20 julho 2017

Feminista radical, odiava os homens, filha da revolução sexual... Até que conheceu Maria Santíssima





Judy Landrieu Klhein é agora uma mãe de cinco filhos e uma incansável divulgadora católica, mas seu caminho até aqui foi cheio de sofrimentos, de idas e vindas da Igreja assim como uma grande incompreensão para com o catolicismo apesar de pertencer a ele.

Mas foi a Virgem Maria a que lhe abriu as portas da Igreja e de seu interior, o que provocou nela uma mudança radical em sua vida, pois tudo teve sentido e pode reconciliar-se com um passado que não aceitava.

Todo isso graças a sua consagração à Virgem Maria que fez segundo o método de São Luís Maria de Montfort que dura 33 dias e assim “chegar a Jesus através de Maria”. Nesse momento, havia retornado à Igreja Católica depois de um passo por grupos evangélicos e uma juventude marcada pelo feminismo e pela revolução sexual, mas seguia cheia de feridas não curadas.

Esta experiência aconta Judy em seu livro Mary´s Way. Uma amiga sua chamada Peggy havia feito esta consagração a Maria e lhe contou entusiasmada o impacto que lhe havia produzido e como lhe havia mudado. Com mais curiosidade que convicção, Judy decidiu também realiza-la para ver o que acontecia. Mas nunca se imaginou que lhe mudasse a vida.

Influenciada pelo feminismo e pela revolução sexual
Recorda que “tendo vivido minha juventude nos anos sessenta e setenta, adquiri muitas ideiais inculcadas em nossa cultura pelos movimentos e ideologias daquela época tais como que os homens eram ‘porcos machistas chauvinistas’, que a ‘igualdade’ como mulher significava vencer ao homem o que a ‘liberação sexual’ era a chave para a liberdade e para a felicidade pessoal”.

Esse pensamento ficou nela inclusive quando voltou à Igreja, pois tinha uma ferida muito grande que marcou sua feminidade: no passado havia sido vítima de abusos, motivo pelo qual odiava os homens.

Por isso, tampouco acetava a ideia de ser “serva” como Maria.

A primeira coisa que experimentou foi o perdão dado a quem abusou dela
Mas a primeira coisa que lhe passou depois de consagrar-se à Virgem foi experimentar “o perdão aos homens que me haviam prejudicado a vida, especialmente o que abusou de mim. Embora houvesse rezado durante anos para perdoar-lhe em obediência às palavras de Jesus, todavia sentia ira pelo agressor”.

Mas um dia, recorda, “me invadiu de forma espontânea um sentido enorme de misericórdia e perdão contra ele que me fez cair de joelhos chorando, foi como se um rio de dor acumulado tivesse sido liberado de meu coração”. Este feito se produziu imediatamente depois de sua consagração a Maria.

“Pouco depois começaram a dar-se em mim frutos inesperados e os bloqueios e distorções que havia em minha mente e em meu coração começaram a cair como fichas de dominó”, conta Judy.

Deste modo, esta estadunidense relata que “a primeira coisa que desapareceu foi minha forte resistência a autoridade da Igreja, e por extensão aos homens que compõem sua hierarquia. Logo, a prática da contracepção, e com ela minha objeções a estar aberta à vida”. E foi assim como pude ir aceitando de coração os sacramentos e os dogmas.

“O exemplo de Maria nos humaniza”
“Quase milagrosamente, o que antes me parecia ridículo começou a ter um perfeito sentido, e comecei a notar uma mudança interior a respeito da consideração de mim mesma como mulher, uma mudança que acarretou uma profunda cura de minhas feridas e de meus pecados sexuais”, afirma Judy Landrieu.

Por sua vez, se produziu nela outra mudança importante: “modificou-se minha percepção sobre Maria, a que comecei a ver não somente como uma formidável mulher de fé, esperança e amor, mas também como a mulher a qual todas as mulheres estamos chamadas a imitar, o ideal de feminidade ao qual deveríamos aderir”.

Por último, Judy assegura que “necessitamos de Maria porque seu amor e exemplo nos humanizam, nos suavizam e nos faz acolher melhor a Cristo. Ela nos ensina em carne e osso o que significa ser um portador de Cristo”.



De: religionenlibertad.comr


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