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29 maio 2017

Quais as diferenças entre religiosidade e espiritualismo?


O espiritualismo tende a ser mais pessoal; a religião tende a incorporar a oração e os ritos públicos de acordo com uma verdade dogmática ou teológica

Antes de tudo, gostaria de fazer duas declarações:
A. Todos os seres humanos são seres religiosos por natureza; foram criados capazes de se relacionar com o transcendental. Como sabemos disso? Sabemos porque buscamos o sentido da vida e o sentido definitivo das coisas que acontecem conosco, porque nos perguntamos de onde viemos e para onde vamos, porque não somos criaturas conformistas, porque estamos sempre insatisfeitos, porque questionamos coisas que vão além do que vemos.
E podemos fazer isso tudo graças às faculdades da alma: somos seres capazes de conhecer e de amar e, em consequência disso, também somos capazes de vincular nossa vida a um “princípio” que dá à vida a plenitude, a harmonia, a unidade – que lhe dá sentido, no fim das contas.
Vincular a vida a este “princípio” (Deus) é uma atitude propriamente religiosa do ser humano – ainda que ele se confesse ateu.
 “O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso”. (Catecismo, 27)
B. Quando falo de religiosidade e de espiritualismo, refiro-me única e exclusivamente ao âmbito da fé cristã.
  1. O termo “religioso”
O termo “religioso” pode ser um substantivo ou um adjetivo.
a.) O termo “religioso” como substantivo: evoca a pessoa que se dedica de maneira especial ao culto divino, seguindo o caminho da perfeição cristã através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência. Por meio de um carisma, presta serviços de caridade em qualquer âmbito. Neste sentido, o termo “religioso” tem uma conotação jurídica; não está apenas relacionado a uma pessoa, mas também – e por extensão – a uma instituição a que ela pertença. (Lumen Gentium, cap. VI, Canon 607)
b.) O termo “religioso” como adjetivo: Com esta palavra, faz-se referência à religião como virtude. A religião é a virtude moral que permite ao ser humano cultuar a Deus e a dar a ele o respeito devido por ser o primeiro princípio criador e regedor de todas as coisas. Uma pessoa é religiosa quando tem um estilo de vida ou um comportamento relacionado direta e explicitamente à religião.
Neste sentido, religiosa é a pessoa que se demonstra coerente com a fé cristã em que crê. Também –  e por extensão – considera-se como religioso o lugar ou o ambiente que tem seu fundamento, razão de ser ou inspiração na religião.
Agora, não há que se confundir o sagrado com o religioso, embora haja uma espécie de afinidade no sentido de que ambos têm uma relação com a divindade. O termo “sagrado” indica uma condição objetiva, e o termo “religioso” destaca uma condição subjetiva.
  1. O termo “espiritualista”
 O termo “espiritualista” é pertencente ou relativo ao espírito. Por extensão, espiritualista é aquela pessoa que cultiva seu espírito, em oposição a um marcado interesse geral pelo materialismo.
A dimensão espiritualista do ser humano é a base de uma espiritualidade. Ou seja: etimologicamente falando, o espiritualismo é a condição e natureza da espiritualidade. A noção de espírito está vinculada ao dom sobrenatural que Deus concede às pessoas e que se diferencia da alma racional.
O espiritualismo é algo inerente à religiosidade, pois não se pode ser religioso sem ser espiritualista, sem ter uma espiritualidade. Uma pessoa religiosa, nos sentidos descritos anteriormente, será cada vez mais espiritualista; ser espiritualista ou ter uma espiritualidade é dar conteúdo ao que se faz religiosamente; é dar a base a uma forma. A espiritualidade é como se fosse o motor de uma pessoa religiosa.
Na religião cristã, uma pessoa será espiritualista se deixar o Espírito Santo fazer seu trabalho, se se deixar moldar por Ele, conforme a imagem de Cristo. Seu trabalho em nós consiste em nos santificar; fazer-nos como Cristo.
Há, pois, uma relação intrínseca entre o religioso e o espiritualista de tal maneira que a religião é espiritualista e a espiritualidade deve ser religiosa.
O espiritualista tende a ser mais pessoal e privado; o religioso tende a incorporar os ritos e a oração públicos, assim como corresponder publicamente a uma verdade dogmática ou teológica. 

De: aleteia.org

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21 dezembro 2016

O perdão na vida do cristão - Catecismo






O perdão é a virtude mais sublime na vida dos cristãos. Por pior prova que possamos passar, por maior humilhação sofrida, não existe outra saída para os seguidores de Jesus de Nazaré a não ser perdoar sempre.

Seguem trechos do Catecismo da Igreja Católica referentes ao perdão.

[2844] A oração cristã vai até ao perdão dos inimigos (126). Transfigura o discípulo, configurando-o com o seu Mestre. O perdão é o cume da oração cristã; o dom da oração só pode ser recebido num coração em sintonia com a compaixão divina. O perdão testemunha também que, no nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado. Os mártires de ontem e de hoje dão este testemunho de Jesus. O perdão é a condição fundamental da reconciliação (127) dos filhos de Deus com o seu Pai e dos homens entre si (128)

[1443] Durante a sua vida pública. Jesus não somente perdoou os pecados, como também manifestou o efeito desse perdão: reintegrou os pecadores perdoados na comunidade do povo de Deus, da qual o pecado os tinha afastado ou mesmo excluído. Sinal bem claro disso é o fato de Jesus admitir os pecadores à sua mesa, e mais ainda: de se sentar à mesa deles, gesto que exprime ao mesmo tempo, de modo desconcertante, o perdão de Deus (37), e o regresso ao seio do povo de Deus (38)

[976] O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado lhes transmitiu o seu próprio poder divino de perdoar os pecados: « Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos » (Jo 20,22-23). (A segunda parte do Catecismo tratará expressamente do perdão dos pecados por meio do batismo, do sacramento da Penitência e dos outros sacramentos, sobretudo da Eucaristia. Por isso, basta evocar aqui brevemente alguns dados fundamentais)

