28 fevereiro 2013
Didaqué - O Catecismo dos primeiros cristãos
"Esccrito entre 60 e 90 d.C. didaqué é um manual de religião ou, melhor dizendo, uma espécie de catecismo dos primeiros cristãos. Esse documento nos permite conhecer as origens do cristianismo, e principalmente nos dá uma idéia de como eram a iniciação cristã, as celebrações, a organização e a vida das primeiras comunidades [...] Sobretudo, mostra que o cristianismo não é devoção individualista, mas um caminho comunitário em que todos os setores da vida e do comportamento devem ser penetrados pela Palavra de Deus e pela oração [...] Escrita principalmente para os pagãos (nações), ela ainda salienta que o cristianismo não é uma redoma onde a comunidade se refugia, mas um fermento que se expande para transformar toda a sociedade."
CAPÍTULO IX
1 - Celebre
a Eucaristia assim:
2 - Diga
primeiro sobre o cálice: "Nós te agradecemos, Pai nosso, por causa da
santa vinha do teu
servo Davi, que nos revelaste através do teu servo Jesus. A ti, glória para sempre".
3 - Depois diga sobre o pão partido: "Nós te agradecemos, Pai nosso, por
causa da vida e do conhecimento que nos revelaste através do teu servo Jesus. A ti, glória para sempre.
4 - Da mesma
forma como este pão partido havia sido semeado sobre as colinas e depois foi
recolhido para se tornar um, assim também seja reunida a tua Igreja desde os confins
da terra no teu Reino, porque teu é o poder e a glória, por Jesus Cristo, parasempre".
5 - Que
ninguém coma nem beba da Eucaristia sem antes ter sido batizado em nome do Senhor
pois sobre isso o Senhor disse: "Não dêem as coisas santas aos cães".
CAPÍTULO X
1 - Após ser
saciado, agradeça assim:
2 - Nós te
agradecemos, Pai santo, por teu santo nome que fizeste habitar em nossos corações e pelo
conhecimento, pela fé e imortalidade que nos revelaste através do teu servo Jesus.
A ti, glória para sempre.
3 - Tu,
Senhor onipotente, criaste todas as coisas por causa do teu nome e deste aos homens o
prazer do alimento e da bebida, para que te agradeçam. A nós, porém, deste uma
comida e uma bebida espirituais e uma vida eterna através do teu servo.
4 - Antes de
tudo, te agradecemos porque és poderoso. A ti, glória para sempre.
5 -
Lembra-te, Senhor, da tua Igreja, livrando-a de todo o mal e aperfeiçoando-a no teu amor.
Reúne dos quatro ventos esta Igreja santificada para o teu Reino que lhe preparaste,
porque teu é o poder e a glória para sempre.
6 - Que a
tua graça venha e este mundo passe. Hosana ao Deus de Davi. Venha quem é fiel, converta-se quem é infiel. Maranatha. Amém."
7 - Deixe os
profetas agradecerem à vontade.
Parte III - A Vida em Comunidade
CAPÍTULO XI
1 - Se vier
alguém até você e ensinar tudo o que foi dito anteriormente, deve ser acolhido.
2 - Mas se
aquele que ensina é perverso e ensinar outra doutrina para te destruir, não lhe dê
atenção. No entanto, se ele ensina para estabelecer a justiça e conhecimento do Senhor, você
deve acolhê-lo como se fosse o Senhor.
3 - Já
quanto aos apóstolos e profetas, faça conforme o princípio do Evangelho.
4 - Todo
apóstolo que vem até você deve ser recebido como o próprio Senhor.
5 - Ele não
deve ficar mais que um dia ou, se necessário, mais outro. Se ficar três dias é um falso
profeta.
6 - Ao
partir, o apóstolo não deve levar nada a não ser o pão necessário para chegar ao lugar
onde deve parar. Se pedir dinheiro é um falso profeta.
7 - Não
ponha à prova nem julgue um profeta que fala tudo sob inspiração, pois todo pecado será
perdoado, mas esse não será perdoado.
8 - Nem todo
aquele que fala inspirado é profeta, a não ser que viva como o Senhor. É desse modo
que você reconhece o falso e o verdadeiro profeta.
9 - Todo
profeta que, sob inspiração, manda preparar a mesa não deve comer dela. Caso contrário,
é um falso profeta.
10 - Todo
profeta que ensina a verdade mas não pratica o que ensina é um falso profeta.
11 - Todo
profeta comprovado e verdadeiro, que age pelo mistério terreno da Igreja, mas que não
ensina a fazer como ele faz não deverá ser julgado por você; ele será julgado por
Deus. Assim fizeram também os antigos profetas.
12 - Se
alguém disser sob inspiração: "Dê-me dinheiro" ou qualquer outra
coisa, não o escutem.
Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados, então ninguém o julgue.
CAPÍTULO XII
1 - Acolha toda aquele que vier em nome do Senhor. Depois, examine para
conhecê- lo, pois
você tem discernimento para distinguir a esquerda da direita.
2 - Se o
hóspede estiver de passagem, dê-lhe ajuda no que puder. Entretanto, ele não deve
permanecer com você mais que dois ou três dias, se necessário.
3 - Se
quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que trabalhe para se sustentar.
4 - Porém,
se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a prudência, para que um cristão não
viva ociosamente em seu meio.
5 - Se ele
não aceitar isso, trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com
essa gente!
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Depois da última audiência cardeais e bispos destacam "testamento espiritual" de Bento XVI
ROMA, 27 Fev. 13 / 02:46 pm (ACI/Europa Press).- Cardeais e bispos espanhóis, presentes na Praça de São Pedro para assistir à última audiência geral de Bento XVI antes de renunciar ao seu Pontificado nesta quinta-feira às 20.00 horas, manifestaram o "testamento espiritual" que deixa o Pontífice.
"As palavras do Papa na audiência de hoje foram uma maravilha. Demonstram a densidade do seu amor à Igreja, e uma profunda humildade", declarou o cardeal espanhol Julián Herranz, antigo presidente do Comitê de Textos Legislativos e ao que Bento XVI pôs à frente da comissão cardenalícia que investigou a filtração de documentos do Vaticano conhecida como 'caso Vatileaks'. O cardeal foi um dos quase setenta cardeais presentes na praça.
