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28 abril 2016

Por que o latim é a língua oficial da Igreja católica?


E por que Roma é a sua “capital”? 

“Católico” significa “universal”, em grego. E a universalidade da Igreja não é meramente geográfica, ligada à sua expansão pelos recantos do mundo inteiro. A sua universalidade vem da vocação divina ao acolhimento de todos os homens, porque o chamado de Deus não exclui pessoa nenhuma.

Para que a mensagem da Igreja fosse universal historicamente, Deus se valeu dos elementos históricos que contextualizavam o nascimento da Igreja e que permitiriam a sua universalidade – muito relevantes, neste sentido, foram a língua e a estrutura do império romano, a realidade humana mais universal da época. A língua desse império era o latim, que, a partir de Roma, se estendeu pelos territórios conquistados – territórios que abrangiam, inclusive, a Palestina dos tempos de Jesus.

Jesus falava latim?

Jesus falava aramaico, a língua do seu povo, mas é provável que tivesse conhecimento também de outros idiomas importantes da época, como o grego e o latim. É o que nos sugere, por exemplo, a conversa entre Jesus e o centurião romano, mencionada por Mateus e Lucas. Só aparecem como testemunhas dessa conversa os discípulos e outras pessoas de nível cultural semelhante ao deles; não teria havido intérprete. É possível que ao menos parte da conversa tenha sido em latim. Também é provável que Jesus tenha usado esta língua para falar com Pôncio Pilatos. Mas não poderia ser o contrário, ou seja, que o centurião e Pilatos falassem aramaico? Certamente é possível, embora seja muito mais comum que aos territórios conquistados seja imposta a língua do império do que os conquistadores falarem a língua de seus dominados. Aliás, o despótico procurador romano Pilatos, alto funcionário de transição do governo de ocupação, tinha a missão, justamente, de consolidar o império naquele território – o que incluiria a expansão do uso do idioma imperial, além da cultura romana e das suas leis e costumes.

Como quer que fosse, se alguns do povo falavam latim, por que não Jesus?

Veículo de expansão

Não parece despropositado que a Divina Providência tenha disposto que Jesus nascesse em um território dominado por um império que viria a se tornar instrumento da rápida expansão do cristianismo, principalmente a partir do século IV, quando, após as muitas e brutais perseguições dos primeiros tempos, o cristianismo finalmente venceu as duríssimas resistências e foi declarado religião oficial de Roma.

Depois de Pentecostes, os apóstolos de Jesus partiram para “conquistar” o mundo. E que mundo eles encontraram? Encontraram um império compacto e organizado, graças, entre outros fatores, à língua franca latina, usada junto com a língua culta de então, o grego.

Foi nesse contexto histórico e conjuntural que o cristianismo se estabeleceu, e foi dele que a Igreja adotou a “forma terrena”: organização, estrutura, direito… E língua.

Roma, “caput mundi”

Roma, então a capital do planeta, foi fecundada pelo sangue de incontáveis mártires cristãos, incluindo o de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, que ali foram mortos precisamente por testemunharem o Ressuscitado. Foi espontâneo que Roma também se tornasse, terrenamente, a “capital” da Igreja que se formava.
Uma língua capaz de unir e preservar

A Bíblia, os documentos eclesiais e patrísticos e os concílios foram sendo escritos ou traduzidos para o latim a fim de chegarem aos confins geográficos do mundo conhecido.

Ao abraçar todas as nações, e sendo destinada por vocação divina a permanecer até a consumação dos séculos, a Igreja, por sua própria natureza, exigiu uma língua universal, que lhe permitisse a comunicação oficial não só entre os membros de um determinado contexto histórico, mas que também vinculasse os cristãos de todas as épocas.

E o latim é, providencialmente, a língua apropriada: trata-se de uma língua muito – mas muito – precisa e propícia para o aprofundamento nas verdades teológicas e para não desvirtuar o sentido dos textos. Sua condição de língua “morta”, no sentido de não estar sujeita a evolução, lhe confere particular valor para os usos teológicos e litúrgicos, já que é necessário que os significados das palavras se mantenham estáveis, conservando o sentido preciso para leitores de todas as épocas.


De: aleteia.org

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13 fevereiro 2015

A verdade sobre o carnaval




Tudo o que você queria saber sobre o (verdadeiro) carnaval e não tinha a quem perguntar

De onde vem o Carnaval? Alguns, erroneamente, dizem até que foi a Igreja Católica que o inventou; nada mais absurdo.