[589] Jesus escandalizou, sobretudo, por ter identificado a sua conduta misericordiosa para com os pecadores com a atitude do próprio Deus a respeito dos mesmos (399). Chegou, até, a dar a entender que, sentando-Se à mesa dos pecadores (400), os admitia no banquete messiânico (401). Mas foi muito particularmente ao perdoar os pecados que Jesus colocou as autoridades religiosas de Israel perante um dilema. É que, como essas autoridades justamente dizem, apavoradas, « só Deus pode perdoar os pecados » (Mc 2,7). Jesus ao perdoar os pecados, ou blasfema por ser um homem que se faz igual a Deus (402), ou diz a verdade e a Sua pessoa torna então presente e revela o nome de Deus (403)

[979] Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado? « Portanto, se era necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, era também necessário que o batismo não fosse para ela o único meio de se servir destas chaves do Reino dos céus que tinha recebido de Jesus Cristo; era necessário que fosse capaz de perdoar as faltas a todos os penitentes que tivessem pecado, até mesmo ao último dia da sua vida » (548)

[986] Por vontade de Cristo, a Igreja possui o poder de perdoar os pecados dos batizados e exerce-o através dos bispos e dos presbíteros, de modo habitual no sacramento da Penitência.

[2608] Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar (59); o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores (60); orar ao Pai « no segredo » (Mt 6,6); não se perder em fórmulas palavrosas (61); perdoar do fundo do coração na oração (62); a pureza do coração e a busca do Reino (63)

[1847] « Deus, que nos criou sem nós, não quis salvar-nos sem nós » (87). O acolhimento da sua misericórdia exige de nós a confissão das nossas faltas. « Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e para nos purificar de toda a maldade » (1Jo 1,8-9)
 

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12 novembro 2016

5 MANEIRAS DE SABER SE VOCÊ É UM CATÓLICO INGRATO



Veja se voe é um católico ingrato com a Igreja, Igreja essa que nos ensina e nos alimenta a cada Domingo, por séculos sem fim.


1- Ignorar completamente que você nasceu de novo no dia do seu Batismo.

2- Depois de participar de muitas Missas na vida, dizer que "conheceu" a Jesus somente depois de fazer um Retiro/Encontro/Experiência de Oração, etc. Só para lembrar, Tu conheceste a Jesus no dia do teu batismo, amiguinho.

3- Depois de participar de muitas Missas na vida, falar que não conhece a Palavra de Deus e não conseguir defender a Doutrina católica perante um Testemunha de Jeová ou qualquer outro protestante

4- Desconhecer completamente o Catecismo da Igreja Católica e dizer: "Eu sou católico, mas... não sou bitolado. Eu sou católico, mas... ACHO que a mulher deveria ter o direito decidir sobre o aborto. Eu sou católico, mas... ACHO que o meu corpo me pertence e posso fazer sexo antes do casamento, ou se é casado, fazer sexo fora do casamento”. 

5- Tratar um SACERDOTE/BISPO/PAPA como um qualquer, desrespeitando sua autoridade: “Bem alto é o poder que lhes é dado! Quando querem, demudam o pão em corpo de cristo: o verbo encarnado desde do céu e desce verdadeiramente à mesa do altar! É-lhes dado um poder que nunca foi outorgado aos anjos. Estes conservam-se junto do trono de Deus; os sacerdotes têm-no nas mãos, dão-no ao povo e eles próprios o comungam”. S. Lourenço Justiniano

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27 agosto 2015

5 coisas que pessoas mentalmente fortes nunca dizem



Às vezes sentimos que a escolha que queremos fazer não é a melhor, mas em vez de mudar a decisão, buscamos formas de justificar essa má escolha

Às vezes sentimos que a escolha que queremos fazer não é a melhor, mas em vez de mudar a decisão, buscamos formas de justificar essa má escolha. Em vez de parar e admitir que fazer certa escolha será um erro, ficamos na defensiva e tentamos racionalizar nosso comportamento. Mas podemos ir ainda mais além: cada um de nós se comporta impulsivamente, cede à gratificação imediata ou faz algo arriscado às vezes. Quando fazemos isso, podemos facilmente usar uma dessas 5 declarações para justificar nossas más escolhas:

1. “Eu mereço ser feliz.”

Se um consultor de negócios adverte um cliente sobre o perigo de assumir mais dívidas, o ouvinte relutante pode responder dizendo: “Mas eu mereço ser feliz!” Embora certamente você mereça ter um estilo de vida saudável e feliz, esse tipo de declaração muitas vezes é usado por aqueles que estão prestes a sabotar a sua felicidade futura.

Quando você se encontrar dizendo a si mesmo que merece ser feliz, certifique-se de que não está buscando sentimentos fugazes de felicidade. Mantenha seus objetivos e valores em mente para evitar trocar um prazer momentâneo por uma real satisfação a longo prazo.

2. “Eu prefiro pedir desculpas a pedir permissão.”

É tentador usar essa mentalidade quando estamos prestes a quebrar as regras de propósito ou passar um pouco dos limites, mas se você acredita que está fazendo o que é melhor, por que vai precisar pedir desculpas? Esta pode ser uma tendência de um passivo-agressivo, uma maneira de evitar o confronto.

Antes de seguir em frente, considere cuidadosamente as potenciais consequências do seu comportamento, incluindo a forma como isso poderia prejudicar um relacionamento. Se você realmente acredita que é uma boa escolha, continue com a confiança de que não haverá necessidade de falsificar um pedido de desculpas mais para frente.

3. “Você só vive uma vez.”

Ironicamente, essa frase geralmente é pronunciada antes de alguém colocar sua vida em perigo: Será que devemos realmente saltar deste penhasco na água lá embaixo? “Você só vive uma vez.” Também é usado para justificar a gratificação imediata: Será que devo comer mais um pedaço de bolo? “Você só vive uma vez.”

Para ter uma vida satisfatória é necessário ter um equilíbrio entre a recompensa e o risco. Calcule o risco e tire tempo para considerar como esse tipo de pensamento poderia afetar você futuramente.

4. “Eu só estou sendo honesto.”

Às vezes, quando usam palavras descorteses ou desagradáveis, as pessoas afirmam que sua insensibilidade decorre de seu desejo de ser verdadeiro. A verdade dói, mas não há necessidade de ser excessivamente dura; a honestidade não vem à custa dos sentimentos de outra pessoa.