O secretário da Conferência Episcopal Espanhola, Dom Juan Antonio Martinez Camino, por sua parte, quis destacar o aspecto magisterial do Papa. "Suas palavras de hoje –declarou a Europa Press– foram emocionantes e, de novo, deixa-nos sua grande catequese. Deixou-nos hoje um ensinamento magisterial sobre a Igreja. Como sempre explicou, deixou claro que a Igreja não é dele, mas sim do Senhor, e que é Ele quem guia a sua Igreja". Enquanto, o Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela, negou-se a fazer qualquer declaração.
Também esteve presente o Arcebispo de Barcelona, Cardeal Luis Martinez Sistach. "Do Pontificado de Bento XVI fico com tudo –manifestou a Europa Press–. Mas especialmente levamos no coração a consagração da basílica da Sagrada Família em Barcelona. E me consta que ele também o leva em seu coração, e continuará levando".
"Agora trabalharemos, aplicando nosso entendimento para encontrar um novo Papa. Mas contamos, e necessitamos, da ajuda do Espírito Santo e das orações de toda a Igreja", acrescentou.
Por sua parte, o Arcebispo do Santiago de Compostela, Dom Julián Barrio, também presente nesta manhã em São Pedro, assinalou, com emoção em sua voz: "toda despedida entranha certa tristeza. Mas temos a alegria de ter encontrado aqui milhares de pessoas, para ter ocasião de agradecer ao Papa pelo que fez nestes oito anos a serviço da Igreja e da sociedade".
Por outro lado, o Cardeal Jaime Ortega y Alamino, Arcebispo de Havana (Cuba) ao final da cerimônia, manifestou: "o que podemos dizer do que ouvimos? Que é um testamento espiritual muito belo e dirigido a cada cristão".
De: acidigital.com
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27 fevereiro 2013
"Amar a Igreja significa ter a coragem de fazer opções difíceis" - Bento XVI
“Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer opções difíceis, árduas, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não nós mesmos” – recordou Bento XVI, na serena e ao mesmo tempo vibrante alocução que constituiu a última palavra pública do seu pontificado.
Na véspera de deixar o ministério petrino (amanhã, quinta-feira, 28 de fevereiro, às 20 horas), o Papa quis, antes de mais, “dar graças de todo o coração a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra, alimentando assim a fé no seu Povo”.
Bento XVI alargou o seu olhar a toda a Igreja e a todo o mundo, assegurando levar a todos no coração, na oração, confiando tudo e todos ao Senhor. E declarou viver este momento com “grande confiança”, na certeza de que “a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida”. “É esta a minha confiança, a minha alegria”.
Foi neste contexto que Bento XVI evocou o dia 19 de abril de 2005, quando assumiu o ministério de Pedro. Ouçamos as palavras com que, mais adiante nesta audiência, o Papa resumiu em português o essencial desta sua alocução:
Queridos irmãos e irmãs,
No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito.
Na alocução mais desenvolvida, em italiano, Bento XVI convidou todos a renovarem a sua firme confiança no Senhor, a confiarem-se “como crianças nos braços de Deus (disse), na “Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer opções difíceis, árduas, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não nós mesmos” – recordou Bento XVI, na serena e ao mesmo tempo vibrante alocução que constituiu a última palavra pública do seu pontificado.
Na véspera de deixar o ministério petrino (amanhã, quinta-feira, 28 de fevereiro, às 20 horas), o Papa quis, antes de mais, “dar graças de todo o coração a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra, alimentando assim a fé no seu Povo”.
Bento XVI alargou o seu olhar a toda a Igreja e a todo o mundo, assegurando levar a todos no coração, na oração, confiando tudo e todos ao Senhor. E declarou viver este momento com “grande confiança”, na certeza de que “a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida”. “É esta a minha confiança, a minha alegria”.
Foi neste contexto que Bento XVI evocou o dia 19 de abril de 2005, quando assumiu o ministério de Pedro. Ouçamos as palavras com que, mais adiante nesta audiência, o Papa resumiu em português o essencial desta sua alocução:
Queridos irmãos e irmãs,
No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito.
Na alocução mais desenvolvida, em italiano, Bento XVI convidou todos a renovarem a sua firme confiança no Senhor, a confiarem-se “como crianças nos braços de Deus (disse), na certeza de que esses braços sempre nos sustentam, permitindo-nos caminhar dia após dia, apesar da fadiga”.
“Agradeçamos ao Senhor por cada um dos nossos dias, com a oração e com uma vida cristã coerente. Deus ama-nos, mas espera também que nós o amemos!”
Mas não foi só a Deus que Bento XVI quis agradecer neste momento especial da sua vida e antes da conclusão do seu pontificado. Na verdade – recordou – “um Papa nunca está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe toque a primeira responsabilidade”.
“Nunca me senti sozinho na (responsabilidade) de levar a alegria e o peso do ministério petrino. O Senhor pôs ao meu lado muitas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram com a sua proximidade”.
E aqui o Papa mencionou expressamente: os cardeais, cuja “sageza, conselhos e amizade foram preciosos”, prosseguindo com os colaboradores mais diretos, desde o Secretário de Estado mas incluindo todos os que estão ao serviço da Santa Sé, muitos deles “na sombra, no silêncio e na dedicação quotidiana, com espírito de fé e de humildade”, “um apoio seguro e fiável”. Uma palavra de gratidão também ao Corpo Diplomático, representantes das Nações, e a “todos os que trabalham para uma boa comunicação”, um “importante serviço”. Menção de especial e afetuosa gratidão à “sua” diocese de Roma, a todos os irmãos no episcopado e no presbiterado, todos e todas as consagradas, e todo o Povo de Deus…
“nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre adverti grande atenção e profundo afeto; mas também eu quis bem a todos e a cada um, sem distinções, com aquela caridade pastoral que é o coração de cada Pastor, sobretudo do Bispo de Roma, do Sucessor do Apóstolo Pedro. Cada dia levei na oração cada um de vós , com coração de pai”.
Bento XVI agradeceu também de todo o coração as numerosas pessoas de todo o mundo que nas últimas semanas lhe enviaram – disse – “comoventes sinais de atenção, amizade e oração”.
“Sim, o Papa nunca está só, experimento-o agora uma vez mais, de um modo tão grande que toca o coração. O Papa pertence a todos e tantíssimas pessoas sentem-se muito perto dele”.
