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27 fevereiro 2020

Cruzadas - Seu professor de história mentiu pra você!


A primeira cruzada. (Thread) 


Mais um tema polêmico que é extremamente mal abordado nas escolas e faculdades. Costumamos ver as cruzadas como ataques contra povos muçulmanos, e isso é uma falácia. As cruzadas, principalmente a primeira, eram reações a anos de ataques muçulmanos em territórios cristãos.
E como elas começaram?
Desde a expansão muçulmana pelo oriente médio, invasões muçulmanas nos reinos cristãos se tornaram comuns, eles invadiam terras, saqueavam, e até tomavam reinos. Para vocês terem uma ideia existia um imposto chamado "imposto das cem donzelas"
Um imposto pago com 100 jovens virgens, exigido pelos países muçulmanos invasores. E caso eles não achassem as mulheres bonitas o suficiente, ou se não cumprissem a rigor o número proposto, todas as jovens eram devolvidas com as mãos cortadas. Os cristãos toleraram isso por anos,
Na verdade por séculos.. mas aqueles povos muçulmanos estavam prestes a cometer dois erros dos quais eles se arrependeriam pelo resto da vida: Eles tomaram Constantinopla dos católicos ortodoxos, e depredaram o Santo sepulcro (onde Jesus foi sepultado) causando a revolta de todos
Os católicos. Os ortodoxos então se aliaram ao homem mais influente da Europa medieval: O Papa, e os muçulmanos estavam prestes a descobrir o que acontece quando se mexe com a religião de um continente inteiro.
Então, em 1095 o Papa Urbano II realiza o Concílio de Clermont. Onde ele convoca toda a nobreza cristã para participar da guerra Santa, veja bem, eu falei nobreza justamente porque a nobreza era comumente envolvida em guerras, eles eram treinados e tinham o melhor armamento.

E por que é importante deixar isso claro?
Porque em 1096, Pedro o Eremita criou uma espécie de movimento messiânico, onde ele acreditava que o próprio povo conquistaria os feudos de Deus. Então ele guiou pobres, mulheres e até crianças num exército de 40 mil civis contra os
Muçulmanos, obviamente eles foram massacrados. Entretanto é bom lembrar que essa cruzada dos pobres não é oficial, ela não teve autorização Papal e não foi conduzida pela igreja.
Enfim com um exército de homens vindos de todos os cantos da Europa, a cruzada começa. Em 1097 os cristãos tomam Constantinopla, e começam o cerco de Antioquia. Foi uma batalha tão longa e sangrenta que os corpos dos soldados mortos começaram a atrair insetos que causaram doenças
Nas tropas, a comida se tornou escassa, muitos tiveram que comer os próprios cavalos, mas como era a vontade de Deus, os cruzados conseguem tomar a cidade depois de muito esforço. O rolo compressor cristão não parava, agora estavam marchando rumo a terra Santa: Jerusalém.

Em 7 de junho de 1099 os cruzados finalmente chegaram em Jerusalém, mas suas fileiras já não eram as mesmas. Muitos haviam morrido, principalmente na tomada de Antioque. Os primeiros ataques contra a cidade fracassaram completamente, o que demonstrava
Ainda mais que os turcos já estavam preparados para o ataque. Os cristãos já estavam desesperançosos até que um Padre chamado Pedro Desidério, mandou os homens focarem na fé. O clero cantou salmos em volta da cidade, e orações enormes eram feitas.
Os muçulmanos riam, achavam que os cristãos rezavam por estarem cientes de sua morte. Mas de forma milagrosa, logo em seguida uma frota liderada por Guilherme Embriaco chegou na cidade Santa com homens e alimento para os soldados famintos.
No dia 14 de julho, com as torres de assalto trazidas por Guilherme, os cristãos conseguem entrar na cidade e derrubar o portão nordeste, abrindo caminho para os homens em terra. Dessa forma os muçulmanos que antes riam agora expressavam medo em seu semblante.

Jerusalém foi tomada, e ali começou uma nova era para o cristianismo.
Armadura: As armaduras utilizadas nessa época eram em sua totalidade cotas de malha, que consistiam basicamente em vários anéis minúsculos que formavam uma corrente. O matal da cota de malha era facilmente deformavel, e tinha o intuito de deformar os anéis no impacto ao invés
De deformar/cortar o seu corpo, era extremamente leve e permitia uma ótima mobilidade, geralmente os homens vestiam uma túnica por cima da cota de malha, que variava de acordo com status, classe, e posição religiosa.

