22 dezembro 2015

De pai muçulmano devoto da Virgem Maria, ela foi batizada em 2014; agora é a Primeira Dama argentina



Juliana Awada, de 41 anos é a esposa de Mauricio Macri, novo presidente de Argentina, quinze anos mais velho que ela.


Ela é designer de moda e empresária têxtil por tradição familiar. Impulsionou Cheeky, uma das marcas de roupa para bebês e crianças com 40 anos de histou ria na Argentina, propriedade de seus pais. Também lançou a firma de moda para mulher Awada.

O pai de Juliana, Abraham Awada, era um imigrante libanês muçulmano oriundo de Baalbek. Faleceu em 2012. Sua mãe, Elsa Esther Baker é filha de imigrantes sírios também muçulmanos.

Juliana Awada e Mauricio se casaram civilmente em 2010. Em maio de 2012 batizaram na fé catou lica a sua filha Antonia. E em 2014 Juliana mesma recebeu o batismo.

Explicou algo de seu itinerário espiritual não jornal Clarín.

"O que ocorreu foi que meu pai, nascido não Líbano, era muçulmano. Veio para a Argentina quando tinha três anos e se criou nessa fé. Não era praticante, mas o tinha em sua alma. E não nos impôs nada. Quando adultos, cada uno optou . Minha irmã maior se casou na Igreja Católica e é crente. Meu outro irmão maior, não. W meus outros dois irmãos se casaram com pessoas da coletividade judia, ou seja que minha família é muito aberta. Valentina, minha outra filha, está batizada. E eu sempre tive vontade de batizar-me. É que meu papai era muito agradecido e uma vez por ano ia à Basílica de Luján para agradecer. E quando passávamos por uma Igreja me dizia: “Entre, que há um Deus para todos”. Faz seis anos, o padre espanhol que batizou a Antonia me disse: ‘Quándo vais batizar-te?’. E faz um ano me decidi. A cerimônia foi repentina, nem Mauricio conseguiu ir. Foi minha madrinha, que é minha irmã Zoraida, a que maiss me aproimou da fé cristã".


- Sois crente?
- Meu pai era muçulmano não praticante; chegou muito pequeno do Líbano. Mas nos criou de uma maneira muito especial, com muito diálogo e liberdade. Eu tenho uma irmã maior casada na Igreja, muito devota do catolicismo; outros dois irmaõs casados com mulheres de religião judia, um irmão maior que crê em Deus, mas não é praticante.

-E vós?
- Me batizei faz dois anos.

- Como decidiste sobre isso?
- Simples: eu senti profundamente. Mihas duas filhas são católicas batizadas. Valentina, a maior [12 anos, fruto de sua relação com o conde belga Bruno Barbier] já tomou a comunhão. Eu fazia anos que tinha a necessidade mas não me decidia. A realidade é que sempre levo comigo uma imagem da Virgem de Luján que me presenteou meu pai. Encantava-lhe ir à basílica e agradecer. Nos levava em família. Recordo que dizia há um Deus para todos. Agradeçam e dialoguem a sua maneira com Ele. E eu sempre tomei ao pé da letra.

- E que pedis?
- Saúde e fortaleza. Mas antes de tudo dou graças. Nunca penso que pode passar algo mal, a verdade é que sou otimista por natureza.

- Tens uma foto da Virgem na carteira por proteção. Alguma cabala?
- Não. Com a foto de meu pai é suficiente. Não me detenho no tema das más energias e tudo isso. Confio na minha, que é muito positiva. E trato de rodear-me de gente que é igual.

Um complexo passado sentimental
Do ponto de vista da lei civil argentina, este é o terceiro matrimônio formal para Macri que ademais teve uma quarta convivência. Esteve casado com a mãe de seus três filhos Ivonne Bordeu e com Isabel Menditeguy. Para Awada é seu terceiro marido. Esteve casada fugazmente aos 23 anos e conviveu durante uma década com Bruno Barbier, o pai de sua filha Valentina.


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