14 novembro 2011

Provérbio do dia - Pr 31

A graça é falaz e a beleza é vã; a mulher inteligente é a que se deve louvar.

1.Palavras de Lamuel, rei de Massa, que lhe foram ensinadas por sua mãe:
2.Meu filho, filho de minhas entranhas, que te direi eu? Não, ó filho de meus votos!
3.Não dês teu vigor às mulheres e teu caminho àquelas que perdem os reis.
4.Não é próprio dos reis, Lamuel, não convém aos reis beber vinho, nem aos príncipes dar-se aos licores,
5.para que, bebendo, eles não esqueçam a lei e não desconheçam o direito de todos os infelizes.
6.Dai a bebida forte àquele que desfalece e o vinho àquele que tem amargura no coração:
7.que ele beba e esquecerá sua miséria e já não se lembrará de suas mágoas.
8.Abre tua boca a favor do mundo, pela causa de todos os abandonados;
9.abre tua boca para pronunciar sentenças justas, faze justiça ao aflito e ao indigente.
10.Uma mulher virtuosa, quem pode encontrá-la? Superior ao das pérolas é o seu valor.
11.Confia nela o coração de seu marido, e jamais lhe faltará coisa alguma.
12.Ela lhe proporciona o bem, nunca o mal, em todos os dias de sua vida.
13.Ela procura lã e linho e trabalha com mão alegre.
14.Semelhante ao navio do mercador, manda vir seus víveres de longe.
15.Levanta-se, ainda de noite, distribui a comida à sua casa e a tarefa às suas servas.
16.Ela encontra uma terra, adquire-a. Planta uma vinha com o ganho de suas mãos.
17.Cinge os rins de fortaleza, revigora seus braços.
18.Alegra-se com o seu lucro, e sua lâmpada não se apaga durante a noite.
19.Põe a mão na roca, seus dedos manejam o fuso.
20.Estende os braços ao infeliz e abre a mão ao indigente.
21.Ela não teme a neve em sua casa, porque toda a sua família tem vestes duplas.
22.Faz para si cobertas: suas vestes são de linho fino e de púrpura.
23.Seu marido é considerado nas portas da cidade, quando se senta com os anciãos da terra.
24.Tece linha e o vende, fornece cintos ao mercador.
25.Fortaleza e graça lhe servem de ornamentos; ri-se do dia de amanhã.
26.Abre a boca com sabedoria, amáveis instruções surgem de sua língua.
27.Vigia o andamento de sua casa e não come o pão da ociosidade.
28.Seus filhos se levantam para proclamá-la bem-aventurada e seu marido para elogiá-la.
29.Muitas mulheres demonstram vigor, mas tu excedes a todas.
30.A graça é falaz e a beleza é vã; a mulher inteligente é a que se deve louvar.
31.Dai-lhe o fruto de suas mãos e que suas obras a louvem nas portas da cidade.
 
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