31 janeiro 2014

"Pensem no bem das crianças e dos jovens", pede Francisco



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência esta manhã, na Sala Clementina, os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, no encerramento de sua Assembleia Plenária.
Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”. Todavia, observou, desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir à nossa fé um fundamento seguro. “De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade.” Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da nossa fé brilhe sempre mais diante do mundo.
A seguir, o Papa mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, Francisco agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual.”
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.

De: news.va

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Encontrada parte da relíquia de João Paulo II que foi roubada




ROMA, 30 Jan. 14 / 03:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- Quase uma semana depois do roubo de uma relíquia de sangue do Beato João Paulo II, os agentes encontraram uma parte do relicário que continha o pequeno pedaço de tecido da batina de João Paulo II que ficou manchada de sangue durante o atentado que sofreu na Praça de São Pedro em 13 de maio de 1981. Até o momento há dois presos e as investigações continuam.

Conforme assinala o jornal La Nación, dois jovens de 23 e 24 anos foram presos pelo roubo ocorrido na igreja de San Pietro della Ienca, em L'Aquila, na região italiana de Abruzos, eles confessaram ter roubado o relicário e a cruz do templo.

O presidente da associação San Pietro della Ienca, Pasquale Correriere, responsável pelo santuário do qual a relíquia desapareceu, explicou à imprensa italiana que falta ainda o pedaço de tecido que esperam ainda poder recuperar.

O fiscal de L'Aquila, David Mancini, ordenou um novo interrogatório aos dois detidos para que confessem onde se encontra a relíquia.

Justamente hoje chegou a chamada do agora Arcebispo de Cracóvia (Polônia), Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário de João Paulo II por mais de 40 anos, para que os ladrões devolvam a relíquia antes da canonização do Pontífice que se realizará em 27 de abril.

Em 2011, o Cardeal entregou à comunidade de Abruzzos a relíquia como "uma mostra de seu amor pela montanha".

O jornal La Nación assinala que em um primeiro momento foi considerada a possibilidade de que se tratasse de um roubo para realizar algum rito satânico, mas posteriormente se pensou na possibilidade de que se trate de um roubo vinculado a um colecionador.


De: acidigital.com

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30 janeiro 2014

PROTESTANTE REJEITA



20 verdades bíblicas rejeitadas pelo protestante



  1. ·         Rejeita a cruz de Cristo (Mc 8,34)
  2. ·         Rejeita Maria como intercessora (Jo 2,4)
  3. ·         Rejeita Maria como Mãe (Jo 19,27)
  4. ·         Rejeita Maria como Rainha (sl 44,10 – Ap 12,1)
  5. ·         Rejeita Maria imaculada (Jó 14,4)
  6. ·         Rejeita os Santos (Ap 8,4).
  7. ·         Rejeita a intercessão dos Santos (Ap 5,8)
  8. ·         Rejeita Jesus na Eucaristia (1Cor 11,24)
  9. ·         Rejeita sete livros da bíblia ( Ap 22,19 )
  10. ·         Rejeita o Batismo de bebês  (At 16,33)
  11. ·         Rejeita a autoridade do Papa (Mt 16,19)
  12. ·         Rejeita a autoridade da Igreja (Col 1,24)
  13. ·         Rejeita qualquer Autoridade (Rm 13,1)
  14. ·         Rejeita confessar-se (Tg  5,16)
  15. ·         Rejeita qualquer auxílio da igreja na interpretação das Escrituras  (At 8,26-40)
  16. ·         Rejeita a liturgia (1Cor 11,24)
  17. ·         Rejeita a Tradição  (II Ts 2,15)
  18. ·         Rejeita orações propostas pela igreja (terços, novenas, jaculatórias) (Mt  26,44)
  19. ·         Rejeita procissões  (1Rs 1, 38-40). (ALGUÉM JÁ OUVI FALAR DA” MARCHA PARA JESUS”?)
  20. ·         Rejeita o céu, pois é apenas um dormitório (Lc 23,43)

Me esqueci de mais alguma? Me ajude deixando nos comentários.

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Os livros de Macabeus disseram que não eram inspirados?





Objeção

“A qualidade da escrita dos livros deuterocanônicos é inferior aos livros protocanônicos. Até mesmo o autor de II Macabeus reconheceu isso quando escreveu: “Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor. (II Macabeus 15, 38). Como pode a palavra de Deus ser medíocre?”


Resposta: Um olhar mais atento a esta passagem revela que o autor não acredita que seu trabalho era “mal feito e medíocre”, mas somente que seu trabalho poderia não corresponder às expectativas de todos. Ele acreditava que o seu trabalho era fruto de seu melhor esforço e recomenda aos leitores a apreciação, o que ele afirma no versículo seguinte: “Assim como é nocivo beber vinho sozinho ou água sozinho, enquanto o vinho de mistura com água faz uma bebida mais agradável que aumenta deleite, então uma história habilmente composta deleita os ouvidos de quem lê o trabalho...” (II Macabeus 15, 39). Isto é o que o autor pretendia. A declaração “medíocre” reflete a humildade do autor de que II Macabeus pode não ser literariamente tão boa quanto os outros trabalhos.


Mas é verdade que o Espírito Santo, quando inspira um escritor, coloca as melhores habilidades literárias sobre o autor humano? Certamente, não. Quando o Espírito Santo inspira escritores, Ele respeita suas qualidades humanas, habilidades e personalidade. É por isso que os livros da Bíblia são diferentes. Os escritos de Paulo têm um estilo diferente da epistola de Tiago, de Judas ou Lucas. Da mesma forma, o autor dos Salmos tem um estilo diferente de Ester, Ezequiel ou Joel. No entanto, o Espírito Santo é o principal autor de todos esses livros. Habilidade literária é propriedade instrumental secundária do autor humano, e esta habilidade varia de pessoa para pessoa.


Portanto, o autor de II Macabeus nunca quis dizer que sua obra era “imperfeita e medíocre”, ele apenas faz uma sugestão diz primeiro que alguém achar que ela está “felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo;” e em seguida diz que se alguém achar que ela está “imperfeita e medíocre” foi o melhor que ele pode fazer, logo em nenhum lugar ele menospreza sua obra, fala apenas das possíveis opiniões que surgiriam sobre a forma literária de sua obra.


Paulo escreveu coisas imensamente mais “comprometedoras” em suas cartas aos coríntios.


“Aos outros sou eu quem digo e não o Senhor: se algum irmão tem uma mulher sem fé e esta consente em habitar com ele, não a repudie.” (I Coríntios 7, 12).


Aqui ele diz abertamente que é ele quem está falando e não Deus. Paulo não está se julgando inspirado?


“Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.” (I Coríntios 7, 6).


“Ora, quanto às virgens, não tenho mandamento do Senhor; dou, porém, o meu parecer, como quem tem alcançado misericórdia do Senhor para ser fiel.” (I Coríntios 7, 25).


