1. IDOLATRIA
É comum vermos protestantes acusando
católicos de idolatria, devido ao culto aos Santos. Isso ocorre por uma razão
muito simples: os protestantes não adoram a Deus, mas O veneram. Os católicos adoram
a Deus e veneram Seus Santos. Assim, ao ver um católico venerando um Santo, o
protestante - que venera a Deus - acha que o católico está prestando a um Santo
uma homenagem que só compete a Deus. A veneração é aquilo que os filhos têm
para com seus pais: eles pedem ao pai e à mãe, eles agradecem e eles louvam
seus pais. A adoração é aquilo que um macumbeiro faz com seus orixás
(oferecendo-lhes sacrifícios de bichos) e um católico faz de maneira incruenta
e infinitamente superior para Deus (no Sacrifício único e perfeito de Cristo,
tornado novamente presente em cada Missa).
O protestante presta a Deus um
culto de veneração, reunindo-se com outros protestantes para cantar louvores a
Deus, pedir-Lhe graças e agradecer as graças concedidas por Sua Misericórdia.
Ao ver assim um católico prestando culto de veneração a um Santo, reunindo-se
com outros católicos para cantar louvores ao que um Santo fez pela graça de
Deus, para pedir ao Santo que peça a Deus graças e para agradecer as graças
concedidas por Deus em resposta ao pedido feito pelo Santo, o protestante acha
imediatamente que o católico estaria dando a um Santo - uma criatura, que não é
Deus - o que é devido a Deus. É um lamentável engano. O mais engraçado, porém,
neste engano é ver que os protestantes fazem exatamente a mesma coisa que os
católicos, mas em referência a pessoas que ainda estão aqui na terra, pessoas
que ainda podem cair em pecado e afastar-se de Deus. O protestante pede aos
amigos que orem por ele a Deus, como um católico pede a um Santo; o protestante
agradece aos amigos que intercederam por ele junto a Deus quando suas orações
são atendidas; o protestante louva o que é feito por outro protestante e que
ele acha ser devido à graça de Deus.
Apesar de acusar injustamente os
católicos de idolatria, porém, o protestante parece não perceber que quem
aponta um dedo para alguém está apontando três para si mesmo: os protestantes
vivem e pregam a idolatria do papel.
Como assim?
Ora, Nosso Senhor Jesus Cristo
disse e fez muitíssimas coisas que não estão na Bíblia. São João afirma isto
com todas as letras no fim de seu Evangelho (Jo 20,30-31). Do mesmo modo, vemos por exemplo Nosso Senhor explicando no caminho
de Emaús (Lc
24,27) as profecias do Antigo Testamento referentes à Sua Paixão e
Ressurreição; a explicação dada por Ele, porém, não está escrita na Bíblia, do
mesmo modo como muitíssimas pregações e explicações que fez aos Apóstolos. Ora,
Ele disse para os Apóstolos ensinarem *tudo* o que Ele ensinou a eles (Mt
28,20).
O protestante, porém, afirma que
o que não está na Bíblia não interessa (sola scriptura), esquecendo-se de que
não só não está escrito na Bíblia que só vale o que lá está, quanto que não
está escrito na Bíblia que Nosso Senhor mandou escrever Bíblia alguma!
A Bíblia, esquece ele, é mera criatura
de Deus. Criatura santa, inspirada e boa, mas criatura. Ao dar maior
importância à criatura (a Bíblia) que ao Criador (os atos e palavras de Cristo
que não estão contidos na Bíblia e que Ele mandou que fossem ensinados), o
protestante está caindo em idolatria. Ele coloca a criatura (a Bíblia) como
sendo mais importante que o Criador.
Essa idolatria torna-se ainda
mais negra e teneborsa quando percebemos que os protestantes na verdade colocam
acima da própria Bíblia a SUA idéia particular do significado da Bíblia, o seu
entendimento do que está escrito. Assim, por exemplo, apesar das claríssimas
palavras do próprio Senhor (Jo
6,32-59) - corroboradas por São Paulo, aliás (1Cor
11,23-29) -, os protestantes negam que Seu Corpo e Seu Sangue sejam
verdadeira comida e bebida, sem a qual ninguém terá a vida eterna, assim como
negam, contra as palavras de Cristo (Jo
20,23) que o pecado que não for perdoado por um homem que recebeu de Cristo
este poder não será perdoado.
Temos, portanto, que:
Idolatria é colocar criaturas
acima do Criador.
Ora, quem coloca criaturas (a
Bíblia e suas interpretações pessoais da Bíblia) acima do Criador o que é?
Idólatra do próprio umbigo escondido atrás da capa de uma Bíblia.
Vamos
deixar claro. INTERCESSÃO: orar um por
outro ou juntos por uma MESMA causa ao MESMO Deus.
