29 maio 2012

O Orgulho de ser Católico - Por um judeu



Inspirado nas palavras de um empresário judeu

Boa parte deste post baseia-se em extractos de um discurso feito no City Club de Cleveland, Ohio, por Samuel H. Miller, proeminente empresário dessa localidade, Co-Chairman of the Board de Forest City, uma das maiores companhias do sector imobiliário dos Estados Unidos. O discurso foi publicado pelo Buckeye Bulletin.
MILLER NÃO É CATÓLICO, É JUDEU.

«Talvez seja mais fácil para mim dizê-lo, porque não sou católico: já tive o suficiente, mais que suficiente; já basta!
No decurso da minha vida, jamais vi um ataque mais revanchista, mais insidioso, mais preconceituado, que o que observei nos últimos 18 meses contra a Igreja Católica; e o que mais estranho, é que suceda nos Estados Unidos, onde se supõe que existe um absoluto respeito por todas as confissões religiosas» (Sam Miller).
Sabias que em 2007 havia no mundo 1.115 milhões de católicos baptizados?
Pois, desse total, a América tem a maior quantidade, 51%, o que ascende a uns 547 milhões; a Europa alberga 26%, uns 282 milhões; na África está 16% ou uns 147 milhões; na Ásia, 13%, o que equivale a uns 116 milhões; e na Oceania, está uns 0,8%, ou seja uns 9 milhões.
Pensaram qual é a verdadeira razão para que alguns meios e grupos se eassanhem numa permanente “vendetta” contra uma das mais importantes instituições da Humanidade, como o é a Igreja Católica? Detiveram-se a pensar qual é o seu objectivo?
Após a Guerra Civil (americana), por 1864, os fundamentalistas, os conservadores, os protestantes e os White Anglo-Saxon Protestants (WASP), iniciaram a trágica moda de queimar cruzes de um lado ao outro do país, especialmente no Sul.
Pois bem, no que a mim me diz respeito, muito pouco mudou desde então até ao dia de hoje.
Poucos conhecem e menos ainda se divulga, que só nos Estados Unidos, a Igreja Católica educa a 2.6 milhões de estudantes, o que lhe cuesta mais de 10.000 milhões de dólares e, em consequência, se aforra aos outros contribuintes norte-americanos essa soma por ano.
Em Espanha, por sua parte, 5.141 centros católicos de ensino formam cerca de um milhão de alunos, aforrando ao Estado mais de 3 milhões de euros por centro e por ano!
Os estudantes dos centros católicos de enseno em todo o mundo, terminam os seus estudos universitários em 92%; com encargo exclusivo dos fiéis católicos; enquanto a educação laica estatal se paga com os impostos de toda a população, incluindo a dos católicos, que além disso já sufragaram, por sua própria conta, a de seus filhos, com encargo do seu património familiar.
A lista dos 100 hospitais mais conotados dos Estados Unidos, não só é encabeçada pelo Saint Joseph’s Hospital and Medical Center de Phoenix, Arizona, entidade que prestado os seus serviços por mais de 115 anos contínuos, como 28 dos outros hospitais seleccionados são também operados pela Igreja Católica.
Um de cada cinco estado-unidenses, vai a um hospital católico.
Pois bem, se nos Estados Unidos há mais de 260 centros médicos católicos, em Espanha 107 hospitales católicos aforram ao Estado e aos contribuintes uns 50 milhões de euros por hospital ao ano, enquanto que 1.004 centros, entre ambulatórios, dispensários, asilos, centros de inválidos, de passantes e de doentes terminales de SIDA, com mais de 51.300 camas, lhes aforram outros 4 milhões de euros por centro ao ano.
No total, a Igreja Católica administra e serve 26 por cento dos centros hospitalares e de ajuda sanitária que existem em todo o mundo!
Também em Espanha, o gasto da Cáritas ao ano é de 155 milhões de euros, saídos todos do bolso dos católicos espanhóis; o gasto de Mãos Unidas soma outros 43 milhões de euros do mesmo bolso; o gasto das Obras Missionárias Pontifícias chega a 21 milhões de euros, imaginam donde sai esse dinheiro? E, além disso, há 365 centros de reeducação para marginais sociais, ex-prostitutas, ex-presidiários e ex-toxicómanos, umas 53.100 pessoas permanentemente, que aforram ao Estado e aos não católicos do país mais de meio milhão de euros por centro em cada anualidade.
Isso, sem falar dos 937 orfanatos espanhóis que albergam 10.835 crianças abandonadas, aforrando aos contribuintes e ao Estado, cerca de uns 100.000 euros anuais por centro.