Novamente, Paulo diz que está falando coisas que “não vêm” de Deus. O que está fazendo isso na Bíblia, então? Ele, mais à frente, também diz:


“O que digo, não o digo segundo o SENHOR, mas como por loucura, nesta confiança de gloriar-me.” (II Coríntios 11, 17).


Paulo afirma estar escrevendo coisas que não partem de Deus em quatro versículos. Portanto, o que é que estão fazendo essas passagens nas Escrituras, já que “não foram inspiradas pelo Senhor”? Será que essas passagens também não são realmente inspiradas? Se não são, por que ainda se encontram na Bíblia? Por que não foram simplesmente arrancadas e riscadas? E se fossem removidas, o que impediria de remover toda I e II Coríntios, já que não podemos ter a certeza se todo livro é inspirado ou é obra humana?







Objeção:

“I Macabeus explicitamente nega, pelo menos em 2 lugares, que um profeta não existia durante seu tempo

“... e tomaram a excelente resolução de demoli-lo, para que não recaísse sobre eles o opróbrio vindo da mancha dos gentios. Destruíram-no, portanto, e transportaram suas pedras a um lugar conveniente sobre a montanha do templo, aguardando a decisão de algum profeta a esse respeito.” (I Macabeus 4, 45-46)

“A opressão que caiu sobre Israel foi tal, que não houve igual desde o dia em que tinham desaparecido os profetas.” (I Macabeus 9, 27).

Se não havia profetas, então estes livros não podem ser proféticos. Portanto, os deuterocanônicos não podem ser incluídos no cânon das Escrituras.”



Resposta: Se você olhar atentamente para as duas passagens citadas acima, você vai ver que o objetor está lendo a sua própria interpretação no lugar dos textos. I Macabeus 4, 45-46 não diz que ele foi composto durante um período nenhum profeta em Israel, ao contrário, apenas registra que os Macabeus queriam esperar até que um profeta dissesse-lhes o que fazer com as pedras do Templo. Não há nada neste texto que sugerem que Israel não tinha mais nenhum profeta, só que não havia um profeta disponível no momento em que o altar foi derrubado.


Como o exegeta protestante Rudolf Meyers ressalta:


“Sobre a restauração do templo por Judas Macabeu as pedras do altar profanado foram guardadas para serem usadas somente quando um profeta se levantasse para fazer a intimação necessária. Este é geralmente considerado como um sinal de que não havia nenhuma profecia na época, mas esse entendimento não é totalmente correto. A exposição deve, antes, assumir que o autor considera aparentemente a existência de um profeta como possível (II Mac. 10, 1 ss). Em termos desta atitude religiosa básica I Macabeus concorda com Siraque e seu neto. Não se precisa ter nenhuma surpresa que essas opiniões eram possíveis no momento em que a neo-profecia já estava emergindo pseudepigraficamente, para as diferentes perspectivas não se anulam, mas existiam juntos por um longo tempo. A teoria de que não havia profecia presente, como veremos mais adiante (-> 982), não prevaleceu até o período pós-apostólico”. (II Macabeus 15, 39)


O mesmo pode ser dito de I Macabeus 9, 27. Será que este texto realmente diz que toda a profecia cessou em Israel pouco antes de Macabeus? O significado de “desde o dia em que tinham desaparecido os profetas.” é menor do que o definido. Ele não nos diz quando os profetas cessaram nem indica que esta era uma condição temporária ou se esta era uma condição constante que se estendeu a partir desse momento, até o tempo dos Macabeus. Em outras palavras, esta referência é tão geral que realmente nada específico pode ser desenhado a partir dela.


O pressuposto por trás dessa objeção é que de alguma forma a história sagrada pára e Deus deixa de revelar-se ao seu povo, sempre que um profeta ungido não está vivo em Israel. Essa noção não é obviamente verdadeira. Sabemos que nos livros protocanononicos vários textos inspirados foram escritos sobre os eventos durante os quais não houve profetas em Israel. Por exemplo, Asafe escreve no Salmo 74, 8-9:


“Disseram em seus corações: Destruamo-los todos juntos; incendiai todos os lugares santos da terra. Não vemos mais nossos emblemas, já não há nenhum profeta e ninguém entre nós que saiba até quando...”.


Será que não existiam profetas já no tempo dos Salmos mais de 600 anos antes de Cristo, e também o Salmo 8 ou todo o Livro dos Salmos não é inspirado?


Da mesma forma, o escritor de Lamentações fala de uma época em que havia profetas, mas nenhuma revelação:


“Tet. Jazem sob escombros as suas portas que ele quebrou, partindo as traves. Acham-se no estrangeiro seu rei e príncipes. Não há mais oráculos. Mesmo os profetas não mais recebem as visões do Senhor”. (Lamentações 2, 9)


Será que não era inspirado? O mesmo argumento poderia até ser feito a partir da Epístola do Novo Testamento de Judas quando ele escreve:


“senti a necessidade de dirigir-vos esta carta para exortar-vos a pelejar pela fé, confiada de uma vez para sempre aos santos.” (Judas 3).


Jude não está a rebaixar a fé em sua carta? Seguindo a lógica do nosso opositor, Judas não poderia ser Escritura inspirada uma vez que ele afirma que a fé já foi transmitida para as pessoas. Sabemos que Deus pode revelar conhecimento “profético’ ao seu povo através de seus oficiais ungidos diferentes de profetas. Por exemplo, no Evangelho de João, o sumo sacerdote disse ter proferido uma profecia sobre o Messias:


“Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: ‘Vós não entendeis nada! Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação.’ E ele não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos.” (João 11, 49-52)


Aqui temos um exemplo de um oficial ungido, além de um profeta, dando revelação pública para o povo de Israel. Sendo escrito no Evangelho de João valida ainda mais esta profecia de Caifás. Portanto, mesmo se não houvesse profetas ungidos em Israel durante um determinado período, isso não significa, ipso facto, de que Deus não dá a revelação pública que venha a ser incluída nas Escrituras. Já tratamos esse argumento novamente em mais detalhes quando nos dirigimos a ideia de que apenas os profetas podem escrever escritos inspirados ou proféticos .


Sobre essa questão Mark Bonocore dá algumas dicas importantes:


“Primeiro de tudo, não vejo nenhuma menção de que ‘a inspiração de Deus tinha cessado’ neste momento. A passagem não diz nada disso. De fato, foi durante esse tempo que Deus criou o milagre do óleo no Templo, comemorada ainda hoje pelos judeus como a festa da Dedicação. Mas, por outro lado, observe que ambas as citações referem-se à ‘liderança do povo judeu’... E ambas associam a liderança com um ‘Profeta’. Mas, você sabe por quê? É porque nem os Macabeus, nem quaisquer descendentes do próprio David, não poderiam declarar-se como reis, porque um ‘profeta’ era necessário para ungir um rei legítimo de Israel (assim como Samuel ungiu Saul e Davi). Assim, não poderia haver sucessor para Davi sem um profeta para escolhê-lo. Bem, [...] Então quem seria finalmente este profeta? É João Batista: o último profeta do Antigo Testamento, cujo batismo unge Jesus como o Messias (João 1, 31-33). Portanto, I Macabeus parece um impressionante testemunho nas Sagradas Escrituras, para mim, uma vez que estabelece as bases para a vinda de São João.


