SERGIO SEBOLD
Economista e
Professor Independente
sebold@terra.com.br
Cada vez mais está sendo urdidas nos porões
palacianos, leis com finalidade de destruir a família tal como foi instituída
pela história. Com efeitos falaciosos de capa, – “Educar para a diversidade na
escola”, “luta contra o preconceito” – usam o
argumento de combater a discriminação e o bullying nas escolas; no
fundo, a verdadeira intenção é “direcionar” as crianças para ideologia
preconceituosa contra família, pais, religião e principalmente gerar conflito
existencial nas diferenças fisiológica entre pai e mãe.
Com aquelas expressões
sedutoras, – “pois todos somos contra a discriminação injusta e o preconceito –
querem fazer passar a ideologia do gênero, a ditadura do relativismo moral,
estabelecendo uma nova antropologia anticristã, sob o nome de democracia”, nas
sábias palavras de Dom Fernando Rifan.
O que mais estarrece, representantes eleitos
pelo povo na Câmara Federal e Senado de convicções Católicas, Evangélicas e
outras referências religiosas estão sendo aprisionados em consciência por uma
exigência de alinhamento político-ideológico, sem qualquer respeito aos
verdadeiros sentimentos da sociedade, sua cultura, tradições e história. Por
outro lado, é de se reconhecer uma minoria guerreira, que atrás das trincheiras
morais, lutam bravamente para manter os valores tradicionais da sociedade, contra
grupos nazifascistas que pretendem destruir a qualquer preço.
Entre aberrações propostas por feministas
radicais do Executivo, destacamos uma em que todos os documentos de
identidades deverão ser aposto a expressão “Genitor 1, Genitor 2”, em lugar de Pai
e Mãe. A sociedade inteira, arriscamos 99%, se obrigará mudar, por causa do
outro percentual. É o cúmulo da estupidez e insensatez! A exceção passa ser
regra.
Os inimigos da família, em geral pessoas
oriundas de relações familiares fracassadas, querem agora transformar toda a
sociedade num “novo” modelo, para compensar suas frustrações, seus desvios,
seus vazios existenciais. Ainda tem aqueles, que por falta de um espírito
crítico, mesmo de boa formação educacional, se tornaram inocentes uteis; trilham
como ceguinhos tudo que a mídia lhes oferece em programas televisivos de falsa
moral, dando seu apoio.
A leitura ideológica de gênero leva
considerar só os efeitos e consequências dos desvios morais, - não as CAUSAS do
problema, que pode ser desemprego, educação, assistência à saúde, desigualdades
sociais - onde uma minoria acabou no constrangimento cultural, para reparar um desvio
moral cultural cometido pelos seus genitores. Então se levanta a bandeira, do
“politicamente correto”, dos direitos das minorias. Ok! Mas como fica o
direito das maiorias? Ou seja, vamos destruir toda uma construção cultural, que
nos permitiu viver em relativa paz, para atender uma minoria que em geral
vieram a este mundo, desconhecendo sua ascendência. Como cristão, lamentamos
entristecidamente; devemos respeita-los em dignidade, acolhimento e amor. O
Estado como instituição deve abrigar e proteger a todos. Mas que se busquem
leis que encontre uma forma honrada para com estes cidadãos, sem violar a
cultura e direito da maioria.
A estrutura dicotômica natural estabelecida
pelo Criador, de homem/mulher, macho/fêmea em todas as espécies vivas, não pode
ser manipulada pelo espírito relativista que está inundando a sociedade. Esta
ordem é perpétua, e, por esta ordem (única), se perpetuam as espécies.
Arautos da “nova era” que se intitulam “progressistas”
– defensores do casamento gay, descriminalização das drogas e do aborto -
querem mudar tudo, inclusive decretar a diversidade, tratando a identidade do
homem e da mulher como puras abstrações culturais(?), como por exemplo sexo,
socialmente construído em oposição ao sexo biologicamente dado pela natureza. Querem
transformar escolas em verdadeiros centros de reeducação e doutrinação, tal como
foi praticado no período nazifascista e comunista. A continuar esta onda
transformista, os pais não poderão mais educar livremente seus filhos pelas
suas tradições e convicções de fé, sob pena de sanções legais.
O totalitarismo de Estado se
manifesta ostensivamente, quando no Art. 2º, III, do proposto Plano Nacional de
Educação estabelece que “a ideologia de gênero será implementada obrigatoriamente
em todas as instituições escolares públicas, privadas e confessionais nas
metas, planos e currículo escolar, inclusive no material didático sem que
os pais ou professores possam ser opor” (grifo nosso). Tudo isso faz
parte de um plano internacional, orquestrada pela ONU, para disseminar a agenda
do feminismo radical, num processo para destruir os princípios e valores da
cultura ocidental de tradição judaico-cristã. É o fim da liberdade, começo da
tirania ideológica e da barbárie.
O Estado assumirá a missão ideológica de
nossas crianças. Esse filme já foi visto na história recente, e todos sabem no
que deu.
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