Antes de criticar ou dar feedbacks negativos, equilibre o seu desejo de ser direto com o direito da outra pessoa de ser tratada com respeito. Cuide para que não esteja mascarando sua insegurança tentando colocar alguém para baixo, esse comportamento desrespeitoso fala mais sobre seu caráter do que suas reivindicações de querer parecer melhor ou superior.

5. “Eu não me importo com o que pensam.”

Isso é de certa forma saudável, ao evitar querer agradar a todos, mas não significa que você deve ser descuidado com o que os outros pensam. O completo desrespeito pelos sentimentos de outra pessoa é um indicativo de um transtorno de personalidade. A verdade é que é importante se preocupar com o respeito que outros têm por nós.

Não há necessidade de garantir que as pessoas ao seu redor concordem com todas as suas decisões. Se as pessoas expressam preocupações sobre o seu processo de tomada de decisão, esteja disposto a ouvir. Guarde suas defesas no momento de ouvir sobre os riscos de uma decisão em potencial.

Construir força mental

Pessoas mentalmente fortes buscam explicações, não desculpas. Elas aceitam a plena responsabilidade de seus pensamentos, sentimentos e comportamento.

A boa notícia? Nós todos temos a capacidade de construir uma força mental.

Com muito trabalho, podemos melhorar a nossa capacidade de gerir os nossos pensamentos, regular nossas emoções, e nos comportarmos de forma produtiva, apesar de nossas circunstâncias. Quanto mais aumentamos nossa força, menos usamos desculpas para justificar nossas más escolhas. 

De: aleteia.org

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28 julho 2015

A CRUZ, A FOICE E O MARTELO - Dom Fernando Rifan



Em sua visita à Bolívia, no começo deste mês, o Papa Francisco recebeu do presidente Evo Morales uma cruz em forma de foice e martelo, símbolo do comunismo, tendo nela Jesus Crucificado, símbolo do cristianismo. Era uma réplica da escultura criada pelo jesuíta espanhol Padre Luis Espinal, ligado à Teologia da Libertação, como forma de diálogo ou mesmo simbiose entre o comunismo e o catolicismo.
Ao ver o rosto constrangido do Papa, lembrei-me do constrangimento de Dom Antônio Santos Cabral, arcebispo de Belo Horizonte, ao ser convidado por Juscelino Kubicheck para benzer a Igreja da Pampulha, em forma de foice e martelo. O arcebispo recusou, dizendo que a obra modernista de Oscar Niemeyer ia de encontro ao aceitável pela Igreja.
Deixando de lado a análise da impertinência do insólito presente de Evo Morales, consideremos apenas o significado de tal crucifixo em forma de foice e martelo.
Na entrevista no avião, o Papa explicou que o Pe. Luis Espinal pertencia à linha da Teologia da Libertação que utilizava a análise marxista da realidade. Segundo o Papa, Espinal era um entusiasta dessa análise da realidade marxista e também da teologia usando o marxismo. O Papa lembrou que, nesse tempo, o Superior Geral da Companhia de Jesus mandou uma carta a toda a Companhia sobre a análise marxista da teologia, dizendo que isso não podia, não era justo, pois são coisas diferentes. E o Papa Bergoglio lembra os documentos da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o assunto (CDF Libertatis nuntius e Libertatis conscientia).
Alguns tentaram justificar a amálgama entre marxismo e cristianismo, alegando que se poderia “batizar Marx” assim como Santo Tomás de Aquino “batizou” Aristóteles. Mas esses se esquecem de que Aristóteles era pagão, tinha uma filosofia natural, mas não era anticristão, ao passo que Marx, sua filosofia, sociologia, materialismo dialético, negação da propriedade, etc. são visceralmente antinaturais e anticristãos. Impossível ser batizado! Coisas irreconciliáveis!
O documento citado pelo Papa Francisco relembra a advertência do Papa Paulo VI: “Seria ilusório e perigoso o esquecimento do íntimo vínculo que os une de forma radical, aceitar os elementos da análise marxista sem reconhecer suas relações com a ideologia, entrar na prática da luta de classes e de sua interpretação marxista deixando de perceber o tipo de sociedade totalitária que conduz esse processo” (Octogesima adveniens, 34).
“Essa concepção totalizante (de Marx) impõe sua lógica e leva ‘as teologias da libertação’ a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem... A nova hermenêutica, inserida nas ‘teologias da libertação’ conduz a uma releitura essencialmente política da Escritura... A luta de classes como caminho para uma sociedade sem classes é um mito que impede as reformas e agrava a miséria e as injustiças. Aqueles que se deixam fascinar por este mito deveriam refletir sobre as experiências históricas amargas às quais ele conduziu...” (Libertatis nuntius).

De: domfernandorifan.blogspot.com.br

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21 maio 2015

Protestante fala, católico diz “amém”.





Em diálogos com protestantes eu tenho percebido um dado interessante. Tem diversas frases que um protestante diz e que nós católicos simplesmente aceitamos, porém, quando dizemos algo no qual cremos, os separados por Lutero simplesmente nos “amarram”, em nome de “gesuiz”.

Segue um diálogo nem tanto fictício, pois aconteceu comigo algo parecido.

Protestante: “Deus tem um plano maravilhoso na sua vida, e Ele vai realizar hoje”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “O ‘senhor’ está me revelando muitas bênçãos na sua vida ‘ermão’, basta apenas que você o aceite como seu único salvador”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Leia a bíblia ‘ermão’”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Eu creio no Deus do impossível”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “A fé nos torna imbatíveis”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Isso que eu estou falando é um ato profético”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Que as nossas revelações movam a mão de Deus”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Hoje no culto, teremos a unção dos milagres financeiros”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “O melhor de Deus ainda está por vir”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Isso dá base legal para o inimigo agir”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Vamos entrar na presença de Deus”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Tome posse das bênçãos”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Hoje no culto, teremos a unção dos milagres amorosos”.
Católico: “Amém”.

Protestante: “Hoje no culto, o senhor me ungiu com a seguinte oração: ’ORIBICHURIA LASSASSARALAIA CANTALABARABAIAXURIBITANTO DECANTALRIA SIRICANTANAPRAIA ”.
Católico: “Amém”.