Além do que Lucas 1, 41; 1, 46; Lucas, 1, 67; Lucas, 1, 25-27; Lucas, 1, 36, nos revela que o carisma profético existia em Israel até pouco antes da vinda de João Batista. Assim, quando I Macabeus fala que não existe nenhum profeta para ungir um Rei legítimo (o papel que João Batista viria a cumprir), não exclui a existência de profetas menores ou de inspiração divina entre o povo eleito de Deus.


Assim, a necessidade de um profeta no tempo de I Macabeus foi por causa de uma crise na ‘legítima’ liderança, e não por causa da inspiração divina necessária para escrever os livros.” (BONOCORE, 2008).


O Dr. Mark nos mostra, de forma claríssima, que o livro de Macabeus não fala nada a respeito da tal interrupção da profecia em Israel ou da não existência de escritos inspirados e, sim, do não aparecimento de um grande profeta para ungir o Rei. Assim, apenas o profeta do Messias, João Batista, seria o Profeta que era necessário para anunciar o Novo Rei dos Reis, Jesus Cristo. E o livro de Macabeus nos mostra as bases dessa necessidade. Assim como Samuel ungiu a Davi como o verdadeiro Rei de Israel, foi João Batista quem, através de seu batismo, ungiu Jesus como o Novo Rei do Novo Reino (João 1, 29-35.49).


O próprio Flávio Josefo diz que João Hircano desse mesmo livro, tinha o dom da profecia. Além disso, existem várias profecias nos livros deuterocanônicos.



A alegação de que não há referências de profetismo nos deuterocanônicos é derrubada pela seguinte passagem do livro do Eclesiástico 24, 32-34:


“Farei, pois, luzir a instrução como a luz da aurora e a proclamarei até bem longe. Continuarei a espalhar minha instrução como profecia e a deixarei para as gerações dos séculos, e não cessarei de anunciá-la à sua descendência até a santa eternidade. Vede que não trabalhei só para mim, mas para todos os que a Sabedoria procuram?” (Eclesiástico 24, 32-34 / 24, 44-47).


O autor de Eclesiástico, nesses versículos, escreveu que o livro da Aliança de Deus, o Altíssimo, foi escrito por Moisés (Eclesiástico 24, 23) e, aqui, ele diz que o que ele escreve é profecia e que esse livro foi escrito para todas as gerações futuras, para todos os que buscam instrução.





PARA CITAR




Michuta, Gary. Os livros de Macabeus disseram que não eram inspirados? Disponível em: <http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/557-somente-profetas-podem-escrever-livros-inspirados> Desde 29/01/2014





BIBLIOGRAFIA




MICHUTA, GARY. Why Catholic Bibles Are Bigger: The Untold Story Of The Lost Books Of The Protestant Bible. Gotto Press, Michigan. 2007.


RODRIGUES, Rafael. Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos. 1a edição. Salvador. BA: Clube dos Autores, 2012.

BREEN A. E. A General and Critical Introduction to the Holly Scripture. New York: John P. Smith Printing, 1897




De: apologistascatolicos.com.br


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29 janeiro 2014

Arquidiocese de Belo Horizonte e Ordem Carmelita reprovam atos de grupo sectário em paróquia da capital mineira

Frei Evaldo


BELO HORIZONTE, 29 Jan. 14 / 10:02 am (ACI).- A Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo divulgaram neste 28 de janeiro um comunicado oficial lamentando e condenando os incidentes ocorridos no domingo passado, 26 de janeiro, na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na Zona Sul da cidade, quando um grupo de pessoas impediu de forma agressiva a celebração de uma Missa.

Segundo os manifestantes, a confusão foi provocada para evitar a suposta ‘remoção’ do religioso carmelita Cláudio Van Balen. A celebração, que iria ser presidida pelo pároco da Igreja, Frei Evaldo Xavier Gomes, em ação de graças por sua recente eleição como prior da Província Carmelitana de Santo Elias ocorreria às 11:00 da manhã, horário em que normalmente celebra o frade holandês.

Há muitos anos em sua ação pastoral e em diversas interversões públicas Frei Van Balen tem defendido o aborto, o casamento homossexual, o fim do celibato sacerdotal, a mudança radical da estrutura hierárquica da Igreja, assim como o divórcio, a homossexualidade e apresentou uma constante aproximação ideológica de cunho marxista, condenada há anos pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, às lutas e protestos populares.

Outro exemplo de sua heterodoxia, o religioso holandês, querido por tantos pelas suas posturas liberais, modifica os textos da Sagrada Escritura e a própria estrutura litúrgica dos sacramentos, além de dar a comunhão a divorciados em segunda união ou pessoas publicamente em situações irregulares. Para seus seguidores, estas atitudes mostram a abertura ao mundo moderno que a Igreja toda deveria ter.

Para afastar ainda mais a alegação de que o Pe. Van Balen estava sendo removido ou condenado, o próprio estava convidado a participar como concelebrante, mas rejeitou, e segundo seus seguidores, divulgou por e-mail que seus superiores tinham decidido sua remoção da paróquia para envia-lo a Lagoa Santa, município da Zona Metropolitana de Belo Horizonte.

O comunicado conjunto dos Carmelitas e da Arquidiocese de BH afirma que os incidentes ocorridos configuram “desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita” e informa que “diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo”.

Sacerdote e assessor canônico e jurídico da CNBB, frei Evaldo Xavier, foi eleito prior provincial da Província Carmelitana de Santo Elias durante o capítulo provincial, no dia 22 de janeiro, em Belo Horizonte (MG).

A reação imediata da Arquidiocese e da Ordem foi gerada pela intensa agressividade com que uma centena de manifestantes impediram, aos gritos de “esta Igreja é de Frei Claudio”, a celebração no templo. Houve gritos, xingamentos, palavrões, bate-boca, invasão do presbitério, e tentativas de bater nos fies que queriam participar da missa, incluindo um grupo de crianças.

As tentativas de iniciar a celebração foram frustradas pela ação dos manifestantes que tomaram o presbitério e batiam no altar. O pároco, Frei Evaldo, começou a rezar o terço de joelhos diante da imagem de Nossa Senhora do Carmo junto com os fiéis, mas os seguidores de Frei Claudio tentaram impedir também o ato de oração multiplicando as vaias, gritando palavrões e batendo com força inúmeras vezes com as mãos no altar.

Até mesmo Polícia Militar tentou intervir, mas o pároco pediu sua retirada,  pois a situação poderia piorar.

A suposta saída de Frei Claudio da paróquia, caso venha a ser confirmada pelas autoridades competentes, longe de ser uma anomalia constitui um prática comum na Igreja e a transferência ou remoção de clérigos esta prescrita no Código de Direito Canônico, nos cânones 190 a 196. Além de se tratar de um religioso que fez votos de obediência.

