A paz de Jesus!
Esse texto que retirei do evangelho de são Mateus é tão atual, assim como as palavras e atos de nosso senhor Jesus Cristo, que parece que foi escrito há alguns dias, vamos ler: 6,25 – “Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes?”6,34 – “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.”
As coisas simples – os pássaros do céu, os lírios do campo – fazem parte desse maravilhoso texto, escrito há dois milênios. É engraçado como corremos hoje em dia! Corremos para comprar pão, corremos para passear, corremos para uma reunião, corremos para ir à igreja... Até mesmo para ocasiões em que teríamos que relaxar, corremos, por exemplo: quando alguém nos convida ara uma simples visita, um churrasco, uma tarde qualquer, nos estressamos para não chegar “atrasados”, “atrasados”? Mas “atrasados” por quê? Não é uma simples visita?Vivemos como se o mundo fosse grande empresa, inclusive nas coisas da comunidade. Eu já tenho falado isso aos meus irmãos da igreja aqui de Marília, não sei se sou bem compreendido (às vezes acho que não me expresso muito bem), mas eu digo isso: a igreja se tornou uma empresa, onde as pessoas tem apenas obrigações e deveres. Tenho percebido que a cobrança por uma “qualidade total” ultrapassa o valor da pessoa, se chagamos atrasados por algum motivo, logo se olha no “relógio de ponto espiritual” para marcar um desconto em “folha de pagamento”. Creio que você já ouviu falar de “ISSO 9000”“A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.” (“Fonte: Wikipedia”)Tomemos cuidado para não implantarmos o famigerado ISO 9000 em nossa comunidade, que, sendo espiritual, não pode se aproximar da frieza de uma empresa, onde somente os lucros são o fim.Tive essa experiência amarga nos primeiros anos de meu casamenteo. Trabalhava em dois empregos; em um, das 8:00h as 17:40 e no outro, das 18:00h as 22:00h, resultado: quase não vi minha filha crescer. Um dia, assistindo televisão, vi um comercial de um famoso cartão de crédito , onde mostrava um homem subindo e descendo com se estivesse em uma cama elástica juntamente com uma menininha, que no comercial era sua filha. O texto desse comercial dizia: Jantar de negócios, R$ 200,00; reunião com fornecedores em um hotel, R$ 500,00, sua filha teve uma ideia melhor, não tem preço. Ou seja, a filhinha daquele personagem teve uma idéia melhor para aquela noite. Fui tocado por um comercial de televisão, pedi a conta do segundo emprego e quando preciso me “atrasar” ou “faltar” em algum compromisso por causa da minha familia, não penso duas vezes. Pelo que pude observar nesse comercial, a propria sociedade está percebendo o quanto é importante dar valor as coisas simples.Moro há 500 km de São Paulo e, com apenas alguns cliques, esse texto chega ao computador de qualquer pessoa no mundo, não é fantástico? A rapidez do mundo informatizado pode ser uma bênção, ou motivo de estresse e vide social nula.Certa ocasião, um esgrimista resolveu procurar um Mestre samurai para aprimorar sua habilidade no manejo da espada.Chegando para o treinamento, foi logo perguntando: "Mestre, quanto tempo levarei para aprender o que você tem para ensinar?"O Mestre calmamente fitou o candidato a discípulo dentro dos olhos e perguntou: "Você está com muita pressa em aprender logo?"- Sim, Mestre! - disse o esgrimista. - Quanto tempo levarei?- Você está mesmo com muita pressa em aprender? - tornou a perguntar o Mestre.- Claro Mestre!!! Repetiu o candidato, já em tom de impaciência. - Quanto tempo, Mestre? - Você está realmente com tanta pressa? - Mais uma vez argüiu o Mestre. - Já disse que sim, Mestre. Não vamos perder tempo com isso... Quanto tempo, Mestre? - Oito anos! - Respondeu o Mestre. - O que? OITO ANOS???! - Exclamou, muito desapontado, o esgrimista. - Nossa, Mestre!... Imagina então se eu não estivesse com pressa, hein? Aí então que demoraria mesmo... Quanto tempo não levaria, não é Mestre? - Aí seriam apenas dois anos - concluiu o Mestre!....
Paz e bem!