E então quando a conversa está acabando e os ‘ermões’ se despedem, acontece o seguinte:

Católico: “Obrigado pelas palavras, vá com Deus e Nossa Senhora, nossa Mãe” .
Protestante: “Com Deus eu vou, mas com essa aí eu não vou nunca, pois ela não é minha mãe e muito menos minha senhora... TÁ AMARRADO.


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10 maio 2015

Homenagem às Mães






Ser Mãe

Ser mãe é dádiva de Deus
Ser mãe é tocar o céu
Ser mãe é o maior presente
É ganhar o maior dos troféus

Te agradeço ó senhor
Por este grande dom de gerar uma vida
E rogo a nossa mãe
Sua intercessão, por nossa família

Ó maria, a ti consagro o filho
Que carrego em meu ventre com amor
Que ele cresça com saúde
Em sabedoria, na graça e com vigor

Vem ó mãe me ensinar a educar minha criança
Na fé e com ternura, que ela seja bem feliz
E em sua vida faça, o que o teu filho diz

Ó Deus me ensina a ser boa mãe
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22 abril 2015

Uma criança reconheceria sua mãe de olhos vendados?




Assistam ao emocionante vídeo




Como uma pequena experiência de exclusividade das mulheres e a ligação especial entre  mãe e filho, a marca de jóias Pandora reuniu 6 mulheres maravilhosase pediu-lhes para vendar seus mais preciosos entes queridos. As suas crianças!

Como nós fizemos isso:
As crianças foram orientadas para o grupo de mulherese usando seus sentidos e intuição pediu para tentar encontrar o que eles acreditavam ser sua mãe. Ansiedade, amor e um pouco de lágrimas sinceras encheu a sala como as crianças a partir da idade de 3 anos, tentaram e tiveram sucesso em encontrar a única que poderia chamar a mamãe!

Todas as mulheres são únicas em forma, personalidade e coração, e assim é a bela conexão e precioso amor que vimos hoje.



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24 outubro 2014

5 passos para reassumir o controle da própria vida


Padre Chrystian Shankar

5 conselhos para ajudá-lo a superar os desafios da vida e ser feliz agora!
Há um ditado que diz que "Deus escreve certo por linhas tortas"... Eu acredito que "Deus escreve certo por linhas certas" – nós, com a visão limitada pela mortalidade, é que muitas vezes não compreendemos plenamente os meios pelos quais Ele nos ensina aquilo que precisamos aprender.
Algumas vezes, as preocupações que nos consomem parecem não ter solução e chegamos a pensar em desistir de tudo.
Se seu fardo de problemas estiver pesado demais para carregar, ou se sua realidade atual for muito diferente daquilo que você sempre sonhou, leve em consideração os seguintes conselhos:

1. Lembre-se que você é um filho especial de Deus, com destino e propósitos divinos!
Nosso Pai Celestial o ama e conhece individualmente. Ele conhece seus dons e também suas fraquezas. Confie Nele, abra seu coração a Ele para agradecer e também para suplicar por sabedoria para enxergar sua situação atual com uma perspectiva eterna, peça forças, paciência e o que mais for necessário para enfrentar os problemas que você está tendo que enfrentar agora.
"Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á." (Lucas 11,10)

2. Construa e siga metas claras!
Grandes projetos são mais fáceis de serem atingidos quando divididos em metas de curto prazo. Por exemplo, a meta de fazer uma grande viagem em família envolve vários preparativos, tais como escolher o destino, planejar o roteiro, decidir o meio de transporte, providenciar a documentação necessária (para o caso de viagens internacionais), economizar o dinheiro suficiente.
Na história "Alice nos País das Maravilhas" chega um momento em que Alice se depara em uma encruzilhada. Ao questionar o Gato Sorridente em relação a qual caminho seguir, este lhe responde que quando não sabemos onde queremos chegar, não importa qual caminho vamos tomar.
Não deixe sua vida seguir sem rumo! Trace seus objetivos e trabalhe neles.
E, principalmente, não se deixe intimidar pelas dificuldades que surgirem no caminho.

3. Seja capaz de tomar decisões e de corrigir rotas, quando necessário.
Lembre-se que toda escolha implica em alguma perda. Aprendi que o grande desafio da vida não consiste em escolher entre aquilo que é "bom" e aquilo que é "mau". Isso qualquer um consegue enxergar.
A maior dificuldade reside em escolher entre o que é "bom" e o que é "melhor". Isso exige muito discernimento e senso bem definido de prioridades na vida.
Nesse exercício do livre arbítrio, algumas vezes vamos acertar e outras vezes, errar.
Para isso existe o arrependimento e a possibilidade de recomeçar, de tentar novamente.
Muitas vezes, somos bem tolerantes com as falhas das outras pessoas. Mas somos verdadeiros carrascos quando se trata das nossas falhas e imperfeições.

4. Não se deixe ser controlado pelas circunstâncias, pelo ambiente e nem por seus conflitos internos.
Não se permita ser refém do meio em que vive; das pessoas que te cercam; de suas limitações físicas e nem mesmo de seus medos e traumas.
Se necessário, busque ajuda espiritual e até profissional para superar aquilo que você sente que está saindo do controle. Mas lembre-se que o profissional ou o líder religioso apenas poderá indicar o caminho.
Quem tem o poder de controlar sua vida é apenas você.


5. Seja grato!
Um dos maiores pecados que podemos facilmente incorrer é o pecado da ingratidão.
Em meios aos nossos desafios diários, nos concentramos tanto naquilo que "precisamos" que, muitas vezes, esquecemo-nos de agradecer por tudo aquilo que já "recebemos".
Exercite a gratidão anotando em um diário ou agenda todos os motivos que teve, naquele dia, pelos quais deve ser grato a Deus. Se não conseguir enxergar nada pelo que agradecer naquele dia, ore para que o Pai Celestial avive sua memória e, certamente, sua mente será inundada por dezenas de bênçãos pelas quais agradecer.
Todos nós passamos por muitos desafios e situações em que nossa "cruz" parece ser impossível de ser carregada.

Nunca se esqueça de que Deus o ama! Trace metas, defina aonde você quer chegar. Trabalhe nessas metas, faça uma avaliação semanal delas e corrija o que precisar ser corrigido. Se não conseguiu agora, tente de novo, reavalie e siga em frente.
Reassuma o controle de sua vida e nunca se esqueça de ser grato por tudo àquilo que Deus já fez por você.
Não adie sua felicidade. A hora de ser feliz é agora!

