06 fevereiro 2013

Carnaval chegando, é tempo de usar ca... castidade!

 "Estudem o Catecismo com paixão e perseverança!" Bento XVI

 
Diz o Catecismo da Igreja católica no parágrfo 1632:
"Os jovens devem ser instruídos convenientemente e a tempo sobre a dignidade, a função e  o  exercício  do  amor  conjugal,  a  fim  de  que,  preparados  no  cultivo  da  castidade,  possam passar, na idade própria, do noivado honesto para as núpcias."





O que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina:

 A INTEGRALIDADE DA DOAÇÃO DE SI MESMO 2346 A  caridade  é  a  forma  de  todas  as  virtudes.  Influenciada por ela, a castidade
aparece como uma escola de doação da pessoa. O domínio de si mesmo está ordenado para a doação de si mesmo. A castidade leva aquele que a pratica a tornar-se para o próximo uma testemunha da fidelidade e da ternura de Deus.
2347 A virtude da castidade desabrocha na amizade. Mostra ao discípulo como seguir e
imitar Aquele que nos escolheu como seus próprios amigos, se doou totalmente a nós e nos faz Participar de sua condição divina. A castidade é promessa de imortalidade.
A  castidade  se  expressa  principalmente  na  amizade  ao  próximo.  Desenvolvida  entre
pessoas  do  mesmo  sexo  ou  de  sexos  diferentes,  a  amizade  representa  um  grande  bem  para todos e conduz à comunhão espiritual

AS DIVERSAS FORMAS DE CASTIDADE 
2348   Todo batizado é chamado à castidade. O cristão "se vestiu de Cristo", modelo de
toda  castidade.  Todos  os  fiéis  de  Cristo  são  chamados  a  levar  uma  vida  casta  segundo  seu específico  estado  de  vida.  No  momento  do  Batismo,  o  cristão  se  comprometeu  a  viver  sua afetividade na castidade.
2349   "A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de
vida:  umas  na  virgindade  ou  no  celibato  consagrado,  maneira  eminente  de  se  dedicar  mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme  forem  casados  ou  celibatários."  As  pessoas  casadas  são  convidadas  a  viver  a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência:Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica.
2350 Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles
verão uma descoberta do respeito mútuo, urna aprendizagem da fidelidade e da esperança de se  receberem  ambos  da  parte  de  Deus.  Reservarão  para  o  tempo  do  casamento  as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade.

AS OFENSAS À CASTIDADE
2351   A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado do prazer venéreo. O
prazer  sexual  é  moralmente  desordenado  quando  é  buscado  por  si  mesmo,  isolado  das finalidades de procriação e de união.
2352   Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim
de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja  como  o  senso  moral  dos  fiéis  afirmaram  sem  hesitação  que  a  masturbação  é  um  ato intrínseca  e  gravemente  desordenado."  Qualquer  que  seja  o  motivo,  o  uso  deliberado  da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".
Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a ação
pastoral,  dever-se-á  levar  em  conta  a  imaturidade  afetiva,  a  força  dos  hábitos  contraídos,  o estado  de  angústia  ou  outros  fatores  psíquicos  ou  sociais  que  minoram  ou  deixam  mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.
2353     A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher
livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos. Além disso, é um escândalo grave quando há corrupção de jovens.
2354    A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade
dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende a castidade porque desnatura  o  ato  conjugal,  doação  íntima  dos  esposos  entre  si.  Atenta  gravemente  contra  a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito, Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo artificial. E uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos.
2355     A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui, reduzida, assim,
ao prazer venéreo que dela se obtém. Aquele que paga peca gravemente contra si mesmo;
viola  a  castidade  à  qual  se  comprometeu  em  seu  Batismo  e  mancha  seu  corpo, templo do Espírito  Santo.  A  prostituição  é  um  flagelo  social.  Envolve  comumente  mulheres,  mas  homens, crianças ou adolescentes (nestes dois últimos casos, ao pecado soma-se um escândalo). Se é sempre gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição, a miséria, a chantagem e a pressão social podem atenuar a imputabilidade da falta. 

2356     O estupro designa a penetração à força, com violência, na intimidade sexual de
uma pessoa. Fere a justiça e a caridade. O estupro lesa profundamente o direito de cada um ao respeito, à liberdade, à integridade física e moral. Provoca um dano grave que pode marcar a vítima  por  toda  a  vida.  E  sempre  um  ato  intrinsecamente  mau.  Mais  grave  ainda  é  o  estupro cometido pelos pais (cf. incesto) ou educadores contra as criança que lhes são confiadas.


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA.  

+Devoção e Fé - Adriana 
+Juninho Augusto Augusto Rodrigues Junior 

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