15 maio 2013

Apoiar o aborto eugênico nos devolve à época nazista

 

Vitalinka / SHUTTERSTOCK.com


 Uma sociedade verdadeiramente humana sempre cuida dos seus filhos doentes.

O conhecido blogueiro espanhol Arcadi Espada publicou um texto criticando a deputada Beatriz Escudero por defender o direito de nascer dos bebês com deficiência. Segundo o jornalista, quem defende este direito deveria ser acusado de crime contra a humanidade.

A Confederação Espanhola de Pessoas com Deficiência Física e Orgânica (COCEMFE) condenou o artigo do jornalista. Segundo a organização, o autor "expõe uma sucessão intolerável de faltas de respeito com relação às pessoas com deficiência para justificar seu apoio ao aborto eugênico".

O COCEMFE exigiu uma retificação imediata e acrescentou: "Consideramos totalmente intolerável que, em pleno século 21, um jornal como El Mundo aceite artigos que corresponderiam à época nazista".

Segundo o Dr. José María Simón Castellví, presidente da Federação Internacional de Médicos Cristãos, a opção mais humana, mais justa e mais biologicamente rentável diante de uma gravidez, venha como vier a criança, é apoiá-la. Porque uma sociedade verdadeiramente humana cuida dos seus filhos doentes.

O médico recorda que um dos grandes princípios do bom senso diante das doenças ou transtornos que beiram à morte é este: morrer não é a mesma coisa que ser morto. Daí radica a diferença entre cuidar humanamente e optar pela eutanásia.

Em alguns casos, não se pode impedir que uma má-formação congênita termine em uma morte pouco depois do nascimento. Porém, o mais humano é cuidar do filho, da mãe, da família, dos amigos, até quando for possível.

Às vezes, só é possível consolar. E agradecer sempre. No agora ou no futuro. E isso acontece no mundo inteiro: em sociedades desenvolvidas, no terceiro mundo, nos países pobres e em ambientes de drogas e prostituição.

A boa medicina, como é seu dever, procura prevenir os defeitos ou doenças das pessoas. É seu dever. Como também é – da medicina e da autoridade pública – proteger o fraco do forte, evitar o abuso do homem contra a mulher, do adulto contra a criança, do jovem contra o idoso, do humano macroscópico frente ao humano microscópico. Afinal de contas, o Direito existe para proteger o fraco.

O Dr. Castellví recorda que nós não temos direito à vida. Ela é um presente, mais ou menos bem embrulhado, mas sempre um presente. Não temos direito à vida nem a viver.

E nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida de outro ser humano, seja este como for.

O médico espanhol conclui: "Você já viu o sorriso de uma criança com uma grave má-formação? Não perca isso. Será belo e reconfortante para você e para ela, no hoje ou no amanhã. Você sentirá o cheiro da sua perfeita humanidade, experimentará emoções novas e entenderá o que é ser humano".

 De: aleteia.org


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