30 outubro 2015

Ficou 10 anos sem confessar-se, como médico, via morrer a muita gente e bebia... a confissão lhe curou




A vida do Dr. John Morrissey teve um capítulo obscuro do qual saiu graças ao Sacramento de a Penitência, segundo um relato seu publicadeo pelo informativo inglês The Catholic Herald.

Depois de chegar à depressão pelo contato contínuo com a morte em um entorno de distanciamento de Deus, o médico recordou o consolo do sacramento e recorreu a ele com urgência.


Um alegre pagão...
“Meu estado espiritual era o de um alegre pagão, um Baco em uma bata branca suja e uma aureola falsa”, admitiu o Dr. Morrissey em seu relato.

“Apesar de uma profunda experiência religiosa dois anos atrás, minha vida moral estava ainda pintada em várias gamas de negro, e minha cabeça estava cheia de sincretismo confuso, sem sentido da Nova Era”.


...mas os enfermos morrem
Neste estado se enfrentava cada dia a uma dramática realidade: a atenção dos pacientes terminais de câncer em seu hospital, um trabalho que realizou durante um ano.

Depois de um ano sem praticar a fé, seu incompleto regresso se limitava a algumas orações “pedindo que meus pacientes se recuperassem, ou que eu não estivesse de turno quando necessitassem ser atendidos”, recordou.

“Minhas orações não foram respondidas. As mortes continuaram sem descanso. Uma grande sensação de falta de sentido e desespero encheu meu coração”.


Solidão e álcool e cadáveres 
O médico não sou atravessava uma crise espiritual e professional, senão que ademais vivia em solidão e não tinha amigos, por quanto começou a sem embriagar, sem sequer ter amigos casuais para este fi.

“Meu coração estava pulsando, mas eu não estava vivo”, resumiu o Dr. Morrissey. O ponto mais baixo em sua crise foi alcançado quando revisava o prontuário de um paciente jovem recém falecido e se sentiu mergulhar na depressão.

Ante a expressão de seu rosto, uma presente lhe perguntou se se sentia bem. Com lágrimas no rosto respondeu: “Sinto, estou lutando para ver algo de dom neste lugar. Simplesmente ha muita morte aqui”.


Saiu do bar e decidiu confessar-se
Ao ser-se nessas condições enquanto bebia uma noite, sentiu a necessidade angustiante de sair do bar.

“Era como se visse o lugar pela primeira vez, como realmente era”, confessou, ao tempo que referiu como via a todos os presentes como perdedores e como cada uma de suas visões do mundo parecia estar manchadas de malícia.

“Senti-me muito só. Voltei a mim frio e suado e comecei a buscar uma rota de fuga”.

A sensação foi acompanhada por uma certeza de sua própria condenação e a necessidade urgente de buscar a confissão. “Como um homem jovem vivendo na grande cidade, eu não era estranho ao mundo do pecado, mas até esse momento, nunca havia sido consciente dos efeitos de sua cobrança letal sobre minha alma”, relatou.

Por não pertencer a uma paróquia, buscou na lista telefônica e encontrou uma comunidade jesuíta a qual ligou e se dirigiu imediatamente em um táxi.


Despertou o sacerdote em plena noite
Ao chegar foi acolhido por religiosos e esperou a um sacerdote que teve que despertar no meio da noite para atendê-lo.

“Ele esclareceu que tudo aquilo era muito irregular, mas lhe supliquei tão sem medo que escutasse minha confissão, que ele concordou misericordiosamente”, narrou o doctor Morrissey.

Depois de maiss de 10 anos sem confessar-se, o homem foi guiado pelo sacerdote e pode recordar o ato de contrição que aprendeu em seu infância.

“Com as palavras finais da absolvição, com meus olhos cerrados, meu medo desapareceu completamente. Nunca havia estado tão agradecido como nesse momento. Pedi perdão por minha louca intromissão e deixei essa casa em paz”.

“Nada do externo havia mudado, mas eu havia mudado, havia sido reconciliado”, recordou o médico.


O medo da morte vinha do pecado
“Me dei conta que só meus próprios pecados poderiam realmente ferir-me e que se rompia meus vínculos com eles, perderia o medo da morte”.

Em seu exercício profissional, os pacientes seguiam falecendo mas esta vez orava para que, como ele, pudessem encontrar a graça da misericórdia que ele mesmo havia experimentado.

O Dr. Morrissey descreveu como as pessoas não são devidamente conscientes dos limites da medicina e o dever de preparar-se adequadamente para o momento da morte.

Ademais, refletiu nas semelhanças do pecado com a enfermidade do câncer e como os pacientes sucumbem ante o mal porque o tratamento de radiação afeta a medula óssea e os deixa sem defesas.

Espiritualmente, os católicos recebem um “transplante” de vida espiritual através da Eucaristia diretamente de Jesus Cristo o “doador universal”, quem ademais ensina ao homem a usar o sofrimento para sua salvação.

Todas estas razões o levam a agradecer uma vez mais a dramática experiência na qual percebeu a necessidade de pedir perdão e receber a misericórdia de Deus

 



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