15 julho 2013

Estado do Vaticano assegura "tolerância zero" para ilegalidades nas atividades financeiras




Em comunicado ontem distribuído aos jornalistas, Padre Federico Lombardi assegurou que o Estado do Vaticano tem uma política de “tolerância zero” em relação a eventuais ilegalidades que sejam detectadas nas suas actividades financeiras, em particular no Instituto para as Obras de Religião (IOR). “O IOR está a seguir uma linha clara de identificação sistemática e de tolerância zero em relação a todas as actividades ilegais ou alheias aos estatutos do Instituto”, refere o comunicado, que refere os procedimentos levados a cabo em relação à detenção de monsenhor Nunzio Scarano. Este sacerdote, que já há um mês tinha sido “suspenso do serviço” da Administração do Património da Sé Apostólica, é acusado pelas autoridades italianas de fraude e corrupção.
O porta-voz adiantou que as autoridades judiciais estão a analisar as “transacções suspeitas” que envolvem o padre Scarano e que o Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano determinou terça-feira o “congelamento” das contas do arguido no IOR. As investigações em curso, acrescenta a nota, “pode ser estendidas a outras pessoas”, após os relatórios que foram apresentados à Autoridade de Informação Financeira do Vaticano.O diretor da sala de imprensa da Santa Sé acrescenta que o IOR está a implementar “medidas adequadas para melhor as suas estruturas e procedimentos”, num processo que se espera estar “largamente concluído” no final deste ano.
A comissão de inquérito para o IOR reuniu-se esta quarta-feira pela primeira vez, num encontro que contou com a presença do Papa, na Casa de Santa Marta.
De: news.va

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