Por sua parte, Frei Evaldo Xavier afirmou que em toda sua vida sacerdotal jamais presenciou uma atitude tão agressiva e sectária como esta, que quebra a comunhão que deve reinar na Igreja.

Depois de impedir a celebração eucarística, o grupo de inconformados ainda discutiu dentro da igreja quais seriam as próximas atitudes a serem tomadas quanto aos protestos e cogitam até em pressionar o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, para deixar o frade na Igreja que, segundo eles ‘é dele e de ninguém mais’.

Diante da lamentável situação, fiéis da arquidiocese mineira criaram uma fanpage para solidarizar-se com as medidas tomadas pela Arquidiocese de Belo Horizonte e a Ordem do Carmo. O endereço é: www.facebook.com/euapoiofreievaldo.

Leia a seguir, na íntegra, o comunicado da Arquidiocese e da Ordem Carmelita:

Comunicado – Paróquia Nossa Senhora do Carmo

A Arquidiocese de Belo Horizonte e a Província Carmelitana de Santo Elias – responsável pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no Sion - lamentam os incidentes ocorridos no último domingo, que gravemente prejudicaram a Celebração da Santa Missa às 11h, configurando desacato à Igreja de Belo Horizonte e ao novo provincial carmelita.

Diante dos acontecimentos, define-se pela suspensão por tempo indeterminado da Missa celebrada aos domingos, às 11h, na igreja Nossa Senhora do Carmo.

As igrejas devem ser sempre local de paz e fraternidade, de respeito e de fé, ambiente que favorece o encontro com Deus.

De: acidigital.com

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NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA

Uma das páginas mais comovedoras do Evangelho é a parábola do filho pródigo, que retrata a conduta de um filho ingrato para com seu pai. Eram dois irmãos e o menor decide abandonar a casa; depois de pedir sua parte na herança, foi-se embora para um país longínquo onde gastou tudo, levando uma vida má. Então, teve que por-se a cuidar de porcos para poder viver, até que um dia sentiu vergonha de sua situação e decidiu voltar para casa, e pedir perdão a seu pai: "Pai, pequei contra o céu e contra ti" (Lucas 15,18). O pai, que o esperava, quando viu que se aproximava, saiu a seu encontro, abraçou-o e o beijou. E foi tão grande sua alegria que ordenou aos criados que preparassem um banquete e uma grande festa para celebrar a volta do filho mais novo.
Esta parábola pode nos ajudar a entender o sacramento da Penitência, que é o sacramento da misericórdia de Deus.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Os sacramentos de cura.
Estudamos os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia, que outorgam a vida nova em Cristo. Mas, apesar de tantas graças, o ser humano é débil, pode pecar e carrega consigo as misérias do pecado.
Cristo quis que na Igreja existisse um remédio para estas necessidades, e nós podemos encontra-lo nos sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos, chamados sacramentos de cura, porque curam a debilidade e perdoam os pecados.
2. Para salvar-se, é preciso que nos arrependamos dos pecados
Não existe possibilidade de salvação sem o arrependimento dos pecados, que é absolutamente necessário para aquele que ofendeu a Deus. É o que nos diz Nosso Senhor Jesus Cristo: "Se não fizerdes penitência, todos, igualmente, perecereis" (Lucas 13,3).
Antes da vinda de Jesus Cristo, a humanidade não tinha nenhuma segurança de poder ter obtido o perdão de seus pecados. A segurança foi-nos trazida por Jesus, que pode dizer: "Teus pecados te são perdoados" (Mateus 9,2).
3. A instituição do sacramento da Penitência, para o perdão dos pecados
Na tarde do domingo da Ressurreição, Jesus Cristo instituiu o sacramento da Penitência, ao dizer a seus discípulos: "Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem lhes perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos" (João 20,22-23). Instituiu este sacramento como um juízo, mas juízo de misericórdia, para que os Apóstolos e seus legítimos sucessores pudessem perdoar os pecados.
"Olha que entranha de misericórdia tem a justiça de Deus! - Porque nos juízos humanos, se castiga aquele que confessa sua culpa: e no divino, se perdoa.
Bendito seja o santo Sacramento da Penitência!" (Caminho, 309).
Este sacramento é denominado também sacramento da conversão, da reconciliação, ou confissão.
4. É o mesmo Jesus Cristo, por meio do sacerdote, quem absolve
Só os sacerdotes - com potestade de ordem e a faculdade de exerce-la - que podem perdoar os pecados, pois Jesus Cristo deu o poder só a eles. Não se obtém o perdão, portanto, dizendo os pecados a um amigo, ou diretamente a Deus. Além disso, no momento da absolvição é Cristo mesmo quem absolve e perdoa os pecados por meio do sacerdote, já que o pecado é ofensa a Deus e só Deus pode perdoa-lo. O sacerdote deve guardar - sob obrigação gravíssima - o sigilo sacramental.
5. Efeitos deste sacramento
Os efeitos deste sacramento são realmente maravilhosos:
* a reconciliação com Deus, perdoando o pecado para recuperar a graça santificante;
*   a reconciliação com a Igreja;
*   a remissão da pena eterna contraída pelos pecados mortais e das penas temporais -ao menos em parte - segundo as disposições;
*   a paz e a serenidade de consciência, com um profundo consolo do espírito;
*    os auxílios espirituais para o combate cristão, evitando as recaídas no pecado.
6. Necessidade da Penitência
O sacramento da Penitência é completamente necessário para aqueles que, depois do batismo, cometeram pecado mortal. A Igreja ensina que existe a obrigação de confessar os pecados mortais ao menos uma vez por ano, em perigo de morte e quando se for comungar.
Mas uma coisa é a obrigação e outra muito diferente é aquilo que convém fazer quando se quer que aumente nosso amor a Deus. Não existe a obrigação, por exemplo, de se beijar nossa mãe, nem a de cumprimentar nossos amigos, nem de comer todos os dias..., mas qualquer pessoa normal faz estas coisas. Se quisermos progredir no amor a Deus, devemos nos confessar freqüentemente, e nos confessar bem.
7. Conveniência da confissão freqüente
A Igreja recomenda vivamente a prática da confissão freqüente, não só dos pecados mortais - que devem ser confessados imediatamente - mas também dos pecados veniais. Desta maneira, aumenta-se o conhecimento de si mesmo; cresce-se na humildade; desenraizam-se os maus costumes; faz-se frente à tibieza e à preguiça espiritual; purifica-se e se forma a própria consciência; ajuda-se a crescer na vida interior, e aumenta a graça em virtude do sacramento. Para crescer no amor a Deus é muito conveniente ter em muita estima a confissão: confessar-se com freqüência e bem.
8. PROPÓSITOS DE VIDA CRISTÃ:
*    Devemos mostrar um grande amor e estima ao sacramento da Penitência.
*   Fazer o propósito de recebe-lo com freqüência e bem preparados. 




