O BATISMO É VERDADEIRO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR JESUS CRISTO
por: Dercio Antonio Paganini
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), afirma:
·
"Se
alguém disser que os Sacramentos da Nova Lei não foram instituídos por Jesus
Cristo, a saber: Batismo, Confirmação... e que algum destes não é verdadeira
e propriamente Sacramento, seja excomungado."
Sagradas
Escrituras:
·
Cristo
explica a Nicodemos a essência e necessidade do Batismo, em Jo 3,5: "Aquele
que não nascer pela água e pelo Espírito não entrará no Reino de
Deus".
·
Antes de
subir aos céus, ordenou a Seus Apóstolos que batizassem a todas as pessoas,
cf. Mt 28,19: "Me foi dado todo poder
no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
Escreve
São Boaventura:
·
"O
Batismo foi instituído, quanto a sua matéria, quando Cristo se fez batizar, e
quanto à sua forma quando o Senhor ressuscitou e nos deu essa forma (cf. Mt.
28,19); quanto a seu efeito: quando Jesus padeceu, pela paixão, o Batismo
recebe toda sua virtude, e a seu fim, quando predisse sua necessidade e suas
vantagens: 'Respondeu Jesus: -Em verdade, em verdade vos digo, aquele que não
nascer da água e do Espírito não entrará no Reino de Deus' (cf. Jo
3,5)."
O
Batismo pela água pode ser substituído, em caso legítimo, pelo Batismo de
Sangue.
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), diz:
·
"Se
alguém disser que a Confirmação dos batizados é cerimônia ociosa, e não um
verdadeiro e próprio Sacramento..., seja excomungado." (Dz. 871).
Diz
São Tomás de Aquino:
·
"Este
Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se
consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com
valentia sua fé em Jesus Cristo.
Sagradas
Escrituras:
·
Jesus
promete enviar o Espírito e se cumpre no dia de Pentecostes: "Ficaram
todos cheios do Espírito Santo" (At 2,4).
·
"Pedro
e João são enviados à Samaria, para que recebam ao Espírito Santo, pois
ainda não havia vindo sobre nenhum deles" (At 8,14).
·
"E
impondo-lhes Paulo suas mãos, desceu sobre eles o Espírito Santo"
(At 19,6).
Os
Apóstolos eram conscientes que efetuavam um rito sacramental, consistente na
imposição das mãos e a oração que tinha como efeito a comunicação do Espírito
Santo.
A
IGREJA RECEBEU DE CRISTO O PODER DE PERDOAR OS PECADOS COMETIDOS APÓS O BATISMO
por: Dercio Antonio Paganini
por: Dercio Antonio Paganini
Define
o Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1565):
·
"...foi
comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de
reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo."
(Com. 3; Dz. 894.).
Sagradas
Escrituras:
·
Mt 16,19:
"Eu te darei as chaves do reino de os
céus." - O possuidor das chaves do Reino dos céus tem a plena
potestade para admitir ou excluir qualquer pessoa deste Reino.
·
Jo 20,21:
"... a quem perdoares os pecados,
lhes serão perdoados, a quem não perdoares, lhes serão retidos...".
Assim
como Jesus tinha perdoado os pecados durante sua vida terrena (cf. Mt 9,2; Mc
2,5; Lc 5,20), assim também agora participa a seus Apóstolos esse poder de
perdoar. As palavras de Jesus Cristo se referem ao perdão real dos pecados pelo
Sacramento da Penitência (Dz. 913).
O
poder de perdoar não foi concedido aos Apóstolos como carisma pessoal, mas sim
à Igreja como instituição permanente para passá-lo aos sucessores dos Apóstolos.
A
CONFISSÃO SACRAMENTAL DOS PECADOS ESTÁ PRESCRITA POR DIREITO DIVINO E É
NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO
por: Dercio Antonio Paganini
por: Dercio Antonio Paganini
Diz
o Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555):
·
"Se
alguém disser que a Confissão Sacramental não foi instituída ou não é
necessária para a salvação, por direito divino, ou disser que o modo de
confessar secretamente apenas com o sacerdote, como a Igreja Católica sempre
observou desde o princípio e segue observando, é alheio à instituição e
mandato de Cristo e é uma intervenção humana, seja excomungado." (Dz. 916).
Os
reformadores, negaram que a Confissão particular dos pecados fosse de instituição
Divina e necessária para a salvação.
Sagradas
Escrituras:
·
Não se
expressa diretamente a instituição Divina da Confissão particular mas se
deduz: o poder para reter ou perdoar não se pode exercer devidamente se aquele
que possui tal poder não conhece a culpa da disposição do penitente. Para ele
é necessário que o penitente se acuse.
O Papa Leão Magno, contra os abusos da confissão pública
declarou: "basta indicar a culpa da
consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta." (Dz.
145).
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Paulo III (1534-1549), expressa:
·
"Se
alguém disser que os Sacramentos da nova Lei não foram instituídos todos por
Jesus Cristo, e que são sete: Batismo, Eucaristia... e que algum destes não é
verdadeiro e propriamente Sacramento, seja excomungado."