Torres de assalto:
As torres de assalto ou torres de cerco, são literalmente torres de madeira com escadas, elas tinham uma ponte em seu último andar e eram utilizadas para proteger os homens enquanto subiam em muralhas. Elas também eram cobertas em barro para não pegar fogo.
Para concluir, o que foi a primeira cruzada? Foi uma reação tardia tomada pelos cristãos contra os abusos muçulmanos. Se elas não tivessem acontecido, hoje você seria muçulmano, ou nem se quer existiria, elas são parte da nossa história, da história do ocidente.

Fonte Twitter @Etrusiano

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12 fevereiro 2019

Descoberta uma rede de abusos sexuais na Igreja Batista do Sul - EUA



A INVESTIGAÇÃO, PUBLICADA POR DOIS JORNAIS NORTE-AMERICANOS, DESMENTE A RELAÇÃO ALARDEADA ENTRE O CELIBATO COMPULSÓRIO E Os ABUSOs SEXUAis.

Os inimigos da Igreja tendem a associar o celibato compulsório aos abusos sexuais, como se insinuassem que a única maneira de combatê-los eficazmente é suprimir aquele. Essa ideia deletéria espalhou-se até nas esferas eclesiásticas; não em vão, mais e mais vozes pedem a supressão de uma instituição que, apesar de não ser um dogma de fé, constitui um dos tesouros mais valiosos da Igreja.
A este respeito, no início de janeiro último, um grupo de teólogos alemães impeliu o cardeal Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã, para lutar pelo estabelecimento do celibato opcional. Uma proposta que o prelado não recebeu com a devida indignação, mas com um dissimulado entusiasmo.
No entanto, a verdade é que não há ligação entre o celibato e os abusos sexuais; pelo contrário, são o produto de uma concepção desordenada de sexualidade.
Uma investigação recentemente publicada por dois jornais americanos e recolhida pelo portal Infocatólica mostra-nos precisamente isso, que após o abuso sexual, há causas muito mais profundas do que o celibato obrigatório. Assim, revela toda uma rede de escândalos sexuais dentro das igrejas batistas (nelas, o celibato não é obrigatório para os pastores).
Nesta linha, a pesquisa mostra que 380 membros (pastores, diáconos, pessoal administrativo, etc.) da Igreja Batista do Sul, presentes no Texas e outros estados do sul, foram acusados ​​de abuso sexual nos últimos vinte anos . De todos os acusados, o Houston Chronicle nos informa , 220 - isto é, mais da metade - ou foram condenados por abuso sexual ou chegaram a acordos para reduzir suas sentenças.
Talvez a coisa mais séria seja que os comportamentos repreensíveis dessas centenas de religiosos foram encobertos por centenas de outros. Não em vão, vários líderes da Convenção Batista do Sul foram acusados ​​de esconder alegações de abusos dentro de suas igrejas e seminários.
Lembre-se, para enquadrar adequadamente a pesquisa, que as igrejas batistas são o maior grupo protestante nos Estados Unidos, com mais de 70 milhões de fiéis. A estrutura das igrejas batistas é congregacional: cada uma delas - e, portanto, também a do Sul - é autônoma; isto é, não há hierarquia unificada.
Como o restante das igrejas protestantes, os batistas consideram a Bíblia como a única fonte de revelação e autoridade.



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11 fevereiro 2019

A freira italiana que tira as prostitutas das ruas



Em um abrigo especialmente construído para elas, as mulheres aprendem uma profissão e vivenciam a Palavra de Deus

A Irmã Carla Venditti, religiosa dos Apóstolos do Sagrado Coração de Jesus, há vários anos divide seu tempo entre as ruas de Roma e a vizinha região de Abruzzo, onde ela evangeliza e consegue tirar jovens da prostituição. As jovens são levadas a um lar, onde experimentam um caminho de renascimento espiritual e social, além de aprenderem uma  profissão. 
Até mesmo a famosa cantora e compositora Patti Smith, durante sua última turnê na Itália, abraçou a Irmã em sinal de gratidão pelo trabalho que ela faz. Elas se conheceram na Catedral de Avezzano, onde a cantora fez uma apresentação.