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28 janeiro 2014

Papa: exultamos por um gol, mas louvamos a Deus com frieza


Cidade do Vaticano (RV) – A oração de louvor nos faz fecundos: foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.
O Papa desenvolveu sua homilia a partir da primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, que narra a dança de Davi diante do Senhor.
Todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor com todas as suas forças. Este trecho, comentou o Pontífice, o levou a pensar em Sara, que dançou de alegria depois de dar à luz. Para nós, comentou Francisco, é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, ou mesmo para agradecer-Lhe, mas a oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea:
“‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’. Não, a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas belas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”
Devemos rezar “com todo o coração”, prosseguiu o Papa: “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”.
“Uma boa pergunta que nós podemos nos fazer hoje: ‘Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!”
“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa, acrescentou Francisco. A festa da família. Quando Davi entra no palácio, recordou o Papa, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”:
“Eu me pergunto quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? Mas, desprezo! E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! O que quer dizer a Palavra de Deus aqui? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos 90 anos! Aquele homem ou aquela mulher que louva ao Senhor, que reza louvando Ele, que que reza com alegria, é um homem ou uma mulher fecundo”.
Pelo contrário, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. O Papa então convidou a imaginar Davi que dança com todas as suas forças diante do Senhor e concluiu: “Nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória!”.

De: news.va

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Santo Tomás de Aquino - 28 de janeiro



Ninguém se aproximou da teologia ou da filosofia tomista sem ter haurido nesta fonte a mais excelente doutrina. O nome de São Tomás de Aquino é um marco para todos aqueles que
buscam a verdade. Entretanto, nos pormenores de sua vida e em sua extraordinária personalidade descobrimos mais do que um teólogo: um grande santo.

 

A busca da verdade é tão antiga quanto o próprio homem, e não há um só entre os seres racionais que não deseje possuí-la. Por outro lado, a privação desse excelente bem acaba dando à coletividade humana uma face desfigurada, que se explica pela adesão a falsas doutrinas ou a meias verdades. Nossa sociedade ocidental é um exemplo dessa profunda carência que não encontra nos avanços da técnica nem na fugacidade dos vícios uma resposta satisfatória.
Um menino que buscava o Absoluto
Mas, afinal, o que é a verdade? Esta era uma das perguntas que o pequeno Tomás fazia em seus tenros cinco anos de idade. Segundo um costume da época, sua educação foi confiada aos beneditinos de Monte Cassino, onde ele passou a morar. Vendo um monge cruzar com gravidade e recolhimento os claustros e corredores, puxava sem hesitar a manga de seu hábito e lhe perguntava: "Quem é Deus?" Descontente com a resposta que, embora verdadeira, não satisfazia inteiramente seu desejo de saber, esperava passar outro filho de São Bento e indagava também a ele: "Irmão Mauro, pode me explicar quem é
Deus?" Mas... que decepção! De ninguém conseguia a explicação desejada. Como as palavras dos monges eram inferiores à idéia de Deus que aquele menino trazia no fundo da alma!
Foi nesse ambiente de oração e serenidade que transcorreu feliz a infância de São Tomás de Aquino. Nascido por volta de 1225, era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Entrevendo para o pequeno um futuro brilhante, seus pais lhe proporcionaram uma robusta formação. Mal podiam imaginar que ele seria um dos maiores teólogos da Santa Igreja Católica e a rocha fundamental do edifício da filosofia cristã, o ponto de convergência no qual se reuniriam todos os tesouros da teologia até então acumulados e do qual partiriam as luzes para as futuras explicitações.

A vocação posta à prova
Muito jovem ainda, São Tomás partiu para Nápoles a fim de estudar gramática, dialética, retórica e filosofia. As matérias mais árduas, que custam até aos espíritos robustos, não passavam de um simples joguete para ele. Entretanto, nesse período de sua vida não avançou menos em santidade do que em ciência. Seu entretenimento era rezar nas diversas igrejas e fazer o bem aos pobres.
Ainda em Nápoles Deus lhe manifestou sua vocação. Seus pais desejavam vê-lo beneditino, abade em Monte Cassino ou Arcebispo de Nápoles, entretanto, o Senhor lhe traçara um caminho bem diverso. Era na Ordem dos Pregadores, recém fundada por São Domingos, que a graça haveria de tocar-lhe a alma. São Tomás descobriu nos dominicanos o carisma com o qual se identificou por completo. Após longas conversas com Frei João de São Julião, não duvidou em aderir à Ordem e fez-se dominicano aos catorze anos de idade.
Costuma a Providência Divina solidificar no cadinho do sofrimento as almas às quais confere um chamado excepcional, e São Tomás não escapou à regra. Quando sua mãesoube de seu ingresso nos dominicanos, tomou-se de fúria e quis tirálo à força. Fugindo para Paris, com o objetivo de escapar da tirania materna, o santo doutor foi dominado por seus irmãos que o buscavam com todo empenho. Após terem-no espancado brutalmente, procuraram despojá-lo de seu hábito religioso. "É uma coisa abominável - dirá depois São Tomás - querer repreender os Céus por um dom que de lá recebemos".
Assim capturado, levaram-no à mãe, a qual tentou fazê-lo abandonar seu propósito. Na incapacidade de convencê-lo, encarregou suas duas filhas de dissuadir a qualquer preço o irmão "rebelde". Com palavras sedutoras, elas lhe mostraram as mil vantagens que o mundo lhe oferecia, até mesmo a de uma promissora carreira eclesiástica, desde que renunciasse à Ordem Dominicana. O resultado desta entrevista é assombroso: uma delas decidiu fazer-se religiosa e partiu para o convento de Santa Maria de Cápua, onde viveu santamente e foi abadessa. Eis a força da convicção e o poder de persuasão deste homem de Deus!

Confronto decisivo
Farta de vãos esforços, a família tomou uma medida drástica: prendeuo na torre do castelo de Roccasecca, com o intuito de mantê-lo encarcerado enquanto não desistisse de sua vocação. Em completa solidão, o santo passou ali quase dois anos, os quais foram aproveitados para um aprofundamento nas vias da contemplação e do estudo. Os frades dominicanos o acompanhavam espiritualmente através de orações e enviavam com sagacidade livros e novos hábitos que lhe chegavam às mãos por intermédio de suas irmãs.
Como passava o tempo sem o jovem detido esmorecer, seus irmãos - instigados por Satanás - montaram um plano execrável: enviaram à torre uma moça de maus costumes para fazê-lo cair em pecado. Contudo, São Tomás há muito se solidificara na prática de todas as virtudes, e não se deixaria arrastar. Vendo aquela perversa mulher aproximar-se, pegou na lareira um tição em chamas e com ele se defendeu da infame tentadora que fugiu apavorada para salvar a própria pele.
Insigne vitória contra o inimigo da salvação! Reconhecendo nesse episódio a intervenção divina, São Tomás traçou com o mesmo tição em brasa uma cruz na parede, ajoelhou-se e renovou sua promessa de castidade. Comprazidos por tal gesto de fidelidade, o Senhor e sua Mãe lhe mandaram um sono durante o qual dois anjos o cingiram com um cordão celestial, dizendo: "Viemos da parte de Deus conferir- te o dom da virgindade perpétua, que a partir de agora será irrevogável".
Nunca mais São Tomás sofreu qualquer tentação de concupiscência ou de orgulho. O titulo de Doutor Angélico não lhe foi dado apenas por ter transmitido a mais alta doutrina, mas também por ter em tudo se assemelhado aos espíritos puríssimos que contemplam a face de Deus.

