16 outubro 2015

Lewis Hamilton, bicampeão mundial de Fórmula 1: «Meu talento é um dom de Deus, sou católico»




Lewis Hamilton é católico praticante -embora com as competições admite que falta a algumas missas de domingo- e considera que é Deus quem lhe dá seus dons


As vezes, Lewis Hamilton tem alguns ares de Ayrton Senna, sobretudo em estilo de condução, em seu lado as vezes intrépido e em sua fé, que não esconde.


Nas corridas leva um crucifixo ao pescoço, que segura antes de tomar o volante de seu coc pit, e reza antes do Grand Prix, o prêmio crucial da temporada.


Em seus braços, também aparecem imponentes tatuagens: um crucifixo, Jesus, a Virgem Maria,…

“Minha fé é muito importante para mim”, confessa o agora bicampeão do mundo.


O ano passado, não Grand Prix de Shangai, se lhe podia ver com uma camiseta negra na que aparecia a corona de espinhos de Cristo na cruz.


Seu talento, um dom de Deus?
Em 2012, o jovem campeão declarou à BBC: “Há que se manter a esperança, crer que há um plano. Creio que Deus tem um plano para mim, mas não sei qual”.

“Creio realmente que meu talento é um dom de Deus e estou convencido de ser abençoado. Mas também trabalho muito para chegar onde estou”, afirmou há uns anos. Realmente seu trabalho não é algo de um dia: aos 9 anos não duvidou e foi  ver ao legendário Ron Dennis, então dono da equipe McLaren, para pedir-lhe um autógrafo… E um volante!

“Boma dia, eu sou Lewis Hamilton e ganhei o campeonato da Inglaterra. Um dia gostaria de pilotar um de seus carros”, lhe disse. Ron Dennis lhe recomendou clamar-lhe quando crescesse.
Mas quatro anos depois, o jovem prodígio do volante estava integrado nas filas desta prestigiada equipe de Fórmula 1. Um recorde de precocidade na disciplina, e uma aposta de êxito: em 2008, ganhou seu primeiro título mundial com as cores da McLaren.

Piloto e embaixador de marcas de luxo e desportivas, Lewis Hamilton é também um filho e um irmão atento.


Uma família muito crente
O piloto, nascido e criado em Stevenage, na Grã Bretanha, foi batizado aos dois anos. “Sempre fui praticante e sou católico”, explicou ha uns meses na Alemanha, em uma entrevista ao periódico espanhol El País.

“Quando era pequeno, íamos toda semana à igreja. Mas quando comecei a competição, já não podia, porque tinha corridas”,explica.

“Eu, meus pais, minha família, todos somos muito crentes–adiciona-. Sinto minha fé como algo muito próximo, especialmente estes dos últimos anos, por isso fale dela com tanta liberdade”.

Seu maior exemplo: seu irmão

Fiel a sua fé, a sua educação e a sua família, Lewis Hamilton se instalou na Suíça, mais por razões fiscais que pelo clima, mas trabalha dia a dia com seus pais: seu pai é seu agente, sua mãe gerencia toda a logística inerente a uma vida de campeão de Fórmula 1.

“Minha família desempenha uma função crucial em minha vida –confirma-. Me ajuda, cuida de mim, e me libera de uma parte do peso gerado pelo feito de ser piloto de Fórmula 1”.

Mas é também junto a seu irmão pequeno, Nicholas, como o jovem campeão tem apoio e energia: nascido com uma paralisia cerebral que lhe deixou sequelas, segue sendo sua fonte de inspiração, como ele mesmo reconhece.

“É uma das maiores pessoas que conheço, e creio que todo mundo no universo da Fórmula 1 reconhece que é alguém incrível–diz-. É maravilhoso, muito maduro para sua idade; me ensina muitas cosas, embora eu sou o irmão mais velho e em principio deveria ser ao contrário…”.

Seria Lewis Hamilton um campeão do mundo de Fórmula 1 dotado de uma verdadeira grandeza de alma neste mundinho feito de ego, glória e dinheiro?



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