27 setembro 2013

Como desmascarar a mentira de que a Igreja é inimiga da ciênca.


Nikolaus_Kopernikus


Muitos clérigos da Igreja Católica ao longo da história fizeram contribuições significativas para a ciência. Dentre esses clérigos-cientistas estão nomes ilustres tais como Nicolau Copérnico, Gregor Mendel, Alberto Magno, Roger Bacon, Pierre Gassendi, Ruđer Bošković, Marin Mersenne, Francesco Maria Grimaldi, Nicole Oresme, Jean Buridan, Robert Grosseteste, Christopher Clavius, Nicolas Steno, Athanasius Kircher, Giovanni Battista Riccioli, William de Ockham, e muitos outros. Centenas de outros nomes têm feito contribuições importantes para a ciência desde a Idade Média até os dias atuais. (Wikipedia)


Cristianismo e a ORIGEM DA CIÊNCIA:
Como explica Rodney Stark, citando Alfred Whitehead, no livro A Vitória da Razão:
Whitehead compreendeu que a teologia cristão foi fundamental para o surgimento da ciência no Ocidente (…) Whitehead explica: “A maior contribuição da Idade Média para a constituição de um movimento científico foi… a certeza de que existe um segredo, um segredo que pode ser descoberto. Como essa certeza ficou tão impressa na mente europeia? Deve provir na insistência medieval na racionalidade de Deus (…) Todos os pormenores foram supervisionados e organizados: a pesquisa da natureza só pode fortalecer a razão”. (…) A maioria das religiões não cristãs nem sequer acredita em uma criação: o Universo é eterno e, apesar de comportar ciclos, não tem objetivo nem propósito e, mais grave ainda, nunca foi criado; não tem um criador. O Universo é concebido como uma entidade completamente misteriosa, inconsistente, imprevisível e arbitrária. (…) Não há ocasião para celebrar a razão.
Se a religião inspira esforços para compreender a obra de Deus, é possível chegar à sabedoria; se para compreender uma coisa é necessário conseguir explicá-la, a ciência desenvolve-se de mãos dadas com a teologia. Foi exatamente nesses termos que pensaram as grandes figuras [Newton, Kepler, Descartes, etc] dos séculos XVI e XVIII.
Por isso, para um cristão tradicional, a nossa existência em um Universo regular que pode ser descoberto pela nossa mente é algo que poderíamos esperar e pelo qual nós deveríamos estar gratos por isso. Para um naturalista, assim como para os antigos orientais, a contingência de existir um Universo gigantesco, composto de várias substâncias diferentes, todas elas se comportando de maneira regular, codificado com leis da física e da química que levam para a produção de seres humanos, seres que vão ter a capacidade intelectual de descobrir grandes verdades sobre o Universo, sendo que esse ambiente é exatamente do tipo que apresentam relações que podem ser descobertas, é, no máximo, uma grande coincidência.
Se a ciência se baseia em princípios que podem florescer e nada se opõe à idéia de Deus. Dessa forma, a alegação de que “A Ciência torna a crença em Deus cada vez mais improvável” é bizarra. Os teístas acreditam que Deus é a expressão da razão; e a sabedoria de compreender o ambiente é um bem que nos foi possibilitado. E se esse é um presente de Deus, o mínimo que nós devíamos é gostar dele.

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