14 dezembro 2013

A alegria do evangelho [POST DE FÉRIAS]


 1. A Alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos. (Início da Evangelii Gaudium: Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual)

O Tempo do Natal é envolto em uma atmosfera de alegria, luz e paz. O trecho do primeiro parágrafo é sobre a Exortação Apostólica a “Alegria do Evangelho”.
Meditando sobre o Natal não podemos deixar de perceber a alegria em todas as pessoas; cartões ,presentes, luzes, arvores enfeitadas – tudo isso remetendo a um pensamento de celebração de nascimento do Menino Jesus.
Esta alegria deve fazer parte da vida cristã, em todos os momentos pois somos libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.

É impossível viver a tempo do Natal e não perceber a presença de Maria.
Qual é a importância que a sua mãe tem na sua vida?
O que você faria por sua mão para deixá-la feliz?
Se você fosse um rei, que lugar daria para sua mãe?
Tenho absoluta certeza que as suas respostas a estas perguntas foram repletas de carinho e ternura, pois somos ligados física e espiritualmente às nossas mães.

Eu lembro que quando eu era criança, eu gostava de dormir na cama da minha mãe. Volta e meia eu pedia para ficar na cama dos meus pais e ali mesmo pegava no sono, no meio da noite, meu pai me levava de volta para o meu lugar. Mas o cheiro e o calor da minha mãe me eram agradabilíssimos. De vez em quando, meu pai me dava umas broncas, mas eu pedia para, pelos menos, dormir aos pés da cama de casal – imaginem meu pais dormirem iguais a um frango assado, com as pernas encohidas!
Hoje, eu sofro a mesma punição que eu impunha à minha mãe. Tenho um filho de quatro anos e imagina onde ele gosta de dormir?

Será que o menino Jesus erra sim também quando criança? Será que depois que o Pequeno Nazareno cresceu ele perdeu o seu amor por sua mãe?

Imaginem também o grande desafio que tinha a Virgem de Nazaré em relação à educação de Menino Deus.

Maria era uma candidata para a mais complexa tarefa, com diz Augusto Cury em seu livro “Maria, a maior educadora que já existiu”, transcrevo abaixo u trecho deste livro.

“Educar é viajar pelo mundo do outro sem nunca penetrar nele. É usar o que assamos para nos transformar no que somo.

O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta os erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que enxerga o que é tangível aos olhos, mas o que vê o invisível. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo.

O excelente educador abraça quando todos rejeitam, anima quando todos condenam, aplaude os que jamais subiram no pódio, vibra com a coragem de disputar dos que ficaram nos últimos lugares. Não procura o seu próprio brilho, mas se faz pequeno para tornar seus filhos, alunos e colegas de trabalho grandes.

O excelente mestre não é o que mais sabe, mas o que mais tem consciência do quanto não sabe. Não é o viciado em ensinar, mas o mais ávido em aprender. Não é o que declara os seus acertos, mas o que reconhece suas próprias falhas. Não é o que deposita informações na memória, mas o que expande a maneira de ver, de reagir e de ser.

Educar é a tarefa intelectual mais fascinante e, ao mesmo tempo, a que mais revela nossa impotência. Se educar uma criança ou adolescente é uma incumbência dificílima, imagine educar a criança mais instigante que pisou nesta terra, o menino Jesus?

Jesus é tão bondoso que não se importa de dividir o Natal com o Papai Noel, afinal, a história desse bom velhinho também é cheia de alegria, visto que as crianças ficam encantadas com o senhor barbudo de roupa vermelha.
Que educador daria conta dessa missão? Desde pequeno ele era especialista em perguntar. Questionava, indagava, queria saber tudo. Quem estaria intelectualmente preparado para educar aquele que se tornaria o Mestre dos mestres? Que pais? Que universidade? Que teólogos? É tão fácil errar nessa área. É tão fácil transmitir nossos traumas, inseguranças, medos, manias para nossos filhos e alunos.
Havia milhares de candidatos. Mas uma jovem destacou-se diante do olhar clínico apuradíssimo do Autor da existência. Seu nome: Maria. Maria é a forma helenizada do nome hebraico Miriã.

Mas é estranho. Maria aparentemente era frágil, muito jovem e inexperiente. O que ela tinha de tão especial do ponto de vista psiquiátrico, psicológico e psicopedagógico?
E mais estranho ainda. Antes de iniciar sua arriscadíssima e dificílima missão, ela previamente recebeu a notícia de que se tornaria a mais elogiada mulher da História.

Receber o trofeu antes de iniciar a corrida não contaminaria de orgulho o esportista?

Não o distrairia da sua meta e frustraria sua jornada? Por que foi depositada nela tanta confiança?”

Voltei. Pois bem, eu achei impossível falar do Natal sem falar de Maria, a mais santa de todas as mulheres e a menos conhecida também, aquela que é exaltada até no Alcorão, o Livro sagrado islâmico.

Então, um feliz e santo Natal em volta da manjedoura sob a proteção e o olhar da Nossa Querida Mãe, Maria de Nazaré.



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