08 abril 2012

Cristo ressuscitou! Aleluia

 "Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não esta aqui; ressuscitou" (Lc 24,5-6).


570 A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias, acolhido em
sua cidade pelas crianças e pelos humildes de coração, vai realizar por meio da Páscoa de sua Morte  e Ressurreição.

572  A Igreja permanece fiel à "interpretação de todas as Escrituras" dada por Jesus mesmo antes e
também depois de sua Páscoa. "Não era preciso que Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória?" (Lc 24,26). Os sofrimentos de Jesus tomaram sua forma histórica concreta pelo fato de ele ter sido "rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas" (Mc 8,31), que o "entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado" (Mt 20,19). (Parágrafo relacionado: 599)   

608  Depois de ter aceitado dar-lhe o Batismo junto com os pecadores, João Batista viu e mostrou em
Jesus o "Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". Manifesta, assim que Jesus é ao mesmo tempo o Servo Sofredor que se deixa levar silencioso ao matadouro e carrega o pecado das multidões e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel por ocasião da primeira Páscoa. Toda a vida de Cristo exprime sua missão: "Servir e dar sua vida em resgate por muitos”. (Parágrafos Relacionados 523,517) 

625   A  permanência  de  Cristo  no  túmulo  constitui  o  vínculo  real  entre  o  estado  passível  de  Cristo antes  da  Páscoa  e  seu  atual  estado  glorioso  de  Ressuscitado.  E  a  mesma  pessoa  do  "Vivente"  que  pode dizer: "Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos" (Ap 1,18).  

638  "Anunciamo-vos a Boa Nova: a promessa, feita a nossos pais, Deus a realizou plenamente para
nós, seus filhos, ressuscitando Jesus" (At 13,32-33). A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé  em  Cristo,  crida  e  vivida  como  verdade  central  pela  primeira  comunidade  cristã,  transmitida  como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada, juntamente com a Cruz,  como parte essencial do Mistério Pascal. (Parágrafos Relacionados 90,651,991) 

Cristo ressuscitou dos mortos.
Por sua morte venceu a morte,
Aos mortos deu a vida[a16] .
 
 639  O  mistério  da  Ressurreição  de  Cristo  é  um  acontecimento  real  que  teve  manifestações
historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já  São Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano de 56: "Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze" (1Cor 15,3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.


 640 "Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não esta aqui; ressuscitou" (Lc 24,5-6).
No quadro dos acontecimentos da Páscoa, c primeiro elemento com que se depara é o sepulcro vazio. Ele não constitui em si uma prova direta. A ausência do corpo de Cristo no túmulo poderia explicar-se de outra forma. Apesar disso, o sepulcro vazio constitui para todos um sinal essencial. Sua descoberta pelos discípulos foi  o  primeiro  passo  para  o  reconhecimento  do  próprio  fato  da  Ressurreição.  Este  é  o  caso  das  santas mulheres, em primeiro 1ugar, em seguida de Pedro. "O discípulo que Jesus amava" (Jo 20,2) afirma que, ao entrar no túmulo vazio e ao descobrir "os panos de linho no chão" (Jo 20,6), "viu e creu". Isto supõe que ele tenha constatado, pelo estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana e que Jesus não havia simplesmente retomado a Vida terrestre, como tinha sido o caso de Lázaro. (Parágrafo Relacionado 999) 



Fonte: Catecismo da Igreja Católica


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