24 fevereiro 2016

Nascido da Virgem Maria»: porque é que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus?


CATECISMO

Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1-25). Com efeito, Aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente Filho de Maria é o Filho eterno de Deus Pai. É Ele mesmo Deus.
......[487] II. ...nascido da Virgem Maria
..........[487] O que a fé católica crê, a respeito de Maria, funda-se no que crê a respeito de Cristo. Mas o que a mesma fé ensina sobre Maria esclarece, por sua vez, a sua fé em Cristo.
.......[488] A PREDESTINAÇÃO DE MARIA
..........[488] « Deus enviou o seu Filho » (GI 4, 4). Mas, para Lhe « formar um corpo » (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, « virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria » (Lc 1, 26-27): « O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
..........[489] Ao longo da Antiga Aliança, a missão de Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. Logo no princípio, temos Eva; apesar da sua desobediência, ela recebe a promessa duma descendência que sairá vitoriosa do Maligno(131) e de vir a ser a mãe de todos os vivos (132). Em virtude desta promessa, Sara concebe um filho, apesar da sua idade avançada (133). Contra toda a esperança humana, Deus escolheu o que era tido por incapaz e fraco (134) para mostrar a sua fidelidade à promessa feita: Ana, a mãe de Samuel (135), Débora, Rute, Judite e Ester e muitas outras mulheres. Maria « é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa filha de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação » (136).
.......[490] A IMACULADA CONCEIÇÃO
..........[490] Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria « foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão » (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como « cheia de graça »(138). Efectivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
..........[491] Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, « cumulada de graça » por Deus (139), tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla­mado em 1854 pelo Papa Pio IX: « Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição » (140).
..........[492] Este esplendor de uma « santidade de todo singular », com que foi « enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição » (141), vem-lhe totalmente de Cristo: foi « remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho » (142). Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a « encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo » (Ef 1, 3). « N'Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença » (Ef 1, 4).
..........[509] Maria é verdadeiramente « Mãe de Deus », pois é a Mãe do Filho eterno de Deus feito homem que, Ele próprio, é Deus.


96. O que significa «Imaculada Conceição»?
Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho: para cumprir tal missão, foi concebida imaculada. Isto significa que, pela graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde a sua concepção.
......[487] II. ...nascido da Virgem Maria
..........[487] O que a fé católica crê, a respeito de Maria, funda-se no que crê a respeito de Cristo. Mas o que a mesma fé ensina sobre Maria esclarece, por sua vez, a sua fé em Cristo.
.......[488] A PREDESTINAÇÃO DE MARIA
..........[488] « Deus enviou o seu Filho » (GI 4, 4). Mas, para Lhe « formar um corpo » (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, « virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria » (Lc 1, 26-27): « O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (130).
..........[489] Ao longo da Antiga Aliança, a missão de Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. Logo no princípio, temos Eva; apesar da sua desobediência, ela recebe a promessa duma descendência que sairá vitoriosa do Maligno(131) e de vir a ser a mãe de todos os vivos (132). Em virtude desta promessa, Sara concebe um filho, apesar da sua idade avançada (133). Contra toda a esperança humana, Deus escolheu o que era tido por incapaz e fraco (134) para mostrar a sua fidelidade à promessa feita: Ana, a mãe de Samuel (135), Débora, Rute, Judite e Ester e muitas outras mulheres. Maria « é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa filha de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação » (136).
.......[490] A IMACULADA CONCEIÇÃO
..........[490] Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria « foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão » (137). O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como « cheia de graça »(138). Efectivamente, para poder dar o assentimento livre da sua fé ao anúncio da sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus.
..........[491] Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, « cumulada de graça » por Deus (139), tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla­mado em 1854 pelo Papa Pio IX: « Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição » (140).
..........[492] Este esplendor de uma « santidade de todo singular », com que foi « enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição » (141), vem-lhe totalmente de Cristo: foi « remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho » (142). Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a « encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo » (Ef 1, 3). « N'Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença » (Ef 1, 4).
97. Como colabora Maria no desígnio divino da salvação?

Durante toda a sua existência, por graça de Deus, Maria conservou-se imune de todo o pecado pessoal. É a «cheia de graça» (Lc 1,28) e a «Toda Santa». Quando o Anjo lhe anuncia que dará à luz «o Filho do Altíssimo» (Lc 1,32), dá livremente o seu assentimento com a «obediência da fé» (Rm 1,5). Maria entrega-se totalmente à Pessoa e obra do seu Filho Jesus, abraçando com toda a alma a vontade divina de salvação.

..........[493] Os Padres da tradição oriental chamam ã Mãe de Deus « a toda santa » (« Panaghia »), celebram-na como « imune de toda a mancha de pecado, visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura » (143). Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida.
.......[494] « FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA... »
..........[494] Ao anúncio de que dará à luz « o Filho do Altíssimo », sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo (144), Maria respondeu pela « obediência da fé » (145), certa de que « a Deus nada é impossível »: « Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra » (Lc 1, 38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção (146). « Como diz Santo Ireneu, "obedecendo, Ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o género humano" (147). Eis porque não poucos Padres afirmam, tal como ele, nas suas pregações, que "o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade, desatou-o a Virgem Maria com a sua fé" (148); e, por comparação com Eva, chamam Maria a "Mãe dos vivos" e afirmam muitas vezes: "a morte veio por Eva, a vida veio por Maria" » (149).



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