Até 2015 Don Johnson era um evangelizador protestante, mas
seus intensos estudos o levaram ao catolicismo
Don Johnson, norte-americano, se debruçou em sua formação
como evangelizador protestante, pensando, sobretudo em falar de Deus e de Cristo às pessoas afastadas
da fé, os céticos que desconfiam (ou às vezes simplesmente
desconhecem) da Bíblia e de sua mensagem cristã.
Estudou muito a sério e formou-se em Teologia, Missões e Estudos Interculturais de Sam Jose Christiam College, e outro de Apologética Cristã em BiolaUniversity. Tudo isso lhe ajudaria em seu libro "Como falar a um cético: um guia fácil para conversações Naturais e apologética eficaz" (aqui em Amazon em inglês).
Porém, a medida que aprofundava no diálogo com céticos, notava dois pontos débeis que o faziam pensar.
Por um lado, alguns céticos hle diziam: "Tua forma de apresentar a Deus e a salvação não me parece mal, mas na rua de frente á outros clérigos que, com a mesma Bíblia, dizem coisas muito distintas. Por que ficar com tua interpretação pessoal?"
Outros céticos, em uma quantidade considerável, comentavam outra coisa que lhes indignava sobre a salvação. De verdade basta cumprir um mero trâmite, como dizer 'reconheço a Jesus como meu Senhor e Salvador' para ir ao Céu, em caso exista? É que a Deus não lhe interessa melhorar a pessoa, não lhe interessam seus atos bons ou maus, somente quer que se cumpra um ritual? Isso é o que levantavam.
Foi falando com os céticos como Don Johnson aprofundou nas coisas da fé, suas crenças básicas... e assim acabou estudando os cristãos antigos, os Reformadores protestantes do séc. XVI e, depois, as respostas da Igreja Católica.
Estudou muito a sério e formou-se em Teologia, Missões e Estudos Interculturais de Sam Jose Christiam College, e outro de Apologética Cristã em BiolaUniversity. Tudo isso lhe ajudaria em seu libro "Como falar a um cético: um guia fácil para conversações Naturais e apologética eficaz" (aqui em Amazon em inglês).
Porém, a medida que aprofundava no diálogo com céticos, notava dois pontos débeis que o faziam pensar.
Por um lado, alguns céticos hle diziam: "Tua forma de apresentar a Deus e a salvação não me parece mal, mas na rua de frente á outros clérigos que, com a mesma Bíblia, dizem coisas muito distintas. Por que ficar com tua interpretação pessoal?"
Outros céticos, em uma quantidade considerável, comentavam outra coisa que lhes indignava sobre a salvação. De verdade basta cumprir um mero trâmite, como dizer 'reconheço a Jesus como meu Senhor e Salvador' para ir ao Céu, em caso exista? É que a Deus não lhe interessa melhorar a pessoa, não lhe interessam seus atos bons ou maus, somente quer que se cumpra um ritual? Isso é o que levantavam.
Foi falando com os céticos como Don Johnson aprofundou nas coisas da fé, suas crenças básicas... e assim acabou estudando os cristãos antigos, os Reformadores protestantes do séc. XVI e, depois, as respostas da Igreja Católica.
"Mamãe, que hei de fazer
para salvar-me?"
Na realidade, tudo começou quando tinha uns 6 ou 7 anos, explica em sue testemunho em CHNetwork.org. Algo lhe chamou a atenção na Igreja um domingo e em casa chamou sua mãe. "Mamãe, vem ao meu quarto. Como hei de fazer para salvar-me?" a mamãe rezou com ele uma oração de arrependimento e de confiança.
Dizer "Senhor Jesus, confio em ti, perdoa-me por meus pecados, leva-me à vida eterna" é um momento importante, inclusive transformador, na vida de um cristão, pequeno ou maior. "Ao terminar senti um grande gozo e alívio. Sabia que iria ao Céu porque Jesus havia morrido por mim".
A salvação “é um seguro anti-incêndio”?
Mas no resto de sua vida infantil e em sua adolescência sua vida de oração, ou de virtude, foi entre medíocre a mal. Para que melhorar, para que rezar, se em qualquer caso já tinha a "apólice de seguros" para ir ao Céu?
De fato, "salvar-se", para ele, era haver cumprido estes requisitos que dizia o pastor ("arrebente-te, tem fé, entrega tu vida a Cristo..."), que eram como umas orações para recitar. "Era como um seguro anti-incêndio, te protegia do fogo do inferno". Por outro lado, era também uma forma de ser "adotado" por Deus, "uma espécie de novo guardião legal mas que não vive contigo, como um órfão que segue no orfanato embora lhe tenham dado um novo apelido e sabe que lhe espera uma herança".
Repassando a Bíblia, a salvação é “um processo”!
Mas já como jovem adulto despertou-se nele mais interesse pela fé, em compartilha-la, e por ler a Bíblia. Estudou intensamente a relação entre o Antigo Testamento e o Novo. E começou a ver a salvação de outra maneira. Deus, ao redimir, não somente perdoa a pessoa: também transforma a pessoa, a faz nova, a santifica... e isso é um processo: com a Graça de Deus, o cristão vai sendo transformado para ser mais parecido a Cristo.
