo passado e o remoemos, se ele não pode voltar?” (Augusto Cury).

Por isso é melhor perdoar na hora. Não é mesmo?

Olhe para sua esposa, olhe para o seu marido, olhe para os seus filhos. Uma família é como um barco, todos precisam remar juntos, senão navega-se em círculos. Não se vai a lugar algum.
O perdão entra aí na família. Se você não sabe perdoar seu esposo, sua esposa, seus filhos, você estará navegando sempre emburrado, e deixará de contemplar a beleza do amanhecer em alto mar; o magnífico pôr-do-sol no horizonte fantástico da vida conjugal.

Havia um mendigo cego, que todos os dias assentava-se numa pedra na no meio de uma praça para tentar arrecadar algumas moedas em seu chapéu. As pessoas, vendo aquele maltrapilho, jogavam trocados para aquele pobre coitado. Com essa esmola ele levava a sua vida com muita dificuldade. Certo dia o mendigo morreu. Então resolveram fazer uma reforma na praça. Ao retirarem a pedra onde o mendigo se assentava, descobriram um tesouro enterrado sob ela.
O infeliz passou a vida sentado sobre um tesouro e continuava pedindo esmolas.
Nosso tesouro é o perdão.

Parece que as pessoas esquecem que estão “sentadas sobre um tesouro”. E continuam a mendigar.

“Recebei o Espírito Santo, Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados...” Eis, irmãos, uma das ferramentas mais importantes que Jesus nos concedeu ao nos enviar o seu Espírito.

Peça ao Espírito Santo para reavivar em você o dom do perdão. Você vai precisar dele, sempre; setenta vezes sete.

Paz e bem


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