08 julho 2015

12 mentiras históricas contra a Igreja



1. A Inquisição matou mais de um milhão de pessoas entre bruxas, judeus e hereges.

A Inquisição tratou somente de julgar os católicos caídos em heresia, e pouquíssimas vezes, vale salientar, foi-se aplicada a pena de morte. Na verdade, a Inquisição Eclesiástica mais aplicou penas leves aos hereges que variam de multas e peregrinações a Terra Santa. Ver A Inquisição emseu Mundo.

2. A Inquisição relaxou contra os abusos sexuais em crianças de ambos os sexos nas navegações portuguesas.

Primeiro que a Inquisição somente tratava de investigar possíveis hereges, e não abusos em matéria sexual contra crianças. Segundo, se houve tais abusos, não foram das primeiras navegações portuguesas que comportavam somente homens e adultos, mulheres e crianças eram proibidos de embarcar. Terceiro, não havia necessidade naquela ocasião de crianças ou mulheres saírem de suas casas para acompanhar seus esposos nas primeiras expedições a territórios desconhecidos, perigosos e incertos. Esta decisão foi tomada logo após se concretizarem as colonizações e, por decisão de Portugal, Dom João decidir vir ao Brasil com sua família.

3. A Inquisição matou os próprios católicos: Santa Joana D'arc e os templários.

Quem julgou Joana D'Arc foi um tribunal forjado pelos ingleses e pelo interesseiro Bispo Pedro Cauchon, ocultando todo o processo do Papa Martinho V. Quanto ao julgamento dos templários, foi imposto por outro interesseiro, o Rei da França Felipe o belo.

4. A Igreja vendeu indulgências, Lutero confirmou o fato.

Lutero é o famoso autor da frase: "Que mal pode haver se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da [sua] igreja?". E convenhamos, como é possível vender indulgências? E se porventura algum clérigo, representativamente as "vendeu", esse era tão relapso e desonesto quanto Lutero.

5. Durante o período das cruzadas e dos tribunais inquisitórios, a Igreja batizou os judeus e mulçumanos a força.

A Igreja sempre proibiu o batismo forçado, os padres sempre perguntam aos padrinhos das crianças ou aos catecúmenos se desejam o compromisso com Deus.

6. A Igreja perseguia a ciência, tomemos o exemplo de Galileu.

A Igreja nunca perseguiu a ciência, pois nunca barrou estudos científicos verdadeiros dos padres. Antes foi Galileu que embaraçou-se com suas próprias teses errôneas sobre os cometas e as causas das marés. Ele foi julgado, preso e solto, depois de algumas advertências sobre sua pretensa interpretação pessoal da bíblia para valer a tese do movimento da terra que na realidade ele tomou "emprestado" do Padre Copérnico e, principalmente, por causa de sua insinuação acerca da transubstanciação da hóstia, que segundo ele, não poderia conservar os acidentes de pão. Se a Igreja perseguisse a ciência, teria que condenar também o Padre Copérnico.

5. Na idade média, a Igreja proibia a leitura e o conhecimento, pois queriam todos os seus fiéis ignorantes.

As universidades e as escolas fundadas pela Igreja são provas reais que desmascaram essas calunias. O que era proibido aos católicos eram os livros de conteúdo herético e imoral, por isso eram colocados na lista de livros proibidos chamado Index Librorum Prohibithorum.

6. Na idade média, a Igreja proibia a leitura da bíblia aos leigos.

O que a Igreja com prudência proibia era a interpretação pessoal da bíblia, por isso aos leigos não é recomendado a leitura de uma tradução da bíblia que não seja reconhecida por seu Magistério ou que não tenha as devidas notas de explicação.

7. A Igreja esconde o fato da existência da Papisa Joana.

A Papisa Joana nunca existiu. Diz Mons. Cauly sobre essa lenda: "Esse fantasma não acha lugar para se colocar entre Leão IV e Bento III. Leão IV morreu a 17 de julho de 855; Bento III foi (...)eleito no mesmo mês e sagrado a 29 de setembro do mesmo ano (...) Essa mulher (...) nasce ora em Athenas, ora em Monguncia, ora na Inglaterrra"(Cauly, 1914 pg. 479). Outro fato, é que seus contemporâneos e os historiadores dos três séculos posteriores, nada falam a respeito da papisa. Há evidências de ter sido uma invenção do século XIII dos gregos cismáticos e difundida pelos protestantes seguidores de Lutero e Calvino. Ver Papisa Joana.

8. A Igreja apoiou o massacre de São Bartolomeu.

A questão do assassinato de protestantes no dia de São Bartolomeu foi meramente política, sem nenhum apoio direto ou indireto da Igreja. A culpabilidade cai primeiramente sobre o General inglês Colligny, que organizou um massacre semelhante contra os católicos franceses, destruindo e saqueando paróquias, assassinando padres e freiras. Ver ANoite de São Bartolomeu.

9. A Igreja apoiou o Fascismo e omitiu-se ao Nazismo.

Pio XI condenou o nazismo e o totalitarismo fascista de estado numa mesma encíclica chamada Mit brenneder Sorge. Ver Igreja e Nazismo.

10. A Igreja dizia que os negros não tinham alma.

Mas é claro, por isso canonizou São Benedito, Santa Bakhita, São Martinho de Porres...

11. As tribos de índios da América do sul foram todas dizimadas pelos colonizadores sob a conivência da Igreja.

No Brasil, ainda existem tribos que remontam aos 500 anos. Portanto falar de dizimação é exagero e ridículo. Se houve injustiças dos colonizadores católicos, deveriam incluir na culpa também os índios que praticavam antropofagia contra colonizadores e padres, e os colonizadores protestantes principais semeadores de revoltas. A Igreja nunca foi conivente com isso; os jesuítas, além de educadores, eram exemplares protetores dos índios.

12. A Igreja apoiou a escravidão.

A Igreja nunca apoiou a escravidão, ela foi condenada por vários papas através de encíclicas e cartas que influenciaram os estados marcados pelo iluminismo do século XVIII, fazendo a escravidão desaparecer em meados do século XIX na Europa e finalmente no Brasil. Ver a Igreja e oRacismo.

Ricardo Sublime Verdade


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