Deus te abençoe!


De: padrechrystianshankar.com.br
 

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23 setembro 2014

“Por que sou católico” – G. K. Chesterton sobre a Igreja, as igrejas, o fundamentalismo religioso, as ciências…




Texto de G. K. CHESTERTON

A DIFICULDADE em explicar “Por que eu sou Católico” é que há dez mil razões para isso, todas se resumindo a uma única: o catolicismo é verdadeiro. Para falar da Igreja Católica eu poderia preencher todo o meu espaço com sentenças separadas, todas começando com as palavras “é a única que…”.

Como por exemplo, a Igreja Católica é a única queprevine um pecado de se tornar um segredo; é a única que fala como um mensageiro que se recusa a alterar a verdadeira Mensagem; é a única que assume a grande tentativa de mudar o mundo desde dentro; usando a vontade e não as leis…

Ou posso tratar o assunto de forma pessoal e descrever minha própria conversão. Acontece que tenho uma forte impressão de que esse método faz a coisa parecer muito menor do que realmente é. Homens muito mais importantes, em muito maior número, se converteram a religiões muito piores. Preferiria tentar dizer, aqui, coisas a respeito da Igreja Católica que não se podem dizer o mesmo nem sobre suas mais respeitáveis rivais. Em resumo, diria apenas que a Igreja Católica é católica. Preferiria tentar sugerir que ela não é somente maior do que eu, mas maior que qualquer coisa no mundo; que ela é realmente maior que o mundo. Mas, como neste pequeno espaço disponho apenas de uma pequena seção, abordarei sua função como guardiã da Verdade.

Outro dia, um conhecido escritor, muito bem informado em outros assuntos, disse que a Igreja Católica é uma eterna inimiga das novas ideias. Provavelmente não ocorreu a ele que esta observação, que ele próprio fez, não é exatamente nova: é uma daquelas noções que os católicos têm que refutar continuamente, porque é uma ideia muito antiga.

Na realidade, aqueles que reclamam que o catolicismo não diz nada novo, raramente pensam que talvez seja necessário dizer alguma coisa nova sobre o catolicismo. De fato, o estudo real da História mostra que os católicos sempre sofreram, e continuam sofrendo continuamente por apoiarem ideias realmente novas; desde quando elas eram muito novas para encontrar alguém que as apoiasse. O católico foi não só o pioneiro na área, mas o único; até hoje não houve ninguém que compreendesse o que realmente se tinha descoberto lá, naquele tempo (na origem do cristianismo).

Mas não apenas aí. São muitos os exemplos que se poderiam citar. Assim, por exemplo, quase duzentos anosantes da Declaração de Independência e da Revolução Francesa, numa era devotada ao orgulho e ao louvor dos príncipes, o Cardeal Bellarmine, juntamente com Suarez, o Espanhol, formularam lucidamente toda a teoria da democracia real. Mas naquela era do Direito Divino, eles somente produziram a impressão de serem jesuítas sofisticados e sanguinários, insinuando-se com adagas para assassinarem os reis. Então, novamente, os casuístas das escolas católicas disseram tudo o que pode ser dito e que constam de nossas peças e romances atuais, duzentos anos antes de eles serem escritos. Eles disseram que há sim problemas de conduta moral, mas eles tiveram a infelicidade de dizê-lo muito cedo, cedo de dois séculos. Num tempo de extraordinário fanatismo e de uma vituperação livre e fácil, eles foram simplesmente chamados de mentirosos e trapaceiros por terem sido psicólogos antes da psicologia se tornar moda.

Seria fácil dar inúmeros outros exemplos, e citar o caso de ideias ainda muito novas para serem compreendidas. Há passagens da Encíclica do Papa Leão XIII sobre o trabalho (Rerum Novarum, 1891) que somente agora estão começando a ser usadas como sugestões para movimentos sociais muito mais novos do que o socialismo. E quando o Sr. Belloc escreveu a respeito do Estado Servil, ele estava apresentando uma teoria econômica tão original que quase ninguém ainda percebeu do que se trata. Então, quando os católicos apresentam objeções, seu protesto será facilmente explicado pelo conhecido fato de que católicos nunca se preocupam com ideias novas…

Contudo, o homem que fez essa observação sobre os católicos quis dizer algo; e é justo fazê-lo compreender muito mais claramente o que ele próprio disse. O que ele quis dizer é que, no mundo moderno, a Igreja Católica é, – isto sim, – uma inimiga de muitas modas influentes; muitas delas ainda se dizem novas, apesar de algumas delas começarem a se tornar um pouco decadentes. Em outras palavras, se alguém disser que a Igreja frequentemente ataca o que o mundo, em cada era, apóia, aí está perfeitamente certo. A Igreja sempre se coloca contra as modas passageiras do mundo, e ela tem experiência suficiente para saber quão rapidamente as modas passam. Mas para entender exatamente o que está envolvido, é necessário tomarmos um ponto de vista mais amplo e considerar a natureza última das ideias em questão; considerar, por assim dizer, a ideia da ideia.

Nove dentre dez do que chamamos novas ideias são simplesmente erros antigos. A Igreja Católica tem como uma de suas principais funções prevenir que os indivíduos cometam esses velhos erros; de cometê-los repetidamente, como eles fariam se deixados “livres”. A verdade sobre a atitude católica frente à heresia, ou como alguns diriam, frente à “liberdade”, pode ser mais bem expressa utilizando-se a metáfora de um mapa. A Igreja Católica possui uma espécie de mapa da mente que parece um labirinto, mas que é, de fato, um guia para o labirinto. Ele foi compilado a partir de um conhecimento que, mesmo se considerado humano, não tem nenhum paralelo humano.

Não há nenhum outro caso de uma instituição inteligente e contínua que tenha pensado sobre o pensamento por dois mil anos. Sua experiência cobre naturalmente quase todas as experiências; e especialmente quase todos os erros. O resultado é um mapa no qual todas as ruas sem saída e as estradas ruins estão claramente marcadas, bem como todos os caminhos que se mostraram sem valor, pela melhor de todas as evidências: a evidência daqueles que os percorreram.

