As formas de piedade (esmola, jejum e
oração).
Assim como o Senhor ensinou os seus
discípulos a rezar, a Igreja, seu corpo, continua ensinando os seus seguidores
da mesma maneira. Nesse caso, ensina a praticar o jejum. E como devemos jejuar
principalmente na Quaresma?
Louve a Deus por esse ensinamento que
nós católicos temos, nós não somos “ovelhas sem pastor”, que seguem qualquer voz
e qualquer vento doutrinário que passa, temos uma doutrina sólida, se você
tiver qualquer dúvida a respeito de nossa fé, saiba que a Igreja já pensou
nisso para você, não se preocupe, a nossa querida e santa Madre Igreja, já se preparou para
vencer o mundo e te ajudar a sanar todas as dúvidas que hoje você tem e todas
as dúvidas que, por ventura, virão.
Vejam como devemos viver bem a Quaresma
segundo o Catecismo:
V. AS MÚLTIPLAS FORMAS DA PENITÊNCIA
NA VIDA CRISTÃ
1434 A penitência interior do cristão pode ter
expressões bem variadas. A escritura e os padres insistem principalmente em
três formas: o jejum, a oração e a esmola, que exprimem a conversão com relação
a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da purificação radical operada pelo
batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços
empreendidos para reconciliar-se com o próximo as lágrimas de penitência, a preocupação
com a salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade, “que
cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8).
1435 A conversão se realiza na vida cotidiana
por meio de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da
defesa da Justiça e do direito, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção
fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência pela direção
espiritual, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por
causa da justiça. Tomar sua cruz, cada dia, seguir a Jesus é o caminho mais seguro
da penitencia.
1436 Eucaristia e penitência. A
conversão e a penitência cotidiana encontram sua fonte e seu alimento na
Eucaristia, pois nela se torna presente o sacrifício de Cristo que nos
reconciliou com Deus; por ela são nutridos e fortificados aqueles que vivem da vida
de Cristo: “ela é o antídoto que nos liberta de nossas faltas cotidianas e nos
preserva dos pecados mortais”.
1437 A leitura da Sagrada Escritura,
a oração da Liturgia das Horas e do Pai-nosso, todo ato sincero de culto ou de
piedade reaviva em nós o espírito de conversão e de penitência e contribui para
o perdão dos pecados.
1438 Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja [ag45]. Esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).
1439 O dinamismo da conversão e da penitência foi maravilhosamente descrito por Jesus na parábola do “filho pródigo”, cujo centro é “O pai misericordioso”: o fascínio de uma liberdade ilusória, o abandono da casa paterna; a extrema miséria em que se encontra o filho depois de esbanjar sua fortuna; a profunda humilhação de ver-se obrigado a cuidar dos porcos e, pior ainda, de querer matar a fome com a sua ração; a reflexão sobre os bens perdidos; o arrependimento e a decisão de declarar-se culpado diante do pai; o caminho de volta; o generoso acolhimento da parte do pai; a alegria do pai: tudo isso são traços específicos do processo de conversão. A bela túnica, o anel e o banquete da festa são símbolos desta nova vida, pura, digna, cheia de alegria, que é a vida do homem que volta a Deus e ao seio de sua família, que é a Igreja. Só o coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela.