06 setembro 2012

Castidade - A virtude que comporta a integridade da pessoa - III


"Estudem o Catecismo com paixão e perseverança!" Bento XVI
 
Diz o Catecismo da Igreja católica no parágrfo 1632:
"Os jovens devem ser instruídos convenientemente e a tempo sobre a dignidade, a função e  o  exercício  do  amor  conjugal,  a  fim  de  que,  preparados  no  cultivo  da  castidade,  possam passar, na idade própria, do noivado honesto para as núpcias."

O que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina:

 2347 A virtude da castidade desabrocha na amizade. Mostra ao discípulo como seguir e imitar Aquele que nos escolheu como seus próprios amigos, se doou totalmente a nós e nos faz Participar de sua condição divina. A castidade é promessa de imortalidade.
A  castidade  se  expressa  principalmente  na  amizade  ao  próximo.  Desenvolvida  entre
pessoas  do  mesmo  sexo  ou  de  sexos  diferentes,  a  amizade  representa  um  grande  bem  para todos e conduz à comunhão espiritual. 

2339    A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si que é uma pedagogia
da liberdade humana. A alternativa é clara ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. "A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não  por  força  de  um  impulso  interno  cego  ou  debaixo  de  mera  coação  externa.  O  homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação."

2340    Aquele que quer permanecer fiel às promessas do Batismo e resistir às tentações
empenhar-se-á em usar os meios: o conhecimento de si, a prática de uma ascese adaptada às situações em que se encontra, a obediência aos mandamentos divinos, a prática das virtudes morais e a fidelidade à oração. "A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido do quando nos dispersamos na multiplicidade."

2341     A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão a paixões e os apetites da sensibilidade humana.  

2343     A castidade tem leis de crescimento. Este crescimento passa por graus, marcados
pela imperfeição e muitas vezes pelo pecado. "Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento."

2344     A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também
um esforço cultural, porque "o homem desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação   com   os   outros".   A   castidade   supõe   o   respeito   pelos   direitos   da   pessoa, particularmente o de receber uma informação e uma educação que respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana.

2345     A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um
fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo.   


Fonte: Catecismo da Igreja católica

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