“Quando Deus entra em seu coração…”

A Irmã Carla é muito conhecida na região. “Quando Deus entra em seu coração, você é salvo e você muda!”, diz ela. A missão da religiosa nas ruas começou em 2012. E não foi nada fácil. “O hábito ajuda muito. No começo, quando tentamos conversar com as prostitutas, dizíamos que tínhamos levado uma surpresa para elas. E elas se predispunham a conversar, mesmo que não nos conhecessem. Hoje em dia, temos uma abordagem mais experiente.”

Um empurrão do Papa Francisco 

A ideia de criar um lar para abrigar as prostitutas nasceu em resposta ao pedido de uma pessoa especial.
“Depois do convite do Papa Francisco, nossa congregação aceitou a ideia de abrir parte da Casa Geral (a sede da congregação) para receber mulheres salvas da prostituição”, explicou Ir. Carla. “Nós vamos às ruas mais perigosas à noite e, aproximando-nos das moças, tentamos criar um relacionamento sincero e aberto com elas, baseado principalmente na amizade e na confiança”.
A religiosa escreveu um livro, cuja receita com vendas é destinada a manter o lar das mulheres. 

Feiras e pulseiras

Mas o livro não é a única maneira de financiar a missão. Irmã Carla é um vulcão de ideias e projetos. “Não temos nenhum financiamento externo, por isso temos que batalhar. Então, organizamos pequenas feiras e vendemos objetos que as próprias mulheres fazem, como pulseiras, objetos sagrados etc.”

De: aleteia.org

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16 janeiro 2019

11 dezembro 2018

Uma menina de 10 anos impede que sua professora removesse o nome de Jesus de uma canção de Natal


Os professores queriam eliminar o nome de Jesus porque há muitos estudantes de outras religiões na escola. A menina começou uma campanha para coletar assinaturas que finalmente fez os professores mudaram de ideia para o clamor. A canção levará o nome de Jesus nas celebrações de Natal.

Uma professora italiana tentou remover o nome "Jesus" de uma canção popular de Natal para evitar ofender estudantes não católicos , mas uma das meninas de sua classe se rebelou, coletou assinaturas entre seus colegas e finalmente ganhou.
De acordo com a agência italiana  ANSA , a menina tem 10 anos quee está na quinta série em uma escola na Riviera del Brenta, na área metropolitana de Veneza. A música que deu início à polêmica da escola é "Merry Christmas in Joy", "Buon Natale in allegria". Em um de seus versos, lê-se: "Venha! Vamos celebrar! Este é o dia de Jesus ".
A mãe da menor, citada pelo jornal italiano  Il Messagero , ressaltou que "há muitas crianças não católicas na classe de minha filha e em toda a escola primária".
Após a coleta de assinaturas organizadas por sua filha, ela disse: " os professores finalmente desistiram e concordaram em manter o verso com o nome de Jesus . A música será apresentada na íntegra no show de Natal. "
Entre os signatários da petição organizada pela menor, havia também crianças muçulmanas.
Um dos primeiros a relatar o caso foi Alberto Semenzato, conselheiro regional de Veneto. Em uma publicação em sua página no Facebook, o político italiano observou que "hoje recebi uma carta de uma menina muito esperta que frequenta uma escola primária na província de Veneza".
"O pequena lutou para manter o nome de Jesus no texto da música da festa da escola de Natal."
Semenzato chamou a pequena "Angela", e disse que é um nome "inventado, mas simbólico", usado com a intenção de "proteger a criança".

"A equipe da escola, tomando nota do desejo das crianças, deixou todo o texto, e, portanto, as crianças deste ano vão cantar sua música falando sobre Jesus! Bem Angela, que você seja a primeira gota de um grande mar e obrigado por me contar sua história ", disse Semenzato.



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04 dezembro 2018

Balada dentro do Santuário! Cardeal Arcebispo de Viena volta a profanar uma catedral



O Cardeal Arcebispo de Viena voltou, pela enésima vez, a colocar a Catedral de San Esteban nas mãos dos baladeiros para montar um festival de rock.


Neste caso, no último final de semana, foi o dia mundial contra a AIDS e um show de rock foi realizado, como atesta a página do Vienna.at.

