A liturgia não é algo fabricado por
nós, com joguinhos, trejeitos e coreografias: “o jogo já está feito”, dado pelo
próprio Senhor Deus, com seu núcleo vindo da liturgia judaica, cristificado e
transfigurado pelo Cristo na Sua Páscoa e recebido pela Igreja, desenvolvido
orgânica e serenamente no correr dos séculos, de modo orante e receptivo ao
impulso do Santo Espírito que ora discretamente no coração da Comunidade eclesial, dirigindo-a cada vez
mais para o conhecimento amoroso, saboroso, sapiencial do Cristo Jesus.
Rito não se inventa do nada ou da nossa criatividade de momento! Não existe rito de encomenda; de encomenda existem as coreografias, que atrapalham, empanam, vulgarizam e esvaziam a nobreza cheia de graça salvífica que o rito traz em seu seio precisamente porque instituído no Espírito do Santo; de encomenda existem os inúmeros e inoportunos comentários, que transformam a deliciosa simplicidade litúrgica numa aula chata, de cunho meramente conceptual... Tão chatos e inúteis os comentários que ninguém recorda o que eles dizem! Sobram comentaristas onde faltam mistagogos (celebrantes que sabem conduzir os fieis aos Mistérios)!
Rito não se inventa do nada ou da nossa criatividade de momento! Não existe rito de encomenda; de encomenda existem as coreografias, que atrapalham, empanam, vulgarizam e esvaziam a nobreza cheia de graça salvífica que o rito traz em seu seio precisamente porque instituído no Espírito do Santo; de encomenda existem os inúmeros e inoportunos comentários, que transformam a deliciosa simplicidade litúrgica numa aula chata, de cunho meramente conceptual... Tão chatos e inúteis os comentários que ninguém recorda o que eles dizem! Sobram comentaristas onde faltam mistagogos (celebrantes que sabem conduzir os fieis aos Mistérios)!
A liturgia não é um show, um teatro
ou uma festa que fazemos para o povo; ela não é espaço para a criatividade do
padre ou mesmo da Assembleia que celebra.
A Liturgia é a ação do Povo santo de Deus no seu serviço ao Senhor; é espaço de Deus antes de ser espaço do homem; é manifestação de Deus, do Deus vivo e santo!
Em cada celebração litúrgica, a palavra que deveria ressoar aos nossos ouvidos como uma música de fundo é a advertência do Senhor Deus a Moisés: "Tira as sandálias dos pés porque o lugar em que pisas é santo!" Como adverte a Epístola aos Hebreus: "Vós não vos aproximastes de uma realidade visível!" (12,18). Trata-se de algo muito maior que aquilo que nossos sentidos podem captar!
Isto mesmo: os ritos, os gestos, os símbolos, as palavras, os elementos vários: tudo reflete o Mistério, tudo remete ao Mistério e tudo pelo Mistério é ultrapassado! Na ação litúrgica da Igreja, o Cristo Senhor torna presente, atual e atuante a Sua perene ação salvífica!
Na liturgia Deus nos visita em Cristo, Deus torna presente no hoje da nossa pobre existência, no aqui do caminho da criação inteira, a ação salvífica de Cristo Senhor, Aquele que continuamente vem à Sua Igreja "pela água do Batismo e o sangue da Eucarisita" (cf. 1Jo 5,6), na potência do Espíritio, "rio de água viva que alegra a Cidade de Deus" (Sl 46/45,5; Ap 22,1), que é a Igreja!
A Liturgia é a ação do Povo santo de Deus no seu serviço ao Senhor; é espaço de Deus antes de ser espaço do homem; é manifestação de Deus, do Deus vivo e santo!
Em cada celebração litúrgica, a palavra que deveria ressoar aos nossos ouvidos como uma música de fundo é a advertência do Senhor Deus a Moisés: "Tira as sandálias dos pés porque o lugar em que pisas é santo!" Como adverte a Epístola aos Hebreus: "Vós não vos aproximastes de uma realidade visível!" (12,18). Trata-se de algo muito maior que aquilo que nossos sentidos podem captar!
Isto mesmo: os ritos, os gestos, os símbolos, as palavras, os elementos vários: tudo reflete o Mistério, tudo remete ao Mistério e tudo pelo Mistério é ultrapassado! Na ação litúrgica da Igreja, o Cristo Senhor torna presente, atual e atuante a Sua perene ação salvífica!
Na liturgia Deus nos visita em Cristo, Deus torna presente no hoje da nossa pobre existência, no aqui do caminho da criação inteira, a ação salvífica de Cristo Senhor, Aquele que continuamente vem à Sua Igreja "pela água do Batismo e o sangue da Eucarisita" (cf. 1Jo 5,6), na potência do Espíritio, "rio de água viva que alegra a Cidade de Deus" (Sl 46/45,5; Ap 22,1), que é a Igreja!
"O que torna a liturgia
atraente não são nossas invenções, mas unicamente a Presença sacramental,
misteriosa e salvífica do Deus santo, Mistério eterno e vivificante: Ele nos cura,
nos recentra, nos consola, nos corrige, nos adverte, nos salva.
Ele, o Senhor, nos gestos e palavras da liturgia, não o
celebrante, como se fosse um animador de auditório!" - Bento XVI
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