Na realidade, tudo começou quando tinha uns 6 ou 7 anos, explica em sue testemunho em CHNetwork.org. Algo lhe chamou a atenção na Igreja um domingo e em casa chamou sua mãe. "Mamãe, vem ao meu quarto. Como hei de fazer para salvar-me?" a mamãe rezou com ele uma oração de arrependimento e de confiança.
Dizer "Senhor Jesus, confio em ti, perdoa-me por meus pecados, leva-me à vida eterna" é um momento importante, inclusive transformador, na vida de um cristão, pequeno ou maior. "Ao terminar senti um grande gozo e alívio. Sabia que iria ao Céu porque Jesus havia morrido por mim".
A salvação “é um seguro anti-incêndio”?
Mas no resto de sua vida infantil e em sua adolescência sua vida de oração, ou de virtude, foi entre medíocre a mal. Para que melhorar, para que rezar, se em qualquer caso já tinha a "apólice de seguros" para ir ao Céu?
De fato, "salvar-se", para ele, era haver cumprido estes requisitos que dizia o pastor ("arrebente-te, tem fé, entrega tu vida a Cristo..."), que eram como umas orações para recitar. "Era como um seguro anti-incêndio, te protegia do fogo do inferno". Por outro lado, era também uma forma de ser "adotado" por Deus, "uma espécie de novo guardião legal mas que não vive contigo, como um órfão que segue no orfanato embora lhe tenham dado um novo apelido e sabe que lhe espera uma herança".
Repassando a Bíblia, a salvação é “um processo”!
Mas já como jovem adulto despertou-se nele mais interesse pela fé, em compartilha-la, e por ler a Bíblia. Estudou intensamente a relação entre o Antigo Testamento e o Novo. E começou a ver a salvação de outra maneira. Deus, ao redimir, não somente perdoa a pessoa: também transforma a pessoa, a faz nova, a santifica... e isso é um processo: com a Graça de Deus, o cristão vai sendo transformado para ser mais parecido a Cristo.
A salvação era, portanto, um processo,
uma viagem a recorrer, uma batalha que combater. "Entender
isso levou minha relação com Deus a uma maior profundidade",
explica.
Agora, quando explicava assim às pessoas afastadas da fé, que Deus não somente perdoa, senão que transforma com a Graça, que acompanha na vida, em um processo de santificação, muitos o viam melhor. Isso incluía apostar por uma mudança de vida, por melhorar como pessoa com a ajuda de Deus. Atraía a bastantes pessoas.
"Isto vai contra nossa declaração escrita"
Mas quando predicou isto em certa congregação protestante, um paroquiano lhe disse: "Isso que ensinas vai contra nossa declaração escrita de crenças". Efetivamente, é comum que cada pequena comunidade protestante tenha escrita sua própria "declaração de crenças", embora muitos fiéis não a conheçam com detalhes. Neste caso, a declaração dizia que "a salvação é uma transação legal que se faz somente uma vez e que devia entender-se como algo separado a qualquer chamado a uma vida santa".
Don Johnson decidiu estudar mais o tema da doutrina da justificação. Que significava salvar-se? Como nos salva Cristo mediante sua entrega na Cruz e sua Graça?
No séc. XVI, os Reformadores protestantes pareciam propor o que hoje os protestantes chamam "justificação forense": Deus declara 'legalmente' justo (ante a Lei de Deus) a pessoa, embora não haja mudado por dentro seu coração, desejos, afetos... Mas isso, que de criança servia a Don de "apólice contra o fogo", agora, com a Bíblia nas mãos, não lhe parecia expressar bem o que Deus faz com o pecador arrependido.
Tampouco os cristãos antigos, os Padres da Igreja, haviam crido nisso: eles sempre falavam de um processo transformador, de que a salvação consistia em ser transformados para parecer-nos mais e mais a Cristo, ser "outros Cristos"...
A chamada "justificação forense" parecia ser uma novidade do séc. XVI plantada pelos Reformadores.
"Sola Scriptura": um apêndice protestante do séc. XVI
E estudando a Reforma, Don compreendeu que a ideia protestante de "sola Scriptura" (que a Bíblia é a única guia para a vida de fé do homem) tampouco era algo que creram os cristãos antigos. Era uma doutrina nova aparecida no séc. XVI. E o certo é que invocando a "sola Scriptura" uns protestantes defendem umas doutrinas e outros as contrariam.
"Jesus não fez cair do Céu um livro e disse faça o que podeis para encontrar vossa opção segundo vossa interpretação'. Ele designou Apóstolos e lhes deu Sua autoridade para liderar em Seu nome. Agora tinha uma resposta para dar a os céticos: eu não lhes daria minha mera opinião pessoal, senão os ensinamentos da Igreja que Cristo fundou".
