A
Renovação Carismática Católica completou seus 40 anos. Ela começou nos
Estados Unidos e se espalhou rapidamente por todo o mundo católico como
um novo Pentecostes trazendo uma bela renovação para a Igreja. Já em
1973 o Papa Paulo VI recebia no Vaticano, com o falecido cardeal Leo
Joseph Suenens, os lideres da RCC no mundo. Paulo VI os acolheu com
alegria.
No pontificado de João Paulo II a RCC foi reconhecida
pelo “Conselho Pontifício para os Leigos”, e hoje envolve mais de 120
milhões de católicos em todo o mundo. Ela tem um organismo
internacional; existe o escritório dos «Serviços Internacionais da
Renovação Carismática Católica» (ICRSS, por suas siglas em inglês), com
sede no Vaticano.
O Papa Bento XVI também ama a RCC; ainda como
cardeal e Prefeito da Congregação da Fé, em entrevista ao jornalista
italiano Vitório Messori disse: “Certamente [a Renovação no Espírito]
trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de
Deus para a nossa época. È a redescoberta da alegria e da riqueza da
oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no
tradicionalismo secularizado. Eu mesmo constatei pessoalmente a sua
eficácia: em Munique, algumas boas vocações ao sacerdócio vieram-me do
movimento. Como em todas as realidades entregues ao homem, dizia eu,
também esta é exposta a equívocos, a mal-entendidos e a exageros. O
perigo, porém, seria ver apenas os riscos, e não o dom que nos é
oferecido pelo Espírito. A necessária cautela não muda, portanto, o
juízo positivo do conjunto.” (V. Messori, J. Ratzinger, A Fé em Crise? O
Cardeal Ratzinger se interroga. E.P.U,