Não foram só os “grandes do mundo” (chefes de Estado, chefes religiosos, representantes do mundo da cultura…) a escrever – esclareceu Bento XVI. Chegaram-lhe “também muitas cartas de pessoas simples”, que exprimem o que o coração lhes dita mostrando “todo o seu afeto, que nasce do estar conjuntamente com Cristo Jesus, na Igreja”…
“Escrevem como irmãos e irmãs ou como filhos e filhas, com o sentido de um elo familiar muito afetuoso. Aqui se pode tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, não uma associação com fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que nos une a todos. Experimentar a Igreja neste modo e poder assim com que poder tocar com as mãos a força da sua verdade e do seu amor, é motivo de alegria, num tento em que tantos falam do seu declínio”.
“Nestes últimos meses senti que as minhas forças tinham diminuído (confessou Bento XVI),, e pedi a Deus com insistência, na oração, que me iluminasse com a sua luz para me fazer tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja”.
“Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também novidade, mas com uma profunda serenidade de espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer escolhas difíceis, dolorosas, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não nós próprios”.
Na parte final da sua alocução, Bento XVI voltou uma vez mais com o espírito ao início do seu pontificado, há oito anos atrás, ao dia 19 de abril de 2005, para sublinhar que com a sua renúncia não regressa a uma vida “privada”. “A gravidade da decisão (de assumir o ministério petrino) – observou ainda o Papa – estava precisamente também no facto de que a partir daquele momento ficava empenhado sempre e para sempre com o Senhor”.
“Sempre – quem assume o ministério petrino já não tem qualquer privacidade. Pertence sempre a totalmente a todos, a toda a Igreja. A sua vida vem, por assim dizer, totalmente retirada a dimensão privada. Pude experimentar, e experimento-o agora, que uma pessoa recebe a vida precisamente quando a dá”.
“O sempre – insistiu Bento XVI – é também um para sempre – não é um regresso ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério, não revoga isto”.
“Não regresso à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas permaneço de modo novo junto do Senhor Crucificado”.
Embora “já sem o poder de ofício para o governo da Igreja”, Bento XVI declarou permanecer “no serviço da oração”, ficando “por assim dizer, no recinto de São Pedro”. E invocou o grande exemplo de São Bento, neste ponto. São Bento “mostrou a via para uma vida, que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”.
E Bento XVI concluiu convidando todos a viver o caminho da Igreja numa atitude fé:
“Caros amigos! Deus guia a sua Igreja, sustenta-a sempre também e sobretudo nos momentos difíceis. Nunca percamos de vista esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a jubilosa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós envolvendo-nos com o seu amor. Obrigado!"
Antes das palavras pronunciadas pelo Papa em português, Bento XVI foi saudado na nossa língua, por Mons. Ferreira da Costa…
Não faltou como sempre a saudação aos peregrinos lusófonos:
Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica.
De: news.va
"Adote" um Cardeal neste Conclave.
Estamos na Quaresma! Por isso, aproveitemos este chamado à oração e à penitência para intercedermos pelos nossos cardeais. Independente da nacionalidade, idade e personalidade do sucessor de São Pedro, desejamos apenas estar unidos a ele na JMJ 2013.

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Clique em "Cadastre-se" e depois o site vai gerar um Cardeal para o qual você deve orar.
Este é o Cardeal para quem eu devo interceder.
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26 fevereiro 2013
Bate Papo na piscina de bolinhas
Sente-se a faça um amigo
Belo vídeo em espanhol, mas dá para entender o sentido da brincadeira
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Belo vídeo em espanhol, mas dá para entender o sentido da brincadeira
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Pecados contra o Espírito Santo
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Eu sou feliz por ser católico - Procissões
Sucedeu,
pois, que Davi e os anciãos de Israel, e os capitães dos milhares,
foram, com alegria, para fazer subir a arca da aliança do SENHOR, da
casa de Obede-Edom.
E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho,
E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
1 Crônicas 15:25-28
E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho,
E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
1 Crônicas 15:25-28
Sucedeu,
pois, que Davi e os anciãos de Israel, e os capitães dos milhares,
foram, com alegria, para fazer subir a arca da aliança do SENHOR, da
casa de Obede-Edom.
E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho,
E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
1 Crônicas 15:25-28
"Sucedeu, pois, que Davi e os anciãos de Israel, e os capitães dos milhares, foram, com alegria, para fazer subir a arca da aliança do SENHOR, da casa de Obede-Edom.E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho,
E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
1 Crônicas 15:25-28
E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos e sete carneiros.
E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho,
E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR, com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas, e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas."
1 Crônicas 15:25-28
Isso seria uma procissão?
Trecho acima retirado da Biblia Almeida , aquela usado pelos protestantes.
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Clique neste Link e verifique as diferenças
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Eu nunca tinha pensado assim...
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25 fevereiro 2013
Bento XVI agradece contemplativos/as
O Cardeal Bertone, Secretário de Estado, escreveu a todos os mosteiros,
masculinos e femininos, de monges contemplativos. Eis o texto integral:
Vaticano, 21 de fevereiro de 2013
Reverenda Madre, Reverendo Padre,
Dirijo-vos esta mensagem, enquanto a Igreja inteira acompanha com trepidação os últimos dias do luminoso pontificado de Sua Santidade Bento XVI e espera a vinda do Sucessor que os Eminentíssimos Cardeais reunidos em Conclave, guiados pela ação do Espírito Santo, escolherão, depois de terem, juntos, perscrutado os sinais dos tempos da Igreja e do mundo.
O apelo à oração dirigido a todos os fiéis por Sua Santidade Bento XVI, pedindo que O acompanhem no momento da entrega do ministério petrino nas mãos do Senhor e que esperem, confiantes, a vinda do novo Pontífice, faz-se particularmente premente para aqueles membros eleitos da Igreja que são os contemplativos. Sua Santidade Bento XVI tem a certeza de que é de vós, dos vossos Mosteiros – femininos e masculinos – espalhados pelo mundo inteiro, que se pode receber aquele recurso precioso da fé orante que, ao longo dos séculos, acompanha e sustenta o caminho da Igreja. O próximo Conclave poderá, assim, assentar de modo especial sobre a cândida pureza da vossa oração e do vosso louvor.O exemplo mais significativo desta elevação espiritual, que manifesta a dimensão mais verdadeira e profunda de todo o ato eclesial, a do Espírito Santo que guia a Igreja, é-nos oferecido por Sua Santidade Bento XVI que, depois de ter governado a Barca de Pedro por entre os vagalhões da história, escolheu dedicar-se sobretudo à oração, à contemplação do Altíssimo e à reflexão.