Vários autores explicam o nome Carnaval, do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

Alguns etimologistas explicam as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, o deus do vinho, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome.

Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno. Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento era queimado ou destruído.

Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios, o que muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os dos outros.

Tudo isso era feito com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para essas festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas festas perturbavam a ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e seus adeptos, acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam acontecer no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra - ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu, encontrou esses costumes pagãos. Os missionários procuraram então cristianizar esses costumes, como ensinava São Gregório Magno, no sentido de substituir essas práticas supersticiosas e mitológicas por outras cristãs (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “Festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, essas festividades pagãs do Carnaval ficaram apenas nos três dias que precedem a Quarta-feira de Cinzas.

A Igreja procurou também incentivar os Retiros espirituais e a “Adoração das Quarenta Horas” nos dias anteriores à Quarta-feira de cinzas. Hoje, graças a Deus, temos em todo o nosso país Encontros e Aprofundamentos religiosos.

Infelizmente, o Carnaval, sobretudo no Brasil, “descambou” para a dissolução dos costumes; nos bailes e nas Escolas de Samba predominam o nudismo e toda espécie de erotismo. Esquece-se que os Mandamentos são a via da libertação e que o pecado é a escravidão da pessoa: “Não pecar contra a castidade” e “Não desejar a mulher do próximo” (cf. Ex 20,2-17; Dt 5,6-21).

É triste observar que o próprio Governo estimula esse desregramento com uma ampla distribuição de “camisinhas”, para que os foliões pequem à vontade sem perigo de contaminação. O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha: “Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana [...]. O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo [...] O preservativo oferece uma falsa ideia de segurança e não preserva o fundamental” (PR, nº 429/1998, p. 80).
Nesta época vale recordar o que disse São Paulo: “Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões, difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (l Cor 6,9; Rm 1, 24-27)”. O Apóstolo condena também a prostituição (1 Cor 6,13s, 10,8; 2 Cor 12,21; Cl 3,5) e as paixões da carne tão vividas no Carnaval.

O sexo foi feito para o matrimônio e o matrimônio foi elevado à sua dignidade por Cristo (Mt 5,32). Jesus proclamou: “Bem-aventurados os puros, porque eles verão a Deus”. Disse São Paulo: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: famílias destruídas; pais e mães (jovens) solteiros; filhos muitas vezes abandonados, ou em orfanatos, e hoje muitas crianças “órfãs de pais vivos”, como disse João Paulo II.

Por tudo isso o cristão deve aproveitar esses dias de folga para descansar, rezar, estar com a família e se preparar para o início da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas. O cristão não precisa dessa alegria falsa das festas carnavalescas; pois o prazer é satisfação do corpo, mas a verdadeira alegria é a satisfação da alma, e esta é espiritual.


De: Aletéia


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22 janeiro 2015

Sylvester Stallone, o ator dos tipos durões: «Ser católico me põe onde devo estar».




Sendo de origem italiana, não é muito difícil concluir que nasceu no seio de uma família católica. Certo.

E tão certo como que metido no mumdo dos artistas, do cinema, da televisão… sua fé ficou estacionada em algum momento e em algum lugar de sua vida.

Efetivamente, Rambo, Rocky ou simplesmente Sylvester Stallone foi assim. Mas também Deus fez uma chamada especial para que voltasse à fé: a enfermidade de sua filha Sophia.

Pornô em 1970
Sylvester Stallone nasceu em Nova York, em 1946, no seio de uma família de imigrantes católicos. Sua mãe era professora de dança e seu pai, barbeiro. Sylvester prontamente reclamou para si um lugar de destaque no mumdo do cinema.

A princípio fez algums papéis secumdários para Woody Allem e, inclusive, na famosíssima série Kojak, mas os estúdios eram caros e o trabalho não crescia. Assim que lamentavelmente se abria uma das páginas mais obscuras de sua carreira cinematográfica participando em 1970 em uma película pornográfica.

O boxeador Rocky, seu grande êxito
A seca continuou até que em 1975 escreveu o script de Rocky e ao ano seguinte streava a película convertendo-se em um êxito internacional, e fazendo do boxeador um ícone do mumdo do cinema que faria passar de geração em geração, e de onde a presença da fé cristã não anda muito longe.

