15. Caía a tarde. Agrupados em volta dele, os discípulos disseram-lhe: Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia.
16. Jesus, porém, respondeu: Não é necessário: dai-lhe vós mesmos de comer.
17. Mas, disseram eles, nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes.
18. Trazei-mos, disse-lhes ele.
19. Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo.
20. Todos comeram e ficaram fartos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram doze cestos cheios.
21. Ora, os convivas foram aproximadamente cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.(MT 14, 15-21)
Logo após a morte de seu primo batista (MT 14,12), Jesus, perplexo pela forma cruel que João fora eliminado, tentou se retirar para conversar com o Pai (MT 14,13). O mestre ensinava fazendo. Não com uma lousa em sua frente, mas junto à natureza; nos jardins, nas montanhas ou à beira dos lagos. Esses lugares eram os seus preferidos para uma conversa com o paizinho. Pois nas sinagogas - igrejas da época, sempre havia alguém “esclarecido” nas escrituras para tentar pô-lo à prova.
Os momentos de prece de Nosso Senhor serviam para reanimar suas forças na tarefa árdua de salvar os seus. E Jesus precisa disso naquele momento. Mas as circunstâncias não o permitiram, pois o povo estava faminto de pão.
A passagem da multiplicação dos pães é tão espetacular que todas as pessoas, mesmo as não crentes, a conhecem. Pergunte a alguém quem foi que multiplicou pães e peixes, tenho certeza que a resposta vai ser “Jesus”.
O alimento do corpo é uma necessidade vital. Isso ninguém precisa ser especialista para saber. A obrigação de alimentar os nossos filhos é bíblica também. Temos vários trechos na Sagrada Escritura que fala sobre o trabalho que nos traz o alimento.
O apóstolo Paulo já nos ensinava: “Aliás, quando estávamos convosco, nós vos dizíamos formalmente: Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer.” (IITes, 3,10)
Então, o trabalho é sagrado, pois nos dá o alimento, pois alimenta a nossa família.
Hoje em dia, não podemos falar apenas do pai de família que traz o alimento para a casa, a sociedade mudou, e as mulheres também têm um papel fundamental nesse processo.
Papais e mamães, nenhum trabalho decente é indigno, saibam que o suor derramado vai regar as sementinhas que ficaram no jardim de casa, os filhos.
Creio que é isso que Jesus quer nos ensinar nesse trecho do seu evangelho, fazer de nosso trabalho um ambiente santo e que Ele irá multiplicar também o nosso pão.
Junte essas duas necessidades, oração-trabalho, e, certamente, o resultado será uma vida profissional realizada.
São José operário, rogai por nós.
Paz e bem
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