Javier é um adolescente
de 15 anos que nos com sua experiência com a "dúvida gay".
Hoje podemos ler este caso donde
a verdade se impõe. Este jovem representa a MUITOS de nossos adolescentes que
vivem esta experiência: a dúvida gay.
Se tu filho ou filha te dizem: "sou
gay e sei já faz tempo", Que farias?
Esta frase cada vez é mais comum, como disse Javier: "Não creio que ninguém espera que seu filho lhe afirme que é gay".
É muito amargo o sofrimento que vejo refletido nos olhos e nas palavras de uns pais impotentes ante esta afirmação de seu filho.
Esta frase cada vez é mais comum, como disse Javier: "Não creio que ninguém espera que seu filho lhe afirme que é gay".
É muito amargo o sofrimento que vejo refletido nos olhos e nas palavras de uns pais impotentes ante esta afirmação de seu filho.
Claro que
há adolescentes que experimentam AMS (atração pelo mesmo sexo) com feridas afetivas
e emocionais!, mas também estão os adolescentes que vivem um momento de dúvida
e necessidade de afirmação de seu Eu, de seu identidade e entram no mundo homossexual
em busca de se mesmos ficando "presos" nesse mundo de não pertença.
Elena Lorenzo
"Me dei conta
de que na realidade não era gay"
"Olá. Sou Javier, um adolescente
de quinze anos. Vivo em Madrid, embora não no centro de Madrid. Desde pequeno
me encantam os livros e desenhar é minha paixão. Sobre gostos musicais se poderia
dizer que não tenho nenhum estilo definido, tudo depende do ânimo que tenha quando
escuto a música.
O caso é que faz alguns anos comecei a gostar de garotos. No principio não me
pareceu nada excepcional, nada importante, assim que tampouco comentei a ninguém.
Mais tarde fui-me dando conta do que supunha ser "gay", mas tampouco estava
muito seguro. Decidi manter em segredo. Investiguei como era esse mundo homossexual
do que não tinha muita ideia, e me meti na Internet, donde encontrei todo tipo
de informação. Isto somente me fez conseguir que me afirmasse como gay sem
pensar de verdade se era isso o que eu sentia, mas acabei convencido.
A mais
tarde, nas festividades de Natal de 2014, meus pais descobriram todo isto. Eu tinha
pensado contar-lhes, mas isto me pegou de surpresa. Para
eles foi todo um choque. Não creio que ninguém espera que seu filho lhe
afirme que é gay, muito seguro de sua situação, quando na realidade não o estava.
Claramente eles se ressentiram, em certo modo traídos, lhes havia estado ocultado
estes pensamentos durante muito tempo.
Eles estavam destroçados. Eu sabia que seguiam me amando, mas ainda assim
me senti muito mal por fazer-lhes passar por algo assim. Eu sentia incomprenssão,
pois não aceitavam minha decisão.
Como eu costumo ir para
acampamentos de verão e os últimos anos fui para os Estados Unidos (e ali todo
este tema de a homossexualidade está muito mais generalizado), pensaram que fora
ali onde "peguei a ideia". Não é o caso.
Sim, é verdade que conheci a um garoto
de minha idade, também gay, que comecei a gostar. Possivelmente porque estava maiss
ou menos em mminha situação. Era alguém com quem podia falar de todo este tema.
Quando meus pais descobriram de sua existência me proibiram de voltar a falar
com ele. Isto me enfadou muitíssimo. Um tempo depois, me dei conta do estúpido
que havia sido sobre o tema desse garoto e me envergonhei do que disse e de como
agi.
Então meus pais decidiram levar-me
a consultar com Elena que, em vez de
intentar persuadir-me de que não fosse gay, me ajudou a conhecer-me a mim mesmo
e mirar em meu passado, ver o que poderia haver implantado essa dúvida da homossexualidade desde o principio. A
princípio não me sentia cômodo falando sobre mim, eu estava muito seguro de que
era gay e "sabia" que não ia mudar nada. Depois de fazer memória
sobre o que havia passado em minha vida, nos demos conta de que o tema das redes sociais e a Internet havia sido um fator muito
decisivo para determinar o desenlace de minhas dúvidas sobre minha sexualidade.
Outros fatores são por exemplo a insegurança, a baixa
autoestima, falta comunicação com meus pais, medo de que pensaram os
demais de mim... Por isso fizemos um plano de ação,
para melhorar estas coisas. Púnhamos meus objetivos, o que me impedia consegui-los,
minha situação atual e como poderia lográ-los. Isto a verdade é que me tem ajudado
muito até esta data.
Graças a isso pude dar-me conta do quão precipitada que havia sido minha
decisão sobre minha sexualidade, que não havia confrontado a situação
muito bem, senão que o havia feito eu somente com ademais a "ajuda" da
Internet, que o único que fiz foi levar-me por um caminho que na realidade não era
o meu.
Desde que meus pais descobriram
todo isto, passava todos os dias preocupado por recuperar sua confiança e demonstrar-lhes
que seguia sendo o mesmo de sempre. Então Elena e eu nos demos conta de que melhor
devia centrar-me em mim e em meu desenvolvimento
pessoal. Isto foi um grande acerto. Desde que fiz meu plano tenho
feito muito bons amigos, inclusive no verão convidei a meu melhor amigo a meu povo
de veraneio (cosa que nunca antes havia feito).
Em resumo se poderia dizer que, não somente me dei conta de que na realidade não era gay, mas
que também melhorei como pessoa (e sigo fazendo). Também melhorei a relação com
meus pais, tentado cicatrizar as feridas que todo este assunto havia originado.
Inclusive o sigo fazendo agora, todos os dias. Tenho
aprendido a não deixar-me influenciar, nem pelas redes sociais, nem pela
Internet, nem pelas pessoas, nem por ninguém. Isso não significa que meus gostos
não podem mudar, mas a orientação sexual é um tema mais sério. Embora, isso
sim, agora já sei que não sou gay e que
tudo o que acreditava antes tão somente haviam sido dúvidas resultantes do pior
dos modos".De: religionenlibertad.com
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