Nesse mapa da mente, os erros são marcados como exceções. A maior parte dele consiste de playgrounds e alegres campos de caça, onde a mente pode ter tanta liberdade quanto queira; sem se esquecer de inúmeros campos de batalha intelectual em que a batalha está eternamente aberta e indefinida. Mas o mapa definitivamente se responsabiliza por fazer certas estradas se dirigirem ao nada ou à destruição, a um muro ou ao precipício. Assim, ele evita que os homens percam repetidamente seu tempo ou suas vidas em caminhos sabidamente fúteis ou desastrosos, e que podem atrair viajantes novamente no futuro. A Igreja se faz responsável por alertar seu povo contra eles; e disso a questão real depende. Ela dogmaticamente defende a humanidade de seus piores inimigos, daqueles grisalhos, horríveis e devoradores monstros dos velhos erros.

Agora, todas essas falsas questões têm uma maneira de parecer novas em folha, especialmente para uma geração nova em folha. Suas primeiras afirmações soam inofensivas e plausíveis. Darei apenas dois exemplos. Soa inofensivo dizer, como muitos dos modernos dizem: “As ações só são erradas se são más para a sociedade”. Siga essa sugestão e, cedo ou tarde, você terá a desumanidade de uma colmeia ou de uma cidade pagã, o estabelecimento da escravidão como o meio mais barato ou mais direto de produção e a tortura dos escravos pois, afinal, o indivíduo não é nada para o Estado: e assim surge a declaração de que um homem inocente deve morrer pelo povo, como fizeram os assassinos de Cristo.

Então, talvez, voltaremos às definições da Igreja Católica e descobriremos que a Igreja, ao mesmo tempo que diz que é nossa tarefa trabalhar para a sociedade, também diz outras coisas que proíbem a injustiça individual. Ou novamente, soa muito piedoso dizer: “Nosso conflito moral deve terminar com a vitória do espiritual sobre o material”. Siga essa sugestão e você terminará com a loucura dos maniqueus, dizendo que um suicídio é bom porque é um sacrifício, que a perversão sexual é boa porque não produz vida, que o demônio fez o sol e a lua porque eles são materiais. Então, você pode começar a adivinhar a razão de o cristianismo insistir que há espíritos maus e bons; que a matéria também pode ser sagrada, como na Encarnação ou na Missa, no Sacramento do matrimônio e na ressurreição da carne.

Não há nenhuma outra mente institucional no mundo pronta a evitar que as mentes errem. O policial chega tarde, quando tentar evitar que os homens cometam erros. O médico chega tarde, pois ele apenas chega para examinar o louco, não para aconselhar o homem são a como não enlouquecer. E todas as outras seitas e escolas são inadequadas para esse propósito. E isso não é porque elas possam não conter uma verdade, mas precisamente porque cada uma delas contém uma verdade; e estão contentes por conter uma verdade. Nenhuma delas pretende conter a Verdade. A Igreja não está simplesmente armada contra as heresias do passado ou mesmo do presente, mas igualmente contra aquelas do futuro, que podem estar em exata oposição com as do presente. O catolicismo não é ritualismo; ele poderá estar lutando, no futuro, contra algum tipo de exagero ritualístico supersticioso e idólatra. O catolicismo não é ascetismo; repetidamente, no passado, reprimiu os exageros fanáticos e cruéis do ascetismo. O catolicismo não é mero misticismo; ele está agora mesmo defendendo a razão humana contra o mero misticismo dos pragmatistas.

Assim, quando o mundo era puritano, no século XVII, a Igreja era acusada de exagerar a caridade a ponto da sofisticação, por fazer tudo fácil pela negligência confessional. Agora que o mundo não é puritano, mas pagão, é a Igreja que está protestando contra a negligência da vestimenta e das maneiras pagãs. Ela está fazendo o que os puritanos desejariam fazer, quando isso fosse realmente desejável. Com toda a probabilidade, o melhor do protestantismo somente sobreviverá no catolicismo; e, nesse sentido, todos os católicos serão ainda puritanos quando todos os puritanos forem pagãos.

Assim, por exemplo, o catolicismo, num sentido pouco compreendido, fica fora de uma briga como aquela do darwinismo em Dayton. Ele fica fora porque permanece, em tudo, em torno dela, como uma casa que abarca duas peças de mobília que não combinam. Não é nada sectário dizer que ele está antes, depois e além de todas as coisas, em todas as direções. Ele é imparcial na briga entre os fundamentalistas e a teoria da origem das espécies, porque ele se funda numa Origem anterior àquela origem; porque ele é mais fundamental que o fundamentalismo. Ele sabe de onde veio a Bíblia. Ele também sabe aonde vão as teorias da evolução. Ele sabe que houve muitos outros evangelhos além dos Quatro Evangelhos, e que eles foram eliminados somente pela autoridade da Igreja Católica. Ele sabe que há muitas outras teorias da evolução além da de Darwin; e que a última será sempre eliminada pela novíssima teoria da ciência mais recente. Ele não aceita, convencionalmente, as conclusões da ciência, pela simples razão de que a ciência ainda não chegou a uma conclusão. Concluir é se calar; e o homem de ciência dificilmente se calará. Ele não acredita, convencionalmente, no que a Bíblia diz, pela simples razão de que a Bíblia não diz nada. Você não pode colocar um livro no banco das testemunhas e perguntar o que ele quer dizer.

A própria controvérsia fundamentalista se destrói a si mesma. A Bíblia por si mesma não pode ser a base do acordo quando ela é a causa do desacordo; não pode ser a base comum dos cristãos quando alguns a tomam alegoricamente e outros literalmente. O católico se refere a algo que pode dizer alguma coisa, para a mente viva, consistente e contínua da qual tenho falado; a mais alta consciência do homem guiado por Deus.

