16 abril 2012

Seja diferente, seja santo (Lv 11,44)

Geralmente nos dias de hoje ouvimos por aí: "Não deixe que ninguém viva a sua vida", "Escolha seus próprios caminhos", "Seja livre", "Você é dono do seu própiro nariz", "Não leve desaforo pra casa".
Porém, é difícil alguém dizer: "Seja Santo", "Perdoe sempre".
Preceitos cristãos cabem em qualquer lugar, cabem em qualquer situação.
É possível sim viver de forma diferente daquela que estamos acostumados. Pois os meios de comunicação em geral não estão preocupados com os ensinamentos bíblico-cristãos.
Vivemos tão acostumados com o erro, que nem imaginamos que fomos criados por Deus e seremos mais felizes se o imitarmos.





A Águia e a Galinha

“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/a rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês – É águia. Mas eu criei-a como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de envergadura.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração e fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidira, fazer uma prova. O naturalista tomou a águia ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no telhado da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá em baixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se de claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais alto. Voou.... voou até confundir-se com o azul do firmamento...
E terminou clamando:
- Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galhinhas. E muito de nós ainda acho que somos efetivamente galhinhas. Mas nós somos águias. Por isso, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que jogarem aos pés para ciscar”.

James Aggrey

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