Algumas semanas atrás, uma boate - Fonte: Infovaticana





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14 novembro 2018

Bispo Strickland: Nossa missão é salvar almas, não a mudança climática



"TEMOS QUE CONSIDERAR SERIAMENTE A QUESTÃO DA HOMOSSEXUALIDADE NO CLERO"

Monsenhor Joseph Strickland, bispo da Diocese texana de Tyler, reencena a seção 'rebelde' do episcopado americano para testemunhar em Baltimore, onde se reúne em assembleia plenária da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, lembrando que a razão de ser da Hierarquia eclesiástica é a salvação das almas.
"Tudo o que aconteceu neste verão é:" Ah, sim, temos que nos preocupar com o aquecimento global ". Mas esse não é o nosso trabalho ", disse o bispo de Tyler, Texas, em entrevista à Catholic News Agency. "Eu acho que nós entendemos o contrário. Como bispos, nossa prioridade é a santidade do povo de Deus, a salvação das almas ".
É como se a ordem do Vaticano proibindo aos bispos norte-americanos em plenário, que começou esta semana em Baltimore, medidas de combate à crise dos abusos teria sido a gota d´água, e entre os mais determinados a enfrentar bispos deriva da igreja nacional para uma ONG redundante é Strickland.
Strickland, que após o aparecimento do Testemunho Viganò no verão passado foi o primeiro a pedir que as acusações descarrega pelo ex-núncio, que elogiou a integridade, a ser investigado se referiu a este primeiro comentário velado aos comentários do cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago, quando afirmou publicamente que o papa não podia perder tempo respondendo a Viganò porque tinha "uma agenda mais ampla".
Não foi a única referência velada a clérigos famosos. Em seu discurso a seus colegas, ele disse: "Há um padre que agora está viajando para todos os lugares dizendo basicamente que não acredita nos ensinamentos da Igreja", em clara alusão ao mediador jesuíta James Martin, conselheiro de comunicação do Vaticano, autor e autodenominado 'apóstolo dos LGBT´s'. "Temos que nos perguntar se devemos ter sua presença em nossas dioceses." Um grupo de bispos aplaudiu a menção.
Strickland até proferiu a palavra proibida, que Roma e os bispos têm iludido laboriosamente desde o início da crise, dizendo: "Temos que nos perguntar como ocorreu o escândalo de McCarrick. Temos que considerar seriamente a questão da homossexualidade no clero. É parte do depósito de nossa fé acreditar que a atividade homossexual é imoral. Acreditamos na doutrina da Igreja ou não? "
Na entrevista com o CNA, Strickland está impaciente com a lentidão da investigação sobre McCarrick, que "está demorando muito" e defende que a igreja americana para realizar sua própria investigação paralela à supostamente realizado por Roma. "Tem que haver arquivos", insiste Strockland. "Ele é americano, todo o seu sacerdócio esteve nos Estados Unidos. Certamente, podemos fazer isso ".
Ele se referiu novamente ao Testemunho Viganò, que, segundo ele, "chegou a retirar o cobertor de uma certa maneira" em questões mais profundas da Igreja, questões relativas à decadência moral em todo o clero.
O Bispo de Tyler insistiu que "a questão central" é buscar a salvação das almas "das vítimas e dos perpetradores. Como bispos, temos que nos preocupar com a salvação da alma de Theodore McCarrick ".

"Sou pastor, tenho meu rebanho", conclui Strickland. "E as ovelhas estão sangrando, elas estão sendo abatidas, os lobos estão atacando-as. Não podemos nos preocupar com a cor em que vamos pintar o redil ".

De: 
infovaticana.com

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05 novembro 2018

“A fumaça de Satanás entrou na Igreja”: o que o Papa quis dizer com isso?





Os tormentos de um pontífice, manifestados numa carta que permaneceu inédita até há poucas semanas

Estamos no começo da década de 1970. São tempos agitados, no mundo e na Igreja. Vivemos a imediata época pós-Concílio Vaticano II. O Papa Paulo VI escreve uma carta que permanecerá inédita até 2018, quando o conteúdo é revelado no livro “La barca di Paolo” (“A barca de Paulo“), do pe. Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia.
É 29 de junho de 1972. Paulo VI tem cada vez mais nítida a impressão de que existe algo de profundo e de negativo que aflige a Igreja crescentemente. O caminho da secularização e a falta de unidade interna estão se tornando dois grandes problemas para a Igreja no mundo inteiro.
Escreve, inquieto, o Papa:
“…Diríamos que, por alguma fresta misteriosa – não, não é misteriosa; por alguma fresta, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus. Há dúvida, há incerteza, há problemática, há inquietação, há insatisfação, há confronto”.
“Não se confia mais na Igreja. Confia-se no primeiro profeta profano que vem nos falar em algum jornal, para correr atrás dele e lhe perguntar se tem a fórmula para a vida verdadeira. Entrou, repito, a dúvida em nossa consciência. E entrou por janelas que deviam estar abertas à luz: a ciência!”.