Cresce a cada momento, para nós, a necessidade moral por tal mente imortal. Devemos ter alguma coisa que suportará os quatro cantos do mundo, enquanto fazemos nossos experimentos sociais ou construímos nossas utopias. Por exemplo, devemos ter um acordo final, pelo menos em nome do truísmo da irmandade dos homens, que resista a alguma reação da brutalidade humana. Nada é mais provável, no momento presente, que a corrupção do governo representativo solte os ricos de todas as amarras e que eles pisoteiem todas as tradições com o mero orgulho pagão. Devemos ter todos os truísmos, em todos os lugares, reconhecidos como verdadeiros. Devemos evitar a mera reação e a temerosa repetição de velhos erros. Devemos fazer o mundo intelectual seguro para a democracia. Mas na condição da moderna anarquia mental, nem um nem outro ideal está seguro. Tal como os protestantes recorreram à Bíblia contra os padres, porque estes podem ser questionados, e não perceberam que a (sua interpretação particular da) Bíblia também poderia ser questionada, assim também os republicanos recorreram ao povo contra os reis e não perceberam que o povo também podia ser desafiado.

Não há fim para a dissolução das idéias, para a destruição de todos os testes da verdade, situação tornada possível desde que os homens abandonaram a tentativa de manter uma Verdade central e civilizada, de conter todas as verdades e identificar e refutar todos os erros. Desde então, cada grupo tem tomado uma verdade por vez e gastado tempo em torná-la uma mentira. Não temos tido nada, exceto movimentos; ou em outras palavras, monomanias. Mas a Igreja não é um movimento e sim um lugar de encontro, um lugar de encontro para todas as verdades do mundo.

De: bibliacatolica.com.br




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12 setembro 2014

Sou filho de terrorista, mas escolhi a paz - Zak Ebrahim



Se você for criado em dogma e ódio, será que consegue escolher um caminho diferente? Zak Ebrahim tinha só sete anos quando seu pai ajudou a planejar o bombardeamento do World Trade Center em 1993. Sua história é chocante, poderosa e enfim, inspiradora.

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12 fevereiro 2014

Rezar serve para alguma coisa?

© Jeffrey Bruno ALETEIA

Se você quiser ter uma vida transformada, precisará dedicar um tempo especial a Deus

Nosso sonho é crescer, amadurecer, ser melhores, transformar a vida. O maior dos desafios humanos é "transfigurar" a vida, assim como Jesus fez. Mas esta transformação não foi apenas resultado ou expressão da sua condição divina, e sim, além disso, fruto do enorme poder da oração que Ele incluiu em sua vida como elemento revolucionário da sua existência.

Em outras palavras, as mudanças interiores da vida não derivam somente da boa vontade ou do exercício contínuo das virtudes: as verdadeiras transformações são obras do Artista do céu. A partir disso, entendemos que a oração não serve para mudar Deus, e sim para mudar nós mesmos. Ela não é um recurso de apelação a Deus, mas um jeito de ser, de agir, de viver.

Quem quiser ver sua vida transformada, precisa ser uma pessoa de oração. Se fizéssemos isso com a mesma intensidade com que Jesus o fez, nossa vida seria diferente. Quem ora tem até o rosto diferente, seu sorriso fica iluminado.

As ações e gestos de uma pessoa orante, seu olhar, têm um poder transformador e começam a brilhar com uma luz que não lhes é própria, mas procede de Jesus. Assim como a lua reflete a luz do sol, quem é de Deus reflete sua alegria.

Mas quanto tempo precisamos dedicar à oração?

Não podemos nos contentar com um Pai-Nosso diário, desses que rezamos apressadamente, porque temos outras coisas para fazer. Assim, morreríamos de inanição espiritual. Da mesma forma como precisamos manter um corpo com um mínimo de três refeições diárias, também é importante orar com poder para manter a vida do espírito.

Na vida, as decisões mais importantes são tomadas orando. Nosso rosto deve permanecer sempre frente a Deus por meio da oração, que não é para benefício de Deus, porque Ele não se torna maior nem menor com ela. A oração é para a transformação do ser humano, pois o torna uma criatura nova.

Muitas coisas mudam quando oramos: nossa forma de pensar, de agir, porque Deus se faz presente nela. O espírito do mal foge da pessoa que ora, não resiste, odeia-o e escapa da sua presença.

Só dessa maneira podemos nos transfigurar e ser criaturas novas. Mas não podemos fazer isso sozinhos, nem o conseguiremos. A mentalidade que o mundo nos vende hoje é de que todos nós podemos fazer tudo sozinhos, não precisamos de ninguém, temos poder e a mente consegue tudo o que quiser. Esta é a grande mentira do mundo: fazer-nos sentir como super-homens, quando somos apenas seres mortais: "Sem mim, não podeis fazer nada" (João 15).

Este interruptor da oração dá luminosidade ao rosto. A pessoa acaba tendo o rosto que deu a si mesma pela sua vida e por sua atitude diante dela. As ações modelam o rosto, pois este mostra o que existe dentro do coração.

Um construtor do Reino não pode pretender mudar o mundo nem sua própria vida sem recorrer à oração permanente, mas esta não pode estar sujeita ao pêndulo dos estados emocionais, das variações de humor, do "sentir vontade" ou do sentir-se bem. Quem submete sua fé ao vai e vem das emoções jamais crescerá.

Não há nada que possa tirar nossa firme vontade de orar, nem sequer a vergonha diante de Deus, pois o inimigo sempre estará como leão que ruge, procurando alguém para devorar, e tentando fazer com que nos sintamos inutilmente miseráveis e indignos do amor do Senhor.

Quem ora vence o maligno. Quem ora se transfigura.


De: aleteia.org


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09 setembro 2013

Eu esqueci meu celular

Este vídeo já teve mais de 20.000.000 de acessos.
Pelo jeito o povo está concordando com o risco de "zumbinização" dos usuários das tecnologias.
 

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11 junho 2013

Pessoas são incríveis

E Deus é perfeito.