O Santo Padre, a quem comuniquei os sentimentos exarados nesta carta, deu a sua aprovação pedindo-me para vos agradecer e atestar o grande amor e consideração que Ele nutre a vosso respeito.Com estima cristã, vos saúdo unindo-me à vossa oração.
Tarcisio Card. Bertone - Secretário de Estado de Sua Santidade
De: news.va
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Vaticano, 21 de fevereiro de 2013
Reverenda Madre, Reverendo Padre,
Dirijo-vos esta mensagem, enquanto a Igreja inteira acompanha com trepidação os últimos dias do luminoso pontificado de Sua Santidade Bento XVI e espera a vinda do Sucessor que os Eminentíssimos Cardeais reunidos em Conclave, guiados pela ação do Espírito Santo, escolherão, depois de terem, juntos, perscrutado os sinais dos tempos da Igreja e do mundo.
O apelo à oração dirigido a todos os fiéis por Sua Santidade Bento XVI, pedindo que O acompanhem no momento da entrega do ministério petrino nas mãos do Senhor e que esperem, confiantes, a vinda do novo Pontífice, faz-se particularmente premente para aqueles membros eleitos da Igreja que são os contemplativos. Sua Santidade Bento XVI tem a certeza de que é de vós, dos vossos Mosteiros – femininos e masculinos – espalhados pelo mundo inteiro, que se pode receber aquele recurso precioso da fé orante que, ao longo dos séculos, acompanha e sustenta o caminho da Igreja. O próximo Conclave poderá, assim, assentar de modo especial sobre a cândida pureza da vossa oração e do vosso louvor.O exemplo mais significativo desta elevação espiritual, que manifesta a dimensão mais verdadeira e profunda de todo o ato eclesial, a do Espírito Santo que guia a Igreja, é-nos oferecido por Sua Santidade Bento XVI que, depois de ter governado a Barca de Pedro por entre os vagalhões da história, escolheu dedicar-se sobretudo à oração, à contemplação do Altíssimo e à reflexão.
O Santo Padre, a quem comuniquei os sentimentos exarados nesta carta, deu a sua aprovação pedindo-me para vos agradecer e atestar o grande amor e consideração que Ele nutre a vosso respeito.Com estima cristã, vos saúdo unindo-me à vossa oração.
Tarcisio Card. Bertone - Secretário de Estado de Sua Santidade
De: news.va
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Menino de 12 anos sonha em ser padre
Eu sou feliz por ser católico.
André, de apenas 12 anos, tem um sonho diferente e surpreendente, ser Padre. Por sua desenvoltura e pelo conteúdo de suas conversas, acaba assutando aos próprios pais pela convicção com que fala sobre a sua sonhada vocação.
Clique aqui e assista ao vídeo completo...
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André, de apenas 12 anos, tem um sonho diferente e surpreendente, ser Padre. Por sua desenvoltura e pelo conteúdo de suas conversas, acaba assutando aos próprios pais pela convicção com que fala sobre a sua sonhada vocação.
http://globotv.globo.com |
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23 fevereiro 2013
Pregação, Martírio e Espiscopado de São Pedro em Roma
Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a
história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo
Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena
sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.
São Pedro pregou em Roma
"Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo." (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1). Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.
"Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja." (Santo Ireneu Bispo de Lião - Contra as Heresias,III,1,1 - 180 d.C).
"Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes." (Eusébio de Cesaréia - HE II,17,1 - 317 d.C)
São Pedro foi Bispo de Roma
Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: "Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21]." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,III,2 - 317 d.C).
"[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,8 - 317 d.C).
"[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo" (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,1 - 317 d.C).
São Pedro sofreu o martírio em Roma
"Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).
"Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja" (Discurso contra Probo - Caio presbítero de Roma, + ou - 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.
"Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. [...] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,II,25,1-5 - 317 d.C).
"Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE III,2 - 317 d.C).
Conclusão
Como podemos ver na grande maioria das vezes, é a falta de memória cristã o grande nascedouro das heresias cristãs. Pedro não só esteve em Roma, como foi Bispo daquela cidade e lá juntamente com São Paulo recebe a coroa do martírio. E é de Roma que ele escreve sua primeira epístola (cf. 1Pd 5,13), onde Babilônia é o codinome para a cidade de Roma, devido à grande semelhança entre as duas cidades quanto à idolatria e perversão.
Autor: Alessandro Lima *.
De: veritatis.com.br
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São Pedro pregou em Roma
"Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo." (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1). Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.
"Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado" (Santo Inácio Bispo de Antioquia - Carta aos Romanos 4,3 - 107 d.C). Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?
"Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja." (Santo Ireneu Bispo de Lião - Contra as Heresias,III,1,1 - 180 d.C).
"Logo depois, o supracitado mágico
[Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e
extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At
8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem
além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali,
poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde fo
bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em
pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um
deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas
pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de
Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens,
conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o
valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude.
Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts
5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz
inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da
salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus" (Eusébio de Cesaréia - HE,III,14,4-6 - 317 d.C)
"Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes." (Eusébio de Cesaréia - HE II,17,1 - 317 d.C)
São Pedro foi Bispo de Roma
Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: "Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21]." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,III,2 - 317 d.C).
"[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,8 - 317 d.C).
"[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo" (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,IV,1 - 317 d.C).
São Pedro sofreu o martírio em Roma
"Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).
"Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja" (Discurso contra Probo - Caio presbítero de Roma, + ou - 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.
"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo" (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1).
"Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. [...] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE,II,25,1-5 - 317 d.C).
"Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer." (Eusébio Bispo de Cesaréia - HE III,2 - 317 d.C).
Conclusão
Como podemos ver na grande maioria das vezes, é a falta de memória cristã o grande nascedouro das heresias cristãs. Pedro não só esteve em Roma, como foi Bispo daquela cidade e lá juntamente com São Paulo recebe a coroa do martírio. E é de Roma que ele escreve sua primeira epístola (cf. 1Pd 5,13), onde Babilônia é o codinome para a cidade de Roma, devido à grande semelhança entre as duas cidades quanto à idolatria e perversão.
Autor: Alessandro Lima *.
* O autor é arquiteto de software, professor, escritor, articulista e fundador do Apostolado Veritatis Splendor.
