09 novembro 2011

Doutrina - Por que os padres não se casam?

A IGREJA - SACRAMENTO UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
774      A  palavra  grega  "mysterion"  foi  traduzida  para  o  latim  por  dois  termos:  "mysterium" e "sacramentum". Na interpretação ulterior, o termo "sacramentum" exprime mais o sinal visível da realidade escondida  da  salvação,  indicada  pelo  termo  "mysterium".  Neste  sentido,  Cristo  mesmo  é  o  mistério  da salvação:  "Non  est  enim  aliud  Dei  mysterium, Christus  -  Pois  não  existe  outro  mistério  de  Deus  a  não  ser Cristo[a78] ”. A obra salvífica de sua humanidade santa e santificante é o sacramento da salvação que se manifesta  e  age  nos  sacramentos  da  Igreja  (que  as  Igrejas  do  Oriente  denominam  também  "os  santos mistérios"). Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo difunde a graça de  Cristo,  que  é  a  Cabeça,  na  Igreja,  que  é  seu  Corpo.  A  Igreja  contém,  portanto,  e  comunica  a  graça invisível  que  ela  significa.  É  neste  sentido  analógico  que  ela  é  chamada  de  "sacramento".  (Parágrafos relacionados 1075,515,2014,1116)

O SACRAMENTO DA ORDEM

1536    A  Ordem  é  o  sacramento  graças  ao  qual  a  missão  confiada  por  Cristo  a  seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.

1579   Todos   os   ministros   ordenados   da   Igreja   latina,   com   exceção   dos   diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19,12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a “cuidar das coisas do Senhor”, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado; aceito com coração alegre, ele anuncia de modo radiante o Reino de Deus.

O CARÁTER INDELÉVEL
1581      Este  sacramento  toma  a  pessoa  semelhante  a  Cristo  por  meio  de  uma  graça especial  do  Espírito  Santo,  para  servir  de  instrumento  de  Cristo  em  favor  de  sua  Igreja.  Pela ordenação, a pessoa se habilita a agir como representante de Cristo, Cabeça da Igreja, em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.

2348   Todo batizado é chamado à castidade. O cristão "se vestiu de Cristo", modelo de
toda  castidade.  Todos  os  fiéis  de  Cristo  são  chamados  a  levar  uma  vida  casta  segundo  seu específico  estado  de  vida.  No  momento  do  Batismo,  o  cristão  se  comprometeu  a  viver  sua afetividade na castidade.
2349   "A castidade há de distinguir as pessoas de acordo com seus diferentes estados de
vida:  umas  na  virgindade  ou  no  celibato  consagrado,  maneira  eminente  de  se  dedicar  mais  facilmente a Deus com um coração indiviso; outras, da maneira como a lei moral determina, conforme  forem  casados  ou  celibatários."  As  pessoas  casadas  são  convidadas  a  viver  a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência: Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica.

Comentário: Coloquei aqui alguns pontos do Catecismo que achei importante compartilhar com os queridos sete leitores deste blog.
Vejam que bênção então nós temos na nossa Igreja: homens chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a “cuidar das coisas do Senhor”, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens.
Nisso a disciplina da Igreja é rica

FONTE: CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

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