19 setembro 2012

É lícito orar pelos mortos ou pedir sua intercessão?



Muitos católicos são questionados por pessoas de outras doutrinas sobre a oração pelos mortos ou sobre a sua intercessão.
Não quero aqui fazer um estudo, ou dar uma aula sobre o assunto, - visto que não sou autoridade no assunto, apenas um leigo católico que ama sua igreja, quero apenas colocar o que está na Palavra de Deus e naquilo que a Santa Igreja Católica nos ensina.
Vejamos o que nos diz a Igreja no catecismo e na Palavra de Deus sobre a oração pelos mortos.

A Bíblia
"Em verdade, está escrito: Eu te constituí pai de muitas nações (Gn 17,5); (nosso pai, portanto) diante dos olhos daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que estão no nada". (Rm 4,17)

"Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor".
"É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe". (2Cor 5,8-9)

"Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino:" (2Tm 4,1)

Agora o Catecismo 
 632    As  freqüentes  afirmações  do  Novo  Testamento  segundo  as  quais  Jesus  "ressuscitou  dentre  os mortos"  (1Cor  15,20)  pressupõem,  anteriormente  à  ressurreição,  que  este  tenha  ficado  na  Morada  dos Mortos.  Este  é  o  sentido  primeiro  que  a  pregação  apostólica  deu  à  descida  de  Jesus  aos  Infernos:  Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá  foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados.

633  A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de  Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas  almas  santas,  que  esperavam  seu  Libertador  no  seio  de  Abraão,  que  Jesus  libertou  ao  descer  aos Infernos".  Jesus  não  desceu  aos  Infernos  para  ali  libertar  os  condenados  nem  para  destruir  o  Inferno  da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido. (Parágrafo Relacionado 1033) 

634    "A  Boa  Nova  foi  igualmente  anunciada  aos  mortos..."  (1Pd  4,6).  A  descida  aos  Infernos  é  o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção. (Parágrafo Relacionado 605) 

635 Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que "os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam" (Jo 5,25). Jesus, "o Príncipe da vida", "destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte" (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado "detém a chave da morte e do Hades" (Ap 1,18), e "ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos" (Fl 2,10).  

668  "Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos" (Rm 14,9). A Ascensão de
Cristo ao Céu significa sua participação, em sua humanidade, no poder e na autoridade do próprio Deus. Jesus  Cristo  é  Senhor:  possui  todo  poder  nos  céus  e  na  terra.  Está    "acima  de  toda  autoridade,  poder, potentado e soberania", pois o Pai "tudo submeteu a seus pés (Ef 1,20-22). Cristo é o Senhor do cosmo e da história.  Nele, a história do homem e mesmo toda a criação encontram sua "recapitulação"'  sua consumação transcendente. (Parágrafos Relacionados 450,518)


Portanto, com os textos acima, sabemos que Jesus é o Senhor tanto dos vivos quanto dos mortos.
Orar pelos entes queridos falecidos, ou pedir a intercessão dos Santos tem base bíblica e plena aprovação da Igreja Católica.

Católico, conheça a sua Igreja, você vai se surpreender com os ensinamentos sólidos da sua  doutrina.

Eu sou feliz por ser católico.

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