Autor: Alessandro Lima *.
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22 fevereiro 2013
Obrigado Bento XVI
Jovens de todo o mundo agradecem ao Papa Bento XVI, dentre outras coisas, por sua dedicação e humildade.
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Links Católicos
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21 fevereiro 2013
Aborto - Você está pensando errado
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http://www.facebook.com/portugalprovida |
Ryan tem uma perspectiva bastante singular da natureza inata de Propósito. Sua mãe biológica foi estuprada e ainda corajosamente escolheu continuar com a gravidez, dando-lhe vida. Ele foi adotado quando era bebê e cresceu em um ambiente de amor, numa família multi-racial cristã. Com os irmãos de etnias diferentes, ele cresceu com um grande apreço pela diversidade. Dez dos treze filhos foram adotados nesta família notável. Sua vida desafia o mito de que a criança "indesejada", como ele, não será adotada, nem amada.
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Não somos nós a possuir a verdade. É Cristo, a Verdade, a possuir-nos
"A Igreja do amor é também a Igreja da verdade": desde o início do seu pontificado, Bento XVI pôs em relevo a centralidade do testemunho da verdade evangélica. Um desafio que, na verdade, poderíamos dizer que está no "DNA" do cristão Joseph Ratzinger que, em 1977, para o seu lema episcopal, escolheu a fórmula “Cooperatores Veritatis", ("Colaboradores da Verdade"), extraída de uma passagem da terceira Carta de São João.
"Quantos ventos de doutrina conhecemos nestas últimas décadas, quantas correntes ideológicas, quantas modas de pensamento!" Nós, contudo, "temos uma outra medida: o Filho de Deus", que "nos dá o critério para discernir entre o verdadeiro e o falso, entre engano e verdade". Quando Joseph Ratzinger pronuncia estas palavras a 18 de Abril de 2005, ainda é "apenas" o decano do Colégio Cardinalício. Mas, neste momento, é fácil ver que naquela homilia sobre a "ditadura do relativismo" o futuro Pontífice indicava já à Igreja um dos desafios mais urgentes dos nossos tempos. No fundo e sempre: testemunhar a verdade. Mas o que é a verdade, ou melhor, quem é a verdade para Bento XVI, e - podemos possuí-la?
"É claro que não somos nós que possuímos a verdade, mas é ela a possuir-nos: Cristo que é a verdade, pegou-nos pela mão, e no caminho da nossa busca apaixonada de conhecimento sabemos que a sua mão nos segura firmemente. Ser sustentados pela mão de Cristo torna-nos livres e seguros ao mesmo tempo". (Discurso à Cúria Romana, 21 de Dezembro de 2012) Portanto, a verdade é uma Pessoa, Jesus Cristo. Por outro lado, observa Bento XVI na sua primeira Encíclica “Deus caritas est”, no início do Cristianismo "não está uma decisão ética ou uma grande ideia", mas sim, precisamente "o encontro" com esta Pessoa. Quanto mais autêntico for este encontro, adverte o Papa, tanto mais somos chamados a aceitar sacrifícios e perseguições: "Quem participa na missão de Cristo deve inevitavelmente enfrentar tribulações, contrastes e sofrimentos, porque entra em conflito com as resistências e os poderes deste mundo". (Audiência para as Pontifícias Obras Missionárias, 21 de Maio de 2010)
Mas a verdade, não se cansa de afirmar Bento XVI, não está separada da caridade. Ao mesmo tempo, explica na Caritas in veritate, "sem verdade, a caridade degenera no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, a preencher arbitrariamente”. E’, adverte, "o risco fatal do amor numa cultura sem verdade". Eis, então, que a fé, bem longe de ser um obstáculo, se torna a luz que ilumina o caminho para a verdade:
"Diante de tal atitude que tende a substituir a verdade com o consenso, frágil e facilmente manipulável, a fé cristã oferece, pelo contrário, uma contribuição real também no âmbito ético-filosófico, não fornecendo soluções pré-constituídas para problemas concretos, como a investigação e experimentação biomédica, mas propondo perspectivas morais fiáveis dentro das quais a razão humana pode investigar e encontrar soluções válidas.” (Audiência à Congregação para a Doutrina da Fé, 15 de Janeiro de 2010).
De: news.va
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20 fevereiro 2013
12 passos para evitar o estresse
- NÃO COMECE O DIA ATERRORIZADO: Acorde todos os dias com a sensação de que é sexta-feira.
- NÃO OCUPE PLENAMENTE O SEU TEMPO LIVRE: Se já tem um segundo emprego, não aceite um terceiro.
- NÃO FAÇA COMPRAS NO HORÁRIO DE PICO: Os supermercados podem ser uma boa ajuda para incrementar o seu estresse ao fazer compras em horários de pico (evite-os).
- COMPREENDA AS CRIANÇAS: Lembre-se que você já foi uma.
- NÃO ESTABELEÇA EXPECTATIVAS MUITO ALTAS: O esforço em demasia leva a resultados imperfeitos.
- PREOCUPAÇÃO TÊM FIM: Faça um esforço para descobrir as coisas que podem intensificar a sua alegria e os seus sentimentos de harmonia.
- NÃO SOFRA EM SILÊNCIO: Dividir os problemas com os outros reduz enormemente a pressão.
- SEMPRE ELOGIE O BOM TRABALHO DAS CRIANÇAS: Uma criança feliz acalenta a alma.
- NÃO COMUNIQUE-SE SOMENTE ATRAVÉS DO COMPUTADOR: Sempre que possível converse com as pessoas.
- EVITE CONFLITOS INÚTEIS.: Com o seu par, faça uma lista de hábitos negativos e irritantes do outro. Lutem juntos para vencê-los.
- FRENESI DE MUDANÇA: Mude lentamente. A direção é mais importante que a velocidade
- FIM: Não existe Fim. O que existe é uma oportunidade de começar novamente.
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Homem e mulher são a imagem da criação
No terceiro dia dos Exercícios Espirituais para o Papa e para a Curia
Romana o Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Conselho Pontifício da
Cultura falou da história como lugar de encontro com Deus e da figura
do Messias lida através de alguns salmos:
"A história é e deve ser sempre o lugar por nós amado para encontrar o nosso Senhor, o nosso Deus. Mesmo sendo um terreno escandaloso, é um terreno onde nós podemos ver, se calhar, o silêncio de Deus e ao mesmo tempo a apostasia dos homens."
