20 fevereiro 2016

Ela era ateia e ele era luterano...até conhecer a visão católica sobre o sexo e algo de Patrística





Jill, de família de origem chinesa, e James Sherk, educado em uma família luterana não Canadá, tinham poucas possibilidades de conhecer-se, casar-se como católicos e ir à Plaza de São Pedro vestidos de noivos a receber uma bênção do Papa. Mas exatamente isso é o que sucedeu.

A viagem de Jill
Jill foi educada sem religião em sua infância não sul da China por uma tia e uma avó, até que pode reunir-se com seus pais em Nova York em 1994 aos 11 anos.

Seu pai era cético sobre o cristianismo. Sua mãe, ao contrário, viveu uma espécie de conversão relâmpago em apenas dois meses e se fez cristã evangélica. Porém, uns poucos meses depois de batizar-se suicidou-se. Seu pai colocou a culpa não cristianismo.

“Independentemente disso, me tornei ateia secularista. E pelo discurso de mi pai, estava ademais especialmente enfadada com o cristianismo em particular”, explica Jill ao Catholic Herald de Arlington.

Na aula de História do instituto lhe falaram do ateísmo humanista, que anima a levar uma vida virtuosa sem apoiar-se na religião. “O humanismo era o bom da vida. Mas minha raiva adolescente se filtrava em meu ateísmo. Ia a igrejas protestantes para buscar discussões”, recorda, comentando as discussões que iniciava nas noites de fraternidade ou companheirismo dessas igrtejas.

“Eu estava muito enfadada e não escondia a ninguém que os cristãos mataram minha mamãe, explica.

Um amigo que convida, uma mulher paciente...
Mas em 2007 as coisas mudaram. Um amigo a convidou a uma igreja batista e neste caso a predicação era “intuitivamente certa”. Começou a falar com seu amigo dos ensinamentos cristãos.

Havia ademais uma mulher naquela igreja chamada Laura que sempre respondia com paciência e amor a sus ataques mais grosseiros. “Provei meus velhos hábitos com ela, machucando sua religião, martelando ao Deus que ela ama… e ela simplesmente deva a outra face e chorava comigo”, explica.

Se existe o Divino, como é?
Jill se abriu a ideia de que quiçá sim existisse algo que podia chamar-se Deus.

Esforçou-se em não deixar-se levar pelo emocional, senão analisar racionalmente as possibilidades.

Que forma podia ter o divino? Passo a passo foi examinando e descartando o panteísmo (que tudo é Deus), o politeísmo (que há muitos Deuses), o taoísmo (que é mais uma filosofia antes que um ensino sobre o divino), o dualismo (que da igual força ao bem e ao mal) e o mero deísmo (com um Deus distante, desentendido e que não se mostra).

Chegou à conclusão de que Deus se podia conhecer, ao menos em parte, que era pessoal (é Alguém, não algo) e monista (somente pode ser Um).

Ao cabo de um ano de investigação entendeu que ela era já monoteísta, mas devia ser cristã, muçulmana o judia? Estudou as três religiões mas se deu conta que se sentia chamada a dar um salto de fé ao cristianismo.

Ademais, se sentiu fascinada pelos antigos Pais da igreja e reconhecia que o que ensinavam encaixava com os ensinos concretos da igreja Católica. Esse seria seu caminho.

O processo de James
James era de família americana, mas educou-se no Canadá, no cristianismo luterano. Na realidade, os temas religiosos não o interessaram até 2006, quando se instalou em Washington e começou a ler a Teología do Corpo de S. Jão Pablo II. Queria entender qual era a visão cristã sobre a sexualidade.

Descobriu que até que os anglicanos aceitassem a contracepção em todas as igrejas cristãs haviam estado contra limitar artificialmente a fecundidade e haviam visto os filhos e a fecundidade sempre como uma riqueza e uma bênção.

Defender a família e ir contracorrente atrai
Em pleno século XXI a igreja Católica se mantinha praticamente sozinha em sua oposição à mentalidade contraceptiva, o que fazia James pensar em sua fortaleza para ir contracorrente e no papel do papado no cristianismo. Se a igreja se mantinha firme apesar de tantas pressões, quiçá era certo que seu ensinamento era infalível e que havia uma infalibilidade papal, se perguntou.
Durante um ano e meio James se submergiu na leitura dos antigos Pais da Igreja, e suas investigações em Patrística o levaram ao convencimento de que a igreja antiga, a dos primeiros séculos, a que Cristo fundou, se parecia com a católica, não a nenhuma igreja protestante. Na vigília de Páscoa de 2009 James entrou para a igreja Católica.

Um romance acelerado
Jill e James eram católicos conversos quando se conheceram em 2014 e depois de “um noivado-relâmpago” se casaram em Baltimore em 25 de abril de 2015. Por sua lua de mel viajaram a Roma e o Papa abençoou a estes noivos como sempre faz durante as audiências de quartas-feiras. Esperam uma menina.

Participam da paróquia de Santa Elizabeth Ann Seton em Lake Ridge, uma popuilação de 40.000 habitantes na Virginia (EUA) e consideram que é uma bênçao haver chegado a uma mesma fé e comunidade cada um por seu caminho.

De: religionenlibertad.com


Siga-nos no Facebook. Curta essa página==>>