Agora, quando explicava assim às pessoas afastadas da fé, que Deus não somente perdoa, senão que transforma com a Graça, que acompanha na vida, em um processo de santificação, muitos o viam melhor. Isso incluía apostar por uma mudança de vida, por melhorar como pessoa com a ajuda de Deus. Atraía a bastantes pessoas.
"Isto vai contra nossa declaração escrita"
Mas quando predicou isto em certa congregação protestante, um paroquiano lhe disse: "Isso que ensinas vai contra nossa declaração escrita de crenças". Efetivamente, é comum que cada pequena comunidade protestante tenha escrita sua própria "declaração de crenças", embora muitos fiéis não a conheçam com detalhes. Neste caso, a declaração dizia que "a salvação é uma transação legal que se faz somente uma vez e que devia entender-se como algo separado a qualquer chamado a uma vida santa".
Don Johnson decidiu estudar mais o tema da doutrina da justificação. Que significava salvar-se? Como nos salva Cristo mediante sua entrega na Cruz e sua Graça?
No séc. XVI, os Reformadores protestantes pareciam propor o que hoje os protestantes chamam "justificação forense": Deus declara 'legalmente' justo (ante a Lei de Deus) a pessoa, embora não haja mudado por dentro seu coração, desejos, afetos... Mas isso, que de criança servia a Don de "apólice contra o fogo", agora, com a Bíblia nas mãos, não lhe parecia expressar bem o que Deus faz com o pecador arrependido.
Tampouco os cristãos antigos, os Padres da Igreja, haviam crido nisso: eles sempre falavam de um processo transformador, de que a salvação consistia em ser transformados para parecer-nos mais e mais a Cristo, ser "outros Cristos"...
A chamada "justificação forense" parecia ser uma novidade do séc. XVI plantada pelos Reformadores.
"Sola Scriptura": um apêndice protestante do séc. XVI
E estudando a Reforma, Don compreendeu que a ideia protestante de "sola Scriptura" (que a Bíblia é a única guia para a vida de fé do homem) tampouco era algo que creram os cristãos antigos. Era uma doutrina nova aparecida no séc. XVI. E o certo é que invocando a "sola Scriptura" uns protestantes defendem umas doutrinas e outros as contrariam.
"Jesus não fez cair do Céu um livro e disse faça o que podeis para encontrar vossa opção segundo vossa interpretação'. Ele designou Apóstolos e lhes deu Sua autoridade para liderar em Seu nome. Agora tinha uma resposta para dar a os céticos: eu não lhes daria minha mera opinião pessoal, senão os ensinamentos da Igreja que Cristo fundou".
Don Johnson entendeu que a postura da Igreja Católica era a
que melhor se encaixava com a Bíblia e os atos históricos. Estudou e leu a
Scott Hahn, Jeff Cavins, São João Paulo II, Bento XVI, Jeam Danielou e Louis
Bouyer. Se esforçou a estudar teologia a Universidade Franciscana de
Steubenville. "Uma atrás da outra, todas as
minhas objeções eram respondidas".
Os sacramentos, “não são demasiado físicos”?
Mas lhe custava entender os sacramentos, tão físicos... Ele vinha de uma tradição nada litúrgica nem sacramental. De verdade era tão importante usar a matéria -água, pão, vinho, esposos- para que Deus transmitisse graça?
Por um lado, chegou à conclusão de que os judeus da época de Jesus não eram gnósticos: viam o mundo sacramentalmente. Quando Jesus disse "isto é minha carne, isto é meu sangue", o entenderam sacramentalmente, não como um mero símbolo. Por outra parte ele, que falando com céticos lhes dizia "há outro mundo mais além dos sentidos, te perdes coisas boas que são reais"... Não estava sendo injustamente cético com o catolicismo e seus sacramentos?
"Também me dei conta de que ansiava pela Eucaristia e pela intimidade com Cristo que me prometia. Essa foi a peça final do quebra-cabeças e fui recebido na Igreja católica na Vigília Pascal de 2015".
Hoje segue anunciando esta salvação transformadora desde seu ministério evangelizador: donjohnsonministries.org
Os sacramentos, “não são demasiado físicos”?
Mas lhe custava entender os sacramentos, tão físicos... Ele vinha de uma tradição nada litúrgica nem sacramental. De verdade era tão importante usar a matéria -água, pão, vinho, esposos- para que Deus transmitisse graça?
Por um lado, chegou à conclusão de que os judeus da época de Jesus não eram gnósticos: viam o mundo sacramentalmente. Quando Jesus disse "isto é minha carne, isto é meu sangue", o entenderam sacramentalmente, não como um mero símbolo. Por outra parte ele, que falando com céticos lhes dizia "há outro mundo mais além dos sentidos, te perdes coisas boas que são reais"... Não estava sendo injustamente cético com o catolicismo e seus sacramentos?
"Também me dei conta de que ansiava pela Eucaristia e pela intimidade com Cristo que me prometia. Essa foi a peça final do quebra-cabeças e fui recebido na Igreja católica na Vigília Pascal de 2015".
Hoje segue anunciando esta salvação transformadora desde seu ministério evangelizador: donjohnsonministries.org
De: religionenlibertad.com
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