29 agosto 2013

Oito razões e quatro testemunhos que não justificam o aborto em caso de estupro

A Associação Direito de Viver tem difundido “oito razões pelas quais um estupro não justifica abortar nenhuma criança”, devido a um caso de estupro que resultou numa gravidez no Chile, um país sem aborto desde 1983 e com a melhor saúde maternal de todo o continente americano (com exceção do Canadá).
O ESTUPRO NÃO JUSTIFICA O ABORTO: OITO RAZÃOES
  1. O aborto, seja qual for a situação da mãe, supõe acabar com a vida de um ser humano.
  2. O estupro é uma atrocidade e um delito que deve ser condenado. Mas o embrião não é culpado do que aconteceu com a mãe, nem que seu pai seja um criminoso.
  3. O culpado do estupro não é o embrião, porém querem torna-lo a principal vítima.
  4. Se não temos pena de morte, nem sequer para o estuprador, por que alguns a defendem para o bebê?
  5. A mãe não tem que ficar com o filho. A adoção é uma resposta mais humana.
  6. O aborto não soluciona, não cura, não faz desaparecer o fato ocorrido. O trauma da violação se junta ao do aborto.
  7. A história pessoal do embrião ou suas características familiares não lhe tiram a sua dignidade.
  8. A qualidade de vida do embrião, e portanto a sua dignidade e proteção, não depende do que aconteceu entre os seus progenitores.
São muitos os testemunhos de mulheres que têm amado seus filhos depois do estupro… e de pessoas que agradecem não terem sido abortadas apesar de serem concebidas através de um abuso.
GERADA EM INCESTO: ADOTADA QUE ADOTOU
Kristi Hofferber descobriu que foi concebida em situação de incesto: seu avô/pai violou a sua mãe. E Kristi disse: “por favor, não matem crianças através do aborto, assim como eu quase fui abortada”.
“Agradeço muito a minha mãe biológica por ter me protegido e dado em adoção. Ganhei uma família maravilhosa que me acolheu de braços abertos e me deu o amor e cuidado que necessitava”. Kristi hoje ajuda a muitas mulheres, está casada com um adotado e tem adotado outras crianças.
SUA FILHA HOJE É REPLETA FELICIDADE

Também a colombiana Veronica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ter sido estuprada por seu próprio pai. Defendeu a vida do bebê e, cinco anos depois de viver esse drama, exorta as mulheres que passam por casos parecidos a que “não tenham medo de decidir pela vida, não tenham medo de se decidir pelo amor”.
“Eu não tinha o direito de tirar a vida de ninguém, e menos ainda de uma pessoinha indefesa, uma pessoinha que não havia feito nada a mim”, assinala. Hoje vive feliz com sua filha de cinco anos e foi capaz de perdoar todos os que a fizeram mal.
“PODE SAIR ALGO BOM: EU SOU ESSE ALGO”
Outro caso é o de Ken, um norte-americano que disse às mães: “O estupro é espantoso, porém o que quero dizer às mulheres que não estão entendendo é o seguinte: podes assumir esse fato terrível que aconteceu contigo e tirar algo bom disso. Esse algo sou eu”.
Ken conta que sua mãe “quando tinha 15 anos, foi golpeada com um bastão de beisebol e estuprada. Então, uma instituição católica de caridade foi quem a socorreu e teve a mim, tomou a valente decisão de me conservar…de me deixar viver. Logo fui adotado. Estou casado há 15 anos, e tenho três filhos…e queria falar em nome daqueles que não têm voz”.
“Estou cansado daqueles que tratam essas crianças como se fossem nada. Sendo que podem nascer, podem crescer, podem chegar a ter uma vida extraordinária”, conclui Ken.
MÃE: DROGADA E ESTUPRADA EM GRUPO
Alfar Antônio Vélez conta como a sua mãe, aos 27 anos, foi drogada e estuprada por um grupo de companheiros de trabalho bêbados na Colômbia. Contudo, era uma mulher de fé, teve a criança, a educou…e hoje, para seu orgulho e alegria, Alfar é um sacerdote missionário na Argentina.
“Ela dizia que apesar das circunstâncias terríveis, levava em seu ser o milagre de uma nova vida, uma vida que Deus a havia dado e que, por suas convicções, não podia abortar. E que se deus lhe havia dado, devia ter algum sentido. Para ela o mais difícil era não poder me dar um pai que me amasse, que me ensinasse a caminhar, porém ela levava o sentimento de que eu a preenchia totalmente. E que, cedo ou tarde, seria seu apoio. Depois de viver três anos comigo, acometida por uma enfermidade, veio a falecer em 2009, foram pra ela os anos mais belos de sua vida”, recorda seu filho que ajuda muitas pessoas.
UM BAIRRO ACOLHEDOR
Em 2011 na Argentina se tornou conhecida a história de Hilda, que foi estuprada por um parente que se aproveitou de sua deficiência psíquica, ficou grávida. Porém o bairro desta família, pobre mas generoso, resolveu ajuda-la e desenvolveu um grande amor pelo bebê: foi concebido na violência, entretanto nasceu rodeado de amor.


De: reparatoris.com

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