Dom Dodë Gjergi com jovens na celebração da Páscoa |
Durante a celebração da Páscoa deste ano essa liberdade pôde ser
vista. Na noite de Páscoa, Dom Dodë Gjergi, Bispo de Pristina, capital
do Kosovo, e administrador apostólico de Prizren, batizou 11 adultos na
Catedral dedicada à Madre Teresa de Calcutá, tudo isso sendo transmitido
ao vivo pela televisão estatal RTK.
Entre os recém-batizados cristãos encontrava-se Ramadan Lima, um popular militar, que tinha estudado o Corão e a Bíblia e, depois de uma cuidadosa leitura, disse ao Bispo Gjergi: “depois de ter estudado o Corão e a Bíblia, sei que o cristianismo é minha religião”.
Dom Dodë Gjergi, que mantém boas relações com dignitários sérvio-ortodoxos e muçulmanos, disse, durante conversa com a Ajuda à Igreja que Sofre, que a catedral de Pristina não conta com vigilância: “A vigilância não é necessária; convivemos pacificamente”. Ainda segundo ele, “a Igreja católica faz parte do Kosovo apesar de apenas 2,5% dos habitantes serem católicos”. No total, vivem hoje, no Kosovo 65.000 católicos, 47 sacerdotes, dos quais 35 são padres diocesanos, e 100 religiosas.
Com o domínio dos turcos, ao longo dos séculos muitos cristãos se converteram em muçulmanos. Entretanto, o Islã não está enraizado fortemente, embora que nos últimos anos foram construídas mesquitas em muitos povoados. Segundo o sacerdote católico Marjan Uka “estas mesquitas foram financiadas com dinheiro vindo do exterior; mas de forma geral são poucas as pessoas que se reúnem nelas para rezar”.
Em Llapushnik, aproximadamente a 30 quilômetros de Pristina, um exemplo forte dessa crescente conversão é a ação de Dom Marjan, que celebra missas na casa da família Sopi, pois ali não existe nenhuma igreja católica. Um dos filhos da família Sopi, Alban, estudante universitário, foi batizado há alguns anos junto com seu irmão e diz: “Meus ancestrais eram originariamente católicos. Para mim é como retornar à fé dos meus antepassados e às minhas origens”. Ele também comenta que na universidade há estudantes muçulmanos que não compreendem o passo que ele deu; mas diz que entre seus amigos há muitos muçulmanos para quem sua decisão não supõe problema algum.
Dom Marjan faz um extenso trabalho com os que querem ser católicos. Para ele é importante que adquiram uma boa formação e que sejam bem atendidos. Além de Llapushnik também trabalha em Kravaseri. Estas duas populações se encontram entre Pristina e Prizren, as maiores cidades do país. Em Kravaseri e Llapushnik, o sacerdote deseja construir Igrejas e paróquias. “É importante que estas Igrejas sejam construídas, para que os católicos disponham de um lugar onde possam aproximar-se de Deus e rezar juntos”, afirma Dom Marjan. Há algum tempo que ele se convenceu de que muitas das pessoas desses povoados serão batizadas, mas para isso é necessária a construção das igrejas, que requerem um valor do qual eles não possuem.
A Ajuda à Igreja que Sofre apóia a Igreja no Kosovo há anos, entre outros projetos a Obra auxiliou na construção da Catedral dedicada à Madre Teresa e de casas para as religiosas, assim como na reforma de casas paroquiais e no financiamento de meios de transporte para os trabalhos pastorais. Agora, Kosovo necessita mais uma vez de sua e de nossa ajuda.
De: ais.org.br
Entre os recém-batizados cristãos encontrava-se Ramadan Lima, um popular militar, que tinha estudado o Corão e a Bíblia e, depois de uma cuidadosa leitura, disse ao Bispo Gjergi: “depois de ter estudado o Corão e a Bíblia, sei que o cristianismo é minha religião”.
Dom Dodë Gjergi, que mantém boas relações com dignitários sérvio-ortodoxos e muçulmanos, disse, durante conversa com a Ajuda à Igreja que Sofre, que a catedral de Pristina não conta com vigilância: “A vigilância não é necessária; convivemos pacificamente”. Ainda segundo ele, “a Igreja católica faz parte do Kosovo apesar de apenas 2,5% dos habitantes serem católicos”. No total, vivem hoje, no Kosovo 65.000 católicos, 47 sacerdotes, dos quais 35 são padres diocesanos, e 100 religiosas.
Com o domínio dos turcos, ao longo dos séculos muitos cristãos se converteram em muçulmanos. Entretanto, o Islã não está enraizado fortemente, embora que nos últimos anos foram construídas mesquitas em muitos povoados. Segundo o sacerdote católico Marjan Uka “estas mesquitas foram financiadas com dinheiro vindo do exterior; mas de forma geral são poucas as pessoas que se reúnem nelas para rezar”.
Em Llapushnik, aproximadamente a 30 quilômetros de Pristina, um exemplo forte dessa crescente conversão é a ação de Dom Marjan, que celebra missas na casa da família Sopi, pois ali não existe nenhuma igreja católica. Um dos filhos da família Sopi, Alban, estudante universitário, foi batizado há alguns anos junto com seu irmão e diz: “Meus ancestrais eram originariamente católicos. Para mim é como retornar à fé dos meus antepassados e às minhas origens”. Ele também comenta que na universidade há estudantes muçulmanos que não compreendem o passo que ele deu; mas diz que entre seus amigos há muitos muçulmanos para quem sua decisão não supõe problema algum.
Dom Marjan faz um extenso trabalho com os que querem ser católicos. Para ele é importante que adquiram uma boa formação e que sejam bem atendidos. Além de Llapushnik também trabalha em Kravaseri. Estas duas populações se encontram entre Pristina e Prizren, as maiores cidades do país. Em Kravaseri e Llapushnik, o sacerdote deseja construir Igrejas e paróquias. “É importante que estas Igrejas sejam construídas, para que os católicos disponham de um lugar onde possam aproximar-se de Deus e rezar juntos”, afirma Dom Marjan. Há algum tempo que ele se convenceu de que muitas das pessoas desses povoados serão batizadas, mas para isso é necessária a construção das igrejas, que requerem um valor do qual eles não possuem.
A Ajuda à Igreja que Sofre apóia a Igreja no Kosovo há anos, entre outros projetos a Obra auxiliou na construção da Catedral dedicada à Madre Teresa e de casas para as religiosas, assim como na reforma de casas paroquiais e no financiamento de meios de transporte para os trabalhos pastorais. Agora, Kosovo necessita mais uma vez de sua e de nossa ajuda.
De: ais.org.br
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