Uma enfermidade, a porta para a fé
Os tempos mudam, parou de ir à igreja e preferiu buscar fama e fortuma, mas Deus bateu de novo a sua porta e lhe encaminhou de novo para a fé de sua infância. Para ele o Senhor se valeu de sua filha Sophia.

Sophia nasceu com uma enfermidade no coração. Em novembro de 1996, com tão somente dois meses de idade, teve que submeter-se a uma operação no coração aberto. Afortumadamente a operação saiu bem, se encontra em perfeito estado e, inclusive, tem vida normal.

Parece que tudo foi estabelecido. Contudo em uma entrevista concedida a os meios d comumicação, Stallone trata de encontrar as palavras para descrever o que provocou o abandono de sua fé e a revolução que considera a enfermidade de sua filha. Algo muito clássico e que sucede a tantas pessoas: “Eu nãosei. É a vida. Tua carreira profissional te está levando por um lado, e deixas de estar em comumicassem com tua família”.

Para ls atores, o peso da fama é “muito forte”, e completou: “Eu não tinha nenhuma base sólida por trás de mim ou gente que me ajudasse a manter os pés no chão. Me seduz extremamente a nova liberdade que tinha alcançado”.

Ao terceiro matrimônio
Sobre a sua vida afetiva, em 1974 se casou com a atriz Sasha Czack, da qual se divorciou em 1985. Neste mesmo ano se casou com Brigitte Nielsem, cujo matrimônio se rompeu dois anos depois.

Contudo, tudo começou a mudar a partir da boda com sua terceira e atual esposa, Jemnifer Flavin, a mãe de Sophia. “Quando me casei, tudo mudou”, disse, sobretudo “quando minha filha nasceu enferma e me dei conta de que realmente se necessita um pouco de ajuda aqui. Comecei a por tudo nas mãos de Deus, sua onipotência, seu perdão”.

Stallone explica que ser católico “me põe onde devo estar. Estava só no mumdo. Pensei que faria a ter que fazer as coisas a minha maneira.”

Então “pensei que se me ponho nas mãos de Jesus e peço compreensão e oriemtação, basicamente estou removendo o jugo de cima de mim e usando Sua inteligência e sabedoria para tomar as decisões corretas”.

A mensagem cristã em seus filmes
Se trata de um processo que não só afeta a sua vida pessoal, mas também a sua profissão: “Realmemte sinto que quando escrevi o primeiro script de ‘Rocky’, alguém dirigia minha mão”.

Algo muito similar sucede com a última película da saga, “Rocky Balboa”, donde o autor finaliza a película “assinalando com seu dedo para cima e mostra respeito a Jesus”.

Nela se busca que o espectador, quando vê a película, trate “de ser capaz de escutar a seu coração e não tanto sua mente, seguindo a orientação de alguém muito mais poderoso que tu: Jesus”, explica Stallone.

Em Rocky I: antes de mais ninguém, Jesus Cristo
“Em ‘Rocky I’, a primeira pessoa que vimos foi a Jesus”, explicou em referência a uma cena de abertura do clube de boxe donde há um grande mural de Jesus Cristo em uma parede de fundo.

E se um sexto “Rocky” não é suficiente, há “Rambo IV” donde a mensagem é mais clara: “Rambo é um ateu que não crê em nada. Seu trabalho consiste em levar a um grupo de missionários católicos rio acima em um território muito hostil, e Rambo está ali para levar a Palavra de Deus e a medicina aos nativos”.

Parece ser que o herói da telona, de corpo descomunal, experiente lutador, para quem a vida e a morte não valem nada, enquanto se dedica a salvar ao mundo também está necessitado de Deus.


De: religionenlibertad.com
 



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29 outubro 2014

Sou católica e descobri que meu marido é homossexual, o que faço?






Entenda por que a homossexualidade está intimamente vinculada à nulidade matrimonial

Se o cônjuge mantém relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, o matrimônio poderia ser nulo por vícios de consentimento, e tudo indica que o mais correto seja iniciar um processo de nulidade matrimonial, ou seja, declarar que não houve matrimônio.

Dentro das causas que são motivo de nulidade do matrimônio canônico, encontram-se: os impedimentos dirimentes, os vícios de consentimento e as violações à forma de celebração.

O vínculo matrimonial surge do consentimento, sendo este o elemento mais decisivo do pacto conjugal e o que contém sua eficácia causal propriamente dita. Por isso, o consentimento não pode ser suprido pelo ordenamento jurídico.