O aluno supera o mestre
Agora com o assentimento dos seus, São Tomás partiu para consolidar sua formação intelectual em Paris e Colônia. Falava-se muito da pregação que fazia nesta última cidade o bispo Santo Alberto Magno, o mais conceituado mestre da Ordem dos Pregadores. São Tomás rezou, pedindo para conhecê-lo e receber dele as maravilhas da fé, e, para sua alegria, foi atendido. O que Santo Alberto não podia imaginar era que aquele frade despretensioso, de poucas palavras e presença discreta, tivesse tamanha envergadura espiritual.
Certo dia, caiu nas mãos do mestre um trecho escrito por seu aluno. Admirado pela profundidade do conteúdo, pediu a São Tomás para expor à toda a classe aquela temática. O resultado foi uma explanação em tudo surpreendente, na qual os demais alunos comprovaram quão temerário era o juízo pejorativo que faziam de seu companheiro: ele logrou explicitar com mais riqueza, expressividade e clareza que o próprio Santo Alberto.
Daí em diante, a vida do Doutor Angélico foi uma seqüência de sublimes serviços prestados à sagrada teologia e à filosofia. Aos 22 anos de idade interpretou com genialidade a obra de Aristóteles; aos 25, juntamente com São Boaventura, obteve o doutorado na Universidade de Paris. Estes dois arquétipos doutrinários nutriam grande admiração recíproca, a ponto de disputarem afetuosamente, no dia de receberem o título máximo, quem seria nomeado primeiro, cada qual desejando ao outro
a primazia.

Obra portentosa
Tão vasta é a obra tomista que a simples enumeração de seus escritos ocupa várias páginas. Formam um total de quase sessenta grandes obras - entre comentários, sumas, questões e opúsculos - das quais não está excluída nenhuma das principais preocupações do espírito humano.
Sua prodigiosa faculdade de memória lhe permitia reter todas as leituras que fizera, entre elas a Bíblia, as obras dos filósofos antigos e dos Padres da Igreja. Todas as oitenta mil citações contidas em seus escritos brotaram espontaneamente de sua capacidade retentora. Nunca precisou ler duas vezes o mesmo trecho. Ao lhe ser perguntado qual era o maior favor sobrenatural que recebera, depois da graça santificante, respondeu: "Creio que o de ter entendido tudo quanto li".
Em suas obras vemos uma incrível acuidade de espírito, um raro dom de formulação e uma superior capacidade de expressão. Costumava resolver quatro ou cinco problemas ao mesmo tempo, ditando para diversos escreventes respostas definitivas às questões mais obscuras. Não sucumbiu ao peso de seus conhecimentos, mas, pelo contrário, os harmonizou num conjunto incomparável que tem na Suma Teológica a mais brilhante manifestação.

Sabedoria e oração
Falar das qualidades naturais do Doutor Angélico sem considerar a supremacia da graça que resplandecia em sua alma seria uma deturpação. Frei Reginaldo, seu fiel secretário, disse tê-lo visto passar mais tempo aos pés do crucifixo do que em meio aos livros.
A fim de obter luzes para solucionar intrincados problemas, o santo doutor fazia freqüentes jejuns e penitências, e não raras vezes o Senhor o atendeu com revelações celestiais. Em certa ocasião, enquanto rezava fervorosamente, pedindo luzes para explicar uma passagem de Isaías, apareceram-lhe São Pedro e São Paulo e esclareceram todas as dúvidas.
Recorria também a Jesus Sacramentado. Às vezes colocava a cabeça no sacrário e rezava longamente. Assegurou depois ter aprendido mais desta forma do que em todos os estudos que fizera. Por seu entranhado amor à Eucaristia, compôs o Pange Lingua e o Lauda Sion para a festa de Corpus Christi: obras-primas jamais superadas.
Um dia, estando imerso em adoração a Jesus Crucificado, o Senhor dirigiu- Se a ele com estas palavras:
- Escreveste bem sobre Mim, Tomás. Que recompensa queres?
Nada mais que a Vós, Senhor - respondeu ele.

A recompensa demasiadamente grande
Em 1274 São Tomás partiu para Lion a fim de participar do Concílio Ecumênico convocado pelo Papa Gregório X, mas no caminho adoeceu gravemente. Como não havia nenhuma casa dominicana próxima, foi levado para a abadia cisterciense de Fossanova, onde faleceu a 7 de março, antes de completar cinqüenta anos de idade. Suas relíquias foram transportadas para Toulouse em 28 de janeiro de 1369, data em que a Igreja Universal celebra sua memória.
Ao receber por derradeira vez a Sagrada Eucaristia, disse ele:
"Eu Vos recebo, preço do resgate de minha alma e Viático de minha peregrinação, por cujo amor estudei, vigiei, trabalhei, preguei e ensinei. Tenho escrito tanto, e tão freqüentemente tenho discutido sobre os mistérios da vossa Lei, ó meu Deus; sabeis que nada desejei ensinar que não tivesse aprendido de Vós. Se o que escrevi é verdade, aceitai-o como uma homenagem à vossa infinita majestade; se falso, perdoai a minha ignorância. Consagro tudo o que fiz e o submeto ao infalível julgamento da vossa Santa Igreja Romana, na obediência à qual estou prestes a partir desta vida."
Belo testamento de elevada santidade! A Igreja não tardou em glorificá- lo, elevando-o à honra dos altares em 1323. Na cerimônia de canonização, o Papa João XXII afirmou: "Tomás sozinho iluminou a Igreja mais do que todos os outros doutores. Tantos são os milagres que fez, quantas as questões que resolveu". No Concílio de Trento, as três obras de referência postas sobre a mesa da assembléia foram: a Bíblia, os Atos Pontificais e a Suma Teológica. É difícil exprimir o que a Igreja deve a este seu filho ímpar.
Da fé extraordinariamente vigorosa do Doutor Angélico brotava a convicção profunda de que a Verdade em essência não é senão o próprio Deus, e a partir do momento em que ela fosse proclamada em sua integridade, seria irrecusável e triunfante.  Eis o grande mérito de sua doutrina imortal: ela continua ecoando ao longo dos séculos, pois nada pode abalar a supremacia de Cristo.
Em São Tomás a Igreja contempla a realização plena da oração feita pelo Divino Mestre nos derradeiros momentos que passou nesta terra: "Santifica-os na verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Por eles Eu santifico-Me a Mim mesmo, para que também sejam santificados na verdade" (Jo 17, 17-19). (Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2008, n. 73, p. 32 à 35)


De: arautos.org

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27 janeiro 2014

Se Cristo não fundou a Igreja, somos um bando de impostores


Profissão de fé para um católico



Não se brinca com a fé, não se brinca com a vida!

