17 novembro 2017

A Virgem de Fátima esteve de maneira clandestina na ditadura e volta ao país mais ateu da Europa





A República Checa é comsiderado o país mais ateu de toda Europa. Após décadas de regime comunista, a maioria da população não crê em Deus e tão somente 10% se declara católico


Por isso, se faz mais necessária que nunca a ajuda da Virgem e para isso este país celebrará um ano dedicado à Virgem Maria, que vai desde este passado mês de outubro até o mêsmo mês de 2018, como “gesto de gratidão pela recuperação da liberdade após o comunismo”.

Tal e como informa Ajuda à Igreja Sofre e informa Aciprensa, durante todo o ano uma réplica da imagem original da Virgem de Fátima, entre pelo Santuário em Portugal à Comferência Episcopal Checa, percorrerá todas as dioceses do “país mais ateu de Europa”.

Em 13 de setembro passado, no marco da celebração dos 100 anos das aparições da Virgem aos três pastorzinhos na Cova da Iria, 1.300 checos peregrinaram ao Santuário de Fátima em Portugal.

Uma imagem vinculada à história do país
Esse dia, o Cardeal Dominik Duka, arcebispo de Praga, recordou que em 1989 um grupo de checos também peregrinou ao santuário mariano e que “damos graças pela noa geração que cresceu em liberdade: uma geração que não comheceu a prisão nazista, a prisão comunista, o ultraje, a perda de liberdade, a perseguição por causa do exercício da fé religiosa”.

O também presidente da Comfêrencia Episcopal Checa, afirmou que “a história das aparições de Nossa Senhora está ligada à história de nossa pátria” e como uma mostra de gratidão, deixou como obséquio ao Santuário de Fátima uma réplica da Imagem do Menino Jesus de Praga, uma das devoções mais importantes da República Checa e para os católicos do mundo inteiro.

Ao finalizar esta peregrinação, o Santuário de Fátima entregou aos bispos da República Checa a réplica da Imagem da Virgem e esta foi recebida no país europeu com uma Missa na Catedral San Vito em Praga, para logo ser levada em procissão pela cidade.

A Virgem peregrina “clandestina”
Nste 18 de novembro se realizará uma peregrinação ao Santuário do Menino Jesus em Praga para agradecer pelo “fim da repressão pelo comunismo hostil à religião”.

A Ajuda à Igreja que Sofre recordou que faz 50 anos durante o regime da União Soviética, uma Imagem da Virgem de Fátima foi “introduzida clandestinamente” na República Checa, território que então era Checoslováquia. Este gesto permitiu que se “pavimentara o caminho da chamada Primavera de Praga, que trouxe consigo em 1968 uma certa distensão da situação, também para a Igreja”.


De: religionenlibertad.com

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