25 Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom. (Gn 1,25)




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17 abril 2013

O rosto da tragédia de Boston: Martin Richard, um menino católico de apenas 8 anos


Martin Richard no dia da sua Primeira Comunhão. Foto: Facebook/Cheryl Richard

BOSTON, 16 Abr. 13 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- A imprensa identificou um dos três falecidos nos atentados de ontem em Boston. Trata-se de Martin Richard, um menino católico de apenas 8 anos de idade.
Em poucas horas, Martin deu rosto à tragédia de Boston. Depois da notícia de sua morte, uma tia de Martin publicou a fotografia do menino no dia da sua Primeira Comunhão em maio do ano passado.
Enquanto as autoridades continuam procurando os responsáveis, sua mãe Denise luta por recuperar-se dos ferimentos que teve na cabeça e a sua irmã Jane de 7 anos de idade teve que amputar uma perna. Seu pai não teve nenhum ferimento.
Conforme informou o Dorchester Reporter, a família Richard estava perto da linha de chegada em Copley Square quando ocorreram as explosões.
Os vizinhos dos Richards depositaram flores e velas em sua casa localizada em Dorchester. Na entrada da casa se lê a palavra "peace" (paz) escrita no chão.
Em declarações ao grupo ACI, Russ Wilson, diretor regional da escola Pope John Paul II Catholic Academy onde Martin estudou, explicou que os Richard são uma família católica muito querida e ativa em sua comunidade.
A escola publicou um comunicado oficial no que oferece "todas suas orações pela família Richard durante este tempo dilacerador. Martin era um ex-aluno da Academia e foi um menino amável, carinhoso e amoroso com grande entusiasmo pela aprendizagem. Estamos profundamente entristecidos por esta tragédia".

De: acidigital.com


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12 abril 2013

O que é o amor?

Uma atitude que começa com Deus e se traduz na entrega diária de si mesmo aos outros

O amor se expressa primeiramente na relação com Deus, deixando-nos amar por Ele.

Muitos gastam sua vida buscando o amor, procurando alguém ou algo que os "preencha", que os faça sentir-se amados, valorizados e aceitos. Segundo o Pe. Larry Richards, da fundação Reason for Our Hope, muitas vezes buscamos em lugares errados. É ele quem nos propõe as reflexões a seguir.

"Quando se trata do amor, gostamos de nos perder – disse o Pe. Larry à Aleteia. O que o coração de cada um precisa, eu acho, é o amor. E tentar que os outros preencham esta profunda necessidade em nós, mas eles só podem preenchê-la parcialmente, porque todos nós somos seres humanos limitados."

O único que pode preencher a mais profunda necessidade do nosso coração é Deus, que está muito além do finito, pois ele é infinito. Ele pode nos saciar com seu amor, tão profundamente, que nos leva a transmitir esse amor a outras pessoas.

Parte do nosso problema é também que não compreendemos quem é Deus e, como resultado disso, o que é o amor. Pensamos em Deus como este grande ogro no céu; não dizemos isso, mas pensamos. Muitas pessoas pensam que Deus as persegue ou que espera que falhem para poder castigá-las ou fazê-las sofrer.

Mas Deus não é assim. Ele faz tudo o que pode para nos salvar, nos amar, e não pode fazer mais do que já fez; quando tomamos consciência disso, nós nos tornamos instrumentos de amor aos outros.

Mas aprender a amar não é fácil, nem é algo em que podemos ser "especialistas" em pouco tempo; é um objetivo que dura a vida toda.

Infelizmente, há muitas ideias sobre o amor que acabam ficando limitadas diante da grandeza desta realidade.

O amor tem a ver com a entrega de si mesmo, que é o oposto ao que o mundo diz. Todos nós sabemos isso de maneira intuitiva, mas nem sempre vivemos. Muitas concepções modernas do amor (como as que vemos em comédias românticas ou em músicas) acabam atraindo as pessoas porque estão sedentas de amor.

Quando a pessoa está faminta e quer comer, não se preocupa com o que é, come qualquer coisa. A Madre Teresa de Calcultá costumava dizer que as pessoas da Índia viviam tão famintas, que iam buscar excrementos de cachorro para comer, para tentar preencher o vazio.

Outra ideia falsa sobre a vida em geral é pensar que é suficiente fazer o que é correto. Segundo o Pe. Richards, isso não basta, especialmente para um cristão.

Você pode ser ateu e fazer o que é correto, mas isso não fará de você um cristão. Por isso, temos boas pessoas que fazem coisas boas e vão à Igreja aos domingos – e não necessariamente são diferentes dos ateus. Porque se conformam em fazer coisas, cumprir os mandamentos, e isso é bom, mas não é uma relação. Aqui estamos falando de amor, de ter experiência do amor e dar amor.

Se você quer aprender a amar, comece pela oração.

A oração, para o Pe. Richards, é o primeiro passo para ser uma pessoa que ama. Mas não se trata de recitar orações de memória, e sim lembrar que orar é estar na presença de Deus. Uma boa forma de começar a rezar é dedicar cinco minutos ao dia, começando com um "sinto muito" e desfazendo-se das coisas que nos separam de Deus.

Depois, nós nos abandonamos nele, porque amar é abandonar-se nos braços do amado. "Eu me entrego a ti": isso é amor.

Em terceiro lugar, basta fechar os olhos e pedir ao Deus do universo que cuide de você. E então, durante três ou cinco minutos, sinta-se nos braços de Deus, encoste sua cabeça em seu peito, como fez João na Última Ceia, e escute seu coração batendo. E cada vez que o coração de Deus bater, ouça como Ele lhe diz: "Te amo", "te amo"...

O sacerdote afirma que, muitas vezes, esquecemos do segredo da oração: ela tem a ver com uma relação, com deixar de limitar-se aos gestos de ser católico ou cristão, e realmente integrar isso nas nossas vidas; é assim que ela nos transformará.

O amor também é prático: para ser uma pessoa que ama, é preciso doar-se todos os dias.

Ser uma pessoa que ama é praticamente perder um pouco da própria vida a cada dia. Porque a vida é serviço. De fato, o Pe. Richards sugere repetir uma espécie de "mantra do amor" diário: "Sou o terceiro: Deus em primeiro lugar, depois os outros, e eu em terceiro".

E, no final de cada dia, poderíamos nos perguntar: "Hoje eu fiz pelo menos uma coisa desinteressada por alguém?" Se a resposta for "não", então desperdiçamos a nossa vida, vivemos apenas para nós mesmos.

O amor é muito prático. As pessoas querem aprender a amar, mas nem sempre se lembram da doação aos outros. Então, reflitamos: como é o meu amor? Eu me preocupo pelos outros? Como isso se manifesta na minha vida?

São estas pequenas coisas que tornam o amor real.

 De: aleteia.org

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