Se Jesus não for Deus feito pessoalmente homem, estamos enganados, o cristianismo é uma ilusão, uma fábula bonita e ilusória. Não vale a pena ser cristão!
Se Jesus não ressuscitou, somos uns tolos, esperamos num morto que, impotente, precisa ser ressuscitado todos os dias na nossa memória e no nosso afeto: nós o salvamos do esquecimento e do nada!
Se todas as religiões forem verdadeiras e, portanto, igualmente falsas, são inúteis muitas das exigências morais cristãs: celibato é perda de vida e de alegria de viver, renúncias são bobagens, indissolubilidade do matrimônio é um peso inútil, os sacramentos não produzem a graça e não passam de um teatro vazio e ridículo!
Se Cristo não fundou a Igreja, somos um bando de impostores e ser padre é, além de impostura, coisa de tolo e pura perda de tempo... A não ser que se tenha vida dupla – pois aí se engana o vazio de sentido da vida com umas piruetas pastorais e, depois, por baixo dos panos, hipocritamente, vive-se escondido o que nos outros se condena!
Mas, nossa fé é simples e certa:
Há um só Deus: o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo!
Há um só caminho de salvação, um só caminho para o Deus bendito: Jesus, o Filho feito homem que Se encarnou por obra do Santo Espírito e nasceu, padeceu, morreu e ressuscitou para a nossa salvação. Ele deu Seu Espírito vivificante à Sua Igreja para que ela seja ministra da salvação por Ele trazida!
Cristo fundou uma só Igreja, que subsiste na Igreja católica.
Reconhecemos, agradecidos, os elementos de eclesialidade que haja em outras denominações cristãs: pertencem à única Igreja de Cristo (a Igreja católica) e para a sua comunhão visível impelem! Todos os batizados, ainda que não plenamente unidos na comunhão visível da única Igreja de Cristo, são realmente nossos irmãos. O ecumenismo visa a unidade visível e plena de todos os cristãos. Eixo visível dessa unidade, por vontade irrenunciável de Cristo, é o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma.
Reconhecemos também que fora da única religião verdadeira, que é o cristianismo, há elementos de bondade e de verdade, sobretudo no judaísmo, que é religião verdadeiramente revelada e preparação direta para o Cristo Jesus. Também o islamismo, adorando um único Deus, apesar de sérias deturpações, possui elementos que se aproximam da verdade revelada por Cristo Jesus, único revelador do Pai!
Todos os elementos de bondade existentes nas religiões não cristãs são uma preparação para o Cristo!
Cristo é o único Salvador e fora Dele não pode haver salvação: todos os que se salvam, ainda que não cristãos, são salvos somente porque Ele morreu por todos e a todos abriu a glória do céu. Do mesmo modo a Igreja, Seu corpo, é ministra universal da salvação de Cristo: fora da Igreja não há salvação, pois toda salvação passa pelo ministério da Igreja, a quem Cristo está unido como a cabeça ao corpo e o esposo à esposa. Em Cristo, cabeça da Igreja que é Seu corpo, até os não cristãos podem obter a salvação.
No entanto, o plano de Deus é que todos conheçam a Cristo e a oferta de salvação que o Pai Nele faz a toda a humanidade: que todos creiam no Senhor Jesus e Nele recebam a plenitude da vida!
Esta é a nossa fé: a das Escrituras, dos concílios, dos Santos Padres, do catecismo, dos nossos antepassados. O que passa disso, vem do Maligno!


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Historiadora judia desmente “cumplicidade” de Pio XII com nazistas



ROMA, 24 Jan. 14 / 02:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- A historiadora judia Anna Foa, membro da Associação Europeia de Estudos Judeus, assinalou recentemente que os resultados das investigações revelam que muitos judeus se salvaram durante a II Guerra Mundial pela intervenção de importantes líderes da Igreja, particularmente o Papa Pio XII.

Ao participar de um congresso em Florença (Itália), entre os dias 19 e 20 de janeiro, Anna Foa, conforme informa o vaticanista Sandro Magister em seu blog Chiesa, indicou que os estudos mais atuais anulam “a imagem proposta nos anos sessenta de um Papa Pio XII indiferente ao destino dos judeus ou, inclusive, cúmplice dos nazistas".

A também professora de História Moderna na Universidade La Sapienza de Roma indicou que “os estudos dos últimos anos evidenciam cada vez mais o papel geral de proteção que a Igreja desempenhou em relação aos judeus durante a ocupação nazi da Itália”.

“De Florença, com o cardeal Dalla Costa, proclamado Justo em 2012, a Gênova com o padre Francesco Repetto, também ele Justo, a Milão com o cardeal Schuster, e assim por diante, naturalmente até Roma, onde a presença do Vaticano, além da existência das zonas extraterritoriais, permitiu a salvação de milhares de judeus”.

Estas obras “de asilo e salvação dos perseguidos”, indicou, não podiam ser fruto somente de “iniciativas a partir de baixo, mas estavam claramente coordenadas e permitidas, pelos vértices da Igreja”.

“Eu gostaria de ressaltar aqui que esta imagem mais recente da ajuda prestada aos judeus pela Igreja não surge de posições ideológicas ligadas ao catolicismo, mas, sobretudo, de investigações concretas sobre a vida dos judeus durante a ocupação, com a reconstrução de histórias de famílias ou de indivíduos. Em resumo, do trabalho de campo”.

A historiadora assegurou que casos de judeus refugiados em Igrejas e conventos aparecem “continuamente nas narrações dos sobreviventes”.

A pesquisadora lamentou que a discussão sobre Pio XII e os hebreus “freou a investigação durante muitos decênios, levando para o terreno ideológico cada tentativa de esclarecer os fatos históricos”.

Em meio da perseguição nazista, assinalou Anna Foa, “sacerdotes e hebreus compartilhavam o mesmo alimento”.

“As mulheres judias passeavam nos corredores dos conventos de clausura, e os judeus aprendiam a recitar o Pai-Nosso e vestiam o hábito como precaução em caso de irrupções nazistas e fascistas”.

Recordando a relação entre judeus e cristãos, que levou a muitos dos primeiros a batizar-se, e que em outros casos ocasionava diálogos respeitosos sobre as religiões, a professora hebreia assinalou que se tratou de uma “familiaridade nova e repentina, iniciada sem preparação pelas circunstâncias, em condições em que uma das duas partes era perseguida e corria o risco de morte e que necessitava, portanto, de maior ‘caridade cristã’, não se deu sem consequências para o início e a acolhida do diálogo”.

