18 fevereiro 2015

Como é ser padre no Iraque? Essa é uma das belezas da igreja Católica




 APOIE UM SEMINARISTA

Em Karamlesh, no Iraque, as bombas caíam e o estrondo das explosões enchiam os corações de medo. No meio dos gritos e de uma actividade frenética, as pessoas começaram a fugir durante a noite.
 
Entre os que fugiram está Martin Baani (na foto acima), um seminarista de 24 anos, que se dá conta de que esta é a última batalha de Karamlesh, uma povoação perto de Mossul. Durante 1.800 anos, o Cristianismo permaneceu nos corações dos habitantes desta antiga aldeia.
 
Somos 28 seminaristas. Queremos agradecer a todos os benfeitores que estão a ajudar a manter este seminário. E queremos agradecer especialmente aos benfeitores da Fundação AIS. Não queremos que a nossa história de mais de 2.000 anos desapareça. Queremos ficar aqui. Não queremos ir para outros países. É aquilo de que precisamos e é por isso que rezamos. Para que o nosso sonho de permanecermos aqui se torne realidade, necessitamos da vossa ajuda e rezamos por todos vós.” 
 
 
Toda uma história vai desaparecer desta forma catastrófica: os jihadistas tomaram posse da região! Martín recorda que naquela noite recebeu um telefonema. Um amigo seu, com a voz trémula e embargada, comunica-lhe que a cidade de Telkaif tinha caído nas mãos dos jihadistas. Sem dúvida, Karamlesh seria a seguinte. Martín saiu disparado da Igreja de Santo Addai.
Foi buscar o Santíssimo e um conjunto de livros sagrados antigos e saiu da igreja. Lá fora estava um carro com o seu pároco, o Pe. Thabet, e outros três sacerdotes. Abandonaram rapidamente Karamlesh, levando consigo os últimos vestígios da presença Cristã na aldeia.
 
"QUERO SER PADRE AQUI!" 
 
Martín partilha o seu testemunho a partir do seminário de São Pedro, perto de Erbil, onde agora convive com mais 27 seminaristas. Todos são refugiados e alguns ponderam recomeçar a sua vida noutro país. Mas Martín não é um deles. “Seria fácil ir-me embora”, diz-nos com tranquilidade. “A minha família vive agora na Califórnia e eu já consegui um visto para ir ter com eles. No entanto, quero ficar. Não quero fugir do problema. Quero ser padre aqui!
 
Martín escolheu ficar no Iraque, tal como muitos outros sacerdotes: a sua vocação é servir o seu povo, aconteça o que acontecer!
Apesar de tudo o que os seus olhos viram e de tudo pelo que passaram, mantiveram a fé, uma fé profunda. Como dizia um sacerdote iraquiano com quem também falámos: “Ninguém está zangado com Deus. Perdemos tudo, mas não perdemos a Fé!”
 
Em 2014 a Fundação AIS apoiou cerca de 12.000 seminaristas em todo o mundo.
Martin faz parte de uma lista de 28 seminaristas em  no Iraque, e é um dos seminaristas pobres ou perseguidos que a Fundação AIS apoia todos os anos. Sem a sua ajuda, estes jovens não poderão responder ao chamamento de Deus e ajudar o seu povo.

SÃO NECESSÁRIOS 40.000€ PARA AJUDAR ESTES SEMINARISTAS A  PERMANECEREM NO IRAQUE!


Para ajudar um seminarista, clique aqui

Veja o Vìdeo dos seminaristas do Iraque

 

 
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