Nuvens de tempestade

Sentem-se chagas no pós-Concílio:
“…Acreditava-se que, depois do Concílio, viriam dias ensolarados para a história da Igreja. Advieram, porém, jornadas de nuvens, de tempestade, de escuridão, de busca, de incerteza… Tentamos cavar abismos em vez de preenchê-los…”.

Terror e êxtase

Que o Papa não estava tranquilo, percebe-se ainda por outro pensamento que ele tinha escrito oito dias antes, em 21 de junho de 1972. O título, por si, já é perturbador: “O terror e o êxtase“.
Talvez o Senhor
me tenha chamado a este serviço
não já para que eu tome nele alguma atitude,
ou para que eu governe e salve a Igreja das suas dificuldades,
mas para que eu sofra algo pela Igreja
e seja claro que é Ele, e ninguém mais,
quem a guia e quem a salva.
21 de junho de 1963: exatos nove anos antes de escrever esse pensamento, Giovanni Montini era eleito Papa. E, a respeito, tinha escrito:
“…Espero que todos acreditem quando digo que não apenas nunca aspirei como sequer formulei a hipótese de ser eleito para este formidável ofício…”.
Anos depois, em conversa no turbulento 1968 com o escritor francês Jean Guitton, seu amigo, o Papa confidenciava:
“…Eu tive o terror e o êxtase de ser eleito…”.
Uma vez aceito o peso do pontificado, porém, Paulo VI lhe consagrou todas as forças, em meio aos incontáveis obstáculos que, a ele e a qualquer outro pontífice, teriam feito, certamente, pensar na renúncia.
É gravemente pesado o fardo do Vigário de Cristo, porque é o fardo do pastor chamado a dar a vida pelas ovelhas. Oremos pelo Papa e pela Igreja, sob as nuvens de tempestade.

De: aleteia.org

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11 setembro 2018

Jesus jamais condenou o homossexualismo?


Em síntese: Há quem alegue que na Bíblia não se encontra a palavra homossexualismo; por isto não se pode dizer que a S. Escritura condena tal prática. — Em resposta, observamos que, se a palavra não ocorre, ocorre, sim, o conceito de homossexualismo, que é severamente condenado em Lv20,13; Rm 1,23-27; 1Cor 6,9s.
Alega-se também que Jesus jamais condenou o homossexualismo; se fosse tão grave, Ele o teria repudiado. — Respondemos que os Evangelhos não pretendem ser um relato completo de tudo o que Jesus disse e fez, como nota São João no final do seu Evangelho (cf. 20,30s; 21,25). Por isto os Evangelhos hão de ser lidos no contexto dos demais escritos do Novo Testamento; estes, sem dúvida, rejeitam o homossexualismo, como se depreende dos textos atrás citados. — Ademais, antes que a Escritura condene tal prática, a própria lei natural, incutida em todo ser humano, o rejeita, visto que a natureza conhece dois sexos, que são complementares entre si.

A campanha homossexualista não cessa de procurar justificar a prática que ela propugna. Temos em mãos um panfleto intitulado "O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade"; foi-nos enviado com um pedido de esclarecimentos, que passamos a propor, distinguindo quatro pontos do panfleto.

1. "NA BIBLIA NÃO SE ENCONTRA A PALAVRA HOMOSSEXUALISMO"

Assim começa o impresso:

"Não há na Bíblia nenhuma só vez as palavras HOMOSSEXUAL, LÉSBICA nem HOMOSSEXUALISMO. Todas as Bíblias que empregam estas expressões, estão erradas e mal traduzidas. A palavra HOMOSSEXUAL só foi inventada em 1869, reunindo duas raízes linguísticas: HOMO (do grego, significa "igual") e SEXUAL (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita de dois a quatro mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados ter usado uma palavra inventada só no século passado. Elementar, irmão!