E se o consentimento é anômalo ou está viciado, o próprio matrimônio é inválido ou nulo. Depois, é impossível reconhecer como válido um matrimônio quando houve intervenção de algum vício que afetou o consentimento dos contraentes ou de um deles.

A homossexualidade apresenta um vínculo estreito com a nulidade matrimonial, dado que, nos matrimônios contraídos por um homossexual, concorrem normalmente dois fatos com uma força que invalida o consentimento intercambiado.

Quais são estes dois fatos? O erro (por parte do cônjuge heterossexual) e a incapacidade consensual (por parte do cônjuge homossexual).

O erro se refere ao desconhecimento que a pessoa tinha da condição homossexual do eu cônjuge.

A heterossexualidade é uma qualidade substancial e identificativa da pessoa enquanto cônjuge, que se espera em uma pessoa com quem se deseja contrair matrimônio.

Segundo o Código de Direito Canônico, o erro sobre a pessoa torna o matrimônio inválido (1097, 1).

Este erro costuma ter um papel determinante na origem do consentimento, pois leva a pessoa a tomar a decisão de contrair um matrimônio pelo qual não optaria no caso de conhecer previamente a verdadeira tendência sexual do seu futuro cônjuge.

Um agravante é um dolo, quando a pessoa homossexual oculta sua condição de homossexual.

A incapacidade consensual (por parte do cônjuge homossexual) é a impossibilidade de assumir as obrigações essenciais do matrimônio por causas de natureza psíquica.

Que causas? Existem certos transtornos psicossexuais que afetam a estrutura pessoal do sujeito, que lhe impõem uma incapacidade psicopatológica de cumprir as obrigações essenciais do matrimônio.

Há antecedentes em casos de certos tipos de homossexualidade e de promiscuidade sexual.

E há unanimidade nos canonistas em afirmar que a verdadeira condição homossexual provocará diretamente a incapacidade do sujeito para assumir e cumprir as obrigações essenciais do matrimônio.

Por quê? A orientação sexual profunda do homossexual tem um significado verdadeiramente constitutivo da pessoa que afeta sua dimensão conjugal pela possível incapacidade de constituir o consórcio de toda a vida com o seu cônjuge – que exige pelo menos certa capacidade de relação e entrega interpessoal em todos os níveis (amoroso, afetivo, sexual etc.); afeta a complementariedade entre um homem (no sentido pleno da palavra) e uma mulher (no sentido pleno da palavra).

Por sua orientação sexual, a pessoa homossexual poderia carecer da capacidade necessária de fazer um consórcio heterossexual perpétuo, harmônico e exclusivo como o casamento, e causaria a invalidez do matrimônio pela incapacidade de assumir as obrigações essenciais do casamento.
De: aleteia.org

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27 setembro 2014

J.R.R. Tolkien - De anglicano a católico fervoroso

J.R.R. Tolkien (1892-1973)

"Eu sou cristão (isso pode ser deduzido a partir de minhas histórias ), e, de fato, católico romano"

Nascido 03 de janeiro de 1892 , na África do Sul , John Ronald Reuel Tolkien é mais conhecido como o autor dos romances de fantasia “O Senhor dos Anéis” ( 1954-1955 ) e “Hobbit” (1937), no qual ele criou um mundo com uma nova linguagem, personagens estranhos e uma cultura imaginada. Ele se converteu ao catolicismo em 1900. Educado em Oxford , Tolkien finalmente retornou à universidade como professor de Inglês especializado em Antigo e Médio Inglês. Casou-se com Edith Bratt , depois que ela se converteu ao catolicismo. Eles tiveram quatro filhos. Tolkien morreu em 2 de setembro de 1973.

J.R.R. Tolkien tinha apenas três anos de idade e seu irmão, Hilary, um ano quando eles deixaram a África do Sul e voltaram para a Inglaterra com sua mãe, Mabel. Seu pai, Arthur, um banqueiro de Inglês, planejou sua saída, mas morreu inesperadamente de febre reumática em fevereiro de 1896. Mergulhado na tristeza, a mãe de Tolkien levou os dois meninos para a igreja anglicana "alta" , todos os domingos.

Sua rotina mudou drasticamente sem aviso num domingo, quando eles foram para a Igreja Católica de Santa Ana nas favelas de Birmingham. A mãe decidiu se converter ao catolicismo por razões que nunca explicadas. Na primavera de 1900, quando Tolkien tinha oito anos de idade, a jovem família foi recebida na fé católica.