A esperança é, portanto, a virtude central para compreender que a história não é uma série de eventos sem sentido mas, como se lê no livro de Job, existe por cima dela um projeto de Deus:
"Nós com a esperança estamos certos de não estarmos no meio de um facto, de um facto imponderável. O nosso Deus define-se em Êxodo 3 com o pronome da primeira pessoa "Eu" e com o verbo fundamental "Eu Sou". Por conseguinte, é Pessoa que age, que vive no interior dos acontecimentos e é por isso que, então, a nossa relação com Ele é uma relação de confiança, de diálogo e de contacto. Pois bem, a esperança nasce da convicção de que a história não é uma nomenclatura de eventos sem sentido."
No homem está presente a marca de Deus e o Senhor acompanha cada instante da existência humana. Assim, iniciou o Cardeal Ravasi a reflexão da tarde de ontem. Depois das manifestações de Deus através da Palavra, da Criação, do "templo", da liturgia, da história da salvação e do Messias, o Senhor manifesta-se na criatura humana". Como se pode ler no Livro do Genesis - "Deus criou o homem à sua imagem":
"À imagem de Deus o criou. Mas afinal ao que é que corresponde a Imagem de Deus? São o homem e a mulher. Homem e Mulher os criou. Portanto, a imagem de Deus que está em nós, será uma bipolaridade sexual? Deus é sexuado? O significado é bastante simples: quando o homem e a mulher se amam e geram, continuam a criação. São a Imagem do Criador."
Desta forma, Deus dirige o seu olhar infinito, já mesmo para o embrião no ventre de sua mãe:
"Deus vê já, desta criatura mínima, toda a história, toda a sequência dos dias futuros; já vê os esplendores e as misérias desta criatura. E é por este motivo que, então, eu diria que a criatura humana é desde este início absoluto sempre sob o olhar de Deus, que se estende por todo o itinerário da sua existência."
E é por isto que o ser humano se transforma no lugar onde se deve interceptar a presença de Deus:
"É por isto que o ser humano deve ser para nós objecto de ininterrupta atenção, de paixão e de amor. Mas nós cristãos juntamos ainda o facto de que o próprio filho de Deus percorreu o inteiro itinerário da concepção, da geração, do nascimento, do crescimento e da morte."
"Por isso o ser humano é assim porque tem um mandato divino para conservar, porque tem um cargo divino, tem uma aliança com Deus. E é esta, portanto, a função que ele tem sobre a Terra: Representar o seu Senhor."
Durante toda esta semana, até sábado 23 de fevereiro, a Rádio Vaticano põe à disposição, dia a dia, as meditações do Cardeal Gianfranco Ravasi nos Exercícios Espirituais do Vaticano. As meditações estão à disposição pouco depois de terem sido pronunciadas, num canal podcast a elas dedicado, a que se pode aceder através da Home Page em italiano no web site da Rádio Vaticano: www.radiovaticana.va/ravasies2013.xml
Além disso a Rádio Vaticano transmite, às 19.50, todos os dias, nas frequências de MHz 105 FM e KHz 585 OM, a meditação pronunciada em italiano pelo Card. Ravasi às 9 horas da manhã.
De: news.va
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"A história é e deve ser sempre o lugar por nós amado para encontrar o nosso Senhor, o nosso Deus. Mesmo sendo um terreno escandaloso, é um terreno onde nós podemos ver, se calhar, o silêncio de Deus e ao mesmo tempo a apostasia dos homens."
A esperança é, portanto, a virtude central para compreender que a história não é uma série de eventos sem sentido mas, como se lê no livro de Job, existe por cima dela um projeto de Deus:
"Nós com a esperança estamos certos de não estarmos no meio de um facto, de um facto imponderável. O nosso Deus define-se em Êxodo 3 com o pronome da primeira pessoa "Eu" e com o verbo fundamental "Eu Sou". Por conseguinte, é Pessoa que age, que vive no interior dos acontecimentos e é por isso que, então, a nossa relação com Ele é uma relação de confiança, de diálogo e de contacto. Pois bem, a esperança nasce da convicção de que a história não é uma nomenclatura de eventos sem sentido."
No homem está presente a marca de Deus e o Senhor acompanha cada instante da existência humana. Assim, iniciou o Cardeal Ravasi a reflexão da tarde de ontem. Depois das manifestações de Deus através da Palavra, da Criação, do "templo", da liturgia, da história da salvação e do Messias, o Senhor manifesta-se na criatura humana". Como se pode ler no Livro do Genesis - "Deus criou o homem à sua imagem":
"À imagem de Deus o criou. Mas afinal ao que é que corresponde a Imagem de Deus? São o homem e a mulher. Homem e Mulher os criou. Portanto, a imagem de Deus que está em nós, será uma bipolaridade sexual? Deus é sexuado? O significado é bastante simples: quando o homem e a mulher se amam e geram, continuam a criação. São a Imagem do Criador."
Desta forma, Deus dirige o seu olhar infinito, já mesmo para o embrião no ventre de sua mãe:
"Deus vê já, desta criatura mínima, toda a história, toda a sequência dos dias futuros; já vê os esplendores e as misérias desta criatura. E é por este motivo que, então, eu diria que a criatura humana é desde este início absoluto sempre sob o olhar de Deus, que se estende por todo o itinerário da sua existência."
E é por isto que o ser humano se transforma no lugar onde se deve interceptar a presença de Deus:
"É por isto que o ser humano deve ser para nós objecto de ininterrupta atenção, de paixão e de amor. Mas nós cristãos juntamos ainda o facto de que o próprio filho de Deus percorreu o inteiro itinerário da concepção, da geração, do nascimento, do crescimento e da morte."
"Por isso o ser humano é assim porque tem um mandato divino para conservar, porque tem um cargo divino, tem uma aliança com Deus. E é esta, portanto, a função que ele tem sobre a Terra: Representar o seu Senhor."
Durante toda esta semana, até sábado 23 de fevereiro, a Rádio Vaticano põe à disposição, dia a dia, as meditações do Cardeal Gianfranco Ravasi nos Exercícios Espirituais do Vaticano. As meditações estão à disposição pouco depois de terem sido pronunciadas, num canal podcast a elas dedicado, a que se pode aceder através da Home Page em italiano no web site da Rádio Vaticano: www.radiovaticana.va/ravasies2013.xml
Além disso a Rádio Vaticano transmite, às 19.50, todos os dias, nas frequências de MHz 105 FM e KHz 585 OM, a meditação pronunciada em italiano pelo Card. Ravasi às 9 horas da manhã.