A prática do amor entre pessoas do mesmo sexo, porém, é muito mais antiga que a própria Bíblia. Há documentos egípcios de 500 anos antes de Abraão, que revelam a prática do homoerotismo não só pelos homens, mas também entre os deuses Horus e Seth. 'O homossexualismo é tão antigo como a própria humanidade', dizia o célebre escritor Goethe".

A propósito observamos:

a)  a antiguidade da prática homossexual não é suficiente para legitimá-la. Nem tudo o que é antigo, é aceitável;
b)  o fato de que Bíblia nunca apresenta a palavra "homossexualismo", nada quer dizer; a Bíblia descreve o homossexualismo e condena peremptoriamente a sua prática. Assim:
Lv 20,13; "O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometeram uma abominação; deverão morrer, e o seu sangue cairá sobre eles".

Rm 1,23-27: "Trocaram a glória do Deus incorruptível por imagens do homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis. Por isto Deus os entregou, segundo o desejo de seus corações, à impureza em que eles mesmos desonraram seus corpos..., suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns para com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga da sua aberração".

Não resta dúvida, portanto, de que a S. Escritura rejeita severamente o homossexualismo.

2. "JESUS JAMAIS O CONDENOU"

Mais adiante diz o folheto em foco:

"O maior argumento para se comprovar que as Escrituras Sagradas não condenam o amor entre pessoas do mesmo sexo é o fato de que Jesus Cristo nunca falou alguma palavra contra os homossexuais. Se o homossexualismo fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem. O que Jesus condenou, sim, foi a dureza do coração, a intolerância dos fariseus hipócritas, a crueldade daqueles que dizem Senhor, Senhor!, mas esquecem a caridade e o respeito aos outros (cf. Mt 7,21). E foi o próprio Messias quem deu o exemplo de tolerância em relação aos 'desviados', andando e comendo com prostitutas, pecadores e publicanos. E tem mais: Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossociabilidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista..."

A propósito observamos:

a) Os Evangelhos não são uma súmula teológica ou um compêndio sistemático das verdades da fé e da Moral cristã. Também os Evangelhos não pretendem transmitir-nos tudo o que Jesus disse e fez. O próprio S. João no fim do seu Evangelho o observa em duas passagens:

20,30s: "Jesus fez, diante de seus discípulos, muitos outros sinais ainda, que não se acham escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para crerdes que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome".

21,25: "Há muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma, creio que o mundo não poderia conter os livros que se escreveriam".

Positivamente, os Evangelhos são o eco da pregação oral dos Apóstolos. Esta não foi toda consignada por escrito; ficou viva na Tradição oral da Igreja. Por isto, para ler corretamente os Evangelhos, devemos colocá-los sempre dentro do quadro da Tradição oral. Esta, de geração em geração, vem transmitindo as verdades que não foram registradas nos escritos sagrados. Jamais será lícito isolar os Evangelhos dos demais escritos bíblicos e da Tradição oral da Igreja. Ora é certo que a Escritura condena o homossexualismo. Além dos textos já citados, outros se podem aduzir:

1Cor 6,9s: "Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos iludais. Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados nem os sodomitas... herdarão o Reino de Deus".

Nesta passagem o Apóstolo se refere aos sodomitas, lembrando assim o episódio de Sodoma, a cidade dos homossexuais que foi tremendamente punida, como narra Gn 19,1-29. — A propósito, porém, o panfleto que analisamos, levanta uma objeção:

Por que os católicos conservam somente a condenação do homossexualismo dentre as sentenças legislativas do Antigo Testamento e abandonam dezenas de outras proibições decretadas pelo mesmo Senhor; assim esquecem que o Antigo Testamento proíbe comer carne de porco (cf. Lv 11,7); não obstante, os católicos comem carne de porco.

Respondemos que a proibição de homossexualismo é algo decorrente da própria natureza humana ou da lei natural, como diremos mais adiante. Ao contrário, a proibição de comer carne de porco é algo decorrente de uma lei positiva, lei momentânea, passageira, não fundada na natureza humana como tal. A proibição de carne de porco se devia, no Antigo Testamento, a uma norma de higiene: julgavam os antigos que o porco era um animal imundo e contaminava os homens; por isto não se devia comer a sua carne. Ora hoje pode-se pensar diversamente.

b) O final do texto atrás transcrito, em que se fala da homossociabilidade de Jesus chega a ser irreverente ou blasfemo. — Jesus teve discípulos masculinos, porque os homens eram tidos como indicados para continuar a história dos doze Patriarcas do Antigo Testamento; a Igreja está fundada sobre os doze Apóstolos (cf. Ap 21, 14), que representavam as doze tribos de Israel, cada qual encabeçada por um dos filhos de Jacó.