Sagradas
Escrituras:
·
O feito
de que Cristo instituiu a Eucaristia se vê em suas palavras: "Fazei
isto em memória de Mim..." (Lc 22,19). Nelas se cumprem todas as notas
essenciais da definição do Sacramento:
·
A matéria:
o pão e vinho.
·
A forma:
as palavras da consagração.
·
A graça
interna: indicada e produzida pelo signo é a união com Cristo e a vida eterna:
2.
"Aquele
que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna."
(Jo 6,54).
CRISTO ESTÁ PRESENTE NO SACRAMENTO DO ALTAR PELA
TRANSUBSTANCIAÇÃO DE TODA A SUBSTÂNCIA DO PÃO EM SEU CORPO E TODA SUBSTÂNCIA
DO VINHO EM SEU SANGUE
por: Dercio Antonio Paganini
por: Dercio Antonio Paganini
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555), declara:
·
"Se
alguém disser que no sacrossanto Sacramento da Eucaristia permanece as substâncias
do pão e do vinho, juntamente com o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus
Cristo, e negar aquela maravilhosa e singular conversão de toda a substância
do pão e do vinho em Corpo e Sangue, permanecendo apenas as espécies de pão e
vinho, conversão essa que a Igreja muito corretamente chama 'Transubstanciação',
seja excomungado." (Dz. 884-877).
"Transubstanciação"
é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra.
Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o
Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular
diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a
forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem
mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são,
porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.
Sagradas
Escrituras:
·
Mc 14,22:
"Tomai, este é Meu Corpo...".
·
Lc 22,19:
"Tomou o pão, e dando graças o deu
a seus discípulos dizendo: Este é Meu Corpo...".
A
UNÇÃO DOS ENFERMOS É VERDADEIRO E PRÓPRIO SACRAMENTO INSTITUÍDO POR CRISTO
por: Dercio Antonio Paganini
por: Dercio Antonio Paganini
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Júlio III (1550-1555), declara:
·
"Se
alguém disser que a Extrema Unção não é verdadeira e propriamente um
Sacramento instituído por Cristo, nosso Senhor, e promulgado pelo
bem-aventurado São Tiago Apóstolo, mas apenas um rito aceito pelos Padres ou
uma invenção humana, seja excomungado." (Dz. 926).
Pio
X condenou a sentença modernista que pretende que o Apóstolo São Tiago tenha,
em sua carta, apenas recomendado uma prática piedosa (Dz. 2048).
Sagradas
Escrituras.
·
Mc 6,13: "Expulsavam
muitos demônios e ungiam com azeite a muitos enfermos e os curavam".
·
Tg 5,14: "Existe
algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor..."
Esta
última passagem expressa as notas essenciais do Sacramento:
1.
Sinal
exterior da graça: óleo.
2.
Matéria
e forma: oração dos presbíteros.
3.
Efeito
interior da graça expresso no perdão dos pecados.
4.
A
instituição por Cristo: "no nome do
Senhor", "por encargo e
autoridade do Senhor." cf. Tg 5,10.
O
Concílio de Trento 1545-1563, sob Pio IV (1559-1565), afirma:
·
"Se
alguém disser que no Novo Testamento não existe um sacerdócio visível e
externo, ou que não se dá poder algum de consagrar e oferecer o verdadeiro
Corpo e Sangue do Senhor e de perdoar os pecados, mas sim, apenas o dever e mero
ministério de pregar o Evangelho...seja excomungado." (Dz. 961).
Como
se vê, existe na Igreja um sacerdócio visível e externo: "Se alguém disser que na Igreja católica não existe uma
hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros
e Ministros, seja excomungado." (Dz. 966). E é uma hierarquia instituída
por ordenação divina.
Sagradas
Escrituras:
·
At 6,6: "Os
quais (7 varões) foram apresentados aos Apóstolos, os quais, orando, lhes
impuseram as mãos" - Instituição dos diáconos.
·
At 14,22:
"Os constituíram presbíteros pela
imposição das mãos".
O
Concílio de Trento (1545-1563), sob Pio IV (1559-1565), declara:
·
"Se
alguém disser que o matrimônio não é verdadeiro e propriamente um dos sete
Sacramentos da Lei do Evangelho, e instituído por Cristo Senhor, mas sim
inventado pelos homens da Igreja, e que não confere a graça, seja
excomungado"
(Dz. 971).
Sagradas
Escrituras:
·
Mt 19,6: "Assim,
pois, já não são dois, mas apenas uma só carne".
·
Gn 2,23: "Pelo
qual, abandonará o homem a seu pai e a sua mãe, e se juntará a sua mulher, e
serão dois em uma só carne".
·
Mc 10,9: "O
que Deus uniu o homem não o separe".
·
Ef 5,32: "Este
Sacramento é grande mas em Cristo e na Igreja".
O
Matrimônio, como instituição natural, é de origem divina. Deus criou os
seres humanos varão e fêmea (cf. Gn. 1,27) e depositou na mesma natureza
humana o instinto de procriação. Deus abençoou o primeiro casal e lhes
ordenou que se multiplicassem: "crescei
e multiplicai, e povoai a terra" (Gn 1,28).
Cristo
restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse
seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de
SacramentoDe: DOGMAS CATOLICOS
Siga-nos no Facebook. Curta essa página==>>