Na liturgia que hoje celebramos, o Evangelho nos ensina em Mc 12, 18-27 que Deus «Não é Deus de mortos, mas de vivos».
Nós católicos sabemos muito bem disso, que Nosso Deus é um Deus dos vivos, cremos na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Sim, vida eterna, pois quem crê em Jesus, não morrerá (Jo 11,26). E também que a morte não nos separa do amor de Deus ((Rm 8,38).
Portanto, se algum dia vier uma dúvida em você por conta de ataques protestantes, lembre-se que a nossa Igreja, é uma Igreja completa, nós temos uma Tradição firme e uma doutrina sólida. Desde sempre cremos que o Senhor Jesus, nos dá a vida eterna, portanto, não morreremos.
Um pouco do Catecismo.
298) Uma
vez que Deus
pôde criar do
nada, pode, pelo
Espírito Santo, dar a vida
da alma a pecadores, criando neles um coração puro, e
a vida do corpo aos falecidos, pela ressurreição, Ele, "que faz viver os
mortos e chama à existência as coisas que não existem" (Rm 4,17). E uma
vez que, pela sua Palavra, pôde
fazer resplandecer a
luz a partir
das trevas, pode
também dar a
luz da fé àqueles que a desconhecem.
562 Os discípulos
de Cristo devem
conformar-se com Ele
até Ele se
formar neles" É por isso
que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com
Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos.
632
As frequentes afirmações
do Novo Testamento
segundo as quais
Jesus "ressuscitou dentre
os mortos" (1Cor 15,20)
pressupõem, anteriormente à
ressurreição, que este
tenha ficado na
Morada dos Mortos. Este é o sentido primeiro que a pregação
apostólica deu à descida de Jesus aos Infernos: Jesus conheceu a morte como
todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas
para lá foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali
estavam aprisionados.
633 A
Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os
Infernos, o sheol ou o Hades, Visto que os que lá se encontram estão privados
da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado
de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que
a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro
recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas
santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao
descer aos Infernos". Jesus não
desceu aos Infernos
para ali libertar
os condenados nem
para destruir o
Inferno da condenação, mas para
libertar os justos que o haviam precedido. (Parágrafo Relacionado 1033)
634 "A
Boa Nova foi
igualmente anunciada aos
mortos..." (1Pd 4,6).
A descida aos Infernos é o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio
evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase
condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão
da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares,
pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção. (Parágrafo
Relacionado 605)
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