26 setembro 2017

O Conselho Americano de Pediatria alerta de novo: ensinar transexualismo prejudica as crianças




A Dra. Michelle Cretella, pediatra, mãe católica de quatro filhos e presidente do Colégio Americano de Pediatras, assemalou recentemente que ensinar às crianças pequenas o conceito de transexualismo é prejudicial e encoraja a crer em uma mentira, explica Aciprensa.

“É ruim encorajar uma mentira. Sabemos que ninguém nasce transexual. Sabemos que é um mito. Tristemente está sendo promovido por um monte de professionais médicos, os meios de comunicação e educadores. Mas não é correto. Se reforçamos esta mentira, em verdade estamos animando à criança a desenvolver uma falsa crença inamovível”, indicou a especialista em uma entrevista concedida ao National Catholic Register.

Nesse sentido, disse que o que se provoca é “que a criança creia algo que não é correto acerca de si mesma. E se o engano se reforça, a criança eventualmente se introduzirá hormônios que o tornam estéril, que danificam os ossos, denificam o desenvolvimento do cérebro, e aumentam o risco de um acidente vascular, diabetes e câncer”.

Em um recente estudo publicado o 20 de junho em The New Atlantis, que resume 50 estudos independentes e revisados, se advertiu que o uso experimental de “bloqueadores hormonais de puberdade” para tratar a “disforia de gênero” (discordância ou mal-estar com o corpo  ou o sexo biológico) não conta com suporte científico e poderia causar graves riscos em crianças.

Ademais, afirma que este tratamento se oferece “sem as garantias habituais” deste tipo de terapias experimentais, tais como “ensaios clínicos cuidadosamente controlados, assim como estudos de seguimento a longo prazo”.
Na atualidade, nos Estados Unidos algumas bibliotecas públicas, como as de Nova Iorque , Boston e San Francisco, se promove o transexualismo ao permitir “narrações de contos de drag queens” para crianças em idade pré-escolar. Também, existem escritos deste tipo como Conhecendo a Teddy ou Sou Jazz.

Outro exemplo é uma escola primária judia ortodoxa da Grã Bretãoha, que foi ameaçada de ser fechada depois de que os inspetores do governo determinaram que violava a lei por não ensinar sobre transexualismo.

Neste contexto, a Dra. Cretella indicou que este tipo de políticas públicas representam “um experimento social massivo e descontrolado” apesar de que sabe que “as crianças pequenas, a grande maioria delas, até em 95% dos casos, se identificam com seu sexo biológico uma vez que passam pela puberdade”.
O que os pais devem ter em conta
Nesse contexto, a pediatra sustente que os pais de família que têm um filho que pensa que é do sexo “equivocado”, devem primeiro tentar aclarar a linguagem.

“É importãote que os pais e as crianças compreendam que nossos genes, nosso DNA, determinam nosso sexo. Estamos falando de duas coisas aqui: o sexo biológico, que não pode ser mudado e está conectado pelo DNA; e a identidade de gênero, que é acerca de como nos sentimos e pensamos acerca de nosso sexo biológico”, disse.

A expert reconheceu que “em geral, quando as crianças têm 3 anos sabem a diferença entre um homem e uma mulher, um menino e uma menina. A maioria delas pode dizer corretamente: ‘sou uma menina, ‘sou um menino”.

Também é importãote entender que apesar de que as crianças sabem que sexo são nessa idade, não entendem que o sexo é permanente. As crianças normais podem crer realmente que se um homem se veste como uma mulher, ele é uma mulher. A ideia da permanência do sexo biológico não se forma no desenvolvimento cognitivo da criança até os 7 anos”, asseverou.

Em sua experiência professional, destacou que “as interações positivas com o pai do mesmo sexo são o que ajudam as crianças a compreender o que significa para elas ser um menino ou uma menina”.

Com referência a permitir que “drag queens” leiam contos sobre transexualismo a crianças, como ocorre nos Estados Unidos, a Dra. Cretella disse que isto “os doutrina em pensar que seu sexo é meramente externo” e que “chegarão a crer que seu sexo é o que querem que  seja, porém, é perigoso desde o ponto de vista psicológico”.
“Antes de 2013 a maioria dos médicos e terapeutas o trataram como um transtorno claro e se estimou que menos do 1% de crianças apresentaria confusão ou desordem de identidade de gênero”, explicou a doutora.

Logo, informou que o Reino Unido teve um aumento de 930% no número de crianças enviadas a “clínicas de gênero” nos últimos seis anos, incluindo alguns tão jovens como de 3 e 4 anos.

“Sabe-se de aumentos astronômicos em todo o mundo, incluindo nos EUA e Canadá. E tem sentido porque estamos bombardeados pelas mentiras em as redes sociais, na televisão, nos periódicos e revistas, e nas escolas”.
“Por exemplo, quando os ativistas dizem que a gente nasce desta maneira, mas sabemos que se esse fosse o caso, não estaríamos vendo um aumento tão grande de como quando há um ambiente que o promove. Este é um fenômeno social”, sentenciou a especialista.

Finalmente, a Dra. Cretella asseverou que se existe uma conexão entre as famílias disfuncionais e a disforia de gênero porque “na literatura psiquiátrica está bem documentado que muitas famílias com crianças confusas sobre seu sexo têm uma família” destas características.

“Os exemplos incluem uma mãe autoritária, pai distante, depressão severa na mãe, problemas da falte de controle da raiva no pai e divórcio”, explicou. 



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