Ah! E 80% do gasto de conservação e manutenção do Património Histórico-Artístico espanhol o cobre a Igreja Católica com as esmolas e doacções dos seus fiéis, tendo-se calculado um aforro aproximado ao Estado de entre 32.000 a 36.000 milhões de euros ao ano!
Quanto custa manter para a Humanidade tantas e tão monumentais obras históricas da cristandade? Pode alguém sequer imaginar o titânico labor que isso implica não só do ponto de vista logístico, como financeiro?
Com que dinheiro se conservam as grandes obras do mundo católico? Desde logo, não com o de quem ataca a Igreja.
Mas há por acaso algum impedimento para que toda a Humanidade possa deleitar-se, visitando essas formosas obras? Nenhum!
Sumemos o que quase a totalidade de pessoas que trabalham ou colaboram com as obras de caridade católicas, trabalham pelos outros sem pedir em troca um salário, realizando o seu labor para ajudar o próximo sem pedir nada para si. Em quanto crêem que poderíamos quantificar o seu trabalho?
Ou, em quanto poderíamos taxar as vidas de tantas monjas católicas, oferecidas só por amor ao próximo nos lugares mais hostis do mundo?
Deixem-me dar-lhes alguns números que vós, como católicos deverieis recordar. Por exemplo: 12% de 300 membros do clero protestante inquiridos, admitiram ter tido relações sexuais com algum paroquiano; 38% reconheceu algum outro tipo de contacto sexual inapropriado.
Num estudo levado a cabo pela United Methodist Church, 41,8% das mulheres religiosas inquiridas reportou abusos, em comportamentos sexuais não desejados, provenientes de desadaptados sociales. Em comparação, 17% das mulheres leigas sufreu algum tipo de hostilidade sexual.
Enquanto 1,7 % do clero católico foi encontrado culpado de pedofilia, 10% dos ministros protestantes foram assinalados pela mesma conduta. Não é que o mal dos outros seja um consolo ou uma desculpa, mas este NÃO é um problema exclusivo dos católicos.
De facto, em Outreau, França, realizou-se um julgamento contra um grupo de 17 pessoas acusadas de violar 18 crianças durante um período de 5 anos; na Austrália julgaram um empresário acusado de sodomizar e drogar crianças no decorrer de supostos rituais de iniciação a uma “Irmandade Branca”; um ministro de agricultura peruano foi demitido porque uma câmara oculta revelou que num hotel, propiedade da sua família, facilitavam crianças aos turistas; na Argentina condenaram uma professora a sete anos de prisão por abusar de quatro meninas de 4 e 5 anos. E, assim, sucessivamente.
Um estudo acerca dos sacerdotes americanos mostrou que a maioria se encontra feliz desempenhando o seu sacerdócio e que o encontraram melhor ainda do que supunham; além disso, a maioria, se lhes presentassem a alternativa, voltaria a escolher o sacerdócio apesar de todos os ataques que a Igreja Católica tem estado a receber.
A vossa religião ofereceu consolo e fortaleza a milhares de milhões de seres ao longo e ao largo do planeta, mesmo no meio das mais difíceis circunstâncias em todas as épocas, dando-lhes assim uma razão para seguir em frente quando já tudo parecia perdido.
O valor dessa única circunstância, é inestimável em termos do progresso da Humanidade, já que ajuda a formar melhores homens e mulheres.
A oração, não só leva os católicos a identificar as suas próprias aspirações e necessidades, o que de per si é o primeiro passo para pôr os meios e actuar, mas também lhes permite reconhecer as necessidades dos outros e manifestar a sua aspiração de as colmatar, permitindo-lhes assim exprimir a sua solidaridade.
Poderia afirmar-se: “Diz-me o que pedes e dir-te-ei quem és”.
Hoje, a Igreja Católica encontra-se sangrando por feridas auto-infligidas. A agonia que os católicos sentiram e sofreram não é necessariamente culpa da Igreja como um todo. Vós fostes atingidos por um muito pequeno número de sacerdotes desviados, que numa boa parte foram já suspensos e outros, sê-lo-ão a seguir.
Caminhem com os vossos hombros direitos e a vossa cabeça levantada. Sintam-se orgulhosos de ser membros da instituição não governamental mais importante nos Estados Unidos da América.


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