O que tem isso a ver
com idolatria?
Nada.
2. HIPOCRISIA
Jesus pediu que
houvesse UNIÃO para que todos creiam.
Caso não haja união,
a consequência será o aumento do ateísmo, a expansão do islamismo e coisas
piores decorrentes.
A questão é simples:
Se Jesus fundou uma Igreja, a SUA .... e prometeu que as portas do inferno
jamais prevaleceriam contra ela, quem é que pode pretender fundar outra,
"melhor", alegando que a Igreja de Cristo foi corrompida?
Esse é um julgamento
que vai contra a promessa de Cristo.
Ou Deus não tem
poder para manter Sua Igreja nos trilhos?
E o pior é que
julgam a Igreja com base num princípio, sola scriptura, que nunca foi adotado
pela Igreja por mais de 15 séculos, não é bíblico e nem poderia dar certo por
razões evidentes.
O fato óbvio é que a
babel cristã de hoje tem origem no “sola scriptura” em que todos julgam a todos
e ninguém ouve ninguém. Não há autoridade. Não há respeito por nada além do
próprio umbigo.
Mas HÁ autoridade!
Esqueceram do que Cristo fez, disse e prometeu?
Jesus disse a Pedro
diretamente e somente a Pedro: "EU TE DAREI AS CHAVES do reino dos
céus...", onde chave é autoridade e poder, no caso divinos!
Esta passagem
bíblica é essencial para se entender a intenção de Cristo e de Deus. E ela é
muito objetiva e clara.
Ou seja, há rebeldia
e julgamento sim do que nunca deveria ser julgado, mas obedecido com humildade.
Então, quando
aparece alguém pedindo a união, fica a pergunta... e quem está dividindo e por
quê?
A babel religiosa de
seitas e imitações da Igreja a que levou o protestantismo com base no “sola
scriptura” é fruto evidente de uma árvore podre. Obra de Deus DIVIDE?
Os protestantes não
fazem ideia do MAL IMENSO que causam ao Corpo de Cristo, conscientemente ou
não, não nos cabe julgar as intenções, mas apenas avaliar os fatos decorrentes.
É como um câncer.
Voltamos ao que
Jesus pede: união, para que todos creiam.
3. FÉ
No
protestantismo, a fé simplesmente não importa. O papel da doutrina é proporcionar
um mínimo denominador comum para que cada um possa criar a sua própria
"fé".
É enganoso
pensar que devido aos protestantes falarem muito de “fé”, fiéis ao princípio Sola
Fides adotado pelos reformadores desde o século 16, eles deem alguma
importância real à Fé definida catolicamente como "virtude sobrenatural
infusa pela qual cremos firmemente todas as verdades reveladas por Deus e
propostas pela Igreja".
Os
protestantes chamam de "fé" algo bem diferente. "Fé", para
o protestante, é "a certeza da salvação", ou seja, uma versão
demoníaca e cheia de soberba da esperança.
Nós,
católicos, temos a esperança de que seremos salvos. Eles acham que já foram
salvos, que o jesus deles já os salvou e o céu é garantido. E esta certeza
demoníaca é o que eles chamam de fé. Não interessa a crença, não importa a
doutrina, não interessa a Revelação; para o protestantismo "fé" independe
dessas "besteiras católicas irrelevantes".
É por isso
que a literatura protestante é muito mais semelhante a livros de autoajuda que
a livros de estudo teológico ou de devoção, por exemplo: o objeto da crença,
aquilo que teria sido ensinado por Nosso Senhor, é algo perfeitamente lateral e
dispensável, sendo importante apenas a "relação pessoal com jesus"
que consiste em uma certeza demoníaca de que já se estaria salvo, de que se vai
entrar no céu com o "pistolão" poderoso que é o jesus que ele criou,
que - incrível coincidência! - tem exatamente os mesmos gostos e preferências
que ele.
É por isso
que o protestante médio, que não se abre um mínimo que seja para a graça, fica
irritado quando um católico vem discutir a Fé com ele, e retruca com supostas
maldades feitas pela Igreja. Assim como para nós simplesmente não interessa se
um determinado católico fez uma determinada maldade trezentos anos atrás
(afinal, somos todos descendentes de Adão e erramos todos), para eles só
interessa saber se a pessoa "aceitou jesus como seu salvador", ou
seja, se a pessoa tem fé nessa versão demoníaca da esperança.
E qual será o fruto
de uma fé assim distorcida?
Típica afirmação da
fé protestante: “Católico adora o deus-sol porque a hóstia é redonda!”
Isso é fé? Fé
irracional não é fé, é ilusão ou então devia estar no hospício.
Uma mentira repetida
mil vezes continua sendo mentira.
Mas o protestante
prefere uma mentira anticatólica do que o testemunho de milhares de santos,
cristãos exemplares de vida inquestionável que provaram sua fé pelos frutos.