De: news.va
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19 fevereiro 2013
Você sabia católico - O que é a Câmara Apostólica?
Cidade do Vaticano (RV) – A Câmara Apostólica, organismo da Santa Sé que remonta pelo menos ao século XI, vai passar a ser o centro do governo da Igreja Católica após o final do Pontificado de Bento XVI, no dia 28 de fevereiro. A instituição é liderada pelo Cardeal camerlengo, Dom Tarcisio Bertone, que é o atual Secretário de Estado do Vaticano, e tem funções de presidência durante a Sé vacante, período entre o fim de um pontificado e a eleição de um novo Papa. O Diretor da Sala de Imprensa vaticana, Padre Federico Lombardi, adiantou na última semana que é a Câmara Apostólica que tem analisado as questões relacionadas com o tratamento a dar a Bento XVI após o final do pontificado ou mesmo a possibilidade de antecipar o início do Conclave.
Dois dias após ter apresentado a sua renúncia, o Papa nomeou Dom Giuseppe Sciacca, Secretário-geral do governo do Estado do Vaticano, como auditor geral, uma espécie de conselheiro jurídico, da Câmara Apostólica. A constituição ‘Universi Dominici Gregis’, assinada por João Paulo II em 1996, sublinha as responsabilidades do camerlengo, que encarrega de selar o escritório e o quarto do Papa após o final do pontificado, bem como de inutilizar (‘anular’) o anel do pescador e o selo de chumbo do pontífice.
Compete ao camerlengo, durante o período de Sé vacante, “cuidar e administrar os bens e os direitos temporais da Santa Sé, com o auxílio dos três cardeais assistentes, precedido - uma vez para as questões menos importantes, e todas as vezes para as mais graves - do voto do Colégio dos cardeais”. Esta comissão tem de providenciar ao “conveniente alojamento” dos cardeais eleitores na Domus Sanctae Marthae (os quartos são atribuídos por sorteio), situada no Vaticano, à preparação da Capela Sistina, onde decorre a eleição, e à seleção de “dois eclesiásticos de íntegra doutrina, sabedoria e autoridade moral” para a apresentação de “meditações sobre os problemas da Igreja”. Aos mesmos responsáveis compete estabelecer o “dia e hora para o início das operações de voto”. (SP-ECCLESIA)
De: radiovaticana.va
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Aborto - Você está pensando errado
Sacerdote: Depois de ser abusada, minha mãe não abortou, perdoei e confessei o meu pai
"Percebi que eu recebi o Senhor, e meu pai tinha sido o meio pelo qual Deus me deu de presente a vida"
"Eu poderia estar em uma lata de lixo, mas me deram a vida", afirma o sacerdote Luis Alfredo León Armijos, de Loja (Equador) quem aos seus 41 anos compartilha sua história. O seu nascimento foi fruto de um estupro quando sua mãe tinha apenas 13 anos. O presbítero também conta como conheceu e perdoou o seu pai a quem confessou e que agora leva uma vida de fé.
Em diálogo telefônico com o grupo ACI em 6 de fevereiro, o sacerdote diocesano e pároco da Paróquia São José em Loja, relatou que sua mãe, María Eugenia Armijos Romero, quando ainda era menor, cuidava e limpava uma casa em Loja para ajudar os seus pais e seus sete irmãos: "o dono da casa aproveitando que estava sozinho, abusou dela deixando-a grávida".
Apesar do rechaço de sua família que "não queria que o bebê nascesse e por isso batiam na sua barriga e davam-lhe algumas bebidas para que abortasse", María sempre defendeu a vida de seu filho e ao ver-se sozinha e sem apoio "orou e sentiu em seu coração que o Senhor lhe dizia: defende essa criança que está em ti", contou o Pe. León.
María fugiu de Loja para a cidade de Cuenca onde sobreviveu por seus próprios meios. No domingo 10 de outubro de 1961 às 10:00 a.m., em um parto cheio de complicações por sua pequena idade e fraca contextura, nasceu Luis Alfredo com alguns problemas respiratórios que o amor de mãe também ajudou a sanar.
Depois de um tempo e com a ajuda paterna, María voltou para Loja para começar "uma vida como mãe solteira. Meu pai aceitou reconhecer-me e encarregar-se de mim, mas isso não quer dizer que as coisas estavam bem entre eles", relatou o Pe. León.
O presbítero recorda que seu "pai visitava sempre a casa e cumpria suas obrigações para conosco. Eles (seus pais) tiveram mais 3 filhos, e minha relação com ele era distante, mas boa. Eu tinha muito respeito por ele, infundia autoridade, foi muito forte comigo, me levava para trabalhar".
Quando o Pe. León tinha 16 anos o convidaram à Renovação Carismática onde "tive meu primeiro encontro com Cristo, aprendi de seu amor maravilhoso", e começou a pregar e dar catequese "em todo lugar que Deus me colocava" como nos ônibus e nas casas de recuperação de menores.
Aos 18 anos sentiu o chamado à vocação sacerdotal e ingressou no Seminário de Loja sobrepondo-se à oposição do seu pai. "Ele me dizia: você não pode ser sacerdote porque você deve saber bem quem você é".
Com uma permissão especial do Bispo por sua pouca idade, foi ordenado aos 23 anos: "foi toda uma bênção para minha vida", recorda.
Dois anos depois ingressou no Caminho Neocatecumenal e sua mãe lhe contou, depois de terminar a relação com seu pai, como foi que veio ao mundo. Isso marcou o ponto de início para um caminho de reconciliação de ambos. O sacerdote ajudou a sua mãe a entender que não podia odiar o seu pai e que Deus a convidava a amar sua própria história.
O sacerdote relatou ao grupo ACI que com esta experiência ele compreendeu que sempre tinha pregado aos outros sobre o amor de Cristo em suas vidas e agora entendia que "Deus me permitia ser sacerdote não para julgar, mas para perdoar, para ser instrumento de sua misericórdia, e eu tinha julgado muito o meu pai por tudo".
Anos mais tarde recebeu uma ligação do seu pai "ia fazer uma operação e estava com medo, e me disse: quero que me confesse". Depois de 30 anos sem comungar, "meu pai retornou à comunhão, à Eucaristia".
