15 junho 2013

Pedro,o Primeiro Papa


  



Uma incrível descoberta arqueológica Sobre Pedro

Por Toni Lopes


              Na década de 50 alguns geólogos, historiadores e outros pesquisadores escavaram na região do Vaticano, mais exatamente, no subsolo da Basílica de São Pedro. Dados históricos informavam que a Basílica foi construída, em homenagem a São Pedro, sobre um cemitério de cristãos que se localizava na chamada “Colina Vaticana”. Para tirar a dúvida se a tumba do Apóstolo Pedro se encontrava ali, estes homens e mulheres passaram muito tempo escavando e pesquisando. Qual foi a surpresa quando, a vários metros de profundidade, o que era história, se tornou realidade: O cemitério foi encontrado.


            O foco das escavações foi centrado em encontrar uma tumba que pertencesse ao Primeiro Apóstolo. Em certo ponto da escavação se encontra uma tumba diferente, protegida por um muro de pedra e com muitas inscrições e pinturas. Um escrito neste muro, em tinta vermelha, tinha a seguinte inscrição:


                PETRUS ENI

                que significa:

                PEDRO ESTÁ AQUI


               Ora, o nome PETRUS (pedra ou rocha) não existia na antiguidade, o primeiro a ser chamado assim foi Simão Barjona (filho de Jonas), por Jesus Cristo.


         Lê-se em outra inscrição:“Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos  sepultados junto do teu corpo”


              O historiador Eusébio de Cesárea (falecido em 313) afirma que aquele local (o Vaticano), ou seja, o cemitério cristão, era visitado por milhares e milhares de peregrinos, que vinham orar na sepultura de Pedro.


         Após aproximados seis anos de escavações e estudos, os peritos concluíram que, REALMENTE , no cemitério da colina Vaticana se encontra o tumulo de S. Pedro.


                  O PRIMADO DE PEDRO


          O escrito PETRUS ENI = “Pedro está aqui”, parece ser a chancela colocada pelos construtores do referido muro para servir à identificação daquele local.


           No mesmo muro achou-se outro grafito, mutilado, que, também em grego, diz “Salve, Apóstolo”.

               Ainda na mesma região outros grafitos existem datados de 290-313. O grande número destes confirma a noticia de Eusébio, segundo o qual uma multidão de visitantes ia ter ao referido cemitério. Essas inscrições são freqüentemente criptogramas, isto é, modos de escrever enigmáticos, não compreensíveis aos não cristãos. Tais criptogramas jogam com o sinal P, que em grego soa como o nosso R e em latim equivale a P.


              Isto significa: “Cristo Pedro”. Com efeito, o sinal P é lido ora como R grego, que, junto ao X, insinua CHRISTÓS; ora o mesmo sinal é lido como P que, junto com E, significa PE(TRUS). Não é preciso nem dizer que os primeiros cristãos escreviam de modo cifrado pois, no Império Romano dos século I ao século IV, se dizer abertamente cristão era pedir a morte.


            Pode-se confirmar que PE significa PETRUS pelo fato de que existem semelhantes abreviaturas no mesmo local: PET, PE, e simplesmente P. A insistência demonstra suficientemente tratar-se de PETRUS. Ademais alguns criptogramas apresentam também as chaves entregues por Jesus a Pedro, conforme Mt 16,17-19; assim os símbolos, abaixo encontrados, representam PETRUS e a CHAVE DO REINO DOS CÉUS.


               Encontra se em vários túmulos o seguinte criptograma:

          As três figuras acima, encontradas na sepultura, são compostas de duas letras: "P" e "E", formando a figura de uma chave.."eu te (a Pedro) darei as chaves do reino dos céus.." Mt 16,18..

         Isto significa: “viva (o defunto no qual pensava quem escrevia) em Cristo e em Pedro”. Sabe-se, aliás, que os antigos cristãos faziam grande empenho por ser sepultados junto aos túmulos dos mártires.

             Encontra-se, outrossim, nos grafitos a aclamação: “Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro”. Esta inscrição também merece atenção por testemunhar o culto de veneração a Maria Santíssima, mais de um século antes do Concílio de Éfeso (ano 431), que enfatizou a Maternidade Divina de Maria.


          Vê-se, pois, que a epigrafia confirma a presença de Pedro no cemitério do Vaticano desde a época pré-constantiniana.


            Pois bem, muitos se referem à Tradição Católica (até de modo agressivo). Esta Tradição (TRA – DERE) é tão comum no antigo e mesmo no novo testamento, é só ler com espírito desprendido e sem recorrer a Tradição Protestante (ou Evangélica, Crente...). A livre interpretação da Bíblia proposta pelos primeiros reformistas, que viveram no século XVI, deve ser tomada com reservas se exclui a vida dos primeiros cristãos. Deve ficar claro que não foram um, uma dúzia, uma centena, mas milhares e milhares de cristãos que Veneravam (NÃO ADORAVAM) a memória de São Pedro Apóstolo (em seu túmulo), pediam a este (morto para este mundo, mas Vivo junto de Deus) a intercessão pelas almas dos mortos (crendo assim no Purgatório), Veneravam o nome e a pessoa de Maria, Mãe de Jesus, e viam em São Pedro a figura do Primado autorizado e sagrado por Cristo Jesus. Dizer que TODOS aqueles milhares e milhares de cristão eram idólatras e pagãos (por venerar, pedir intercessão e orar aos "mortos", que estão vivos em Cristo), é condenar todos os Presbíteros, diáconos, escritores, e todo o "clero" daquela época, que professavam a mesma Doutrina e o mesmo pensamento, seria como condenar a própria Igreja de Cristo. Uma grande maioria dos que dividiam este pensamento foram mártires da fé, morreram nas mãos dos romanos.


           A Tradição da Igreja Católica é pautada em 2000 anos de história e vivência cristã; Não podemos simplesmente ignorar a história do cristianismo, para crer em interpretações “livres” da Palavra Santa e Perpétua de Deus: A Bíblia. Esta é fonte e fundamento de toda a Tradição, mas antes de ser escrita por pessoas escolhidas por Deus, os hagiógrafos (escritores sagrados), foi transmitida oralmente (Tradição) pelo povo Hebreu por séculos e também pelos primeiros cristão do século I




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