3. A LEI NATURAL

É de notar que, antes mesmo que a Escritura condene o homossexualismo, a própria lei natural o repudia. É uma aberração ou um desvio das funções que o Criador instituiu. Se existem dois sexos, isto se dá precisamente para que um complemente o outro; o homem tem predicados que a mulher não tem, e vice-versa. Por isto o casamento só pode ocorrer natural e legitimamente entre homem e mulher.

4. SAUL E JONATAS

Lê-se o seguinte no panfleto mencionado:

"Se o homossexualismo fosse prática tão condenável, como Justificar a indiscutível relação homossexual existente entre o rei Davi e Jonatas? Eis a declaração do salmista para o seu bem-amado: 'Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido' (2Sm 1,26)... Negar o amor homossexual entre estes dois importantes personagens bíblicos... é negar a própria evidência dos fatos".

Observamos em resposta:

1) A interpretação gay do texto bíblico é destituída de fundamento, como será evidenciado a seguir. Mas, ainda que o vício existisse entre Davi e Jonatas, não seria modelo aprovado pela Bíblia para legitimar o homossexualismo. A Escritura narra também as fraquezas dos homens que Deus escolhe como seus instrumentos.

2) Na verdade, Davi parece ter nutrido para com Jonatas a amizade de dois bons companheiros de luta, interessados em apaziguar os ânimos do rei Saul; Davi era o perseguido e Jonatas o protetor de Davi. Esta atitude de Jonatas basta para explicar a profunda gratidão e amizade de Davi para com Jonatas.

Notemos, aliás, que Davi teve muitas mulheres — o que não se dá com os homossexuais propriamente ditos. Seja citado o texto de 2Sam 5, 13-16:

"À sua chegada de Hebron, tomou Davi ainda concubinas e mulheres em Jerusalém, e nasceram-lhe filhos e filhas. Estes são os nomes dos filhos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, Sobab, Natã, Salomão, Jebaar, Elisau, Nafeg, Jáfia, Elisama, Baalida, Elifalet".

Considerem-se também os dizeres de 2Sm 16,21 s, que falam repetidamente das "concubinas de Davi".

Ademais é muito significativo o caso de Davi, que se apoderou da mulher Betsabéia, do general Urias, e, por isto, mandou matar Urias expondo-o na frente de batalha às invectivas do inimigo; cf. 2Sm 11,2-17. O texto sagrado dá a entender que Davi se apaixonou por tal mulher e dela teve um filho, que morreu, e outro, que foi o rei Salomão. Ora tais coisas não costumam acontecer aos homossexuais. Donde se vê que gratuita é a hipótese de ter sido Davi um homossexual. Como dito, mesmo que o tivesse sido, daí não se poderia depreender argumento nenhum em favor do homossexualismo.



Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

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03 agosto 2018

Peca gravemente um católico que assiste à novela da Record - Dom Henrique Soares




Um católico que assiste àquilo peca gravemente, pois denigre o que é de Deus, o que é sagrado, é coisa fina!


Perguntam-me pela novela da TV do Edir Macedo...

Aquele Jesus é o Jesus da Universal, não é o Jesus das Escrituras; é o evangelho segundo Edir Macedo e seus espúrios interesses.

Quanto à Toda Santa Mãe de Deus, odiada pelos inimigos de Cristo e por Satanás, aquela maria da Record, não tem nada a ver com ela!


Um católico que assiste àquilo peca gravemente, pois denigre o que é de Deus, o que é sagrado, é coisa fina!

Você veria um filme que denegrisse sua mãe e mentisse sobre sua família?

Fico impressionado com os ardis do Diabo: já usou as novelas para ensinar todo tipo de perversidade; agora, usa o Nome santíssimo do Senhor e as coisas e pessoas a Ele relacionadas para destruir, mentir, enganar e desviar! Tudo sob a capa de santidade... Satanás é mesmo o Mentiroso, o Pai da Mentira, o mestre do disfarce... Se mostrasse a cara claramente, correríamos dele...

”Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso Adversário, o Diabo, vos rodeia como leão a rugir, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé” (1Pd 5,8s).