"Eu lhe dizia: pai, você merece o céu, uma vida eterna, assim como a Igreja também está me fazendo ver o céu, e nesse momento os olhos do meu pai se encheram de lágrimas".
Quando o Pe. León prega para mães gestantes que passam por dificuldades lhes recorda que assim como Jeremias, Deus forma no ventre a vida de um filho, e que não o vejam como "um filho que traz sofrimento, que traz dor, eu lhes digo que um filho traz a salvação, traz bênçãos".
"Como Jesus Cristo que foi insultado, açoitado, já desde menino foi causa de cruz e de dor, em seus filhos recebam a bênção de Jesus" adicionou.
O presbítero aconselha aos filhos que conheçam bem "a própria história. Aprendam a ver as coisas desde o amor de Deus. Podemos inteirar-nos de nossa história e odiar a própria vida, julgar a Deus como aconteceu comigo, mas descobri que o amor de Deus tinha estado aí me cuidando em toda a vida".
"Jovem, se o pai da terra errou e te falhou, Deus Pai nunca nos falhou. Se for filho e mãe solteira deve ver em sua vida como Deus Pai te cuidou", exorta.
"Eu poderia estar em uma lata de lixo, mas me deram à vida, eu digo é uma gratuidade, tudo o que tenho, a vida em si mesmo é um dom delicioso que Deus dá", concluiu.
De: acidigital.com
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18 fevereiro 2013
"As tentações, fazem parte da "descida" de Jesus à nossa condição humana" - Bento XVI
Cidade do Vaticano (RV) - A Quaresma nos ensina que a fé em Deus é "o critério-base" da vida da Igreja. Foi o que afirmou o Santo Padre no Angelus deste domingo, da janela de seus aposentos que dá para a Praça São Pedro, o primeiro após o anúncio da sua renúncia ao ministério petrino.
Falando aos milhares de fiéis e peregrinos que o saudaram com afeto e comoção, Bento XVI ressaltou que, se estivermos unidos a Cristo, não devemos ter medo de combater o mal. Muitas faixas e cartazes levados pelos fiéis e peregrinos para a Praça São Pedro atestavam proximidade e gratidão ao Pontífice. Na saudação aos presentes Bento XVI agradeceu aos que estão rezando por ele, pela Igreja e pelo próximo Papa.
A Quaresma, iniciada com o Rito das Cinzas, é "tempo de conversão e penitência" que deve reorientar-nos "decididamente a Deus, renegando o orgulho e o egoísmo para viver no amor". O Santo Padre iniciou assim a sua meditação sobre o Evangelho dominical que narra as tentações de Jesus no deserto. E ressaltou que a Igreja, mãe e mestra, "convida todos os seus membros a se renovarem no espírito":
"Neste Ano da Fé a Quaresma é um tempo favorável para redescobrir a fé em Deus como critério-base da nossa vida e da vida da Igreja. Isso comporta sempre uma luta, um combate espiritual, porque o espírito do mal naturalmente se opõe à nossa santificação e busca fazer-nos desviar do caminho de Deus."
Em seguida, Bento XVI observou que Jesus é conduzido ao deserto para ser tentado pelo diabo no momento de "iniciar o seu ministério público". Portanto, não um momento casual:
"Jesus teve que desmascarar e repelir as falsas imagens de Messias que o tentador lhe propunha. Mas essas tentações são também falsas imagens do homem, que em todos os tempos insidiam a consciência, travestindo-se de propostas convenientes e eficazes, até mesmo boas."
Os evangelistas Mateus e Lucas, observou, apresentam as tentações diversificando-as por ordem, mas a sua natureza não muda:
"O núcleo central delas consiste sempre no instrumentalizar Deus em função dos próprios interesses, dando mais importância ao sucesso ou aos bens materiais. O tentador é astuto: não impele diretamente em direção ao mal, mas em direção a um falso bem, fazendo crer que as verdadeiras realidades são o poder e aquilo que satisfaz as necessidades primárias."
"Desse modo – acrescentou – Deus torna-se secundário, se reduz a um meio, definitivamente, torna-se irreal, não conta mais, desvanece":
"Nos momentos decisivos da vida, mas, olhando bem, em todos os momentos, encontramo-nos diante de uma bifurcação: queremos seguir o eu ou Deus? O interesse individual ou o verdadeiro Bem, aquilo que realmente é bem?"
As tentações, prosseguiu, fazem parte da "descida" de Jesus à nossa condição humana, "ao abismo do pecado e das suas conseqüências". Uma descida que Jesus fez até os "infernos do extremo distanciamento de Deus". Desse modo, afirmou, Jesus é, portanto, "a mão que Deus estendeu ao homem, à ovelha perdida para reconduzi-la a salvo":
"Portanto, também nós não temos medo de enfrentar o combate contra o espírito do mal: o importante é que o façamos com Ele, com Cristo, o Vencedor. E para estar com Ele dirigimo-nos à Mãe, Maria: invoquemos Nossa Senhora com confiança filial no momento da provação, e ela nos fará sentir a potente presença de seu Filho divino, para repelir as tentações com a Palavra de Cristo, e assim recolocar Deus no centro da nossa vida."
No momento das saudações em diversas línguas, Bento XVI agradeceu àqueles que estão rezando por ele e pela Igreja nestes dias, manifestando afeto e proximidade. Em espanhol, pediu que continuem rezando pelo próximo Papa. Em alemão, pediu aos fiéis que estejam próximos a ele e à Cúria Romana, sobretudo por ocasião desta semana de Exercícios espirituais. Por fim, fez uma calorosa saudação aos presentes de língua italiana, com um pensamento especial aos fiéis e cidadãos de Roma – dos quais é pastor qual Bispo de Roma:
"O brigado por virem tão numerosos! Também isso é um sinal do afeto e da proximidade espiritual que vocês estão me manifestando nestes dias. Saúdo, em particular, a administração de Roma Capital, conduzida pelo prefeito, e com ele saúdo e agradeço a todos os habitantes dessa amada Cidade de Roma."
Num twett, por volta das 12h30 deste domingo, o Pontífice reiterou que a "Quaresma é um tempo favorável para redescobrirmos a fé em Deus como base da nossa vida e da vida da Igreja."
O Santo Padre concedeu, a todos, a sua Bênção apostólica. (RL)
De: news.va
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