26 junho 2015

De baterista de rock a monge trapista: «Eu não ia à missa mas uns amigos me levaram em seu aniversário e...»





A abadia de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, em Frattocchie (Itália), tem sua origem da supressão da abadia de Nossa Senhora das Catacumbas de San Calixto, perto de Roma. Os trapistas haviam sido expressamente desejados e chamados pelo Papa Leão XIII em 1883 para que fossem os custódios desses santos lugares que constituem o célebre cemitério dos primeiros séculos da Igreja junto a via Apia.

Há 40 anos, o Padre José ingressou ao monastério, depois de haver levado uma vida vinculada à música de rock (foi um importante baterista de destacados artistas argentinos).

Ela destaca que Deus encentra ao homem onde o homem está, e manifesta, “não faz como nós que preparamos um cenário, minha experiência pessoal é que Deus me veio a buscar onde eu estava. Eu não renego meu passado, ao contrário, foi o lugar que Ele elegeu para encontrar-se comigo”.

José Otero, monge trapista da abadia de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, explicava isto a Radio María:

“Um dia passou Jesus por aqui, e me disse segue-me, e eu aceitei e disse vou-me atrás deste, que tem a verdade e a vida”.

E assim começou, tinha 24 anos quando teve uma converção.

Um amigo seu o visitou uma noite no lugar onde ele trabalhava. O amigo fazia aniversário de casamento com sua esposa, e o convidaram a sua casa para comer um pedaço de torta.

Depois a manhã seguinte o levaram a missa. “Me presentearam com a maravilha da missa”, conta emocionado.

Nesse momento ele não ia a missa, enquanto que seus amigos iam todos os dias. E a partir deles Rolando e Mimí, o hoje padre José Otero, começou a visitar aos beneditinos de Buenos Aires.

“E ali foi minha conversão”, indica. Assim começou a inebriar-se de tudo o que era a vida monástica. Como quem se sabe amado, conta que em um momento determinado fez a opção entre seguir com sua profissão ou entrar em o monastério e optou por entrar no monastério.

Acerca da dinâmica no Monastério, o Padre José, diz que a estrutura da vida monástica é ordenar todas as coisas para contar com o tempo necessário que facilite uma vida de oração. Descreve este momento, priorizando os ofícios divinos, “às três da manhã nos levantamos e rezamos, vigília, laudes, nona, vésperas, e o mais importante é a lectio divina”.

Contam também com tempo para o encentro fraterno, já que os domingos aproveitam para bater papo com os irmãos, caminhar na vinha que têm onde produzem vinho castelli romani, vinho branco.

O Padre José Otero, reflete dizendo que uma das maiores necessidades que tem o mundo de hoje é ver encarnada a religião em um grupo de gente, não em pessoas isoladas, um grupo de pessoas que se dedique a manifestar que o evangelho é possível, que Jesus Cristo vive onde dois o mais se reúnem em seu nome.

Ante a pregunta que é o que o motiva a escolher todos os dias esta vida no Monastério, declara que sua renovação diária é o encentro com Jesus na Eucaristia, conhecer a misericórdia de Deus, que é conhecer sua verdade, experimentar na carne próprio o perdão. “Eu penso que no céu vamos estar permanentemente com a boca aberta, absortos, de todas as novidades que vamos a encontrar em Deus”.

“Na Eucaristia de cada dia, junto com a comunidade, se experimenta que Deus está conosco, como Ele o prometeu, estarei convosco até o fim do mundo”, conclui.




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