Uma incrível
descoberta arqueológica Sobre Pedro
Por Toni
Lopes
Na década de 50 alguns geólogos,
historiadores e outros pesquisadores escavaram na região do Vaticano, mais
exatamente, no subsolo da Basílica de São Pedro. Dados históricos informavam
que a Basílica foi construída, em homenagem a São Pedro, sobre um cemitério de
cristãos que se localizava na chamada “Colina Vaticana”. Para tirar a dúvida se
a tumba do Apóstolo Pedro se encontrava ali, estes homens e mulheres passaram
muito tempo escavando e pesquisando. Qual foi a surpresa quando, a vários metros
de profundidade, o que era história, se tornou realidade: O cemitério foi
encontrado.
O foco das escavações foi centrado
em encontrar uma tumba que pertencesse ao Primeiro Apóstolo. Em certo ponto da
escavação se encontra uma tumba diferente, protegida por um muro de pedra e com
muitas inscrições e pinturas. Um escrito neste muro, em tinta vermelha, tinha a
seguinte inscrição:
PETRUS ENI
que significa:
PEDRO ESTÁ AQUI
Ora, o nome PETRUS (pedra ou
rocha) não existia na antiguidade, o primeiro a ser chamado assim foi Simão
Barjona (filho de Jonas), por Jesus Cristo.
Lê-se em outra inscrição:“Pedro, pede
a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos
sepultados junto do teu corpo”
O historiador Eusébio de Cesárea
(falecido em 313) afirma que aquele local (o Vaticano), ou seja, o cemitério
cristão, era visitado por milhares e milhares de peregrinos, que vinham orar na
sepultura de Pedro.
Após aproximados seis anos de
escavações e estudos, os peritos concluíram que, REALMENTE , no cemitério da
colina Vaticana se encontra o tumulo de S. Pedro.
O PRIMADO DE PEDRO
O escrito PETRUS ENI = “Pedro está
aqui”, parece ser a chancela colocada pelos construtores do referido muro para
servir à identificação daquele local.
No mesmo muro achou-se outro
grafito, mutilado, que, também em grego, diz “Salve, Apóstolo”.
Ainda na mesma região outros
grafitos existem datados de 290-313. O grande número destes confirma a noticia
de Eusébio, segundo o qual uma multidão de visitantes ia ter ao referido
cemitério. Essas inscrições são freqüentemente criptogramas, isto é, modos de
escrever enigmáticos, não compreensíveis aos não cristãos. Tais criptogramas
jogam com o sinal P, que em grego soa como o nosso R e em latim equivale a P.
Isto significa: “Cristo Pedro”.
Com efeito, o sinal P é lido ora como R grego, que, junto ao X, insinua
CHRISTÓS; ora o mesmo sinal é lido como P que, junto com E, significa PE(TRUS).
Não é preciso nem dizer que os primeiros cristãos escreviam de modo cifrado
pois, no Império Romano dos século I ao século IV, se dizer abertamente cristão
era pedir a morte.
Pode-se confirmar que PE significa
PETRUS pelo fato de que existem semelhantes abreviaturas no mesmo local: PET,
PE, e simplesmente P. A insistência demonstra suficientemente tratar-se de
PETRUS. Ademais alguns criptogramas apresentam também as chaves entregues por
Jesus a Pedro, conforme Mt 16,17-19; assim os símbolos, abaixo encontrados,
representam PETRUS e a CHAVE DO REINO DOS CÉUS.
Encontra se em vários túmulos o
seguinte criptograma:
As três figuras acima, encontradas na
sepultura, são compostas de duas letras: "P" e "E",
formando a figura de uma chave.."eu te (a Pedro) darei as chaves do reino
dos céus.." Mt 16,18..
Isto significa: “viva (o defunto no qual
pensava quem escrevia) em Cristo e em Pedro”. Sabe-se, aliás, que os antigos
cristãos faziam grande empenho por ser sepultados junto aos túmulos dos
mártires.
Encontra-se, outrossim, nos
grafitos a aclamação: “Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro”. Esta inscrição
também merece atenção por testemunhar o culto de veneração a Maria Santíssima,
mais de um século antes do Concílio de Éfeso (ano 431), que enfatizou a
Maternidade Divina de Maria.
Vê-se, pois, que a epigrafia confirma
a presença de Pedro no cemitério do Vaticano desde a época pré-constantiniana.
Pois bem, muitos se referem à
Tradição Católica (até de modo agressivo). Esta Tradição (TRA – DERE) é tão
comum no antigo e mesmo no novo testamento, é só ler com espírito desprendido e
sem recorrer a Tradição Protestante (ou Evangélica, Crente...). A livre
interpretação da Bíblia proposta pelos primeiros reformistas, que viveram no
século XVI, deve ser tomada com reservas se exclui a vida dos primeiros
cristãos. Deve ficar claro que não foram um, uma dúzia, uma centena, mas
milhares e milhares de cristãos que Veneravam (NÃO ADORAVAM) a memória de São
Pedro Apóstolo (em seu túmulo), pediam a este (morto para este mundo, mas Vivo
junto de Deus) a intercessão pelas almas dos mortos (crendo assim no
Purgatório), Veneravam o nome e a pessoa de Maria, Mãe de Jesus, e viam em São
Pedro a figura do Primado autorizado e sagrado por Cristo Jesus. Dizer que
TODOS aqueles milhares e milhares de cristão eram idólatras e pagãos (por
venerar, pedir intercessão e orar aos "mortos", que estão vivos em Cristo),
é condenar todos os Presbíteros, diáconos, escritores, e todo o
"clero" daquela época, que professavam a mesma Doutrina e o mesmo
pensamento, seria como condenar a própria Igreja de Cristo. Uma grande maioria
dos que dividiam este pensamento foram mártires da fé, morreram nas mãos dos
romanos.
A Tradição da Igreja Católica é
pautada em 2000 anos de história e vivência cristã; Não podemos simplesmente
ignorar a história do cristianismo, para crer em interpretações “livres” da
Palavra Santa e Perpétua de Deus: A Bíblia. Esta é fonte e fundamento de toda a
Tradição, mas antes de ser escrita por pessoas escolhidas por Deus, os
hagiógrafos (escritores sagrados), foi transmitida oralmente (Tradição) pelo
povo Hebreu por séculos e também pelos primeiros cristão do século I