21 julho 2017

Espanha - Um garoto leva a juízo a sua mãe por dar-lhe um bofetão e o juiz a absolve





O menor de 11 anos negou-se a por a mesa de café da manhã e sua mãe, que foi absolvida, atuou para por "fim à atitude violenta" de seu filho. O juiz constata "uma clara exibição por parte do menor de uma atitude de síndrome de imperador, que unicamente busca humilhar e desprezar sua mãe".

Um garoto de 11 anos levou a juízo a sua mãe por dar-lhe um bofetão depois do menor negar-se o menor a por a mesa de café da manhã, feito que o titular do Juizado do Penal Número 2 de La Coruña, José Antonio Vázquez Taín, viu “justificado” frente a atitude de “síndrome do imperador” de seu filho, pelo que absolveu a processada.

Por isso, afirmou na decisão de 30 de Junho de 2017, recolhido por Europa Press, no que o magistrado explica que “os ocorridos foram pontuais e com provocação pelo menor”.

Segundo o relato de fatos provados, quando o garoto tinha 11 anos, no domicilio da mulher em La Coruña “como queira que o menor fazia se omitia a suas obrigações de que colaborasse colocando a mesa do café da manhã, pois permanecia escutando música, e devido a que não somente não obedeceu como que chegou a jogar o telefone, a fim de que abandonasse sua atitude rebelde e violenta, lhe deu um bofetão muito forte a altura do queixo esquerdo”.

Nos fatos provados, o juiz adiciona que com posterioridade a uma nova discussão entre mãe e filho, quando o menor pretendia sair de casa, a mulher “tentou evitar que o pequeno saísse, para o qual lhe agarrou pela parte posterior do pescoço, causando-lhe um arranhão”.

Falta de empatia


O juiz Vázquez Taín destaca em sau sentença que “surpreende a calculada frieza do menor” e adiciona que “trata de dirigir a declaração e controlar todo o testemunho”. “Da pena comprovar sua total falta de empatia“, abunda o magistrado no fato.

O menor reconhece que a mãe lhe ordenou pôr a mesa de café da manhã e ele se negou e admite que “manteve sua atitude, pois estava escutando música em seu smartphone novo”.

“E embora negue haver jogado o celular, suas dúvidas ao contestar indicam que de algum modo o jogou. Pode ser que simplesmente o lançou ao solo, nem sequer em sua mãe”, decreta o juiz.
“Seu comportamento não somente mostra desprezo com a autoridade materna, mas também com o esforço e trabalho que supõe ganhar um salário”

“Está claro que a atuação do menor é totalmente equivocada“, sublinha o juiz no fato, no que adiciona que “por sorte sua família tem boa condição econômica e pode permitir-se compras um celular de alta tecnologia, cujo preço, é igual aos ganhos mensais com os que se vem obrigados a viver mais de 50% da população espanhola”.

Por isso, sustenta a sentença que se trata de “uma clara exibição por parte do menor de uma atitude de síndrome de imperador, que unicamente busca humilhar e desprezar sua mãe”.

“Imediata correção”

“De não mediar uma imediata correção, o menor passará esse comportamento a terceiros e começará a comportar-se igual com companheiros, vizinhos, etc.”, sustenta o magistrado, que considera que “acudir a uma correção física moderada está justificado”. “E assim se fez”, conclui.

“A acusada não deu uma bofetada em seu filho para causar-lhe uma lesão, sua intenção era clara e tratava de por fim à atitude violenta do menor, que é o que primeiro a lançar mão a um ato físico de força, e a seu comportamento totalmente desrespeitoso para com ela, negando-se a algo tão lógico como por uma mesa”, sentencia o juiz, que absolve a processada das acusações.
De: actuall.com

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