É patético constatar
que o protestante considera sua “fé” superior à de todos os santos.
É patético que o
protestante prefira ignorar S. Paulo quando manda ouvir "a Igreja casa de
Deus (apostólica), coluna e sustentáculo da verdade", para ouvir Lutero,
que dizia que Cristo fornicou com Maria Madalena!
Dá pena. Quem se recusa
a reconhecer a verdade em vida, terá que confrontá-la na morte.
4. BÍBLIA INFALÍVEL
Ora leem
literalmente um trecho, como a questão das imagens, ora simbolicamente, como a
questão do corpo de Cristo na ceia.
O raciocínio
protestante é sempre o mesmo: a história estará certa se estiver de acordo com
o que o protestantismo ensina.
E estará errada se
discordar.
O mesmo fazem com as
escrituras.
O mesmo fazem com a
patrística.
O mesmo fazem com
qualquer argumento contrário ao que QUEREM.
Assim, graças ao
princípio do “sola scriptura”, que não é bíblico mas todos adotam, há
"igrejas" que chegam a negar transfusão de sangue, outras não que
batizam crianças, outras em que mulher não pode andar de calça, outras em que o
aborto é permitido, outras em que casamento gay é aceito, outras que negam a
Trindade, outras que pregam a teologia da prosperidade... enfim, uma BABEL completa
de doutrinas contraditórias e incoerentes.
E a maior
contradição, qual é?
Todos se dizem
infalíveis "bíbricos".
E o que têm em
comum?
São
anticatólicos ferrenhos.
Se a Igreja diz sim, o
protestantediz não.
Se a Igreja diz não, o
protestante diz sim.
Esse é o resumo do protestantismo.
5. SOLA SCRIPTURA
Pedro afirma
claramente que pessoas pouco instruídas ou não firmes podem deturpar as escrituras:
S. Pedro:
“Assim vos escreveu
também o nosso caríssimo irmão Paulo, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
falando-vos dessas coisas, como faz também em todas as suas cartas. Nelas há,
porém, alguma coisa difícil de compreender, que as pessoas pouco instruídas ou
pouco firmes deturpam, como fazem também com as outras escrituras, para sua
própria ruína” (2Pd 3, 15-16).
Ou seja, se a
escritura pode levar ao engano, então o “sola scriptura”, fundamento de todas
as doutrinas protestantes, é falso.
E se o “sola
scriptura” é uma mentira, então o protestantismo e todas as "igrejas"
anticatólicas que dele surgiram são uma grande farsa que só servem ao diabo
para DIVIDIR os cristãos.
E agora?
Quem que diz crer
nas escrituras vai negar o que está na Bíblia?
Ensina Santo Agostinho: “Se você acredita no que lhe agrada nos Evangelhos e rejeita o
que não gosta, não é nos Evangelhos que você crê, mas em você mesmo.”
6. CONCLUSÃO
O protestantismo é
uma aberração cristã, fruto de uma fé irracional e contrária à Igreja
Apostólica fundada por Cristo, às escrituras e à história do cristianismo. Seu
principal fruto é dividir o cristianismo, prova irrefutável do erro.
Infelizmente, o “instrumento
útil para ensinar” como diz S. Paulo, e que deveria servir para unir, é usado
para desunir: a Bíblia na mão dos protestantes é como as pérolas atiradas aos
porcos.
Do livro e do papel
tiram as "verdades" que lhes são convenientes.
Isso não é fé no
evangelho, mas em si mesmo.
A prova disso?
Seu dogma principal,
base de todas as doutrinas protestantes e da babel de "igrejas" que
desse dogma foram sendo fundadas por homens que discordavam da
"igreja" onde estavam: sola scriptura.
Sola scriptura está
na Bíblia? Não. É uma mentira.
Então por que os
protestantes seguem um dogma que não é bíblico, refutando a si mesmo?
Não consigo
entender. Perguntem a eles. São eles que precisam explicar esse paradoxo.
Assim, com base numa
mentira, atiram pedras na Igreja Apostólica sem pensar duas vezes. O protestantismo
existe em função disso.
Fé irracional não é
uma fé sólida. Pode ser um ceticismo disfarçado, uma conveniência que ilude a
si mesmo, uma ignorância que tem preguiça de estudar, um preconceito alimentado
por clichês anticatólicos etc.
A realidade é que
pastores ensinam muitas coisas erradas e o irmão protestante não percebe.
Cabe a quem sabe
ajudar a quem não sabe.
Ensina Santo
Agostinho: “Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?”
Ensina S. Tomás de
Aquino: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é
negá-la.”
A salvação de muitos
depende da oração e do amor de poucos.
Claudio Maria
De: Pergunte e responderemos
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