IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA: O TERÇO DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA MEDITADO
Foi Duns Scotus, grande teólogo franciscano do século 13, que
encontrou um silogismo que solucionava a dificuldade de admitir que
também Nossa Senhora como filha de Adão e Eva devia estar sujeita ao
pecado original, mas que foi dele preservada, em previsão dos méritos de
Cristo, com antecipada aplicação da redenção universal de Jesus. Era
sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original,
pois era Maria destinada a ser Mãe do seu filho. Isso era possível para a
onipotência de Deus; portanto, Deus, de fato, a preservou,
antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo (cf. D. Servílio Conti, IMC).
Perante esta sutil, mas irretorquível argumentação, os teólogos
concordaram em aceitar esta doutrina. De fato, desde 1300 a doutrina da
Imaculada Conceição de Maria no seio materno fez rápidos progressos na
consciência dos fiéis, induzindo a Igreja a introduzir no calendário
romano já no século XV a festa da Conceição Imaculada de Maria.
A Província Franciscana da Imaculada Conceição celebra no dia 8 a sua
Padroeira. Para marcar esta data, oferecemos alguns textos para a
reflexão deste dia. O primeiro texto, “Maria de Nazaré, quem é esta
mulher? “, o teólogo Jesus Epeja nos situa no contexto histórico. Maria
de Nazaré é alguém de nossa raça. Como os demais seres humanos, nasceu e
viveu num contexto histórico, social, econômico, político e cultural.
De Frei José Carlos Pedroso, escolhemos o texto “Pequenos e fracos, como
a Virgem de Nazaré”.
No Dicionário Franciscano, a ocorrência tão frequente da palavra Mãe
nos lábios e nos escritos de Francisco revela por si só a importância
que esta figura e símbolo tiveram na experiência de Francisco. Ele elege
a bem-aventurada Virgem Maria, advogada da sua Ordem para sempre: e em
Maria inspiram-se, como modelo, para realizarem a sua ação
materno-salvífica para todos os homens da Igreja.
O ex-ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei Constantino
Koser, diz que “nada mais comovente e delicado na vida deste Santo, que a
forte e ao mesmo tempo meiga e suave devoção à Mãe de Deus”.
Um texto da Campanha da Fraternidade de 90, com tema “A Fraternidade e
a Mulher”, tiramos um trecho que fala sobre a Mãe de Deus. O culto
àquela que a fé cristã chama de Nossa Senhora reside e se expressa,
fundamentalmente, nos nomes com os quais a Igreja a aclama e cultua: Mãe
de Deus, Virgem, Imaculada e Assunta aos Céus. Chiara Lubich lembra que
devemos imitar Maria, porque ela é o modelo de todo cristão e o caminho
direto que conduz a Deus.
Para entender o Dogma da Imaculada, republicamos a série de artigos
de Frei Clarêncio Neotti sobre as festividades do jubileu de 150 anos do
Dogma.
Ainda neste Especial, orações, o novo Rosário e uma pequena mostra de como os grandes artistas retrataram a Mãe de Deus.
Texto: franciscanos.org.br
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