“Um diálogo que ocorreu muito mais tarde, certamente, e que se iniciou, sobretudo, em nível teórico. Trata-se de um diálogo de baixo, feito de compartilhar os alimentos juntos e de conversações sem pretensões, também para superar a ansiedade de uma relação desconhecida até esse momento”.

Foa recordou o caso de umas religiosas que em seu convento, em Roma, “acrescentavam bacon à sopa comum só depois de havê-la distribuído às hebreias, para quem tinham dado refúgio. Também esta é, em minha opinião, uma forma de diálogo de baixo”.

A historiadora lamentou que “em um momento que prevalecia a necessidade de esquecer a Shoah, este processo de diálogo foi bloqueado, em parte, porque por um lado os hebreus estavam tentando reconstruir seu próprio mundo e a própria identidade após a catástrofe e, por outro, os católicos pareciam ter retornado às posições tradicionais em que a esperança da conversão era mais forte que o respeito”.

“Nos inícios dos anos sessenta, com ‘O vigário’ de Hochhuth, sobre este processo se projetaria a sombra da lenda negra de Pio XII, com o resultado de obstruir e obscurecer a memória e o peso desse primeiro percurso comum”, indicou
.

De: acidigital.com

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25 janeiro 2014

Jason Evert e Crystalina Padilla sobre o namoro santo [VÍDEO LONGO, MAS LINDO]

Romance Sem Arrependimentos, Jason Evert e Crystalina Padilla oferecem respostas diretas às perguntas mais difíceis dos adolescentes sobre namoro, relacionamentos, e como ter romance sem arrependimentos. Através de humor, honestidade e testemunhos, o casal oferece motivos para prosseguir uma vida de pureza, independentemente do seu passado.

Esta é definitivamente uma das palestras mais incríveis já ouvidas, e eu acho que todo jovem deveria ver isso. "Sabe aquelas conversa sobre sexo realmente desconfortáveis, onde eles tentam assustá-lo a pensar o sexo é ruim e sujo? Isto é não é um deles."



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24 janeiro 2014

Inverno e refugiados sírios: "É uma vida miserável que eles estão levando"



Em vista do rigoroso inverno que cai sobre o Oriente Médio, o presidente da Caritas Líbano, Simon Faddoul, está muito preocupado com a situação dos refugiados sírios no Líbano. Numa conversa com a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) no último sábado, Faddoul falou: "A temperatura está em torno de zero grau. Em muitas áreas onde há refugiados já nevou. Nosso coração esta com essas pessoas, que primeiro sofreram com a guerra para depois terem que fugir e finalmente perderem suas casas. Muitas crianças não têm roupas para enfrentar o frio. Há falta de cobertores, alimentos e muitas outras coisas. Eles ficam em suas tendas, nas marquises de edifícios ou em alojamento provisórios rezando para que a tempestade passe sem destruir seus abrigos. Em resumo: é uma vida miserável que eles estão levando".


As organizações de ajuda humanitária no Líbano fizeram o seu melhor para ajudar o povo, explicou Faddoul. O governo libanês fez também o que podia. Mas não foi o suficiente. "Estamos dispostos a fornecer ajuda de emergência. Fizemos isso ano passado quando fortes chuvas levaram as barracas e os pertences dos refugiados. Agora o nosso pessoal está distribuindo cobertores, roupas, combustível e alimentos onde podem." continuou Faddoul.

A população do Líbano, que antes era de aproximadamente 4 milhões, abriga agora mais 1,1 milhão de refugiados sírios, contou Faddoul. "Apelamos para todas as pessoas de boa vontade e com um coração generoso para reconhecer esta situação dramática e ajudar para que as dificuldades do povo sírio não sejam esquecidas. Eles precisam do nosso apoio. As organizações de ajuda humanitária, por sua vez, precisam de apoio para aliviar a dor e o sofrimento de tantas pessoas", disse Faddoul.

A situação na Jordânia também preocupa. Depois do Líbano é aqui que a maioria dos sírios procuram refúgio. Há 400 mil refugiados sírios na Jordânia, este é o número que as Nações Unidas contabiliza. Omar Abawi da Caritas jordaniana disse à Ajuda à Igreja que Sofre: "Por causa do inverno, a situação é dramática. As pessoas não estão habituadas a estas temperaturas e não estão preparadas para enfrentá-las. Ajudamos onde e como podemos: com cobertores , roupas e material que os possa aquecer. Neste momento estamos preparando um programa de emergência para atender cerca de 70.000 pessoas." Segundo Abawi, os cristãos estão evitando os campos de refugiados por medo de serem atacados nestes locais. A maioria está sendo acolhida nas igrejas, casa de parentes ou em casas particulares. Eles são suspeitos de estar do lado do regime. Portanto, não é possível garantir a segurança nos campos. Desde junho 2011 aproximadamente 190.000 refugiados foram registrados com a Caritas da Jordânia. "Ajudamos independentemente de religião", continuou Abawi.

A tempestade de inverno "Alexa", que trouxe uma frente fria para o Oriente Médio desde quarta-feira da semana passada, tem diminuído. O gelo que se formou com as baixas temperaturas começa a derreter, transformando assim os campos de refugiados em verdadeiros pântanos.

A Ajuda à Igreja que Sofre está apoiando os refugiados de dentro e de fora da Síria. Padre Andrzej Halemba, chefe do departamento para o Oriente Médio da AIS, disse na terça-feira: "Não é fácil organizar o trabalho de caridade na Síria e nos países vizinhos. Muitos lugares são inacessíveis para se enviar ajuda. Nós da Ajuda à Igreja que Sofre fazemos uso de canais da Igreja. Isso nos ajuda a chegar aos mais diversos lugares e levar ajuda onde realmente se faz necessário. Desde o início do conflito conseguimos enviar mais de seis milhões de reias para a Síria, graças aos nossos benfeitores no mundo todo. Em 2013 apoiamos refugiados na Jordânia, Líbano e Turquia com 600.000 reais." Padre Halemba enfatizou que a fome era o maior perigo enfrentado pelos sírios. “Oitenta por cento deste povo tem medo de que sua comida acabe. Os preços estão explodindo: em alguns lugares o preço do pão aumentou mais de 5 vezes. Mesmo os alimentos básicos são difíceis de encontrar e dificilmente acessíveis. Sem ajuda de fora muitos não irão sobreviver. . . "

Padre Halemba vê nestes necessitados que as intenções do fundador da Ajuda à Igreja que Sofre estão sendo cumpridas. "Padre Werenfried, nosso fundador, escreveu uma vez: 'Cristianismo sem amor é uma mentira. Agora é a hora de provar o nosso amor aos nossos irmãos e irmãs em Cristo que estão em tão grande necessidade.'"

Segundo o Pe. Halemba as perspectivas para 2014 são sombrias. "75 por cento dos 22 milhões de sírios precisarão de ajuda humanitária no ano que vem e não poucas vezes ouvimos a pergunta: 'Por que o mundo se esqueceu de nós
?'"

De: ais.org.br


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