Sua conversão desencadeou a ira dos membros da família que se opuseram fortemente ao catolicismo. Os parentes do lado de sua mãe eram unitários. Os Tolkiens eram batistas. Ambos os lados imediatamente cortaram o apoio financeiro. No entanto, a mãe de Tolkien permaneceu firme em sua fé e tomou para si a responsabilidade para si de incutir em seus jovens filhos seu amor ao catolicismo.

Padre Francis Xavier Morgan foi o pastor de sua paróquia. Um homem de bondade e humor, que interessou na luta da família. Ele visitou-os muitas vezes e serviu como uma figura paterna para os meninos.

Não demorou muito, no entanto, para que a tensão financeira familiar influenciasse Mabel Tolkien . Em abril de 1904, quando Tolkien tinha doze anos, sua mãe foi internada com diabetes e os meninos foram enviados para viver com parentes. Em junho, sua condição se estabilizou . Determinado a manter sua família unida , a mãe de Tolkien perguntou ao padre Morgan se poderia encontrar uma família com quem pudesse viver e compartilhar as refeições. Ele fez arranjos com o carteiro local e sua esposa.

Naquele outono sua condição piorou. No início de novembro, a mãe de Tolkien entra colapso e em um coma diabético, morrendo em 14 de novembro. A sua morte fortaleceu a fé de Tolkien na Igreja Católica. "Minha querida mãe era uma mártir de fato", escreveu, "e não é para todos que Deus concede tão fácil seus grandes dons como fez a Hilary e eu, dando-nos uma mãe que se matou com mão de obra e problemas para assegurar -nos manter a fé".

Seus parentes queriam mandar os meninos para uma escola protestante onde os seus laços com o catolicismo seriam cortados, mas a mãe de Tolkien tinha nomeado Padre Morgan em seu testamento como guardião de seus filhos e protetor de sua fé católica.

Nos anos que se seguiram, o padre Morgan usou sua renda familiar privada para ajudar os dois meninos. Ele encontrou um lugar para eles viverem e pagou seus estudos. Todo verão, levava-os de férias. "Eu aprendi a caridade e o perdão com ele", lembrou Tolkien.

Quando Tolkien tinha dezesseis anos, ele se apaixonou por Edith Bratt que então tinha 19 anos e também era órfã. Seu guardião tinha providenciado sua convivência na mesma casa em que Tolkien e seu irmão embarcaram porque a dona da casa amava a música e permitiria que a jovem praticasse piano. Quando o Padre Morgan percebeu o inicio do romance, tentou fazê-lo mudar de idéia, e então mudou os meninos para uma nova casa proibindo Tolkien de falar ou escrever para Edith até que ele tinha vinte e um anos.

Em 1911, Tolkien se mudou para Oxford, onde se concentrou em seus estudos. À meia-noite do dia em que completou vinte e um anos , escreveu a Edith . Em poucos dias, eles estavam prestes a se casar.

Edith Tolkien tinha certeza de que queria se tornar um católica, mas ela sabia que seu responsável ficaria indignado. Tolkien descreveu como sua própria mãe tinha sido perseguida por sua família por causa de sua conversão. "Eu acredito ternamente", disse Edith , “que nenhuma tibieza e medo mundano deve impedir-nos de seguir a luz com firmeza".
Quando Edith disse a seu tio que ela planejava se converter, ele a deserdou. Em 8 de janeiro de 1914 ela foi recebida na Igreja Católica.

Tolkien se formou em Oxford no ano seguinte e se alistou como segundo tenente na Primeira Guerra Mundial. Em 22 de março de 1916, antes de partir para a França, ele se casou com Edith em uma cerimônia católica oficializada pelo Padre Morgan.

Tolkien permaneceu devotamente católico ao longo de sua vida e assumiu a responsabilidade de criar seus filhos como católicos durante os períodos em que Edith diminuiu o interesse no catolicismo. Seu filho mais velho tornou-se padre.

A obra de Tolkien tem fortes conotações religiosas. Ele usou suas histórias como uma forma de transmitir aos seus filhos sua fé em Deus e sua compreensão do bem e do mal.

"O Senhor dos Anéis é, naturalmente, uma obra fundamentalmente religiosa e católica", admitiu Tolkien a um amigo jesuíta, " inconsciente no início, mas consciente na revisão".

De: apologistascatolicos.com.br

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